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Tutoria - Tônus muscular, equilíbrio, propriocepção, exercícios e vias de sensiblidade

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SITUAÇÃO-PROBLEMA 5
TERMOS DESCONHECIDOS 
TÔNUS MUSCULAR 
Pode ser considerado como o estado de tensão constante a que estão submetidos os músculos tanto em repouso (tônus 
de postura) como em movimento (tônus de ação). 
Hipotonia – diminuição do tônus. Há o achatamento das massas musculares no plano do leito, consistência muscular 
diminuída, passividade aumentada, extensibilidade aumentada. 
A hipotonia é encontrada nas lesões do cerebelo, no coma profundo, no estado de choque do sistema nervoso central, 
nas vias da sensibilidade proprioceptiva consciente, das pontas anteriores da medula, dos nervos, na coreia aguda e em 
algumas encefalopatias (mongolismo). 
 
Hipertonia – aumento do tônus. Há a consistência muscular aumentada, passividade diminuída e extensibilidade aumentada. 
A hipertonia está presente nas lesões das vias motoras piramidal e extrapiramidal. 
 
*Porto, Semiologia Médica , 8° Ed – Página 1536 
 
HIPERTROFIA 
É um aumento do tamanho das células que resulta em aumento do tamanho do órgão, ou seja, não existem células novas, 
apenas células maiores, contendo quantidade aumentada de proteínas estruturais e de organelas. Isso ocorre quando as 
células possuem capacidade limitada de se dividir. 
A hipertrofia pode ser fisiológica ou patológica e é causada pelo aumento da demanda funcional ou por fatores de 
crescimento ou estimulação hormonal específica. 
Exemplos de hipertrofias fisiológicas: 
 Aumento na demanda funcional, vista na hipertrofia muscular estriada esquelética, no exercício físico. 
 Aumento da mama e do útero, induzido por hormônio, durante a gravidez. 
Exemplos de hipertrofias patológicas: 
 Aumento cardíaco que ocorre com hipertensão ou doença de valva aórtica. 
 
ATROFIA 
É caracterizada por diminuição do tamanho da célula, pela perda de substância celular. Quando um número suficiente de 
células está envolvido, todo o tecido ou órgão diminui em tamanho, tornando-se atrófico. Ressalta-se que, embora as 
células atróficas tenham sua função diminuída, elas não estão mortas. 
As causas da atrofia podem ser por: diminuição da carga de trabalho, perda da inervação, diminuição do suprimento 
sanguíneo, nutrição inadequada, perda da estimulação endócrina e envelhecimento. 
 
HIPERPLASIA 
É caracterizada por aumento do número de células devido à proliferação de células diferenciadas e substituição por 
células-tronco do tecido, ou seja, é uma resposta adaptativa em células capazes de replicação. Ocorre simultaneamente 
com a hipertrofia e sempre em resposta ao mesmo estímulo. 
A hiperplasia pode ser fisiológica ou patológica. Em ambas as situações, a proliferação celular é estimulada por fatores 
de crescimento que são produzidos por vários tipos celulares. 
 
A hiperplasia fisiológica pode ser de 2 tipos: 
Hormonal: exemplificada pela proliferação do epitélio glandular da mama feminina na puberdade e durante a gravidez. 
Compensatória: na qual cresce tecido residual após a remoção ou perda da porção de um órgão. Por exemplo, quando o 
fígado é parcialmente removido, a atividade mitótica das células restantes inicia-se 12 horas depois, restaurando o fígado 
ao seu peso normal. 
Já a Hiperplasia patológica é causada, na maioria das vezes, por estimulação excessiva hormonal ou por fatores do 
crescimento. Como, por exemplo, na hiperplasia endometrial pela ação do estrogênio. 
 
