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Leticia Alves Queiroz 1. INTRODUÇÃO O aproveitamento integral dos alimentos consiste na utilização de um determinado alimento na sua totalidade. A falta de informações sobre os princípios nutritivos e o aproveitamento dos alimentos gera o desperdício de toneladas de recursos alimentares. O presente trabalho tem como objetivo o incentivo do consumo integral dos alimentos por idosos, bem como a busca por uma alimentação de qualidade, através da elaboração de receitas nutritivas e da preparação destas pelo público alvo, fazendo o uso das condutas higiênicas adequadas. A fim de promover o uso total dos alimentos e expor os benefícios desta prática, como, por exemplo, a redução do volume de alimentos desperdiçados e como consequência disso a redução do custo de sua alimentação já que o alimento será utilizado por inteiro. Por meio do aproveitamento integral dos alimentos é possível combater essa situação, pois, o mesmo, utiliza casca, talo, folha, polpa e semente (GONDIM et al, 2005). A partir do aprofundamento sobre o aproveitamento integral dos alimentos acredita-se que não há esta prática por parte da maioria da população, ressaltando o caso dos idosos, falta interesse para a culinária ou na hora de alimentar-se. Estabeleceu-se então uma relação entre esses dois fatores, levando-se em consideração que o alimento aproveitado integralmente fornece os nutrientes em sua totalidade, que na fase idosa há maior necessidade nutricional e que ao elaborarem novas receitas os idosos sentem-se estimulados a comer. Tendo em vista que o aproveitamento integral dos alimentos abrange desde o aporte nutricional até questões sociais, ou seja, a partir do momento em que o alimento é consumido em sua totalidade é absorvido todos os seus nutrientes, garantindo assim maior economicidade. Para esclarecer tais questionamentos foram colocados em pauta quais seriam os fatores que contribuiriam para que não houvesse a prática do aproveitamento integral dos alimentos e para a falta de interesse dos idosos pela culinária. Portanto foi promovido um café da tarde em que foram preparadas as receitas elaboradas utilizando o aproveitamento integral dos alimentos, pelos Leticia Alves Queiroz idososque fazem partede uma igreja evangélica localizada no Jardim Helena, na zona Leste de São Paulo, tendo como finalidade a vivência da prática do aproveitamento integral dos alimentos bem como a degustação das preparações, sendo avaliadas posteriormente por meio do instrumento de coleta de dados. Além disso, como parte do instrumento de coleta de dados foi aplicado um questionário sobre as condições em que vivem esses idosos e como isso influencia na alimentação dos mesmos. Sabendo dos benefícios de uma alimentação onde são aproveitados integralmente os alimentos, visamos o incentivo aos idosos para que realizem o aproveitamento integral dos alimentos através do preparo de receitas especificamente criadas levando em consideração que a necessidade nutricional do idoso é maior do que a de um adulto, e utilizando os nutrientes das cascas, talos e folhas para beneficiar o idoso. Leticia Alves Queiroz 2. REVISÃO DA LITERATURA 2.1 APROVEITAMENTO INTEGRAL DOS ALIMENTOS Segundo NUNES, (2005) “A falta de informações sobre os princípios nutritivos e o aproveitamento dos alimentos gera o desperdício de toneladas de recursos alimentares”. A principal ideia do aproveitamento integral na alimentação é complementar positivamente as refeições, usando ao máximo os alimentos, tais como cascas, folhas e sementes. De acordo com PERES, (2012) “O aproveitamento integral de alimentos pode promover a redução do lixo, a ampliação da variedade dos pratos, a valorização nutricional do cardápio, a participação de uma proposta de educação alimentar segura e responsável socioeconômica e ecologicamente”. O aproveitamento integral dos alimentos têm acarretado diversos benefícios à sociedade, dentre eles a redução do lixo, o controle econômico e a inovação de cardápios. Nas cascas, folhas, talos e sementes são encontrados nutrientes importantes a saúde, que podem colaborar de forma positiva para o aporte nutricional do ser em questão. 