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de mérito a existência, de crime excluído da competência do júri deverá requerer a desclassificação, com fundamento no art. 419 do CPP. Quando a defesa alegar como tese subsidiária de mérito a existência de crime incluído na competência do júri, porém mais leve do que o descrito na denúncia, deverá requerer a desclassificação imprópria, com fundamento no art. 413 do CPP (de homicídio para infanticídio ou induzimento ao suicídio ou de homicídio qualificado para homicídio simples, por exemplo). Não se pode deduzir, no entanto, nenhum dos pedidos relativos à fixação de regime inicial, substituição ou suspensão da pena ou valor de eventual indenização. P. 180 – Substituir os itens c e d dentro da hipótese “o que se deve pedir”: c)caso a defesa alegue tese de mérito, o pedido deverá ser a absolvição do acusado, fundamentada em um dos incisos do art. 386 do CPP. d)se a defesa alegar tese subsidiária de mérito, o pedido deverá ser a desclassificação do crime ou a mitigação da pena. Esta pode ser fundamentada: na redução da pena base ao patamar mínimo, na exclusão de agravante, majorante ou qualificadora, no reconhecimento de atenuante, minorante ou privilegiadora, fixação de regime de cumprimento de pena mais favorável do que o estabelecido ou a concessão de benefício penal eventualmente negado como a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direitos, do sursis penal. P. 198 – Excluir o último parágrafo do item “qual é o prazo” e acrescentar o texto que segue: Em face de tal situação, colocou‐se a questão: prevalece o prazo previsto na Súmula 699 ou aquele previsto na Lei? A jurisprudência pendeu ao primeiro entendimento, como se confere da ementa a seguir, da 2.ª Turma do Supremo Tribunal Federal: Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. Penal. Processual penal. Homicídio. Júri. Nulidade. Inocorrência. Intempestividade. Incidência da súmula n. 699/STF. Decisão que se mantém por seus próprios fundamentos. 1. O prazo para interposição de agravo, em processo penal, é de cinco dias, de acordo com a Lei 8.038/1990, não se aplicando o disposto a respeito nas alterações da Lei 8.950/1994 ao Código de Processo Civil. (Súmula n. 699/STF) 2. Consequentemente, afigura‐se inadmissível o agravo de instrumento, porquanto a decisão que inadmitiu o recurso extraordinário foi publicada em 25.03.2011 (sexta‐feira) e o agravo somente foi interposto em 04.04.2011 (segunda‐feira), decorridos, assim, mais de 5 (cinco) dias entre a data da intimação da decisão agravada e a interposição do agravo. 3. As modificações realizadas na Lei 8.950/1994 introduzidas pela Lei 12.322/2010 não tiveram o condão de alterar o prazo de interposição do agravo criminal que é de 5 (cinco) dias, conforme o estabelecido na Lei 8.038/1990. 4. Agravo regimental a que se nega provimento. (ARE 641505 AgR, Rel. Min. Luiz Fux, 1.ª Turma, j. 25.10.2011, DJe‐221 Divulg. 21.11.2011, Public. 22.11.2011, Ement. vol.‐02630‐02, P. 196) P. 203 – Substituir os itens b e c dentro de “o que se deve pedir”: b)caso a defesa alegue tese de mérito, o pedido deverá ser a absolvição do acusado, fundamentada em um dos incisos do art. 386 do CPP. c)se a defesa alegar tese subsidiária de mérito, o pedido deverá ser a desclassificação do crime ou a mitigação da pena. P. 209 – Substituir todo o item “quando é cabível”, a partir do segundo parágrafo, pelas inovações que seguem: O Decreto 7.420, de 31 de dezembro de 2010, a título de exemplo, previa os seguintes requisitos: Art. 1.o É concedido indulto às pessoas: I – condenadas à pena privativa de liberdade não superior a oito anos, não substituída por restritivas de direitos ou multa e não beneficiadas com a suspensão condicional da pena, que, até 25 de dezembro de 2010, tenham cumprido um terço da pena, se não reincidentes, ou metade, se reincidentes; II – condenadas à pena privativa de liberdade superior a oito anos e não superior a doze anos, não substituída por restritivas de direitos ou multa e não beneficiadas com a suspensão condicional da pena, por crime praticado sem violência ou grave ameaça, que, até 25 de dezembro de 2010, tenham cumprido um terço da pena, se não reincidentes, ou metade, se reincidentes; III – condenadas à pena privativa de liberdade superior a oito anos que, até 25 de dezembro de 2010, tenham completado sessenta anos de idade e cumprido um terço da pena, se não reincidentes, ou metade, se reincidentes; IV – condenadas à pena privativa de liberdade que, até 25 de dezembro de 2010, tenham completado setenta anos de idade e cumprido um quarto da pena, se não reincidentes, ou um terço, se reincidentes; V – condenadas à pena privativa de liberdade que, até 25 de dezembro de 2010, tenham cumprido, ininterruptamente, quinze anos da pena, se não reincidentes, ou vinte anos, se reincidentes; VI – condenadas à pena privativa de liberdade superior a oito anos que, até 25 de dezembro de 2010, tenham cumprido, em regime fechado ou semiaberto, um terço da pena, se não reincidentes, ou metade, se reincidentes, e tenham filho ou filha menor de dezoito anos ou com deficiência mental, física, visual ou auditiva, cujos cuidados delas necessite; VII – condenadas à pena privativa de liberdade não superior a doze anos, desde que já tenham cumprido dois quintos da pena, se não reincidentes, ou três quintos, se reincidentes, encontrem‐se cumprindo pena no regime semiaberto ou aberto e já tenham usufruído, até 25 de dezembro de 2010, no mínimo, de cinco saídas temporárias previstas no art. 122, combinado com art. 124, caput, da Lei 7.210, de 11 de julho de 1984, ou tenham prestado trabalho externo, no mínimo por doze meses nos três anos contados retroativamente àquela data; VIII – condenadas à pena de multa, ainda que não quitada, independentemente da fase executória ou juízo em que se encontre, aplicada cumulativamente com pena privativa de liberdade cumprida até 25 de dezembro de 2010; IX – condenadas: a) paraplégicas, tetraplégicas ou portadoras de cegueira total, desde que tais condições não sejam anteriores à prática do delito e se comprovem por laudo médico oficial ou, na falta deste, por médico designado pelo juízo da execução; b) paraplégicas, tetraplégicas ou portadoras de cegueira total, ainda que tais condições sejam anteriores à prática do delito e se comprovem por laudo médico oficial ou, na falta deste, por médico designado pelo juízo da execução, caso resultem na incapacidade severa prevista na alínea “c” deste inciso; c) acometidas de doença grave e permanente que apresentem incapacidade severa, grave limitação de atividade e restrição de participação ou exijam cuidados contínuos que não possam ser prestados no estabelecimento penal, desde que comprovada a hipótese por laudo médico oficial ou, na falta deste, por médico designado pelo juízo da execução, constando o histórico da doença, caso não haja oposição da pessoa condenada, mantido o direito de assistência nos termos do art. 196 da Constituição; X – submetidas à medida de segurança, independentemente da cessação da periculosidade que, até 25 de dezembro de 2010, tenham suportado privação da liberdade, internação ou tratamento ambulatorial por período igual ou superior ao máximo da pena cominada à infração penal correspondente à conduta praticada, ou, nos casos de substituição prevista no art. 183 da Lei 7.210, de 1984, por período igual ao tempo da condenação, mantido o direito de assistência nos termos do art. 196 da Constituição; XI – condenadas à pena privativa de liberdade, desde que substituída por pena não privativa de liberdade, na forma do art. 44 do