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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE TECNOLOGIA E RECURSOS NATURAIS UNIDADE ACADÊMICA DE FÍSICA LABORATÓRIO DE ÓPTICA, ELETRICIDADE E MAGNETISMO Engenharia Fácil CAMPO MAGNÉTICO DE UM E DOIS FIOS PARALELOS E LONGOS Professor: Laerson Duarte Da Silva Turma: 01 Campina Grande - PB 2021 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 3 1.1 Objetivo Geral ....................................................................................................... 4 2 MATERIAIS UTILIZADOS ....................................................................................... 5 3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL ..................................................................... 5 4 CONCLUSÃO ............................................................................................................. 12 5 ANEXOS ..................................................................................................................... 13 6 REFERÊNCIAS ............................................................................................................. 1. INTRODUÇÃO Primordialmente, o físico Oersted descobriu que as correntes elétricas produzem campos magnéticos. Segundo as modernas teorias do magnetismo, também os campos magnéticos dos imãs permanentes são devidos aos efeitos de um grande número de minúsculas correntes elétricas correspondentes ao movimento no interior dos átomos de partículas eletricamente carregadas. Nos corpos não magnetizados estas correntes estão orientadas em todos os sentidos, no caso contrário, a orientação de um grande número de correntes elementares em paralelo corresponde ao estado magnetizado. Portanto, todos os campos magnéticos são originados por correntes elétricas. As linhas de força de campo magnético produzido por uma corrente elétrica que passa num condutor retilíneo são circulares e existem em planos perpendiculares ao condutor. A representação feita num plano é válida para todos os planos perpendiculares ao condutor. Figura 1: Campo Magnético Produzido por um Fio Ademais, o polo Norte de uma pequena bússola situada num ponto máximo do condutor indica o sentido do vetor indução magnética B. Além disso, sendo tangente às linhas de força, o vetor B, num certo ponto é perpendicular ao raio que une o ponto ao centro do condutor. Por outro lado, Ampere observou experimentalmente que dois fios longos e paralelos, separados por uma distância d, e percorridos, respectivamente, pelas correntes Ia e Ib, de mesmo sentido, se atraem mutuamente. Portanto, as forças que os fios exercem um sobre o outro têm o mesmo módulo e sinais opostos. Então, pode-se determinar o campo magnético total ao redor de dois condutores, isto é, o campo que atuaria sobre outra corrente ou sobre uma agulha imantada situada nas proximidades, somando vetorialmente os campos correspondentes às correntes Ia e Ib. Figura 2: Correntes de Mesmo Sentido Figura 3: Correntes com Sentidos Diferentes Fica evidente, que os condutores se repelem quando as linhas de campo são mais densas na região compreendida entre eles do que na região externa a eles e que se atraem, quando as linhas são mais densas fora do que entre eles. Logo abaixo, as figuras mostram os gráficos da tensão induzida em função da corrente, da tensão induzida em função da distância r, e por fim, o gráfico da tensão induzida em função do parâmetro (1/r). 