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@wedsonfariasr 
 
  Termos­Chave  
1. A drenagem é realizada por veias e 
seios venosos da dura­matér.  
2. Veias superficiais:  facial, temporal su­
perficial, auricular posterior, occipital e 
retromandibular.  
3. Veias profundas: plexos venosos maxi­
lar e pterigóideo.  
4. Drenagem venosa: Da cabeça e pescoço 
é coletada por dois troncos venos prin­
cipais: veias jugulares interna e externa.  
5. Suprimento arterial:   Da cabeça e do 
pescoço se origina, primariamente, de 
ramos que provêm de três fontes: ar­
téria subclávia e artérias carótidas ex­
terna e interna. 
6. Veia Jugular interna: Drena o crânio 
antes de sair da cavidade craniana pelo 
forame jugular.  
7. Veia Jugular externa: Drena a face e 
o pescoço. Sendo as que drenam as 
faces divididas em superficiais e pro­
fundas. Pequenas veias drenam uma 
determinada área em particular e essas 
veias drenam em veias maiores e, em 
seguida, ainda maiores, tornando­se 
veias regionais que recebem contribui­
ções de muitas áreas. As comunicações 
entre essas veias se configuram como 
plexos venosos, esses plexos são vias 
potenciais de propagação de infecção.      
8. Veia oftálmica superior: Formado pela 
veia nasofrontal, que se comunica com 
a veia angular. Entra no crânio através 
da fissura orbital superior e esvazia seu 
conteúdo no seio cavernoso. Veias 
tributárias; etmoidais anterior e poste­
rior, lacrimal, ciliar e ramo de oftálmicas 
inferior.  
9. Veia oftálmica inferior: formada por 
pequenas confluências de várias veias 
na parte  do assoalho da orbita. Se bi­
furca em uma porção  superior, se uni 
com a veia oftálmica superior e uma 
porção da porção inferior, tornando­se 
tributária do plexo venoso pterigóideo.      
     Caminho Venoso  
 Vv. Menígeas.   
 V. alveolar inferior.  
 V. musculares. 
 V. bucal  
 V. alveolar superior posterior. 
 V. infra­orbital. 
 V. palatina maior. 
 Vv. Palatinas menores. 
 V. esfenopalatina.  
 Plexo pterigóideo (comunica­se com 
o seio cavernoso).  
 Veias maxilares. (enquanto há apenas 
uma artérial, tem­se duas veias de­
vido ao lento fluxo sanguíneo nas 
veias)   
 V. retromandibular (veias maxilares + 
veia temporal superficial) (por trás 
da mandíbula) (ramos anterior e pos­
terior) (ao lado da carótida externa)     
    
 
 
 
 
@wedsonfariasr 
Veia facial Caminho 
 Veia angular:  anastomose com as 
veias: oftálmicas e subraorbital e su­
pratroclear. Inicia no ângulo médio do 
olho)   
 Desce obliquamente pela face, pos­
teriormente à artéria facial. 
 Veia nasal lateral.  
 Veias labiais.  
 Veia submentual.   
 comunica­se, no meio do percurso, 
com o plexo pterigóideo por meio da 
veia facial profunda( medialmente ao 
bucinador)  
 
 
Principais veias    
 
 Veia supratroclear. Drena sangue da 
região anterior do couro cabeludo, 
comunicando­se com a veia temporal 
superficial e com a veia supraorbital. 
 
 Veia supraorbital. Lateralmente à 
veia supratroclear, drena sangue da 
região anterior do couro cabeludo, 
comunicando­se com a veia temporal 
superficial e com a veia supratro­
clear. 
 
 Veia temporal superficial. Formada 
pela união de suas tributárias fron­
tais e parietais, que drenam sangue 
das regiões anterior e lateral do 
couro cabeludo, respectivamente. 
Passa entre o arco zigomático e a 
orelha e adentra a glândula parótida. 
Passando atrás do colo da mandíbula, 
encontra­se com as veias maxilares 
para formar a veia retromandibular. 
 
 Veias maxilares. São normalmente 
duas veias que trazem sangue das 
regiões superficiais e profundas da 
face. Esse sangue, porém, não chega 
diretamente às veias maxilares, mas 
antes passa por um emaranhado de 
veias denominado plexo pterigóideo. 
 
 Plexo pterigóideo. Consiste em um 
emaranhado de veias localizado late­
ralmente ao processo pterigoide do 
esfenoide, entre os músculos pteri­
góideos medial e lateral. Comunica­se 
com o seio cavernoso por meio de 
veias emissárias pterigóideas. Como 
foi mencionado, esse plexo recebe 
sangue drenado de estruturas su­
perficiais e profundas da face, que 
chega por diversas veias tributárias, 
e daí o sangue vai para as veias ma­
xilares. As veias tributárias que de­
sembocam no plexo pterigóideo são: 
 
•Veias meníngeas: saem do crânio 
pelo forame espinhoso, trazendo 
sangue da dura­máter 
 
•Veia alveolar inferior: drena sangue 
da região do mento através da veia 
mentual, que penetra pelo forame 
mentual para se juntar à veia alveolar 
inferior, que passa no interior do ca­
nal mandibular; drena sangue dos 
dentes inferiores e periodonto, atra­
vés dos ramos dentais e periodontais, 
respectivamente. Logo que sai do 
canal mandibular pelo forame mandi­
bular, a veia alveolar inferior recebe 
 
