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Ortopedia dos MMII

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Neste resumo iremos falar um pouco sobre algumas das principais patologias que acometem o membro 
inferior, e o suposto tratamento para cada uma delas. 
 
-Essa patologia pode ser conhecida como dor trocantérica maior (SDGT), independente do nome, esta é uma 
condição caracterizada no trocanter maior do quadril ou nas áreas subjacentes com sensibilidade local, 
sofrendo alterações nos tendões dos glúteos médio e mínimo, podendo influenciar na distinção da bolsa 
trocantérica, o que causa a incapacitação e limitação funcional, atrapalhando o desempenho das atividades de 
vida diária. 
A dor nessa região pode ser de caráter intermitente ou continua, ocorrendo em atividades como caminhar, 
subir escadas, sentar, ficar em pé ou em decúbito lateral. As mulheres atletas (corrida) geralmente são as 
mais afetadas, principalmente acima dos quarenta anos, porém, essa patologia pode afetas ambos os sexos e 
pessoas sedentárias também. 
A explicação da incidência em mulheres, se da pelo fato dos níveis hormonais sexuais femininos, sendo o 
estrogênio um dos vilões por diminuir a produção de colágeno, que atua diretamente nos tendões afetando 
espessura e qualidade da estrutura. Deste modo, o tendão pode ficar mais espesso, vulnerável as afecções 
tendinosa, rupturas em atletas corredores e pessoas que realizam treinamento inadequado. 
A anatomia da pelve feminina pode causar o aparecimento desta patologia, pois ocorre o maior deslocamento 
trocantérico, ângulo da diáfise do colo do fêmur menor, inserção menor do glúteo médio no fêmur, gerando 
desvantagens mecânicas, pelve alargada, coxa em rotação interna, modificações da coluna, além do tipo de 
atividade física e o tempo realizado, são considerados situações causais da SDGT. 
Além disso essa patologia pode ser causada por uma etiologia multifatorial, como exemplo o atrito do trocanter 
maior com a banda iliotibial, causando micro traumas repetitivos nos tendões dos glúteos resultando em 
inflamação local, degeneração dos tendões e aumento tensional do iliotibial. 
Outras causas em atletas podem ser consideradas são: desgaste assimétrico dos calçados, corrida em 
superfícies com desnivelamento e rígidas, treinamento inadequado, fraqueza de abdutores do quadril. Quadril 
mais alto pode levar a flexão gerando tensão da banda do SDGT, compressão dos tendões glúteos com sintomas 
de algias. 
 
O tratamento para esta patologia pode ser, conservador, reabilitação e tratamento farmacológicos, ou 
cirúrgico. 
Como tratamento conservador podemos citar; diminuição da carga imposta no trocanter maior quando não 
possível a mudança total de cargas impostas, fortalecimento muscular da coluna e lombo pélvicos, abdutores 
de quadril e glúteo, extensores e rotadores externos (concêntrica e excêntrica) educação das atividades de 
vida diária. O uso da crioterapia para a melhora da dor, terapias manuais também podem ser realizadas, além 
de alongamentos da banda iliotibial, piriforme, tensor da fáscia lata, extensores de joelho, flexores e rotadores 
do quadril. 
 
REFERENCIA: Avaliação e manejo fisioterapêutico na síndrome da dor trocantérica maior. Kamila Maria de Sousa 
de Castro, Erislane Natalia de Oliveira Silva. 
 