1.1 Objetivo Geral O objetivo principal do experimento é verificar a Lei de Ampere em um Campo Magnético produzido por um fio longo. Além disso, comprovar o princípio da superposição de campos magnéticos para os campos produzidos por dois fios paralelos e muito longos aplicando o princípio da indução (Lei de Faraday) na medição de campos magnéticos. 2. MATERIAL UTILIZADO - Um Fio Longo e Reto - Dois fios paralelos longos e retos - Fonte da tensão alternada - Amperímetro - Multímetro - Reostato - Bobina de detecção (bobina de prova) 3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Inicialmente, montou-se o circuito para análise com um fio longo de acordo com a figura 1 deixando o cabo de retorno bastante afastado da bobina para não causar reação. Após isso, foi ligada a fonte e manipulando a mesma e o reostato estabeleceu-se uma corrente de 2,0A. Deixando a bobina sempre paralelamente ao fio anotou-se os parâmetros da Bobina de Prova, obtendo os valores N = 1100 espiras, a = 35,5cm e b = 0,84cm. Figura 1: Circuito com um Fio Longo. Fonte: LABOEM, 2021. Analisou-se o voltímetro até que fosse percebido uma deflexão no mesmo. Observada a deflexão foi girada a bobina em torno do próprio eixo longitudinal (90°) e foi observado o comportamento da f.m.e. induzida. Feito isso, foi medido as tensões induzidas na bobina (rms) em função da distância r até o fio, variando r em intervalos de 1,0cm e anotando na tabela 1 com a corrente I(rms) = 2,0A. Tabela 1: Tabela (rms) em função de r circuito fio longo. r(cm) 2,5 3,5 4,5 5,5 6,5 7,5 8,5 9,5 10,5 11,5 12,5 13,5 14,5 (rms) (mV) 15,2 10,8 8,6 6,9 5,8 4,9 4,1 3,4 3,0 2,6 2,3 2,0 1,7 Fonte: LABOEM, 2021. Através da análise da tabela 1 foi possível construir o gráfico de (rms) em função de r para o circuito do fio longo. Figura 5: Gráfico de (rms) em função de r(cm). Pelo gráfico é calculado coeficiente angular com os pontos P1(2,5;15,2) e P2(14,5;1,7): 𝐶 = 𝑡𝑔 = (𝐸2 − 𝐸1) (𝑟2 − 𝑟1) = (1,7 − 15,2) (14,5 − 2,5) = −1,125 Comparando o valor de C (coeficiente angular) com a expressão final da tensão induzida é possível encontrar o valor de NS experimental. 𝐶 = 𝑁𝑆. 𝑊𝜇0𝐼𝑟𝑚𝑠 2𝜋 → 𝑁𝑆 = 2𝜋𝐶 𝑊𝜇0𝐼𝑟𝑚𝑠 = 2𝜋(−1,125) (2𝜋 ∗ 6)(4𝜋𝑥10−7) ∗ 2 = 𝑁𝑆 = −7460,3 Em seguida, foi analisada o (rms) mantendo a bobina a uma distância fixa de 2,5cm do fio e variando a corrente no fio a intervalos de 0,2A. E anoutou-se os valores na tabela a seguir (tabela 2). Tabela 2: Tabela (rms) em função de I(rms) circuito fio longo. I(rms) 0,2 0,4 0,6 0,8 1,0 1,2 1,4 1,6 1,8 2,0 rms(mV) - 2,6 4,1 5,8 7,3 9,1 10,2 11,9 13,4 15,3 Fonte: LABOEM, 2021. Através da análise da tabela 2 foi possível