2.2 DESPERDÍCIO DE ALIMENTOS Segundo o instituto Akatu, (2003) “O Brasil é o quarto produtor mundial de alimentos produzindo 25,7% a mais do que necessita para alimentar a sua população”, mas infelizmente “26, 3 milhões de toneladas de alimentos ao ano vão para o lixo” segundo Embrapa, 2006. Todo esse alimento poderia ser utilizado para alimentar pessoas que passam fome, ajudando assim a combater o índice de fome no Brasil, mas diferente disso eles vão parar no lixo. Akatu, (2003) diz que aproximadamente 64% do que se planta no Brasil é perdido ao longo da cadeia produtiva, sendo: Leticia Alves Queiroz • 20% na colheita; • 8% no transporte e armazenamento; • 15% na indústria de processamento; • 1% no varejo; • 20% no processamento culinário e hábitos alimentares. Podemos compreender que o desperdício no Brasil é muito amplo e uma das causas desse desperdício é a falta de conhecimento das pessoas, pois as mesmas não sabem o que fazer com algumas partes dos alimentos como talos, folhas, cascas, e acabam jogando no lixo. Assim as pessoas devem ser instruídas de forma que aprendam como conservar o alimento bem como aproveitá-lo, das seguintes maneiras: Quanto ao planejamento das compras: deve ser feito evitando os excessos, escolher os alimentos da safra, contribui para melhor qualidade dos mesmos, pois possuem maior durabilidade, maior teor nutricional e menor quantidade de agrotóxicos, além de apresentarem menor custo. O Armazenamento deve ser feito em locais limpos e em temperaturas adequadas para cada tipo de alimento. Em relação às partes não convencionais dos alimentos para serem utilizadas em preparações futuras, há as seguintes opções: Conservar em saquinhos separados e fechados sob refrigeração, devendo ser utilizadas em até 48 horas, ou embrulhar em porções pequenas separadamente em fita-filme, etiquetando-as, (com o nome do alimento e a data) para que possam ser distinguidas futuramente, e congeladas, podem ser utilizadas no período de até um mês de conservação. 2.3 HIGIENIZAÇÃO CORRETA DOS ALIMENTOS A higiene dos alimentos se caracteriza fundamentalmente, pelos processos nos quais os alimentos se tornam higienicamente e sanitariamente adequados para o consumo (SILVA, 2010). É importante fazer a higiene correta dos alimentos, pois envolvefatores microbiológicos, causas das principais pandemias atuais. Para que esta higiene Leticia Alves Queiroz ocorra corretamente os índices de microrganismos devem ser eliminados ao máximo, conforme Silva (2010) para garantia total de eliminação de microrganismos podemos utilizar processos de calor ou frio, além das demais técnicas de desinfecção de vários gêneros de alimentos”. Os microrganismos nos alimentos são causadores de alterações químicas prejudiciais resultando no que chamamos de deterioração microbiana. Os microrganismos patogênicos podem chegar até o alimento por inúmeras vias, sempre refletindo condições precárias de higiene durante a produção. Há ainda aqueles microrganismos benéficos, aqueles que transformam os alimentos em um novo, como é o caso dos fermentados: queijos, pães, vinhos e muitos outros (FRANCO, 2008). Quando nos referimos ao aproveitamento integral dos alimentos é necessário total cuidado, pois, nenhuma parte do alimento será desperdiçada. Os produtos e processos que visam à higienização do alimento devem eliminar os microrganismos presentes, entretanto, não devem alterar as propriedades dos alimentos deixando resíduos. A higiene dos vegetais é muito importante, porque assim como necessitamos de alimentos com uma quantidade de microrganismos patogênicoscompatíveis com a nossa resistência imunológica não devemos ingerir resíduos de produtos detergentes ou desinfetantes que possam interferir em nossa fisiologia normal digestiva (SILVA, 2010). A higienização dos utensílios também é importante, pois é um fator da fonte de contaminação, segundo Franco (2008) sua higienização inadequada resulta em transmissão de microrganismos de um alimento para outro (contaminação cruzada). É importante ressaltar que existem diversas maneiras de eliminar microrganismos, contudo, a melhor é a higiene correta, pois, previne futuros surtos. Baseado em LANDGRAF (2008), uma das maneiras de eliminar a flora microbiana do alimento é pela remoção dos microrganismos presentes neste, sendo isso feito pelos processos de lavagem, centrifugação e filtração; controlados por temperaturas tanto altas (cocção) quanto baixas (congelamentos). Leticia Alves Queiroz 3. ALIMENTAÇÃO NA TERCEIRA IDADE 3.1 Idoso A legislação brasileira-artigo 2º, paragrafo único, da Lei nº8. 