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TORNOZELO E PÉ Danielle Segura – Fisio UNEB 2019.1 Túnel do tarso: análogo ao túnel do carpo da mão compartimento pequeno que passa várias estruturas internas e pode gerar a síndrome do túnel do tarso. Essa síndrome gera formigamento e parestesia no pé e o paciente pode ter dificuldade em fazer o movimento para dentro exemplo uma pessoa andando e o pé fica caindo. Nervo fibular superficial e profundo: dorso do pé (dorsiflexão); Nervo fibular posterior: debaixo do pé. O tarso (7 ossos) é dividido em retropé e mediopé: Retropé: calcâneo e talus; Mediopé: cuneiforme medial, cuneiforme intermédio, cuneiforme lateral, navicular, cuboide. Antepé: metatarsos e falanges. Dorsiflexão forçada: dorsiflexão da marcha cadeia fechada. fratura no tálus. Articulação de Chopart: também conhecida como articulação transtarsiana, linha cyma ou sigma entre os ossos tarsais, tem formato de S. Transpassam os ossos do tarso. Chopart Lisfranc Importância de saber identificar a articulação de chopart: - Amputação nessa área é conhecida por amputação de Chopart; - Em fraturas, essa linha da articulação de chopart tem alteração. - Fratura oculta: não é possível ser visualizada na radiografia (bidimensional), só em tomografia (padrão ouro do osso), ocorre muito no tálus que é um osso muito irregular e calcâneo; - Mostra pronação e supinação. Os ossos que se articulam são: Talus – navicular; Calcâneo – cuboide. Artirculação Linsfranc: Entre os ossos do tarso e metatarsos. INCIDÊNCIAS SEGMENTO TORNOZELO-PÉ Padrões: antero-posterior (AP), perfil (lateral) e oblíqua: AP DO TORNOZELO AP DO PÉ - Pilão tibial ou articulação tibiotársica ou articulação superior do tornozelo: 1 grau de liberdade, faz dorsiflexão. Prono-supino: articulação subtalar ou articulação inferior do tornozelo, entre o talus e calcâneo e ocorre pronação e supinação. Articulação subtalar: articulação inferior do tornozelo. PERFIL (LATERAL) Entra a nível do navicular, não consegue visualizar os metatarsos. Incidência para olhar a linha sigma e esporão no calcâneo. Avalia: - Face anterior da tíbia; - Lábio posterior da tíbia - 3º maleolo; - Articulações tibiotalar e subtalar; - Linha sigma; - Arco medial. Alteração na linha sigma pode ser traduzida por uma fratura oculta no calcâneo ou tálus. O tornozelo tem 3 maléolos: tibial, fibular e a projeção que a tíbia faz na parte posterior. OBLÍQUA Melhor obtida com o pé rodado internamente - 30º a 35º. Demonstra a sindemose tibiofibular e talofibular. Raio entra mais ou menos no 3º metatarso. Ótimo para ver a união entre a tíbia e fíbula e entre o tálus e a fíbula, além de conseguir enxergar os metatarsos separados. Epífeses de crescimento: osso de criança não está completamente formado. Sindesmose do rádio e ulna, e tíbia e fíbula: gera uma incapacidade enorme, pior que fratura. Base: parte proximal do metatarso; Cabeça: parte distal do metatarso. Doença de Freiberg ou osteocondrite juvenil da cabeça do segundo metatarso (doença autolimitante): afeta principalmente meninas que dançam balé, devido ao alto esforço no pé a cabeça do 2º metatarso está quadrada e meio fragmentado. INCIDÊNCIA COM ESTRESSE (VALGO/VARO): Utilizadas na pesquisa de lesão ligamentar. Valgo: estresse para fora da linha média ver o deltoide pé para fora. Ligamento deltoide: é muito forte. Quando viramos o pé para fora, ele vai bater no maléolo fibular que é mais para baixo e mais para trás, por isso a entorse em inversão é mais comum. Varo: estresse para dentro da linha média pé para dentro ligamentos laterais. Ligamentos laterais: talofibular anterior, talofibular posterior, calcâneo fibular. AXIAL DO CALCÂNEO