O impacto femoracetabular é um contato anormal entre o osso proximal do fêmur e o acetábulo, devido 
alterações morfológicas do osso do quadril. A força que é gerada no labrum acetabular gera dores, desgastes e 
pequenas lesões que podem produzir cascatas de lesões condrais e potenciais alterações degenerativas. 
No impacto fêmoro-acetabular a morna do osso do quadril e a cabeça do fêmur não se encaixam perfeitamente, 
provocando O atrito entre os ossos, com prejuízos para cartilagem, que se destaca de modo irreversível. Como 
uma coisa leva a outra, ocorre também lesão no labrum acetabular, que pode progredir para artrose. Esse 
problema biomecânico acontece nos extremos da amplitude de movimento (dobrado ou rodado para dentro) ou 
em explosões de força e é incapacitante, tanto em esportistas jovens como nos experientes (o risco é 4 vezes 
maior depois de 20 anos de treinamento). 
As estruturas mais acometidas são o labrum e a região anterolateral da cartilagem articular do acetábulo e as 
forças lesivas traduzem-se por compressão e cisalhamento. 
As lesões são divididas em tipo CAM, e lesão do tipo pincer. 
Na lesão tipo CAM, a porção não esférica da cabeça femoral entra em contato com a borda do acetábulo 
(principalmente na flexão), gerando abrasão de fora para dentro da cartilagem e porção antero-superior do 
acetábulo, levando a avulsão do labrum e do osso subcondral, progredindo para a degeneração da articulação. 
Enquanto na lesão de PINCER ocorre contato linear entre a borda do acetábulo e a junção cefalocervical. O 
labrum é comprometido e, com o impacto frequente, ocorrem as lesões condrais, que incluem a porção 
posteroinferior. 
Esta patologia esta relacionada com casos de osteoartrite de quadril, principalmente em jovens (50 a 60%). A 
IFA possui uma incidência de 10% da população, sendo 70% desportistas, mais comuns em homens, não 
apresentando preparo neuromuscular. Paciente ao se relatar da dor faz o sinal do C com as mãos, dificuldade 
em realizar flexão com abdução e dor e RI. 
 
 
Realizar teste de FABERE E FADURI. 
FADURI: Flexão de quadril, com adução e rotação interna 
FABERE: Flexão do quadril, com abdução e rotação externa 
 
Além disso essa patologia pode estar associada com outras doenças secundarias, como: Legg Calves Perthes, e 
o escorregamento da epífise proximal cabeça do fêmur. 
 Podemos encontras associadas a essa patologia algumas disfunções como: diminuição da RI extensão 
cf,encurtamento de ileopsoas, fraqueza CPF, single leg squat deficitário, entre outras. 
Cirúrgico: Retirada dos osteofitos- Fixação da lesão labral- Perfusão óssea e cartilaginosas 
com intuito de aumentar o fluxo sanguíneo e a cicatrização. 
FISIOTERAPIA: Realizar avaliação de ADM, fraquezas, encurtamentos, postura, marcha, corrida, 
sustentação, trendelemburg, vd, tensão mm, instabilidade cf. 
Realizar a liberação dos músculos rígidos; 
Realizar a descompressão articular, através dos exercícios de codman para MMII, Decoapitação 
de MMII: 
 
Equilíbrio muscular, restabelecimento da função, orientações especificas. 
 
 
A artroplastia, possui algumas diferenças, sendo indicada para cada tipo de caso/paciente a melhor opção. A 
artroplastia de quadril e demais regiões é um dos tratamentos indicados para paciente que possui desgaste 
articular, a da articulação do quadril principalmente suporta uma grande carga, e quando associadas com a 
biomecânica de movimentos e alterações morfofisiológicas, acabam sofrendo grandes desgastes, 
impossibilitando atividades de vida diárias, paciente queixas de dores. 
A artroplastia total de quadril é considerada uma cirurgia de grande porte que substitui estruturas lesionadas 
da articulação do quadril, apesar de ser considerada uma cirurgia extensa o procedimento é considerado 
seguro, eficaz e na maioria das vezes satisfatórios, chegando em uma redução de dor de ate 95% dos casos, 
tendo uma grande melhora de qualidade de vida dos pacientes. (acetábulo e cabeça do fêmur). 
 