842/1994- define idoso como individuo com idade superior a 60 anos (Brasil, 1994). Segundo o estudo realizado pelo IBGE (Instituto brasileiro de geografia e estatística) a população brasileira está envelhecendo rapidamente, de forma que, até 2050, quase 30% da população do país terá idade acima de 60 anos (Castilhos, 2008). Pelas estatísticas do IBGE (2000), atualmente temos no Brasil cerca de 14,5 milhões de pessoas com idade igual ou acima de 60 anos (MENDONÇA, 2013). Segundo Mendonça (2013) “O envelhecimento é um processo natural, entretanto o corpo pode desenvolver diversos tipos de doenças crônicas com a mudança”. Segundo a VIII Conferência de Saúde (apud DUTRA-DE-OLIVEIRA, MARCHINI, 2008), definiu-se que “a saúde é o conjunto das condições de alimentação, habitação, educação, renda, meio ambiente, trabalho, transporte, emprego e lazer bem como acesso aos serviços de saúde”. A alimentação do idoso deve-se atentar as alterações funcionais recorrentes do envelhecimento e tentar suprir o organismo, com todos os nutrientes necessários para a sua manutenção, uma vez que essa população tem mais riscos de apresentar uma debilidade em seu estado nutricional e assim apresentar mais riscos nutricionais em momentos de estresse e doenças (MORIGUTI ET AL, 2008). 3.2 Fatores que influenciam na alimentação do idoso Alguns fatores influenciam na alimentação do idoso como dificuldades na mastigação por não possuírem dentes ou por usarem próteses o que acarreta a necessidade de modificar a textura dos alimentos, os hábitos alimentares é outro Leticia Alves Queiroz ponto, em que devem ser considerados fatores como costumes familiares, socioeconômicos e religiosos. No quesito socioeconômico vale ressaltar a condição financeira familiar ou somente a do idoso quando este residir sozinho, e com base nisso recomendar a aquisição de alimentos como, por exemplo, frutas, verduras e legumes da época (MENDONÇA, 2013). A constipação intestinal também é um problema que acomete os idosos por não ser feito o consumo de alimentos ricos em fibras, pela falta de atividade física e por mudanças corporais como, por exemplo, fraqueza muscular e alteração hormonal. Nessa fase é provável que haja a diminuição dos órgãos dos sentidos, principalmente no que refere-se à sensibilidade olfativa e gustativa o que interfere no reconhecimento do cheiro e sabor dos alimentos, nesse caso recomenda-se a elaboração de pratos atrativos visualmente, ou seja, coloridos e preparados com temperos de ervas naturais para que o sabor fique acentuado porém sempre atentando-se ao uso do sal, para não ocasionar hipertensão e ao uso de condimentos por muitas vezes apresentarem restrições dietéticas(MENDONÇA, 2013). Recomenda-se que a dieta seja fracionada e os alimentos bem cozidos para a fácil digestibilidade, já que os processos digestivos são mais lentos, pois nesta fase ocorre a diminuição na produção de enzimas digestivas e ácido clorídrico dificultando a digestão de alguns alimentos como carnes gordurosas(MENDONÇA, 2013). Por último estão à mobilização e a socialização em que se relaciona a independência para locomover-se e realizar suas tarefas sozinhos e a aceitação do envelhecimento como um processo natural da vida (MENDONÇA, 2013). Entretanto segundo Moriguti et al, .“O peso corporal, em média, aumenta até aproximadamente 60 a 65 anos e após esta idade diminui em cerca de 60% da população”, ou seja o fator que pode afetar a alimentação do idoso são as alterações da composição corporal com o envelhecimento . Segundo Pfrimer e Ferriolli, (2010) “A pobreza e o isolamento são os maiores fatores de risco nutricional”. Leticia Alves Queiroz Após uma pesquisa feita com 415 americanos idosos foi relatado que faziam sozinhos a maioria das refeições, estes apresentaram o menor consumo de frutas, verduras e produtos lácteos, e tinham dificuldade de comprar e cozinhar por apresentarem renda baixa (PFRIMER E FERRIOLLI, 2010). A depressão, a perda de entes queridos e a falta de um papel social que os valorize também podem afetar o estado nutricional do idoso (PFRIMER E FERRIOLLI, 2010). Estudos comprovam que tanto idosos que vivem sozinhos quanto os que estão institucionalizados apresentam deficiência de alguns micronutrientes como zinco, magnésio, e vitaminas A e D(PFRIMER E FERRIOLLI, 2010). De acordo com Pfrimer e Ferriolli, (2010) “Pessoas com demência ou deprimidas podem ser mais suscetíveis a doenças e os nutrientes têm papel tanto na proteção como na aceleração da doença”. Ou seja, algumas substâncias são tóxicas ao organismo como álcool e por isso acarretam na deficiência de