Realizado com o tornozelo em dorsiflexão. AXIAL DOS SESAMÓIDES Pode ser utilizado para avalisar a doença de renander dorsiflexão dos dedos. Sesamóide: aumenta o torque do músculo que passa por cima. O sesamóide so hálux impulsiona a flexão do hálux importante para a marcha. ÂNGULO INTERMETATARSIANO Varia de 5º a 10º (8º a 12º). Antepé aduzido = 12º; A gente mede o ângulo intermetatarsiano para ver deformidades no antepé. Quantifica o grau de metatarso primo varo associado a hálux valgo (pode levar a formação do joanete = exostose). Quando o ângulo está muito aumentado, a cabeça do 1º metatarsiano vai fazer desvio varo, caso o indivíduo use muito sapato fechado, esse desvio começa a bater no sapato, gerando um joanete. Joanete: formação de osso em cima do primeiro metatarso dependência a hálux varo. O espaço entre a cabeça do 3º e 4º metatarso é mais reduzido do que entre as outras cabeças. Nesse espaço passam nervos, quando o nervo é comprimido, ele entra em um processo de degeneração waleriana, e pode formar um outro emaranhado de nervos- como um tumor benigno de nervos- conhecido como Neuroma de Morton, causando muita dor. Nesse caso realizamos uma ultrassonografia ou uma ressonância magnética para poder avaliar os nervos. ÂNGULO DE DESVIO DO HÁLUX Divide-se o 1º metatarso e a falange proximal do hálux em duas partes iguais. Estas linhas se cruzarão formando um ângulo. Medida acima de 14º a 15º é considerada como hálux valgo. Ponto de visa radiológico as alterações que podem ser de risco para formar um ângulo valgo são: 1. Ângulo intermetatarsiano aumentado; 2. Diferença do comprimento do primeiro para o segundo metatarso muito grande (index minus); 3. Ângulo de desvio do hálux maior do que 14 a 15 graus. MEDIDA DO COMPRIMENTO DO 1º E 2º METATARSIANO Mede-se o comprimento longitudinal do 1º e do 2º metatarso, em seguida subtrai uma medida pela outra. Quando a diferença é maior do que 1,4 cm (1º metatarso muito curto) a gente denomina de index minus. 1º metatarso > 2º metatarso é o index plus (raríssimo). 1º metatarso = 2º metatarso é o index plus minus (raro). Nós temos 5 arcos longitudinais e 3 arcos mediais: - Distância entre calcâneo e cabeça dos metatarsos arco do pé. - Quando a distância vai até a falange do pé raio do pé. FORMAS DOS DEDOS DOS PÉS Estas medidas devem ser analisadas com a forma do dedo, que podem ser: 1º > 2º: pé egípcio; 2º > 1º: pé grego; 1º = 2º = 3º = 4º: polinésio (quadrado). Avaliamos as formas do dedo do pé com a pessoa em pé, pois é necessário carga. 75% das pessoas possuem um pé egípcio. OSTEÓFITO NO CALCÂNEO – ENTESÓFITO – “ESPORÃO” Entesófito é o esporão plantar, pois o osso surge na porção em que o tendão se insere, nesse caso é o tendão do gastrocnêmio. 1. Esporão dorsal; 2. Esporão plantar. 1 2 TÁLUS PRONADO Talus pronado: linha boleada; Talus supinado: linha para trás ou retificado. APOFISITE CALCÂNEA – DOENÇA DE SEVER Comum em meninos que jogam muito futebol. OSTEOCONDRITE DA BASE DO 5ºMETATARSO O fibular curto se insere no 5º metatarso, em caso de inversão ele tenta frear o movimento, por isso ele pode gerar uma fratura na base do 5 metatarso. OSTEOCONDRITE DISSECANTE / OSTEOCONDROSE Condição idiopática onde uma quantidade variável de osso e sua cartilagem perde seu suprimento sanguíneo. DOENÇA DE KÖHLER Osso navicular radio-opaco demais. FRATURA DO 5º METATARSO FRATURA DO CUBÓIDE FRATURA DA ARTICULAÇÃO DE LINSFRANC FRATURASFratura espiralada da metáfise distal da fíbula. Fratura cominutiva da tíbia. Fratura do meléolo medial. Fratura do 2ª e 3ª metatarsos. Diferenças de acordo com um exame de fratura de calcâneo: Radiografia, tomografia e ressonância respectivamente.