A artroplastia parcial de quadril é a substituir somente a cabeça do fêmur. 
O tipo de material pode ser cementada, ou seja, é posto um cemento acrílico, que irá fixar o material metálico 
no osso, enquanto a não cementada irá esperar com que o osso se cole na prótese, o que leva entorno de 30-45 
dias sem deambular, já a cementada o paciente já pode realizar movimentos, deambular no primeiro dia de pós-
operatório. 
 As hibridas São próteses que tentam utilizar os bons princípios de cada componente, ou seja, 
nas híbridas cimenta-se o componente femoral e implanta-se o componente acetabular sem cimento 
aproveitando-se as vantagens de cada princípio. Exemplo: componente femoral cimentado e componente 
acetabular não cimentada. 
A indicaçãoda cementada e não cementada está de acordo com a expectativa de vida dos idosos, sendo assim 
idosos com a idade bem avançada são indicadas as cementadas, pacientes mais jovens são usadas a não 
cementadas. 
Inúmeros são os modelos de prótese de quadril, em sua maioria, utilizam como material básico uma liga 
metálica (titânio ou cromo-cobalto), polietileno e cerâmica. A sua indicação depende da de fatores como a idade 
do paciente, a patologia que ocasionou a destruição da articulação, a qualidade do osso e a experiencia do 
cirurgião. 
Além disso as próteses podem ser feitas de forma unicompartimental, ou seja, apenas uma região foi 
substituída e bicompartimentada, quando o paciente realiza a artroplastia de quadril e joelho. 
 
Absolutas: 
• infecções da articulação do quadril ou qualquer outra região 
• Doenças clínicas instáveis que aumentam o risco de morbidade e mortalidade 
Relativas: 
• à idade avançada ou comorbidades clínicas e ortopédicas 
• Artropatia neuropática 
• Ausência ou insuficiência relativa da musculatura abdutora 
• Doença neurológicas rapidamente progressivas 
• Alterações cognitivas ou comportamentais 
• Patologia que degenerou gravemente a art. (osteoartrite grave, primária ou secundária a trauma, 
displasia congênita, protusão acetabular, necrose avascular, neoplasia benigna localizada e doença 
metabólica) – 
• Idade: 60-80 anos (durabilidade e efeitos biológicos do material e cimento acrílico a longo prazo não 
são bem estabelecidos) – 
• Limitação funcional importante 
• Infecção (bactérias, pode necessitar remoção da prótese) (diabetes e obesidade são causas 
predisponentes) 
• afrouxamento e insuficiência do componente femoral (5% casos, entre 6 meses e 5 anos p.o.)(leva a 
dor, incapacidade, fadiga e quebra do material)(causas: erro cirúrgico, mau alinhamento, varus-
valgus, bolhas de ar no cimento, desproporção de tamanho, etc.) 
• Afrouxamento do componente acetabular 
• luxação e subluxação (1º mês) 
• Tromboflebite (trombose, embolismo, etc.) 
• Ossificação ectópica 
• neuropatias (lesão nervosa, estiramento, compressão, traumatismo cirúrgico, etc.) 
Após a realização do procedimento cirúrgico, a fisioterapia torna-se de extrema importância. O período de 
hospitalização desses pacientes normalmente ocorre entre 3 e 6 dias. No âmbito hospitalar, a fisioterapia inicia 
o processo de reabilitação desde o pós-operatório imediato, visando a mobilização precoce, evoluindo para os 
treinos de transferência, treino de marcha e orientações quanto exercícios ativos para profilaxia de TVP e 
quanto aos cuidados com a prótese: 
• Evitar flexão acima de 90 graus do quadril 
• Evitar adução do membro além da linha média 
• Evitar rotação interna 
• Após a alta hospitalar, deve-se dar continuidade ao tratamento fisioterapêutico. As seis primeiras 
semanas são de extrema importância devido ao processo de cicatrização da cápsula e dos tecidos 
moles. A fisioterapia atuará na diminuição do quadro inflamatório, melhora da mobilidade e 
independência funcional da marcha, além de manter orientações e sugerir adaptações domicílio 
domiciliares com intuito de evitar luxação da prótese. 
• Elevação do vaso sanitário, 
• cama e poltronas que possam ser baixas 
• retiradas de tapetes 
• barras de apoio no banheiro 
A partir da sétima semana, com processo de cicatrização avançado garante da fisioterapia segurança para 
intensificar e progredir com exercícios de mobilização e força, principalmente dos glúteos que contribuem para 
estabilização da articulação do quadril. 
Nesse período, ocorre normalmente a liberação para dirigir e atividade sexual. A reabilitação ocorre em torno 
de 3 A 4 meses e, quando bem direcionada, o paciente retorna as suas atividades de vida diária com bom 
desempenho funcional. 
REFERENCIA: Livro Sanar Saude coleção de manuais da fisioterapia em ortopedia e Traumatologia. 
 
