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Receptores da Tirosina-Quinase Receptores tirosina quinase (RTKs) são uma classe de receptores ligados a enzimas encontradas em humanos e em muitas outras espécies. Uma quinase é apenas um nome para uma enzima que transfere grupos fosfato para uma proteína ou outro alvo, e um receptor tirosina quinase transfere grupos fosfato especificamente para o aminoácido tirosina. Uma forma do sistema imunológico atacar as substancias estranhas ao corpo é produzindo uma grande quantidade de anticorpos. Um anticorpo é uma proteína que adere a outra proteína especifica denominada antigeno. Os anticorpos circulam pelo organismo pelo organismo até encontrarem e se ligarem ao antigeno. Uma vez ligados, podem recrutar outras partes do sistema imunológico para destruírem as células que contêm os antígenos. Os anticorpo monoclonais são usados para tratar muitas doenças, incluindo alguns tipos de câncer. Para produzir um anticorpo monoclonal, os pesquisadores primeiro identificam o antigeno que deve ser atacado. Para o câncer, isso nem sempre é fácil, no entanto, os anticorpos monoclonais já se mostraram eficazes contra alguns tipos de câncer. Diferentes tipos de anticorpos monoclonais são usados no tratamento do câncer: Anticorpos monoclonais recombinantes: são anticorpos que funcionam por si só e não requerem outra terapia ou outros medicamentos simultaneamente. São do tipo mais comuns usados no tratamento de câncer. Atuam de diferentes maneiras: o Estimulando a resposta imunológica de uma pessoa contra as células cancerígenas, ligando�se a elas e agindo como um marcador para o sistema imunológico do corpo destruí-las. Um exemplo é o alemtuzumab, usado no tratamento da leucemia linfoide crônica o Aumentando a resposta imunológica ao atacar as células dos sistema imunológico que funcionam como inibidores do controle imunológico. o Bloqueando os antígenos nas células cancerígenas que fazem o tumor crescer ou se espalhar. Por exemplo, o trastuzumab é um anticorpo contra a proteína HER2, presente na superfície das células da mama e do estômago. Quando o HER2 é ativado, essas células crescem. O trastuzumab se liga a estas proteínas impedindo de se tornarem ativas. Anticorpos monoclonais conjugados. Esses anticorpos atuam em conjunto com a quimioterapia ou radioterapia. Em geral são usados como guias para transportar as substâncias diretamente para as células cancerígenas. Esses anticorpos monoclonais circulam pelo corpo todo até encontrar e se ligar ao antígeno alvo. Em seguida, liberam a substância química ou radioativa no local da ação. Isso diminui o dano às células saudáveis e em outras partes do corpo. Anticorpos radiomarcados. Esses anticorpos radiomarcados têm pequenas partículas radioativas ligadas a eles. Um exemplo é o ibritumomab tiuxetan, que é um anticorpo contra o antígeno CD20, encontrado em linfócitos de células B. Esse anticorpo fornece radioatividade diretamente nas células B cancerosas e é usado no tratamento do linfoma não Hodgkin. Anticorpos químiomarcados. Também conhecidos como anticorpos conjugados, eles têm medicamentos quimioterápicos ligados a eles. Os anticorpos químiomarcados usados no tratamento do câncer incluem: o Brentuximabe vedotin. É um anticorpo que tem como alvo o antígeno CD30, ligado a quimioterapia MMAE. Esse medicamento é usado no tratamento do linfoma de Hodgkin e do linfoma anaplásico de grandes células. o Ado-trastuzumabe emtansina. É um anticorpo que tem como alvo a proteína HER2, ligado a quimioterapia DM1. É usado no tratamento de alguns pacientes com câncer de mama HER2+ Anticorpos monoclonais bispecíficos. Esses medicamentos são constituídos de partes de dois anticorpos monoclonais diferentes, o que significa que podem se ligar a dois antígenos diferentes ao mesmo tempo. Um exemplo é o blinatumomab, usado para tratar a leucemia linfoide aguda. Uma parte dele se liga à proteína CD19, encontrada em algumas células da leucemia e linfomas; a outra parte se liga ao CD3, uma proteína encontrada nas células do sistema imunológico conhecida como células T. Ao se ligar a ambas, os medicamentos com anticorpos monoclonais bioespecíficos unem as células cancerígenas às células do sistema imunológico, o que faz com que o sistema imunológico ataque as células cancerosas. REFERÊNCIA: Anticorpos monoclonais. Oncoguia, 2018. Disponível em: http://www.oncoguia.org.br/conteudo/anticorpos-monoclonais/7959/922/ Acesso em 28 de junho de 2021
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