nutrientes como ácido fólico e vitaminas B1 e B2 propiciando esse tipo de complicação (PFRIMER E FERRIOLLI, 2010). Conforme Pfrimer e Ferriolli, (2010) “Outro fator que altera o estado nutricional do idoso é a saúde bucal”. Os idosos geralmente apresentam próteses dentárias, cáries e diminuição da saliva e isso faz com que seu consumo alimentar seja prejudicado pelo fato de não conseguirem morder alimentos como frutas, carnes e vegetais crus e consequentemente optarem por alimentos de fácil mastigação como, por exemplo, doces (PFRIMER E FERRIOLLI, 2010). O envelhecimento proporciona também a atrofia da mucosa gástrica bem como o esvaziamento gástrico mais lento (PFRIMER E FERRIOLLI, 2010). Contudo com base em Pfrimer e Ferriolli, (2010) “O uso de medicamentos de longo prazo pode interferir na digestão, absorção e no metabolismo de nutrientes causando desnutrição e até anorexia”. Leticia Alves Queiroz Portanto é imprescindível que ao longo da vida sejam adotados hábitos alimentares saudáveis e atividade física para que esses problemas não apareçam na velhice, como consequência de uma vida desregrada. 3.2.1Alterações no metabolismo muscular: Segundo Moriguti et al, “No músculo há atrofia desproporcional das fibras musculares do tipo 2 e diminuição no número e na função das unidades.” Como determinantes por essas alterações pode-se citar a diminuição na atividade física e a diminuição dos níveis de hormônios. Além dos fatores citados, outro contribuinte para alteração no estado nutricional da pessoa idosa do sexo feminino é a menopausa propiciando o aumento de peso e de tecido adiposo, e a diminuição nos índices de cálcio nos ossos, pois a mulher perde cerca de 40% de cálcio durante sua vida sendo que metade é eliminada nos cinco anos após a menopausa (PFRIMER E FERRIOLLI, 2010). 3.3 NECESSIDADES NUTRICIONAIS A dieta consiste em algumas dicas para melhor compreensão do idoso no momento das refeições como, por exemplo, a escolha de uma alimentação diversificada que contenha todos os grupos da pirâmide, o consumo de alimentos de fácil digestão, o fracionamento das refeições, a ingestão hídrica antes e depois de alimentar-se, a preferência poralimentos cozidos e assados e a leitura do rótulo dos alimentos (MENDONÇA, 2013). Nesta fase recomenda-se que haja a redução da quantidade de calorias ingeridas em 20%, além disso, deve-se atentar ao consumo de alimentos fritos e muito gordurosos e a ingestão de sal, inclui-se também na dieta quantidades relevantes de fibras abrandadas, em casos especiais orienta-se a suplementação de micronutrientes como o cálcio e o ferro, é essencial ter o aporte de vitaminas superior a de um adulto. É necessário que haja o consumo de proteínas tanto de origem animal como vegetal e a ingestão adequada de líquidos (MENDONÇA, 2013). Leticia Alves Queiroz 3.3.1Alterações no gasto energético: O gasto energético diminui em torno de 165 kcal/década nos homens e 103 kcal nas mulheres devido às alterações voluntárias da atividade física e na diminuição do gasto energético em repouso (MORIGUTI ET AL, 2008.). Pfrimer e Ferriolli, (2010) afirmam que ”Pelas RDA (recomendação diária de ingestão), o valor de energia recomendada para homens de mais de 51 anos é 2.300kcal e, para mulheres, 1900 kcal”. Uma vez que existe uma redução de 30% na necessidade energética o que acarreta na consequente diminuição em 30% da ingestão de alimentos. 3.3.2Macronutrientes O aumento da oferta de proteínas é essencial nessa fase uma vez que muitos idosos tem o apetite diminuído e não consomem a quantidade recomendada levando a sarcopenia que evolui rapidamente (MORIGUTI ET AL, 2008). Com base em Moriguti et al, ”Em pessoas muito idosas, tanto homens quanto mulheres, a suplementação de proteínas esteve associada com ganho em força e massa muscular”. Recomenda-se o consumo diário de proteínas de acordo com a RDA, que é de 46g para mulheres e 56g para homens. Atentando-se sempre ao consumo de proteínas de alto valor biológico encontrada em sua maioria em alimentos de origem animal (PFRIMER E FERRIOLLI, 2010). Já a gordura total deve estar entre 25% e 30% do valor energético total e a gordura saturada não deve exceder 8% da gordura total (PFRIMER E FERRIOLLI, 2010). Devido ao fato de ocorreruma alteração no metabolismo de lipídios devido às alterações sofridas nesta fase, levando ao acúmulo de gordura. Conforme Moriguti et al pode-se citar alterações como: Leticia Alves Queiroz Diminuição da oxidação de gordura (0,5g/ano dos 30aos 70anos) associado com a diminuição na massa muscular; diminuição na habilidade para utilizar gordura como fonte calórica durante exercícios; redução da atividade da lipase lipoproteica e resistência ás catecolaminas e leptina [...]