A inserção dos músculos, Sartori, grácil e semitendinoso, se localizam 5 cm distalmente da porção media do 
joelho, formando uma estrutura parecida com a pata de um ganso, por isso essa região recebeu este nome. 
Esses músculos realizam movimentos de flexão do joelho e de forma secundaria movimentos de rotação interna 
de tíbia, como proteção do joelha contra rotação e também contra o estresse em valgo. 
A Bursa anserina esta localizada abaixo da pata de ganso, geralmente não se comunica com a articulação do 
joelho. Pacientes com tendinite de pata de ganso, possuem essa região mais “inchada” apresentando algias 
durante a palpação. 
Essa patologia vem sendo encontrada por corredores de longa distância, portadores de diabetes melllitus, 
traumas, retração da musculatura posterior da coxa, exostose óssea, irritação supra patelar, lesão do menisco 
medial, pé plano, genu valgum, infecção e reação do corpo. 
Paciente apresenta dores na face medial do joelho e ao subir e descer escadas, sensibilidade a palpação na 
área de inserção, o que causa o inchaço local. Essa patologia afeta mais mulheres com sobrepeso e com 
osteoartrite de joelhos, a relação com o sexo feminino com a faixa etária de 50 e 80 anos, se dá pelo fato de 
que as mulheres possuem área pélvica mais larga, com resultante angulação do joelho, apresentando maior 
pressão na região de inserção da pata de ganso. 
 
Dor na face medial do joelho e dor na palpação desta região, podendo apresentar inchaço na região de platô 
tibial. Ocorre o aumento das dores ao subir e descer escadas. A maioria dos pacientes relatam dor na região 
póstero medial ou na linha media do joelho, não possui edemas, sendo difícil diferenciar de uma lesão do 
menisco. 
Normalmente radiografia não apresentas achados relevantes, pode-se encontrar uma exostose óssea ou 
osteoartrite di compartimento medial. Essa patologia não possui características de grau de processo 
degenerativo, quando descoberta mais tardiamente. 
Pode ser solicitada ao paciente que realize o descanso do joelho quando possível, se não possível diminuir 
capacidades de cargas. A crioterapia pode ser usada através da compressa de gelo em um tempo de 10 minutos 
aproximadamente. Pode-se orientar ao paciente que ao dormir coloque algum apoio entre as coxas. Acaso o 
paciente seja obeso é necessário que ocorra mudanças no habito de vida. Tratamento do pé plano caso esteja 
presente. Realização de exercícios isométricos com finalidade de evitar atrofia muscular. Uso dos recursos da 
eletro fototerapia como a ultrassom, estimulação elétrica transcutânea (TENS). Além de exercícios da 
cinesioterapia, alongamento e fortalecimento de adutores e quadríceps, especialmente nos últimos 30° de 
extensão do joelho, usando vasto medial, alongamentos dos tendões da pata de ganso, e alongamento de outros 
grupos musculares que estejam tensos. 
 
A inserção dos músculos tensores da fáscia lata, glúteo máximo e médio, ocorre no trato iliotibial, que se 
origina no tubérculo ilíaco e segue pela face lateral da coxa. Esta estrutura ajuda durante a postura e equilíbrio 
monopodal. 
Essa patologia é muito comum em atletas, principalmente corredores jovens que percorrem grandes distancias. 
Eles relatam que a dor ocorre no início da corrida, ao parar de correr a dor sessa e melhora no repouso, 
retornando novamente no início da corrida. Uma possível explicação dessa patologia é que o tubérculo gerdy, 
uma estrutura da tíbia lateral realiza um atrito excessivo entre o trato iliotibial e o joelho no tubérculo de 
gerdy. 
Os músculos que ali se inserem apresentam pouca elasticidade, e em muitos casos a fraqueza de glúteo médio 
pode estar presente, fazendo com que ocorra um aumento do esforço dos musculo, o que gera uma tensão do 
tensor da fáscia lata e aponeurose. 
Teste especifico noble 
Procedimento: O paciente está em decúbito dorsal ou deitado de lado com o lado lesionado para cima. Segure 
logo acima do tornozelo e lentamente dobre o joelho para a frente e para trás várias vezes de 0-90° enquanto 
apalpa e aplica pressão firme no epicôndilo lateral do fêmur para crepitação com o polegar da outra mão. 
Teste de Ober: este teste destina-se a detectar a presença de contratura em abdução do quadril. O paciente 
deverá estar em decúbito lateral, com o membro a ser testado no lado de cima. É realizada a flexão do joelho a 
90 graus e abdução do quadril; o examinador então solta o membro. 
 