*Robbins patologia básica. 9ª Edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBJETIVO 1: RELACIONAR TODOS OS ITENS LISTADOS NA HIPÓTESE 1 COM O EQUILÍBRIO, ASSOCIANDO COM AS CRIANÇAS 
1 E 2 DA SP. 
https://www.efdeportes.com/efd106/bases-neurofisiologicas-do-equilibrio-corporal.htm 
 
EQUILÍBRIO E VISÃO 
De acordo com alguns autores, mudanças desenvolvimentais no controle postural estão relacionadas à melhora no 
processo de integração das informações provenientes dos sistemas sensoriais. Nesta proposta, o controle postural em 
crianças é alcançado prioritariamente com base nas informações visuais. Somente por volta dos 7 anos de idade é que 
ocorre um período de transição, no qual o sistema de controle postural deixa de ser estritamente dependente da visão e 
passa a integrar as informações provenientes dos demais sistemas sensoriais para o controle da postura, assumindo, 
então, uma estratégia semelhante à verificada no funcionamento do sistema de controle postural em adultos. 
Por volta do 7° ano de vida, a informação visual parece produzir efeito significativo na redução das oscilações corporais 
durante a manutenção da posição em pé. 
Matos, Márcio Rodrigues de, Matos, Carla Paes Gomes de e Oliveira, Claudia SantosEquilíbrio estático da criança com 
baixa visão por meio de parâmetros estabilométricos. Fisioterapia em Movimento [online]. 2010, v. 23, n. 3 
[Acessado 23 Setembro 2021] , pp. 361-369. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0103-
51502010000300003>. Epub 15 Set 2010. ISSN 1980-5918. https://doi.org/10.1590/S0103-51502010000300003. 
 
 
 
 
https://www.efdeportes.com/efd106/bases-neurofisiologicas-do-equilibrio-corporal.htm
https://doi.org/10.1590/S0103-51502010000300003
EQUILÍBRIO E AUDIÇÃO 
Conforme mencionado anteriormente, os órgãos responsáveis pelo equilíbrio, que incluem o sáculo, utrículo e ductos 
semicirculares, estão localizados na orelha interna e são denominados aparelho vestibular. Esses órgãos são responsáveis 
por dois tipos de equilíbrio: o equilíbrio estático, que se refere à manutenção da posição do corpo em relação à força da 
gravidade, e o equilíbrio dinâmico, que é o controle da posição do corpo em resposta a movimentos repentinos, como 
aceleração e desaceleração. 
O funcionamento do controle do equilíbrio estático funciona da seguinte forma: as paredes do sáculo e do utrículo contêm 
pequenas regiões espessas chamadas máculas, que são orientadas perpendicularmente uma em relação à outra, 
fornecendo informações sobre a posição da cabeça no espaço. Nas máculas, existem células ciliadas recobertas por uma 
substância gelatinosa que contém cristais de carbonato de cálcio. Quando a cabeça é inclinada, a gravidade puxa esses 
cristais para baixo, modificando a posição dos cílios, desencadeando um estímulo que se propaga até o cérebro e é 
decodificado como uma mudança na posição da cabeça. 
Já o equilíbrio dinâmico está relacionado aos canais semicirculares da orelha média, que são cheios de um fluido e que 
contêm, na sua base, uma estrutura chamada crista ampular. Os três canais semicirculares estão posicionados em 
ângulos de 90 graus em relação aos outros e estão nos três planos do espaço. Movimentos repentinos deslocam o 
aparelho vestibular, sendo que o líquido interno, por inércia, tem seu deslocamento retardado, deslocando a crista 
ampular na direção oposta. O movimento da crista ampular desencadeia um estímulo nervoso, que é transferido para o 
encéfalo. De posse dessa informação, a formação bulborreticular (da porção inferior do tronco cerebral) pode corrigir 
qualquer desequilíbrio, antes mesmo que ocorra. 
Se rodopiarmos a uma velocidade constante, o líquido no interior dos canais semicirculares passa a se mover em 
consonância com os canais, o que diminui a pressão sobre as células sensoriais. Se pararmos bruscamente de rodopiar, o 
líquido dos canais semicirculares continuará a se mover devido à inércia, estimulando as células sensoriais. A sensação de 
tontura que sentimos resulta do conflito de duas percepções: os olhos informam ao sistema nervoso que paramos de 
rodopiar, mas o movimento do líquido dos canais semicirculares da orelha interna informa que nossa cabeça ainda está 
em movimento. 
Além de transmitir estímulos nervosos à formação bulborreticular, os canais semicirculares e as máculas enviam 
informações ao cerebelo, que prevê quando vai ocorrer um estado de desequilíbrio. Isso permite que estímulos 
corretivos apropriados sejam enviados à formação bulborreticular, principalmente antes de acontecer o desequilíbrio, de 
forma a evitá-lo, em vez de corrigi-lodepois de ocorrido. Pessoas que não possuem cerebelo não têm capacidade de 
previsão e, como resultado, executam todos os movimentos lentamente a fim de evitar quedas. 
https://edisciplinas.usp.br/mod/book/view.php?id=2433195&chapterid=19323 
 