. Devido a esses fatores orienta-se o consumo mínimo de alimentos gordurosos. O consumo de carboidratos recomendado é de 130g/dia baseado na utilização média de glicose pelo cérebro, porém a média de ingestão desse macronutriente é de 200 a 330g por homens e de 180 a 230g/dia por mulheres (MORIGUTI ET AL, 2008). 3.3.3Micronutrientes A recomendação de cálcio de acordo com a AI (Ingestão adequada) para indivíduos saudáveis é de 1.200mg para homens e mulheres de 51 a 70 anos e acima de 70 anos. Já para a vitamina D, orienta-se o consumo recomendado de leites e derivados, ovos, margarina e peixes com isso já estará atendendo aos níveis indicados deste micronutriente. De ferro deve-se fazer a ingestão de 8mg, para ambos os sexos de 51 a 70 anos e acima de 70 anos. De vitamina A, a ingestão deve ser de 900µg para homens e 700µg para mulheres, já de vitamina C recomenda-se 90mg para homens e 75mg para mulheres, é importante também consumir vitamina b12, uma vez que esta participa do processo de digestão, alimentos fontes dessa vitamina são carnes, peixes e lacticínios (PFRIMER E FERRIOLLI, 2010). O zinco também tem um papel fundamental na nutrição do idoso, devido ao fato de estar presente na função imunológica e em várias funções fisiológicas, por isso deve ser feita a ingestão de 11mg para homens e 8mg para mulheres acima de 51 anos (PFRIMER E FERRIOLLI, 2010). Orienta-se também a ingestão entre 0,6 e 1,2g/dia de ômega 3 e de 5 a 10g/dia de ômega 6.Alguns alimentos podem ser citados como fontes de ômega-3 entre eles estão peixes, óleo e semente de soja, linhaça e canola, algas e folhosos verdes (PFRIMER E FERRIOLLI, 2010). Leticia Alves Queiroz As recomendações diárias de fibras são de 20 a 35g/dia, já a de selênio é de 55µg /dia, importante paracombater radicais livres, a de cobre é de 900µg, não excedendo esse índice, pois pode causar uma hepatotoxicidade. De cromo deve ser ingerido 35µg/dia por homens e 25µg por mulheres, esse exerce um papel importante no metabolismo de carboidratos, a dose recomendada de Tiamina (vitamina B1) e Riboflavina (vitamina B2)é 1,2mg/dia, a de Piridoxina (vitamina b6) é de 1,7mg/dia, de vitamina E deve ser ingerida 15mg/dia e de vitamina K 120µg por homens e 90µg por mulheres (MORIGUTI ET AL, 2008). 3.3.4Água Conforme Moriguti et al “A ingestão hídrica diária deve ser de, aproximadamente, 30 ml por quilo de peso”. 3.3.5 Pirâmide Alimentar Em 1999, foi elaborada por Russel e cols, uma pirâmide alimentar para o idoso, com algumas especificações que a difere da pirâmide para adultos. Entre elas estão os copos de água em sua base para enfatizar a importância da hidratação e a bandeira em sua ponta indica a possível suplementação de vitaminas e minerais (PFRIMER E FERRIOLLI, 2010). Leticia Alves Queiroz Figura 1: Pirâmide alimentar recomendada para idosos Fonte: Russel e cols, (1999). 4. CÁLCULO NUTRICIONAL 4.1 GELÉIA DE CASCA DE MANGA ALIMENTO QUANT (g) CARBOIDRATO PROTEÍNA LIPÍDEOS Casca de manga 200 25,87 0,36 2,48 Açúcar 500 498 - - Limão 30 3,33 0,03 0,27 Água 200 - - - Valor calórico total da preparação: 2122,51 kcal Valor calórico de uma porção: 70,75 kcal Número de porções: 30 porções de 20g Leticia Alves Queiroz 4.2 TORTA DA CASCA DE BATATA-DOCE ALIMENTO QUANT (g) CARBOIDRATO PROTEÍNA LIPÍDEOS Ovo 50 0,61 6,25 5 Farinha de trigo 280 217,56 26,32 3,64 Queijo ralado 30 1,12 13,38 9 Orégano 10 0,97 0,22 0,2 Fermento 12 0,13 1,36 0,04 Cebola 50 4,32 0,58 0,08 alho 8 2,64 0,50 0,04 Leite 150 7,12 4,5 4,87 Óleo 80 - - 73,6 Sal 3 - - - Casca de batata doce 500 62 8,75 - Valor calórico total da preparação: 2300 kcal Valor calórico de uma porção: 77,02 kcal Número de porções: 30 porções de 15g Leticia Alves Queiroz 4.3 BOLO DE MAÇÃ ALIMENTO QUANT (g) CARBOIDRATO PROTEÍNA LIPÍDEOS Maçã com casca 240 - 17,28 7,44 Ovos 150 1,83 18,75 15 Açúcar 120 119,88 - - Farinha de trigo 280 217,56 26,32 3,64 Fermento em pó 12 0,13 1,36 0,04 Canela em pó 20 15,78 0,77 0,63 Nozes 100 12,5 14,80 64 Valor calórico total da preparação: 2624 kcal Valor calórico de uma porção: 145,81 kcal Número de porções: 18 porções de 30g 4.4 BOLO DE BETERRABA ALIMENTO QUANT (g) CARBOIDRATO PROTEÍNA LIPÍDEOS Óleo 80 - - 73,6 