Possíveis causas: 
Alterações posicionais estáticas e dinâmicas. Encurtamentos, fraqueza, padrões de corrida, tipo do tênis. 
REFERENCIA: ARTIGO: Ultrassonografia do trato iliotibial: espectro de achados** Carlos Frederico Arend 
 
 
Essa patologia é conhecida como uma desordem em atletas que trabalham saltos e sobrecarga excêntrica em 
flexão do joelho. A TP, acomete pessoas de 20 a 40 anos de ambos os sexos, sendo mais frequente no polo 
inferior da patela (70%), seguido do polo superior (25%) e (5%) da inserção distal da patela. 
A dor geralmente apresenta ser insidiosa e gradual no início, estando relacionada com aumento da atividade e 
da intensidade de treinamento, ou de atividade que necessite de movimento repetitivos do joelho. 
O tendão pode apresentar alterações degenerativas e inflamatórias resultando em micro rupturas, 
principalmente próximo ao polo inferior da patela. 
A classificação de Blazina foi a primeira usada na TP3 e dividiu a dor em quatro graus: grau I– dor leve após 
atividade física; grau II– dor no início da atividade física, melhoria após o aquecimento, pioria no fim do 
exercício, sem diminuição do rendimento; grau III– dor durante e após a atividade física, com pioria importante 
do rendimento do atleta; grau IV– ruptura parcial ou total do tendão. Posteriormente, foi modificada por Roels 
et al.8 
 
Causas intrínsecas: podemos citar deficiência do suprimento sanguíneo e menor elasticidade do segmento 
proximal do tendão, degeneração secundaria ao processo inflamatório crônico nos tecidos adjacentes ao 
tendão e impacto ósseo durante a flexão, devido ao polo inferior da patela proeminente. Enquanto os fatores 
extrínsecos estão relacionados com erros do treinamento, atividades mal realizadas e orientadas e sobrecarga 
em flexão no cotidiano. 
O QUE É ENTESE? Entese é uma tendinite, o que diferencia elas é que, na entese ocorre um aumento da Lesão, 
podendo provocar inflamação na inserção do tendão, ou seja, mais próximo do osso. Enquanto a tendinite 
acomete regiões mais distais do tendão. 
 O tratamento conservador para essa patologia baseia-se na diminuição de carga, ou seja, diminuir a solicitação 
da área que está lesada. 
Pode recomendar o uso de órtese como a muleta ou a faixa infra patelar (durante pratica de exercícios) 
AINES. Crioterapia, alongamento de RE, fortalecimento gradual, principalmente de forma excêntrica. Podendo 
inspirar-se em exercícios NORDIC,HSRT entre outros. 
 REFERENCIA: Tendinopatia patelar: resultados tardios do tratamento cirúrgico Marcos 
Henrique Frauendorf Cenni a,∗, Thiago Daniel Macedo Silvab, Bruno Fajardo do Nascimento 
a, Rodrigo Cristiano de Andrade a, Lúcio Flávio Biondi Pinheiro Júnior a e Oscar Pinheiro 
Nicolai a 
 
 
Essa patologia na da mais é do que a esforços exagerado sobre o tubérculo tibial em adolescentes, geralmente 
esta patologia é benigna, porem auto limitante, comumente encontrada eno joelhos de crianças e adolescentes 
atletas/ativos. Há uma suspeita de microtraumas crônicos da tuberosidade tibial secundário a esforços 
exagerados do musculo quadríceps. 
 