Portanto, a função dos canais semicirculares não é a de manter o equilíbrio estático ou manter o equilíbrio, durante 
movimentos direcionais ou rotacionais constantes. Ainda assim, a perda da função dos canais semicirculares, realmente, 
faz com que a pessoa tenha pouco equilíbrio, quando tenta realizar movimentos corporais, com variações intrincadas 
rápidas. A função dos canais semicirculares pode ser explicada pela seguinte ilustração: se a pessoa está correndo 
rapidamente, para a frente e depois começa, de súbito a virar para um lado, ela sairá do equilíbrio uma fração de 
segundo mais tarde, a menos que sejam feitas antecipadamente correções apropriadas. Mas as máculas do utrí- culo e 
do sáculo não podem detectar se ela está fora de equilíbrio, até depois que isso tenha ocorrido. Os canais semicirculares, 
contudo, já terão detectado que a pessoa está virando, e essa informação pode, facilmente, notificar o sistema nervoso 
https://edisciplinas.usp.br/mod/book/view.php?id=2433195&chapterid=19323
central do fato de que a pessoa sairá do equilíbrio, na próxima fração de segundo, a menos que seja feita alguma 
correção antecipatória. Em outras palavras, o mecanismo dos canais circulares prediz se o desequilíbrio vai ocorrer, e, 
assim, faz com que os centros do equilíbrio realizem ajustes preventivos antecipatórios apropriados. Isso ajuda a pessoa 
a manter o equilíbrio, antes que a situação possa ser corrigida. 
Guyton & Hall, 13° Ed 
 
EQUILÍBRIO E OS MÚSCULOS 
No momento em que um grupo muscular contrai para gerar força, outro grupo muscular contrário ao movimento 
automaticamente contrai para frear o movimento principal. Com isso, diferentes fibras musculares que não estão sendo 
estimuladas de forma adequada, passam a ser trabalhadas, fazendo com que os músculos funcionem com toda sua 
capacidade em gerar força e tensão. 
Postura é o resultado de ações musculares contínuas que compensam o efeito da gravidade e de forças externas 
desequilibradoras, mantêm o equilíbrio e contribuem decisivamente para a manutenção de nossa consciência têmporo-
espacial. 
O corpo é continuamente atraído pela gravidade. Para que ele possa se sustentar em qualquer postura, é necessária 
uma força antigravitacional, feita pelos músculos. A resultante entre estas duas forças opostas chama-se centro de 
gravidade corporal. 
Posturas inadequadas deslocam o centro de gravidade e representam sobrecarga muscular. O núcleo do centro de 
gravidade do equilíbrio situa-se na região do tronco. As oscilações do tronco permitem que ele seja mantido acima da 
base de sustentação. Controlado pela musculatura tônica, ele se desloca inconscientemente em todos os planos: 
horizontal, sagital e frontal. 
A postura estática é a postura do corpo em pé e parado. A manutenção do equilíbrio na posição ereta depende da 
atuação da chamada musculatura estática. Em preto os conjuntos musculares posteriores e anteriores responsáveis 
pela manutenção da postura ereta. 
Esse conjunto de músculos (com seus ligamentos e fáscias – as membranas que revestem os músculos), juntamente 
com os ossos e articulações da coluna 15 vertebral, são os principais responsáveis pelo equilíbrio do corpo e são 
fundamentais para a qualidade (melhor ou pior) dos movimentos corporais. 
 
Postura estática 
Os membros inferiores são a base sólida em contato com o chão. Sua posição condiciona a forma, tamanho e orientação 
da base de sustentação. As variações dessa base de sustentação e principalmente sua estabilidade são os elementos 
capitais de nossa estática. O pé é o órgão determinante. Sem bons apoios dos pés no chão, não há estabilidade estática. 
O equilíbrio do joelho está intimamente ligado ao do pé numa relação ascendente e ao quadril numa relação descendente. 
Esses dois primeiros conjuntos segmentares (pés e joelhos) realizam o que a fisiologia denomina de equilíbrio estático. 
Cada conjunto segmentar equilibra-se sobre o subjacente em um processo ascendente. O pé equilibra-se e adapta-se 
sobre o chão, a perna, sobre o pé, a coxa, sobre a perna, a bacia (cintura pélvica) sobre os membros inferiores, a 
coluna lombar sobre a bacia, a coluna dorsal sobre a lombar, sendo o objetivo no final desse equilíbrio a boa posição do 
centro de gravidade acima da base de sustentação. 
 