construir o gráfico de (rms) em função I(rms) de para o circuito do fio longo. Figura 6: Gráfico de (rms) em função de I(rms). Seguindo o procedimento anterior, pelo gráfico é calculado coeficiente angular com os pontos P1(0,4;2,6) e P2(2,0;15,3): 𝐷 = 𝑡𝑔 = (𝐸2 − 𝐸1) (𝑟2 − 𝑟1) = (15,3 − 2,6) (2,0 − 0,4) = 7,9375 Comparando o valor de D (coeficiente angular) com a expressão final da tensão induzida em função de I(rms) é possível encontrar também o valor de NS experimental. 𝐷 = 𝑁𝑆. 𝑊𝜇0 2𝜋𝑟 → 𝑁𝑆 = 2𝜋𝑟𝐷 𝑊𝜇0 = 2𝜋(2,5)(7,9375) (2𝜋 ∗ 6)(4𝜋𝑥10−7) = 𝑁𝑆 = 263185,9 Circuito com dois fios: Posteriormente, remontou-se o circuito adaptando-o para dois fios paralelos longos e retos, com uma distância fixa entre os fios de 20cm, como está representado pela figura 2. Seguindo o mesmo procedimento anterior, ajustou-se a fonte para uma corrente de 2,0A no circuito. Figura 2: Circuito com dois fios longos. Fonte: LABOEM, 2021. Como no circuito com um fio, foi medido a tensão induzida em função da distância r até o fio 1, na região I externa. Variando r em intervalos de 1,0cm até cerca de 20cm. E foi anotado os valores na tabela 3, a seguir: Tabela 3: Tabela (rms) em função de r(cm) circuito com dois fios longo região I. r(cm) 2,5 3,5 4,5 5,5 6,5 7,5 8,5 9,5 10,5 11,5 12,5 13,5 14,5 15,5 16,5 17,5 rms(mV) 16,1 11,1 8,7 7,2 5,8 5,0 4,2 3,8 3,53,5 2,8 2,8 2,4 2,2 2,1 2,0 Fonte: LABOEM, 2021. Através da tabela 3 foi possível construir o gráfico de (rms) em função r(cm) para o circuito com dois fios longos da região I. Figura 7: Gráfico de (rms) em função de r(cm). Posteriormente, foi repetido o mesmo procedimento para a Região II, anotando os valores na tabela 4. Tabela 4: Tabela (rms) em função de r(cm) circuito com dois fios longo Região II. r(cm) 2,5 3,5 4,5 5,5 6,5 7,5 8,5 9,5 10,5 11,5 12,5 13,5 14,5 15,5 16,5 17,5 rms(mV) 17,8 14,2 12,1 10,4 9,4 8,7 8,3 8,0 8,0 8,0 8,4 8,7 9,5 10,5 12,1 14,5 Fonte: LABOEM, 2021. E com base na tabela construiu-se o gráfico de (rms) em função r(cm) para o circuito com dois fios longos da região II. Figura 8: Gráfico de (rms) em função de r(cm). Cálculo do valor teórico da força eletromotriz induzida na bobina (rms) a 4,0cm do fio para I(rms) = 2,0A, para o circuito da figura 1: 𝑁𝑆 𝑡𝑒ó𝑟𝑖𝑐𝑜 = 𝑁 ∗ 𝑎 ∗ 𝑏 𝑁𝑆𝑡𝑒𝑜 = 1100 ∗ 35,5 ∗ 0,84 = 32802,0 Logo, para encontrar (rms) teórico: 𝐸𝑟𝑚𝑠 = 𝑁𝑆. 𝑊𝜇0 2𝜋𝑟 ∗ 𝐼𝑟𝑚𝑠 = 32802,0 ∗ (2𝜋 ∗ 60) ∗ (4𝜋𝑥10−7) 2 ∗ 𝜋 ∗ 4 ∗ 2 = 1,237 Agora, calculando (rms) experimental em X = 4cm: 𝐸𝑟𝑚𝑠 = 𝑁𝑆. 𝑊𝜇0 2𝜋 ( 1 𝑟 − 1 𝑟 + 𝑑 ) ∗ 𝐼𝑟𝑚𝑠 = 𝐸𝑟𝑚𝑠 = 105274,4 ∗ (2𝜋 ∗ 60) ∗ (4𝜋𝑥10−7) 2 ∗ 𝜋 ∗ ( 1 4 − 1 4 + 4 ) ∗ 2 = 1,984 Desvio percentual: [𝛿(%)] = |𝑉𝐴𝐿𝑂𝑅 𝑇𝐸Ó𝑅𝐼𝐶𝑂 − 𝑉𝐴𝐿𝑂𝑅 𝑀𝐸𝐷𝐼𝐷𝑂| 𝑉𝐴𝐿𝑂𝑅 𝑇𝐸Ó𝑅𝐼𝐶𝑂 𝑥100% [𝛿(%)] = |1,237 − 1,984| 1,237 𝑥100% = 0,6% Para a expressão da força eletromotriz entre os fios de corrente contrária, temos: ∈= −𝑁𝑆 𝑑𝐵 𝑑𝑡 = 𝑁𝑆 𝜇0𝐼0𝜔 ∗ 𝑠𝑒𝑛(𝜔𝑡) 2𝜋 ∗ ( 1 𝑟 + 1 𝑑 − 𝑟 ) ; (0 < 𝑟 < 𝑑) Logo, 𝐸𝑟𝑚𝑠 = 𝑁𝑆 𝜇0𝜔 2𝜋 ∗ ( 1 𝑟 + 1 𝑑 − 𝑟 ) 𝐼𝑟𝑚𝑠 Calculando o valor da menor tensão induzida experimental na região II − entre os fios, com base no gráfico. Temos que d = 20cm e r pela média dos