 
Como tratamento podemos citar alongamentos relaxamentos dos músculos que estão tracionando a 
tuberosidade anterior da tíbia. Pode recomendar o uso da faixa infra patelar. 
 REFERENCIA: artigo: Fisioterapia na doença de Osgood-Schlatter 
• JORGE LUIZ GRABOWSKIUNINGA 
• SONIA MARIA MARQUES GOMES BERTOLINI 
 
É um volume na região posterior do joelho. A formação deste cisto decorre de acumulo de liquido na Bursa do 
tendão semimembranoso, havendo comunicação entre este e a articulação, porem com fluxo de liquido em um 
único sentido, em direção ao cisto, limitando por uma válvula. A localização do cisto fica entre a cabeça medial 
do musculo gastrocnêmico e o tendão semimembranoso. 
Não há relações com episódios traumáticos em crianças e em adultos está ligado a lesões intra-articulares, 
possui picos na infância e na idade adulta. Quando associada com outras patologias geralmente são: lesões 
meniscais e a osteoartrite. 
A patogênese é explicada por uma conexão entre a articulação do joelho e uma Bursa entre o musculo 
gastrocnêmico e o tendão do semitendinoso permitindo o fluxo de liquido. Existe um efeito de válvula entre o 
cisto e a articulação, decorrente da ação dos músculos semitendinoso e gastrocnêmico. Durante a flexão a 
"válvula" se abre e durante a flexão a "válvula" se fecha pela tensão desses músculos. Além disso, a pressão 
intra-articular do joelho interfere na formação e no enchimento dos cistos poplíteos. A pressão intra-articular 
durante a flexão parcial do joelho é negativa (- 6mmHg), tornando-se positiva com a extensão do joelho 
(16mmHg). Assim, esses três fatores - presença da comunicação entre a articulação e a Bursa, efeito de 
"válvula" e variação da pressão intra-articular do joelho - correspondem à explicação patofisiológica da 
formação dos cistos de Baker 
 
REFERENCIA ARTIGO: Cisto de Baker: Marco Kawamura Demange 
 
Essa patologia á mais frequente que acomete a articulação do joelho. Sendo mais acometida em jovens ativos, 
com mais frequência em mulheres pela diferença anatômica da pelve mais alargada, Antero versão femoral, 
ângulo Q, torção tibial, força de quadríceps e lassidão ligamentar do joelho. Ainda sendo incerta essa patologia 
tem a causa de mau posicionamento da patela, além do aumento do ângulo Q, insuficiência do vasto medial 
obliquo e a fraca ativação das fibras posteriores do glúteo médio, pronação excessiva da art. Subtalar, são 
compensações biomecânicas que aumentam a carga do joelho. 
A dor é o principal sintoma dessa síndrome, sendo caracterizada como difusa, retro patelar ou peripatelar, 
geralmente acomete os dois membros com período de exacerbação. O aumento da dor ocorre quando o 
paciente realiza flexão do joelho (descer e subir escadas), agachar e permanecer sentado por longos períodos. 
A dor patelofemoral pode se agravar durante atividades que exigem altos níveis de contração, concêntrica e 
excêntrica do quadríceps. 
Movimentos como subir e descer escadas, agachar, ajoelhar, necessitam maior flexão do joelho do que durante 
a caminhada em terreno plano15. Essa maior flexão do joelho leva a aumento nas forças de reação e áreas de 
contato na articulação patelofemoral devido ao ângulo entre o tendão patelar e o quadríceps tornar-se mais 
agudo. Além disso, conforme a flexão do joelho aumenta, os braços das alavancas do fêmur e da tíbia 
aumentam, exigindo maior potência do quadríceps para resistir ao momento de flexão do peso corporal10,16. 
Estas constatações podem também explicar o fato do agachamento ter sido a atividade em que houve maior 
exacerbação da dor dos sujeitos, uma vez que esta tarefa envolve altos ângulos de flexão do joelho. 
dor ao permanecer sentados por longos períodos. Algumas hipóteses para essa dor são o tensionamento dos 
tecidos moles sensitivos peripatelares e deficiência da cartilagem patelofemoral quando o joelho é mantido em 
flexão completa, ou a relativa estase ou diminuição do movimento do líquido sinovial lubrificante entre a região 
posterior da patela e o sulco femoral ao ficar nesta posição por muito tempo. 
 REFERENCIA: Sintomas e limitações funcionais de pacientes com síndrome da dor patelofemoral* 
Lisiane Piazza1 , Aline Crísthna Alves Lisboa2 , Valdirene da Costa2 , Gisela Cristina da Silva Brinhosa2 , 
Marlon Francys Vidmar3 , Luiz Fernando Bortoluzzi de Oliveira3 , Thiele de Cássia Libardoni4 , Gilmar 
Moraes Santos5 
 