Postura normal 
A postura normal implica em relações harmoniosas entre segmentos corporais e inexistência de dor. 
 
2 BIOMECÂNICA DA POSTURA 1 2.1 -Conceituação de postura. [s.l.: s.n., s.d.]. Disponível em: 
<https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/AAGS-7YMNSD/8/cap_2_biomec_nica_da_postura.pdf>. 
 
 
EQUILÍBRIO E PROPRIOCEPÇÃO 
A manutenção da postura implica na ação combinada de sensores (também chamados de captores de informação) e 
forças musculares. Os principais sensores posturais são os proprioceptores (receptores sensoriais em músculos, 
tendões e articulações que orientam as diferentes partes do corpo em relação ao todo corporal) e os chamados órgãos 
centrais do equilíbrio (labirinto e núcleos nervosos do sistema nervoso). O tato, a visão e a audição têm também ativa 
participação no controle postural 
As sensações de posição são frequentemente também chamadas sensações proprioceptivas. Elas podem ser divididas 
em dois subtipos: (1) sensação de posição estática que significa a percepção consciente da orientação das diferentes 
partes do corpo relacionadas entre si e (2) sensação de velocidade do movimento, também chamada de cinestesia ou 
propriocepção dinâmica. Receptores da Sensação Posicionai. A percepção da posição, tanto estática, como dinâmica, 
depende do conhecimento dos graus de angulação de todas as articulações, em todos os planos e de suas velocidades de 
variação. Portanto, múltiplos tipos diferentes de receptores auxiliam a determinar a angulação articular e são usados, em 
conjunto, para a sensação de posição. São usados tanto receptores táteis cutâneos como receptores profundos, 
próximos das articulações. No caso dos dedos, onde receptores cutâneos existem em grande abundância, acredita-se 
que até metade do reconhecimento da posição seja detectada por eles. Ao contrário, na maioria das maiores 
articulações do corpo, os receptores profundos são mais importantes. Para a determinação da angulação articular, nas 
faixas médias do movimento, entre os receptores mais importantes estão os fusos musculares. Eles também são 
extremamente importantes no auxílio do controle do movimento muscular, como veremos no Capítulo 54. Quando o 
ângulo da articulação está variando, alguns músculos são estirados enquanto outros não, e a informação sobre o 
estiramento final dos fusos é transmitida para o sistema computacional da medula espinhal e das regiões superiores do 
sistema da coluna dorsal, para a decifração das angulações articulares. Nos extremos da angulação articular, o 
estiramento dos ligamentos e dos tecidos profundos, em torno das articulações, é fator adicional importante na 
determinação da posição. Os tipos de terminações sensoriais usadas para isso são os corpúsculos de Pacini, as 
terminações de Ruffini e os receptores similares aos órgãos tendinosos de Golgi, encontrados nos tendões musculares. 
Os corpúsculos de Pacini e os fusos musculares são especialmente adaptados para a detecção de altas velocidades de 
variação. É provável que eles sejam os principais receptores responsáveis pela detecção da velocidade do movimento. 
 
https://www.youtube.com/watch?v=Aml_oc3cfcc 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=Aml_oc3cfcc
EQUILÍBRIO E CEREBELO 
O arquicerebelo (lobo flóculonodular) atua modulando inconscientemente o controle motor do equilíbrio, e isso ocorre de 
forma instantânea. Se relaciona com movimentos oculares e orientação macroscópica no espaço. 
O paleocerebelo(vérmis cerebelar), por sua vez, está relacionado à modulação do movimento pela propriocepção 
inconsciente (lembrando que propriocepção é a noção de posição segmentar e do grau de estiramento e tensão 
muscular). O vérmis possui grandes relações com as vias medulares espinais, recebendo assim sinais da propriocepção 
inconsciente por meio dos feixes espinocerebelares, que ao fazerem sinapse no paleocerebelo, são enviadas fibras aos 
núcleos emboliforme e globoso. Nessa via, o núcleo rubro, que está localizado no mesencéfalo, também atua. O 
paleocerebelo está envolvido nas funções de postura, tônus muscular, controle dos músculos axiais e locomoção. 
A função mais conhecida do cerebelo é o ajuste fino dos movimentos, por meio da harmonia entre os músculos agonistas 
(ativos em determinado movimento) e músculos antagonistas (que estão inativos em determinado movimento). Essas 
funções motoras estão relacionadas, por exemplo, à manutenção do corpo numa linha média, ao equilíbrio, à marcha, à 
coordenação motora, entre outras. 
 