três menores valores atingidos pelo gráfico é: 𝑟 = 9,5+10,5+11,5 3 = 10,5cm, logo: 𝐸𝑟𝑚𝑠 = 32802,0 ∗ (2𝜋 ∗ 60) ∗ (4𝜋𝑥10−7) 2 ∗ 𝜋 ∗ ( 1 10,5 + 1 20 − 10,5 ) ∗ 2 = 0,9918 Contudo, é possível calcular o menor valor da tensão induzida teoricamente pela expressão, levando considerando o r = d/2: Então, se, 𝑟 = 𝑑 2 Temos, ( 1 𝑟 + 1 𝑑 − 𝑟 ) → ( 1 𝑑 2 + 1 𝑑 + 𝑑 2 ) = ( 2 𝑑 + 2 𝑑 ) Desse modo, 𝐸𝑟𝑚𝑠 = 32802,0 ∗ (2𝜋 ∗ 60) ∗ (4𝜋𝑥10−7) 2 ∗ 𝜋 ∗ ( 2 20 + 2 20 ) ∗ 2 = 0,4946 Desvio percentual: [𝛿(%)] = |𝑉𝐴𝐿𝑂𝑅 𝑇𝐸Ó𝑅𝐼𝐶𝑂 − 𝑉𝐴𝐿𝑂𝑅 𝑀𝐸𝐷𝐼𝐷𝑂| 𝑉𝐴𝐿𝑂𝑅 𝑇𝐸Ó𝑅𝐼𝐶𝑂 𝑥100% [𝛿(%)] = |0,4946 − 0,9918| 0,4946 𝑥100% = 1,0% No presente experimento foi usado para análise correntes opostas passando nos dois fios, entretanto, é possível fazer uma análise em paralelo. Desse modo, se as correntes fossem de mesmo sentido, o gráfico mudaria em relação a região II, ficando com a parábola invertida. Valendo ressaltar que, para que isso pudesse vir a acontecer seriam necessárias duas fontes de corrente, logo sendo inviável. Figura 9: Esboço do gráfico de (rms) em função de r(cm) correntes de mesmo sentido. 4. CONCLUSÕES Através dos gráficos traçados pode-se verificar que os valores medidos possuem uma exatidão razoável. Durante a experiência trabalhamos com valores de tensão muito pequenos, ou seja, no limite de precisão do multímetro. Sabemos ainda que o multímetro pode não ser ideal, logo acaba interferindo no circuito montado. Outra fonte de erro é o valor de NS, que não é exato, uma vez que a espira não foi construída com um esquema de montagem ideal. Os cabos utilizados eram percorridos por uma corrente que influenciava o campo magnético sobre a bobina exploradora. A influência desses componentes poderia alterar o valor da f.e.m. lido no voltímetro, apresentando distorções nos dados colhidos. Contudo a experiência foi satisfatória, o que pode ser comprovado com desvio percentual de 1% de erro sobre o valor da tensão induzida quando se tinha 10 cm de distância (r) e uma corrente eficaz de 2 A. 5. ANEXOS CÁLCULO PARA OS GRÁFICOS MILIMETRADOS COM UM FIO Escala em x (r(cm)) 1) Inclusão da origem Valor maior em x / 2 14,5 / 2 = 7,25 (inclui o 0) 2) Módulo da escala em x (150 mm valor estipulado para o cálculo) Mx = Lx / (Xf – X0) Mx = 150 mm / (14,5 – 0) My = 150 / 14,5 Mx = 10,34 10mm/r(cm) 3) Equação da escala em x Lx = 10 (X – X0) Lx = 10Δx 4) Passo usado Δlx= 20 mm 5) Degrau da escala em Δx Δlx = 10Δx 20 mm = 10 mm/r(cm) Δx Δx = 20 / 10 Δx = 2r(cm) Escala em y ((mV)) 1) Inclusão da origem Valor maior em y / 2 15,2/ 2 = 7,6 (inclui o 0) 2) Módulo da escala em y (100 mm valor estipulado para o cálculo) My = Ly / (Yf – Y0) My = 100 mm / (15,2 - 0) My = 100 / 15,2 My = 6,58 5 mm/(mV) 3) Equação da escala em y Lx = 5 (Y – Y0) Lx = 5Δy 4) Passo usado Δly= 20 mm 5) Degrau da escala em Δy Δly = 5Δy 20 mm = 5 mm/(mV) Δy Δy = 20 / 5 Δy = 4 (mV) CÁLCULO PARA OS GRÁFICOS MILIMETRADOS COM UM FIO Escala em x (Irms) 1) Inclusão da origem Valor maior em x / 2 2,0 / 2 = 1,0 (inclui o 0) 2) Módulo da escala em x (150 mm valor estipulado para o cálculo) Mx = Lx / (Xf – X0) Mx = 150 mm / (2,0 – 0) My = 150 / 2,0 Mx = 75 100mm/ I(rms) 3) Equação da escala em x Lx = 100 (X – X0) Lx = 100Δx 4) Passo usado Δlx= 20 mm 5) Degrau da escala em Δx Δlx = 100Δx 20 mm = 100mm/ I(rms) Δx Δx = 20 / 100 Δx = 0,2 I(rms) Escala em y ((mV)) 1) Inclusão da origem Valor maior em y / 2 15,3/ 2 = 7,65 (inclui o 0) 2) Módulo da escala em y (100 mm valor estipulado para o cálculo) My = Ly / (Yf – Y0) My = 100 mm / (15,3 - 0) My = 100 / 15,3 My = 6,54 5 mm/(mV) 3) Equação da escala em y Lx = 5 (Y – Y0) Lx = 5Δy 4) Passo usado Δly= 20 mm 5) Degrau da escala em Δy Δly = 5Δy 20 mm = 5 mm/(mV) Δy Δy = 20 / 5 Δy = 4 (mV) CÁLCULO PARA OS GRÁFICOS PARA ANÁLISE COM DOIS FIOS PARA REGIÃO I Escala em x (r(cm)) 1) Inclusão da origem Valor maior em x / 2 17,5 / 2 = 8,75 (inclui o 0) 2) Módulo da escala em x (150 mm valor estipulado para o cálculo) Mx = Lx / (Xf – X0) Mx = 150 mm / (17,5 – 0) My = 150 / 17,5 Mx = 8,57 10mm/r(cm) 3) Equação da escala em x Lx = 10 (X – X0) Lx = 10Δx 4) Passo usado Δlx= 20 mm 5) Degrau da escala em Δx Δlx = 10Δx 20 mm = 10 mm/r(cm) Δx Δx = 20 / 10 Δx = 2r(cm) Escala em y ((mV)) 1) Inclusão da origem Valor maior em y / 2 16,1/ 2 = 8,05 (inclui o 0) 2) Módulo da escala em y (100 mm valor estipulado para o cálculo) My = Ly / (Yf – Y0) My = 100 mm / (16,1 - 0) My = 100 / 16,1 My = 6,21 5 mm/(mV) 3) Equação da escala em y Lx = 5 (Y – Y0) Lx = 5Δy 4) Passo usado Δly= 20 mm 5) Degrau da escala em Δy Δly = 5Δy 20 mm = 5 mm/(mV) Δy Δy = 20 / 5 Δy = 4 (mV) CÁLCULO PARA OS GRÁFICOS PARA ANÁLISE COM DOIS FIOS PARA REGIÃO II Escala em x (r(cm)) 1) Inclusão da origem Valor maior em x / 2 17,5 / 2 = 8,75 (inclui o 0) 2) Módulo da escala em x (150 mm valor estipulado para o cálculo) Mx = Lx / (Xf – X0) Mx = 150 mm / (17,5 – 0) My = 150 / 17,5 Mx = 8,57 10mm/r(cm) 3) Equação da escala em x Lx = 10 (X – X0) Lx = 10Δx 4) Passo usado Δlx= 20 mm 5) Degrau da escala em Δx Δlx = 10Δx 20 mm = 10 mm/r(cm) Δx Δx = 20 / 10 Δx = 2r(cm) Escala em y ((mV)) 1) Inclusão da origem Valor maior em y / 2 17,8/ 2 = 8,9 (inclui o 0) 2) Módulo da escala em y (100 mm valor estipulado para o cálculo) My = Ly / (Yf – Y0) My = 100 mm / (17,8 - 0) My = 100 / 17,8 My = 5,62 5 mm/(mV) 3) Equação da escala em y Lx = 5 (Y – Y0) Lx = 5 Δy 4) Passo usado Δly= 20 mm 5) Degrau da escala em Δy Δly = 5 Δy 20 mm = 5 mm/(mV) Δy Δy = 20 / 5Δy = 4 (mV) PREPARAÇÃO - CAMPO MAGNÉTICO DE UM E DOIS FIOS PARALELOS E LONGOS. 1. Uma corrente alternada é uma corrente I(t) = Io.sen (ωt), onde ω = 2 f (f = “frequência”). a) Esboce o gráfico da função I(t). b) Na tentativa de medir essa corrente alguém colocou no circuito um amperímetro para corrente contínua. Faça um esboço desse circuito. Que poderá ser observado no amperímetro, se a frequência da corrente alternada for bastante baixa (p. ex., f = 0,1Hz)? R. Notamos que existirá uma variação de máximo e mínimo lentamente, ou seja, uma alteração na amplitude. c) Que ocorrerá no amperímetro à medida que a frequência for se tornando mais alta? R.A medida que a frequência for