• Descompressão articular,poupando região articular (uso de órtese, exercícios 
isométricos e que evite o aumento da carga no fortalecimento. 
• Evitar agachamentos, podendo realizar exercícios de sentar e levantar. 
• Diminuir rigidez de quadril e joelho 
• Alongar músculos encurtados, fortalecer e trabalhar posicionamento. 
• Iniciar com trabalho em cadeia aberta, para não aumentar a carga do quadríceps. 
 
Acreditam na possibilidade de algum fator anatômico que contribui para a instabilidade. O deslocamento da 
patela propicia a ocorrência de outras lesões e um maior risco de desenvolver osteoartrite. 
Patela alta, inclinações laterais da patela, deslocamento lateral da patela, entre outros fatores de alterações 
morfológicas que predispõe a instabilidade femoropatelar. 
 Pode ser feito um misto de técnicas utilizando a eletro fototerapia como o 
FES. Manobras como o tapping. 
 REFERENCIA: Instabilidade femoropatelar: avaliação por ressonância magnética 
Lisiane Piazza1 , Aline Crísthna Alves Lisboa2 , Valdirene da Costa2 , Gisela Cristina da Silva 
Brinhosa2 , Marlon Francys Vidmar3 , Luiz Fernando Bortoluzzi de Oliveira3 , Thiele de Cássia 
Libardoni4 , Gilmar Moraes Santos5 
 