https://blog.jaleko.com.br/cerebelo-anatomia-funcao-semiologia-e-as-sindromes-cerebelares/ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://blog.jaleko.com.br/cerebelo-anatomia-funcao-semiologia-e-as-sindromes-cerebelares/
OBJETIVO 2: Descrever o processo bioquímico envolvido nas atividades aeróbicas a anaeróbicas e defini-las 
(correlacionar essas atividades com as fibras musculares brancas e vermelhas). 
EXERCÍCIO AERÓBICO 
Os exercícios aeróbicos são aqueles que precisam do O² (Oxigênio) para produzir energia. A principal característica 
desse tipo de exercício é a intensidade baixa ou moderada e a duração longa. São exercícios mais leves e mais 
prolongados, onde o que faz a diferença é a duração dos movimentos, não a intensidade. 
Os exercícios aeróbicos utilizam diversos grupos musculares simultaneamente e, como têm duração maior, aumentam a 
capacidade cardíaca e pulmonar, uma vez que o corpo precisa suprir a energia dos músculos a partir do oxigênio. 
Exemplos de atividades aeróbicas: subir e descer escadas; caminhadas e corridas; pular corda; pedalada; dança. 
Alguns benefícios dos exercícios aeróbicos: 
Fortalecimento e aumento do músculo cardíaco 
– Melhora da circulação do sangue 
– Aumento da resistência aeróbia 
– Diminuição da pressão arterial 
– Redução e controle do peso 
– Controle das taxas de saúde. 
 
EXERCÍCIO ANAERÓBICO 
Os exercícios anaeróbicos utilizam uma forma de energia que independe do uso do oxigênio. São exercícios de alta 
intensidade e curta duração que envolvem um esforço intenso realizado por um número limitado de músculos em que há 
produção de ácido lático. Eles são muito bons para a queima de gordura e para o tônus muscular, aumentando a 
resistência e a performance. 
Exemplos de atividades anaeróbicas: exercícios de velocidade com ou sem carga, de curta duração e alta intensidade; 
corrida de 100 metros rasos; saltos; arremesso de peso. Exercícios de força, como pilates, ou exercícios resistidos com 
peso, como a musculação. 
Alguns benefícios dos exercícios anaeróbicos: 
 Aumento da musculatura 
 Aumento da força 
 Aumento da resistência anaeróbia 
 Aumento da “força” do coração. 
 
file:///C:/Users/giuli/Downloads/Aula%201%20-%20METABOLISMO%20GLICOLI%CC%81TICO%20(1).pdf 
 
file:///C:/Users/giuli/Downloads/Aula%201%20-%20METABOLISMO%20GLICOLI�TICO%20(1).pdf
OBJETIVO 6: CONHECER OS RECEPTORES E AS VIAS DE SENSIBILIDADE, JUSTIFICANDO OS EXAMES FEITOS POR DR. 
PASTEUR. 
Sensibilidade geral 
As informações sensitivas sobre os meios interno e externo são transportadas para o SNC pelas fibras nervosas 
aferentes que correm nos nervos cranianos e espinhais. 
As informações sensitivas podem ser classificadas como somáticas ou viscerais, e especial ou geral. 
 
 
A sensibilidade geral é conduzida dos receptores sensitivos, na periferia, pelos nervos periféricos e pelas raízes 
nervosas até o gânglio sensitivo da raiz dorsal e daí para a medula espinal (nervos espinhais). 
As sensibilidades gerais incluem as modalidades de tato, pressão, dor e temperatura e noção de postura e do movimento. 
A sensação é um estímulo indiscriminado (sinto, mas não sei o que é). 
Estímulos são sinais captados pelo giro pós-central. Esses, podem ser dolorosos, táteis, pulsáveis (coração pulsando) e 
vibráteis. Eles são encaminhados via sensação. 
 