 
@wedsonfariasr 
a veia milo­hióidea, que percorre o 
sulco milo­hióideo, trazendo sangue 
do soalho da boca 
 
•Veias musculares: trazem sangue 
dos músculos da mastigação 
 
•Veia bucal: traz sangue da região da 
bochecha 
 
•Veia alveolar superior posterior: 
traz sangue dos molares superiores 
e periodonto através dos ramos 
dentais e periodontais, respectiva­
mente, e também traz sangue do 
seio maxilar. Sai da maxila pelos fora­
mes alveolares, passando rente à sua 
face posterior, até desembocar no 
plexo pterigóideo 
 
•Veia infraorbital: drena sangue de 
estruturas superficiais da face 
como pálpebra inferior, nariz e lábio 
superior, depois penetra no forame 
infraorbital e percorre sulco e canal 
infraorbitais. Ao longo destes, a veia 
infraorbital recebe as veias alveola­
res superiores anterior e média, que 
trazem sangue dos dentes (pré­mo­
lares, canino, incisivos superiores), 
periodonto e seio maxilar 
 
•Veia palatina maior: drena sangue 
do mucoperiósteo palatal. Percorre o 
palato duro desde o forame incisivo, 
seguindo o sulco palatino até alcan­
çar o forame palatino maior. Através 
desse forame, entra na fossa pteri­
gopalatina e vai para a fossa infra­
temporal, onde desemboca no plexo 
pterigóideo 
 
•Veias palatinas menores: drenam 
sangue do palato mole e entram na 
fossa pterigopalatina através dos 
forames palatinos menores. Daí vão 
para a fossa infratemporal, onde de­
sembocam no plexo pterigóideo 
 
•Veia esfenopalatina: recebe a veia 
nasopalatina que vem do canal inci­
sivo, passa pela cavidade nasal, que 
também é seu território de drena­
gem, pela fossa pterigopalatina e, fi­
nalmente, desemboca no plexo pteri­
góideo. 
 
Veia retromandibular. Veia calibrosa 
formada pela união da veia temporal 
superficial com as veias maxilares. 
Inicia­se atrás do colo da mandíbula e 
continua um trajeto descendente 
atrás da mandíbula, dentro da glândula 
parótida. Ao nível do ângulo da mandí­
bula, quando essa veia deixa a glân­
dula parótida, ela se divide em dois 
ramos, anterior e posterior. O ramo 
anterior se une à veia facial e 
forma a veia facial comum, que de­
semboca na veia jugular interna. O 
ramo posterior se une à veia auricu­
lar posterior, formando a veia jugular 
externa. Vale ressaltar que essa é a 
distribuição mais comum da veia re­
tromandibular, mas variações anatô­
micas são frequentes na distribuição 
das veias de maneira geral 
 
 
 
 
 
@wedsonfariasr 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@wedsonfariasr 
 
 
 
 
 
 
 
 
      
 
 
 
 
 
 
 
   
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@wedsonfariasr 
Veia lingual  
 
 
 Vem do ápice lingual, passa medial­
mente ao músculo hioglosso e desce 
para o pescoço, desembocando na 
veia jugular interna. Ao longo do seu 
percurso na língua, recebe sangue das 
seguintes tributárias: 
 
•Veia profunda da língua, que repre­
senta o início da veia lingual, trazendo 
sangue do corpo da língua desde o 
ápice 
 
•Veia sublingual,que traz sangue da 
região sublingual e glândula sublingual 
 
•Veia dorsal da língua, que traz sangue 
da raiz da língua 
 
•Pode acontecer de as veias lingual, ti­
reóidea superior (da glândula tireoide) 
e facial comum desembocarem juntas 
na veia jugular interna, constituindo o 
chamado tronco tireolinguofacial.  
 
 
Veia auricular posterior.   
  
 Vem da região posterior do couro ca­
beludo, passa atrás do meato acústico 
externo e desce sobre o músculo es­
ternocleidomastóideo, onde, na altura 
do ângulo da mandíbula, se une ao 
ramo posterior da veia retromandibu­
lar. Dessa união, se forma a veia jugu­
lar externa. 
 
Veia occipital.    
 
 Traz sangue da região occipital do 
couro cabeludo, passa atrás do pro­
cesso mastoide e desce para desem­
bocar na veia jugular externa.     
 
     Triangulo da morte; 
 A veia facial comunica­se com o seio 
cavernoso por meio das veias oftálmi­
cas e do plexo pterigóideo.  
  essas veias não possuem válvulas, o 
sangue pode fluir em qualquer sentido. 
Por isso, uma infecção na face pode, 
via veia facial, se disseminar e atingir 
o seio cavernoso  
  provocando infecções mais graves 
como meningite, tromboflebite de 
seios cavernosos ou trombose.   
 A área triangular que se estende do 
lábio superior à raiz do nariz, passando 
lateralmente ao nariz, é denominada 
“triângulo perigoso da face”.   
 
 
 
 
 
 
 
 
@wedsonfariasr 
 
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
   
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
@wedsonfariasr