 A osteoartrite é o processo degenerativo e progressivo da cartilagem articular de origem multifatorial, 
iniciando de forma indiciosa e assintomática com quadro clínico evidenciado geralmente acima dos 50 anos de 
idade afetando principalmente articulações que suportam o peso corporal como as do joelho. 
Embora o envelhecimento esteja associado a osteoartrite, não é o principal fator causal, outras situações em 
que, ao longo da vida, levam alterações da mecânica articular como, obesidade microtraumas distúrbios 
metabólicos lesões articulares prévias tarefas ocupacionais repetitivas mulheres são mais acometidas fatores 
genéticos idade acima de 60 anos 
Quantas sua etiologia a osteoartrite pode ser dividida em primária ou idiopática, quando a doença 
desconhecida, e secundária quando o indivíduo em virtude de alguns fatores extrínseco, como trauma, 
obesidade ou má formação congênita passa apresentar a osteoartrose 
A dor é a principal sintomatologia da doença e, quando associada a rigidez articular, fraqueza e instabilidade, 
pode evoluir como deformidades limitação e incapacidade funcional na realização de atividades de vida diária 
As radiografias simples são os exames de imagem mais utilizados para diagnóstico e planejamento cirúrgico, 
baseando-se na classificação de comprometimento da osteoartrite. Porém, é importante realizar o diagnóstico 
funcional, através de questionário de dor função e qualidade de vida além de testes de desempenho para maior 
percepção das limitações oriundas da patologia, consequentemente uma abordagem terapêutica mais 
específica 
O tratamento da osteoartrite depende de alguns fatores como nível de limitação funcional, dos fatores de 
origem da patologia, nas atividades de vida diária, das contratações clínicas articulares e do estágio da 
osteoartrite. 
A osteoartrite é uma patologia progressiva e irreversível a fisioterapia pode melhorar a qualidade de vida EA 
funcionalidade atuando na educação do paciente quanto aos objetivos do tratamento a importância na mudança 
de estilo de vida além do controle do processo inflamatório e da dor na reeducação muscular e funcional 
incluindo atividades de baixo impacto fortalecimento muscular, flexibilidade e mobilidade articular. Quando o 
tratamento conservador não é eficaz geralmente optasse pela indicação cirúrgica. 
Essa patologia nada mais é do que uma síndrome dolorosa subcutânea, podendo ser nomeada como: Fasciste, 
esporão do calcâneo. É caracterizado como um problema ortopédico comum em homens de 40 a 70 anos, 
acometendo também atletas, principalmente corredores. Acreditam que haja uma inflamação da fáscia plantar 
por acontecimentos traumáticos relacionado a força de tração, avulsão da fáscia plantar, fratura de estresse 
do calcâneo entre outros. 
A fascite plantar é a causa mais comum de dor na região plantar do calcanhar. Estima-se que uma de cada 10 
pessoas experimentem dor na região subcalcânea ao longo da vida.4 A peculiar anatomia da fáscia plantar lhe 
confere pouca elasticidade.5 Durante a fase de apoio da marcha ocorre compressão na planta do pé e uma 
força de tração é gerada ao longo da fáscia. Durante o caminhar, a cada passo a fáscia é submetida a 
repetitivas forças de tração. Quando essas forças são aplicadas sucessivamente, com frequência e intensidade 
aumentadas, pode ocorrer degeneração progressiva na origem da fáscia plantar, junto à porção medial da 
tuberosidade calcanear. Esses microtraumas repetitivos na origem da fáscia plantar correlacionam-se com o 
desenvolvimento de periostite por tração e micro rupturas da própria fáscia que resultam em inflamação e dor 
crônica. O processo inflamatório pode ocorrer especificamente na origem da fáscia plantar e no tubérculo 
medial do calcâneo ou pode envolver outras estruturas, como o nervo medial do calcâneo e o nervo do músculo 
abdutor do quinto dedo.6 Também pode ocorrer o encarceramento do nervo tibial posterior. 
 
 
O paciente normalmente se queixa de dor, de início insidiosa, na face interna do calcanhar. Em raras ocasiões 
pode ocorrer dor intensa, com início abrupto, causada por avulsão traumática da fáscia plantar na sua inserção 
junto à tuberosidade calcânea 
A dor é pior logo de manhã, ao apoiar o pé no solo pela primeira vez, e torna-se menos intensa após iniciar os 
primeiros passos. No fim do dia a dor torna-se mais intensa e é aliviada pelo repouso do pé. 
A dor pode ter como origem a porção central da fáscia plantar ou pode ser mais profunda e representar uma 
inflamação do nervo abdutor do quinto dedo. 
 
 
 
 
O tratamento conservador deve ser direcionado para reduzir o processo inflamatório e inicialmente podemos 
recomendar um curto período de repouso acompanhado de medicamentos anti-inflamatórios não hormonais 
(AINH) durante aproximadamente quatro a seis semanas. Estudos recentes reforçam que a primeira linha do 
tratamento conservador deve incluir um programa domiciliar com exercícios para alongamento da fáscia 
plantar. O protocolo tradicional envolve exercícios para alongamento e contração excêntrica do tendão de 
Aquiles, feitos simultaneamente a exercícios para alongar a fáscia plantar 
O tratamento conservador deve ser direcionado para reduzir o processo inflamatório e inicialmente podemos 
recomendar um curto período de repouso acompanhado de medicamentos anti-inflamatórios não hormonais 
(AINH) durante aproximadamente quatro a seis semanas. Estudos recentes reforçam que a primeira linha do 
tratamento conservador deve incluir um programa domiciliar com exercícios para alongamento da fáscia 
plantar. O protocolo tradicional envolve exercícios para alongamento e contração excêntrica do tendão de 
Aquiles, feitos simultaneamente a exercícios para alongar a fáscia plantar. 
 REFERENCIA: Talalgias: fascite plantar Ricardo Cardenuto Ferreira

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