Localização 
O lobo parietal RECEBE as informações, trabalha com sensações (perceber, sentir um estímulo). Ele CAPTA E 
DECODIFICA os estímulos (sentir fome é decodificar uma sensação). 
No lobo parietal: 
Giro pós-central (áreas 3, 1 e 2) – são dois, um do lado esquerdo e outro no direito. O direito 
capta as sensações que vêm do lado esquerdo. 
*Se alguém tocar meu braço esquerdo, que capta é o giro pós-central 
*Quando alguém coloca a mão no braço, chega no giro pós-central uma sensação em forma de 
tato. Eu sinto, mas só vou saber o que é com o giro parietal superior ou inferior (ficam atrás do 
giro pós-central, dois em cada lado do cérebro). 
 
Giro parietal superior (5): reconhece e interpreta 
Giro parietal inferior (7): reconhece e interpreta 
 
A sensação ocorre nas áreas 3, 1 e 2 (função do giro). 
*Alguém pôs a mão 
 
A decodificação da sensação ocorre nas áreas 5 e 7. 
*Mão macia, mão apertando... 
 
Agnosia = recepção do estímulo (sinto mas não sei dizer o que é – GPC) 
Gnosia = reconhecimento do estímulo (sei dizer o que é – GP) 
 
Vias da sensibilidade geral 
1. Receptor: terminação nervosa sensível ao estímulo que caracteriza a via. 
2. Trajeto periférico: nervo espinhal ou craniano e gânglio sensitivo. 
3. Trajeto central: fibras que se agrupam formando feixes. 
4. Área de projeção central: córtex cerebral, a via nos permite distinguir os diversos tipos de sensibilidade – é 
consciente. 
Quem conduz para cima são os tratos 
O nervo aferente só conduz o estímulo. Para captar, existem os receptores. 
Para todas as modalidades da sensibilidade geral há uma sequência de neurônios entre o receptor e a percepção da 
sensibilidade no córtex cerebral. 
Neurônio I – corpo celular fica no gânglio sensitivo e o prolongamento central entra na medula espinal pelo mesmo lado 
do receptor 
Neurônio II – corpo celular fica na medula espinal ou no tronco encefálico, de acordo com a modalidade da sensibilidade. 
Seu axônio cruza (decussa) para o outro lado do SNC e ascende para o tálamo, onde termina. 
Neurônio III – corpo celular fica no tálamo e seu axônio se projeta ao córtex somatossensorial (lobo parietal do 
hemisfperio cerebral, no giro pós-central). 
 
VIA COLUNA POSTERIOR-LEMNISCO MEDIAL 
Via por onde ascende para o córtex cerebral os impulsos nervosos do toque, tato discriminativo, pressão, vibração e 
propriocepção consciente (consciência da posição de partes do corpo). 
Neurônio 1 – ascende para o bulbo via coluna posterior 
Neurônio II – faz sinapse com o 1° neurônio no bulbo e se estende por meio do lemnisco medial para o tálamo, no lado 
oposto (cruzamento/decussação das fibras). 
Neurônio III – estende-se do tálamo ao córtex cerebral. 
 
 
VIA ESPINOTALÂMICA OU ANTEROLATERAL 
Via por onde ascende para o córtex cerebral os impulsos nervosos de dor, temperatura, tato não discriminativo, 
pressão, prurido e cócegas. 
Neurônio I – faz sinapse com o neurônio 2 na substância cinzenta da medula espinal (cruzamento das fibras na medula) 
Neurônio II – estende-se para o tálamo, no lado oposto 
Neurônio III – estende-se do tálamo ao córtex cerebral 
 
 
 
RECEPTORES 
Terminações nervosas que têm por finalidade a captação de sinais (vibráteis, pulsáteis, dolorosos, luminosos, sonoros) 
eles captam o sinal e o transformam em CORRENTE ELÉTRICA, se comportando como um TRANSDUTOR (a mensagem 
que o cérebro entende é elétrica). Tudo que percebemos teve que ser transformado em corrente elétrica e chegar às 
devidas áreas. 
*Todo receptor é um transdutor 
*Todo receptor está sempre ligado a nervosaferentes 
 
Como os receptores recebem sinais diferentes, eles são especializados. 
 