Açúcar 120 119,88 - - Ovo 150 1,83 18,75 15 Beterraba sem casca 100 1,17 1,01 0,01 Farinha de trigo 280 217,56 26,32 3,64 Fermento em pó 12 0,13 1,36 0,04 Valor calórico total da preparação: 2412 kcal Valor calórico de uma porção: 51,32 kcal Número de porções: 47 porções de 70g Leticia Alves Queiroz 4.5 BRIGADEIRO DE CASCA DE BETERRABA ALIMENTO QUANT (g) CARBOIDRATO PROTEÍNA LIPÍDEOS Leite condensado 395 218,04 30,07 33,18 Casca de beterraba 100 1,17 1,01 0,01 Margarina 40 - - 12 Chocolate em pó 30 18 2,79 2,4 Valor calórico total da preparação: 1512,43 kcal Valor calórico de uma porção: 48,78 kcal Número de porções: 30 porções de 10g 4.6 PÃO DE QUEIJO COM BATATA DOCE ALIMENTO QUANT (g) CARBOIDRATO PROTEÍNA LIPÍDEOS Polvilho doce 500 441 1,5 0,5 Queijo parmesão ralado 300 11,25 124,8 90 Batata doce 500 121,5 8,3 1,5 Ovo 50 0,61 6,25 5 Azeite 240 - - 240 Água- - - - Valor calórico total da preparação: 5893,84 kcal Valor calórico de uma porção: 168,39 Número de porções: 35 porções de 30g Leticia Alves Queiroz 5. RESULTADOS/DISCUSSÃO 5.1 Gráfico 1 – Idosos que conhecem o que é o aproveitamento integral dos alimentos. Gráfico I –Conhecimento sobre o que é o aproveitamento Integral dos alimentos. Fonte: autoria própria O resultado da pesquisa realizada mostrou que 57% dos idosos não conhecem sobre o aproveitamento integral dos alimentos. Segundo Sesi(2009 a alimentação é usualmente tema de interesse das pessoas, porém, na prática, percebe-se que poucas apresentam o comportamento alimentar sadio, quer seja por falta de conhecimento, quer seja por influência social e cultural dos meios de comunicação. 43% 57% Sim Não Sim Não Leticia Alves Queiroz 5.2 Gráficos dois e três Gráfico 2 – Idosos que moram sozinhos Gráfico II – Idosos que moram sozinhos. Fonte: autoria própria Gráfico 3 – Idosos que tem o hábito de cozinhar Gráfico III – Habito de cozinhar entre o público alvo. Fonte: autoria própria Com base nos resultados obtidos, verifica-se que 80% dos idosos pesquisados têm o hábito de cozinhar e que 96% não moram sozinhos. Conforme Maia e Santos (2008) “Quando indagados se preparam a própria comida 57% disseram que sim, e 25% alegaram não terem o hábito de preparar a própria comida.” E também que das idosas que declararam preparar a própria refeição 58% destas se enquadram entre: solteiras, desquitadas, divorciadas e viúvas. Ou seja, enquadram-se no percentual de idosos que vivem sozinhos (MAIA E SANTOS, 2008). Leticia Alves Queiroz 5.3 Gráfico 4 – Desperdício de Alimentos na casa dos entrevistados. Gráfico IV – Ocorrência de desperdício em residências dos idosos. Fonte: autoria própria Conforme o gráfico os resultados mostram que 70% dos entrevistados afirmam que ocorre desperdício de alimentos em sua casa. No âmbito mundial, entre um quarto e um terço dos alimentos produzidos anualmente para o consumo humano se perde ou desperdiça. Isso equivale a cerca de 1,3 bilhão de toneladas de alimentos, o que inclui 30% dos cereais; entre 40 e 50% das raízes, frutas, hortaliças e sementes oleaginosas; 20% da carne e produtos lácteos; e 35% dos pescados.A FAO calcula que estes alimentos seriam suficientes para alimentar 2 bilhões de pessoas(FAO,2014) . 70% 30% 0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% Sim Não Leticia Alves Queiroz 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS Durante a realização do trabalho foi possível verificar a importância da conscientização sobre o aproveitamento integral dos alimentos e como este pode ser utilizado em favor da redução do desperdício, de acordo com os dados compilados obteve-se que a maioria dos entrevistados afirmaram a ocorrência do desperdício de alimentos em suas residências. Pode-se perceber que a falta de conhecimento dos idosos em relação ao aproveitamento integral dos alimentos está diretamente relacionada ao desperdício. Constata-se também que grande parte dos entrevistados preparam sua própria refeição e destes predominam aqueles que não residem sozinhos, havendo assim uma ligação com o consumo das refeições em família e o preparo delas pelos indivíduos idosos. A falta de conhecimento reflete na falta de hábitos, visto que os idosos têm o hábito de cozinhar e em suas práticas não utilizam o aproveitamento integral dos alimentos. As receitas elaboradas utilizando integralmente os alimentos atuam como estimulo tanto para alimentação saudável dos idosos quanto para a prática do aproveitamento integral dos alimentos. Leticia Alves Queiroz 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS GONDIM et al.Aproveitamento Integral dos alimentos: Qualidade nutricional e aceitabilidade das preparações.In: Nunes, J.T,2009. 