aumentando se tornará impossível conseguir fazer uma leitura, pois será visto como constante. d) Coloca-se então no circuito um retificador de onda completa. Mostre como fica o gráfico da corrente e escreva a nova função que a representa. R. A nova função que a representara será I(t) = sen (wt) 0 < t < T/2 = 0 t/2 < t <T R. [F2(x)]2 = √ 𝟏 𝑻 ∫ ( 𝟏 𝑻 ) 𝟐 𝒙 𝒅𝒙 𝑻/𝟐 𝟎 √ 𝟏 𝑻 ∗ ( 𝟏 𝑻 ) 𝟐 ∫ 𝒙 𝒅𝒙 𝑻/𝟐 𝟎 √ 𝟏 𝑻 ∗ ( 𝟏 𝑻𝟐 ) ∫ 𝒙 𝒅𝒙 𝑻/𝟐 𝟎 √ 𝟏 𝑻 ∗ ( 𝟏 𝑻𝟐 ) [( 𝒙² 𝟐 )] √ 𝟏 𝑻 ∗ ( 𝟏 𝑻𝟐 ) [( 𝑻² 𝟒 )] √ 𝟏 𝟒𝑻 [F2(x)]2 = 0.5 t 2. Use a lei de Ampère e calcule o Campo Magnético de um Fio Longo e Reto, situado à distância r do fio, estando sobre a influência de uma corrente I. B = [(μ 0I)/(2 r) R. Pela Lei de Ampere temos: ʃ B dl = μ0I B.cos .dl 2 r.B = oI Sendo a assim o campo magnético é dado por, B = [(μ 0I)/(2 r) O módulo do campo magnético é dado por F = B.i.L. F = [(μ 0I)/(2 r).i.L. F = [(μ 0I2..L)/(2 r)] 3. Temos: 𝐸 = − 𝑑 𝑑𝑡 𝑑 = 𝐵 ∗ 𝑑𝑠 𝐼(𝑡) = 𝐼0 ∗ 𝑠𝑒𝑛(𝑤𝑡) Para uma bobina de N voltas, temos que: = 𝑁𝑆𝐵 = 𝑁𝐵(𝑎𝑏) Se o campo é variável com o tempo, há uma indução da força eletromotriz igual a: 𝐸 = − 𝑑 𝑑𝑡 Assim, 𝐸 = −𝑁𝑆 𝑑𝐵 𝑑𝑡 = 𝑁𝑆 𝜇0𝐼 2𝜋𝑟 ∗ 𝑤𝑠𝑒𝑛(𝑤𝑡) 𝐸 = 𝑁𝑆𝑤𝐵0𝑠𝑒𝑛(𝑤𝑡) a) decrescente em função da distância b) terá a mesma frequência do sinal que à gerou. c) frequência de 60HZ para não afetar a distribuição espacial do campo elétrico. 4. Obtenha as expressões para o campo magnético devido a dois fios retilíneos paralelos e longos separados por uma distância d e percorridos por correntes iguais e opostos. E nas regiões I fora dos fios e na região II entre os fios. R. Sabendo que: BT = ((μ 0) / (2 pi)). ( 1 𝑟−𝐷 − 1 𝑟 ) Para região I BT = ((μ 0) / (2 pi)). ( 𝐼1 𝑟 − 𝐼2 𝑟+𝐷 ), deste que r seja menos que 0 Para Região II BT = ((μ 0) / (2 pi)). ( 𝐼1 𝑟 − 𝐼2 𝐷−𝑟 ), (0 < r < d) 5. Obtenha a expressão para a f.e.m induzida da questão 4, usando a Lei de Indução Magnética. R. Considerando que para todos os pontos a uma distancia r do fio, possuem uma força magnética constante temos que BT = ((μ 0 I) / (2 r )). cos wt 6.Na questão entre dois fios paralelos e longos separados por uma distância d e percorridos por correntes iguais e opostas, o campo é dado por: B = (((μ 0) / (2 )). ( 𝟏 𝒓 − 𝟏 𝒅−𝒓 ). a) Calcule dB/dr para obter o mínimo da função. dB/dr = B(((μ 0) / (2 )). ( 1 𝑟 − 1 𝑑−𝑟 ) (((μ 0) / (2 )).( −2𝑟+𝑑 𝑟(𝑑−𝑟) ) dB/dr = b) Onde fica localizado este mínimo? R. Se localiza no ponto d/2 c) Esboce o gráfico do campo que você espera obter para a região entre os dois fios, em função da posição. R. 7– Justifique a possibilidade do cálculo da superposição de Campo Magnético. É possível, pois de acordo com o princípio da superposição, o campo elétrico de um dipolo é a soma vetorial dos campos elétricos criado por cada carga. E a medida que se afasta do dipolo, a intensidade do campo elétrico diminui mais rápido do que no caso de carga pontual. 6. REFERÊNCIAS NASCIMENTO, Pedro Luiz do. Apostila auxiliar do Laboratório de Eletricidade e Magnetismo da Universidade Federal de Campina Grande, 2014.
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