Tipos de receptores: 
 Exteroceptores: captam o que vem de fora. Ficam na pele e músculos. 
Ex: quando alguém aperta meu braço, frio, calor... 
Mecanoceptores: captam nuance de tato (relógio, aliança). É o que mais temos. 
Termoceptores: nuance de temperatura (colocar algo quente). 
Nociceptores: nuances de dor (apertar a mão e doer). Quem não tem esses receptores, sofre de analgesia 
(incapacidade de sentir dor). 
 
 Interoceptores: meio interno, ocorrem nas vísceras. 
Visceroceptores: captam sensações ligadas com as vísceras (eu sei que o coração disparou). 
Quimioceptores: captam a química no sangue (vasos, artérias, veias, papilas gustativas) 
 
 Proprioceptores: músculos, articulações e tendões. Fornecem informações da postura e do movimento (cinestesia - 
sentido da percepção de movimento, peso, resistência e posição do corpo, provocado por estímulos do próprio 
organismo). 
Fazem a propriocepção, que é a capacidade do organismo de detectar segmentos corporais no tempo e espaço (aqui e 
agora), através de proprioceptores localizados em músculos, articulações e tendões. 
*Eu não preciso ver para saber que estou em pé. 
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2316582/mod_resource/content/1/Sensibilidade%201%20.pdf 
 
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/2316582/mod_resource/content/1/Sensibilidade%201%20.pdf
 
 
SISTEMA SOMATOSSENSORIAL 
Somestesia = capacidade dos seres humanos e animais de receber informações do meio externo e interno. 
Vias aferentes ou sensitivas = fibras que conduzem os estímulos (ambientais ou internos) ao cérebro, e por meio de 
receptores especializados em transformar esse estímulo sensorial em potencial de ação. 
Sistema somestésico = cadeia sequencial de neurônios, fibras nervosas e sinapses que traduzem, codificam e 
modificam as informações provenientes do corpo. 
 
Sistema Somatossensorial 
É o responsável pelas experiências sensoriais detectadas nos órgãos sensoriais que não pertencem ao sentido 
especial. Enquanto os receptores sensoriais dos sentidos especiais (visão, audição, gustação, olfato e equilíbrio) estão 
restritos à cabeça, os do sentido somático geral estão espalhados pelo corpo todo. A sensibilidade somática é 
constituída de: tato; temperatura; nocicepção (dor e prurido) e propriocepção. 
 
Fisiologia dos receptores somáticos 
A informação espacial do SNC é captada por diferentes células responsáveis por detectar estímulos em locais 
diferentes. Um receptor sensorial pode ser ativado pela captação de estímulos de uma pequena área da pele. Essa 
área corresponde ao que chamamos de campo receptivo (CR). O campo receptivo de um neurônio sensorial é a 
região que, quando estimulada, afeta a descarga do neurônio, ou seja, são regiões periféricas específicas capazes de 
alterar a atividade de um neurónio específico quando estimuladas. O tamanho do CR varia com localização e tipo do 
receptor. 
O sistema somestésico subdivide-se em: 
 Sistema exteroceptivo; 
Sistema proprioceptivo; 
Sistema interoceptivo. 
OBS: Nem todas as informações se tornam conscientes, produzindo percepção; algumas são utilizadas 
inconscientemente para coordenação da motricidade e do funcionamento dos órgãos internos. Enquanto as vias 
conscientes (cerebrais) mostram conexões formadas por três neurônios, nas vias inconscientes (cerebelares) temos 
dois neurônios. 
 
Consideramos no estudo das vias conscientes: 
Neurônio I – geralmente localizado fora do sistema nervoso central, em um gânglio sensitivo do tipo pseudounipolar, 
onde sua bifurcação em “T” apresenta um prolongamento central que penetra no SNC pela raiz dorsal de um nervo 
espinal ou através de um nervo craniano e um prolongamento periférico que se une ao receptor; 
Neurônio II – localizado na coluna posterior da medula espinal ou em núcleos dos nervos cranianos do tronco 
encefálico, onde seus prolongamentos cruzam o plano mediano, participando da formação de um feixe ou lemnisco; 
Neurônio III – localizado no tálamo (núcleo ventral posterolateral ou núcleo ventral posteromedial), com seus 
prolongamentos chegando à área somestésica do córtex cerebral.

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