65 f. Monografia (Especialização em Qualidade de Alimentos)-Universidade de Brasília, Brasília, 2009. Disponível em: <http://bdm.unb.br/handle/10483/1037> Acesso em: 20/10/2014. NUNES, J. T. Aproveitamento integral dos alimentos: qualidade nutricional e aceitabilidade das preparações. 2009. 65 f. Monografia (Especialização em Qualidade de Alimentos)-Universidade de Brasília, Brasília, 2009. Disponível em: <http://bdm.unb.br/handle/10483/1037> Acesso em: 20/10/2014. AKATU. Desperdício. Alimentos, 2014. Disponível:<http://www.akatu.org.br/>. Acesso em: 22/07/2014. SILVA JR., Eneo Alves da. Manual de controle higiênico sanitário em serviços de alimentação. 6ºedição. São Paulo: Varela, 2005.p.521-523. LANDGRAF, M., Microbiologia dos Alimentos. 1ºedição. São Paulo: Ed Atheneu, 2008. BRASIL. Lei nº8. 842,4 de janeiro de 1994. Presidência da República- Casa Civil. Diário da União, 1994. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/>.Acesso em: 24/06/2014. SILVA L.G., GOLDENBERG M.A Mastigação no processo de envelhecimento. Revista CEFAC 2001; v.3 p.27-35, Março. 2001. Disponível em:<http://www.cefac.br/revista/revista31/Artigo%203.pdf>. Acesso em: 12/06/2014. CASTILHOS. IBGE ”Projeções da população do Brasil por sexo e idade: 1980-2050”, In: MENDONÇA, Rejane Teixeira, Nutrição. São Paulo: Rideel, 2008. MENDONÇA, TEIXEIRA, REJANE. Nutrição. São Paulo: Rideel, 2013, p.153. DUTRA-DE-OLIVEIRA, J.E, MARCHNI, SÉRGIO, J. Ciências Nutricionais: Aprendendo a aprender. 2ºedição. São Paulo: Sarvier, 2008. MORIGUTI ET AL, Ciências Nutricionais: Aprendendo a aprender. In:DUTRA-DE- OLIVEIRA, J.E, MARCHNI, SÉRGIO, J. 2ºedição. São Paulo: Sarvier, 2008. MENDONÇA, TEIXEIRA, REJANE. Nutrição.1ºedição. São Paulo: Rideel, 2013, p.154 a 157. PRIMER, Karina, FERRIOLLI, Eduardo. Nutrição da gestação ao envelhecimento, In: VITOLO, MARCIA. São Paulo: Rubio, 2010. PERES, Fabiana. Aproveitamento integral dos alimentos. 2012. Disponível em:<http://agenciasaleh.com.br/downloads/Aproveitamento-Integral-dos- AlimentosII.pdf>. Acesso em: 20/06/2014. PHILIPPI, Sônia Tucunduva. Tabela de composição de alimentos: Suporte para decisão nutricional. 4ºedição. São Paulo: Manole, 2001. RUSSEL E COLS. Pirâmide alimentar do idoso. In:VITOLO, MARCIA. Nutrição da gestação ao envelhecimento. São Paulo: Rubio, 2010. http://bdm.unb.br/handle/10483/1037 http://bdm.unb.br/handle/10483/1037 http://www.akatu.org.br/ http://www.planalto.gov.br/ http://www.cefac.br/revista/revista31/Artigo%203.pdf http://agenciasaleh.com.br/downloads/Aproveitamento-Integral-dos-AlimentosII.pdf http://agenciasaleh.com.br/downloads/Aproveitamento-Integral-dos-AlimentosII.pdf Leticia Alves Queiroz SESI. Alimente-se bem. Qualidade de vida, 2009. Disponível em:<http://www.sesisp.org.br/qualidade-de-vida/nutricao/alimente-se-bem> Acesso em: 24/06/2014. FAO. Desperdício de alimentos. Alimentação, 2014. Disponível em:<www.fao.org.br> Acesso em: 21/07/2014. http://www.sesisp.org.br/qualidade-de-vida/nutricao/alimente-se-bem http://www.fao.org.br/ Leticia Alves Queiroz 8. APÊNDICES 8.1 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido Convidamos os senhores (as) a participar da pesquisa de nosso trabalho de conclusão de curso cujo tema é: Aproveitamento integral dos alimentos. O qual pretende elaborar receitas inovadoras visando o aproveitamento integral dos alimentos, bem como incentivar sua preparação pelos senhores. Sua participação é voluntária e se dará por meio da elaboração de nossas receitas e de responder nosso questionário de alguns hábitos do dia-a-dia e de aceitabilidade das receitas. Se depois de consentir em sua participação o Sr (a) desistir de continuar participando, tem o direito e a liberdade de retirar seu consentimento em qualquer fase dapesquisa, seja antes ou depois da coleta dos dados, independente do motivo e sem nenhum prejuízo a sua pessoa. O (a) Sr (a) não terá nenhuma despesa e também não receberá nenhuma remuneração. Os resultados da pesquisa serão analisados e publicados, mas sua identidade não será divulgada, sendo guardada em sigilo. Consentimento Data // Eu declaro que fui informado sobre como se dará minha participação nesse projeto, e concordo em colaborar para a realização da presente pesquisa. Assinatura do Responsável __________________________________________ Leticia Alves Queiroz 8.2 Instrumento para coleta de dado Nome: Idade: Sexo: SIM NÃO 1- Você mora sozinho (a)? 2- Ocorre desperdício de alimento em sua casa, ou seja, muitas partes dos alimentos são jogadas fora? 3- Você tem conhecimento do que é aproveitamento integral dos alimentos? 4- Você tem o hábito de cozinhar? 5- Você já consumiu alguma preparação que o alimento foi integralmente aproveitado como casca, talo e folhas? 6- Você prepara sua refeição? 7- Você tem hábitos que visem utilizar todas as partes dos alimentos? 8- Você consumiria uma preparação que utilizasse cascas, talos e sementes dos alimentos? 9- Você conhece alguma receita que aproveite totalmente o alimento? Nome da Receita: Grau de dificuldade: Fácil Médio Difícil Você prepararia essa receita em casa: Sim Não Ótimo Bom Regular Ruim Odor Sabor Aparência Textura Leticia Alves Queiroz 8.3 Fichas técnicas NOME: Bolo feito com maçãs inteiras. NOME FANTASIA: Bolo de maçã INGREDIENTES QUANTIDADE (g) MEDIDA CASEIRA Maçã com casca 240 3 unidades Ovos 150 3 unidades Açúcar 120 2 xícaras de chá Farinha de trigo 280 2 xícaras de chá Fermento em pó 12 1 colher de sopa Canela em pó 20 1 colher de sopa Nozes 100 100g MODO DE PREPARO: 1. Descasque as 3 maçãs e reserve as cascas 2. Corte as maçãs em cubos pequenos e reserve 3. Misture todos os ingredientes secos (farinha, açúcar, canela e o fermento) em uma tigela grande. 4. Acrescente as maçãs em cubos, misture muito bem até todos os cubos estarem soltos e envolvidos na mistura, reserve. 5. No liquidificador bata os ovos, o óleo e as cascas das maçãs e misture o creme com os ingredientes secos na tigela. 6. Coloque em forma grande com furo no meio, untada. 7. Leve ao forno médio, pré-aquecido, por aproximadamente 40 minutos 8. Espere esfriar um pouco e desenforme 9. Polvilhe uma mistura de 1/2 xícara de açúcar com 1 colher (sopa) de canela em pó e 100 g de nozes trituradas UTENSÍLIOS: Colher, tigela, faca, forma. EQUIPAMENTOS: Forno/liquidificador FOTO: Leticia Alves Queiroz NOME: Mistura açucarada de casca de manga NOME FANTASIA: Geleia de Casca de Manga INGREDIENTES QUANTIDADE (g) MEDIDA CASEIRA Casca de manga 200 Casca de 1 unidade Açúcar 500 2½ de chá Limão 30 ½ unidade Água 200 1 copo MODO DE PREPARO: 1. Higienize as cascas da manga e cozinhe por aproximadamente 15 minutos 2. Bata a casca no liquidificador até que fique uma massa homogênea 3. Coloque essa massa juntamente com a água, o açúcar e o limão em uma panela. 4. Leve ao fogo médio deixando ferver por aproximadamente 25 minutos UTENSÍLIOS: Colher, medidor de copos e xícaras, tigela, faca, panela. EQUIPAMENTOS: Fogão, liquidificador. FOTO: Leticia Alves Queiroz NOME: Massa de polvilho com batata doce e queijo ralado NOME FANTASIA:Pão de queijo de batata doce INGREDIENTES QUANTIDADE (g) MEDIDA CASEIRA Polvilho doce 500g 2 1/2xicaras Queijo parmesão ralado 300g 6 unidades Batata doce 500g 2 ½ xícaras Ovo 50g 2 unidades Azeite 240ml 1 xícara Água - - MODO DE PREPARO: 1. Em um recipiente adicione o polvilho doce e o queijo parmesão. 2. Cozinhe as batatas doces retire as cascas e amasse-as. 3. Adicione as batatas doces amassadas ao polvilho e ao queijo ralado. 4. Por último adicione os ovos e o azeite a mistura e mexa até criar consistência. 5. Faça bolinhas com a massa e coloque em uma forma untada. 6. Leve ao forno pré-aquecido durante 40 minutos. UTENSÍLIOS: Bacia de plástico, xícaras, colheres, forma. EQUIPAMENTOS: Forno. FOTO: Leticia Alves Queiroz NOME: Torta de massa de casca de batata doce e recheio de frango. NOME FANTASIA: Torta de casca de batata INGREDI ENTES QUANTI DADE (g) MEDIDA CASEIRA Ovo 50 1 unidade Farinha de trigo 280 6 colheres de sopa Queijo ralado 30 2 colheres de sopa Orégano 10 1 pitada Fermento em pó. 12 1 colher de sobremesa Cebola 50 ½ unidade Alho 8 1 unidade Leite 150 1 xícara de chá Óleo 80 ½ xícara de chá Sal 3 1 pitada Batata doce 500 Casca de 500g MODO DE PREPARO: 1. Descasque as batatas doces, cozinhe por 15 minutos. 2. Pique a cebola e o alho em pequenos cubos, reserve. 3. Junte todos os ingredientes e bata no liquidificador 4. Unte a forma com manteiga e farinha de trigo, coloque a mistura e o recheio escolhido. 5. Asse por aproximadamente 30 minutos. UTENSÍLIOS: Forma, colher, faca, tabua de cortar, xícara, panela. EQUIPAMENTOS: Fogão, forno e liquidificador. Leticia Alves Queiroz
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