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Introdução aos Materiais Dentários

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Prévia do material em texto

Caracterização dos materiais dentários 
existem matériais para a cavidade oral de carácter 
provisório e definitivo, porque existem matériais que não
tem resistência mecânica para suportar as forças 
mastigatorias
• Metais = amálgama
Aula 01
Principais materiais utilizados na 
odontológia
• Compósitos = mistura de 
matériais de carácter diferente
 • Polímeros = é um tipo 
de plástico
 
• Cerâmicas
Propriedades físicas
• Reologia
- Estuda a viscosidade 
Resistência ao escoamento de 
materiais não cristalinos
Existem materiais que só vai dar certo se
forem inseridos no dente quando estiver
fluido, com capacidade de escoamento.
Quando estiver viscoso não pode mais 
inserir no dente porque ele vai perder 
sua capacidade de adesão ao dente 
Quanto maior a viscosidade de um 
material, menor é o escoamento.
Maior viscosidade menor escoamento
Existem materiais que é possível 
modificar a viscosidade através da 
temperatura
ViscosidadeTemperatura
Tixatropismo 
é uma característica de alguns 
materiais, principalmente géis
exemplo: 
A aplicação de flúor é feita na 
moldeira porque na hora de colocar 
a moldeira em posição, gera uma 
pressão naquele gel, fazendo que o 
gel fique mais fluido e consiga entrar
em todas as faces do dente 
Pressão Viscosidade
Introdução aos materiais 
dentários
@milenesilv__
Materiais Visco - elásticos
• É um material sólido que tem 
capacidade elástica 
• É possível modificar esse material 
através da velocidade da carga que 
se utiliza o material, do tempo da 
aplicação da carga que se utiliza 
esse material. 
 grau de deformação 
depende: 
- Velocidade da carga 
- Tempo da aplicação da carga 
• podem sofrer deformações 
reversíveis
 exemplo: esponja 
• podem sofrer deformações 
irreversíveis
 alginato exemplo: 
É preciso moldar com material visco 
- elástico por conta da anatomia 
dentária. É preciso ter uma resistência a
deformações
 
• Relaxamento de tensão : 
- redução das tensões devido 
deformações constantes 
• Creep ou fluencia :
- aumento gradual da deformação por 
uma carga constante em um longo 
período. 
exemplo : elástico frouxo 
exemplo : amálgama. se o paciente morde 
sempre no mesmo ponto, ele vai 
criando uma depressão naquele 
ponto, um excesso. 
 • Calor específico
- Quantidade de calor necessária 
para elevar a temperatura em 1 
grau de um determinado mineral
 - É preciso entender a capacidade 
de um material odontológico 
esquentar/ elevar o grau ou dissipar 
a temperatura para outras estruturas 
por conta das diversas temperaturas 
dos alimentos
- É preciso saber se o material na hora 
que o paciente vai de alimentar de algo 
mais quente, com a temperatura 
elevada, se esse material vai realmente 
proteger o tecido limpar quanto aquele 
calor ou se ele vai difundir esse calor 
para a polpa do dente 
propriedades térmicas 
• O amálgama é 0,06, ou seja, a capacidade de
esquentar é bem mais rápido que os demais. 
Existem materiais de base, que são colocados
antes da amálgama e tem capacidade de 
proteção térmica pulpar, para evitar essa 
transferência de calor 
• Condutividade térmica
Quantidade de calor que 
passa por um material para 
outra superfície. 
• Difusividade térmica
Quantidade de calor que um 
material transmite para uma 
superfície ao ser aquecido
Ou seja, capacidade que uma superfície tem de 
transmitir calor para outra superfície.
• A resina não tem passagem de calor 
rápida, ela não esquenta nem esfria 
rapidamente, ela é semelhante aos 
tecidos dentários
• A resina é um material rígido, tem 
capacidade de deformações e de 
impactos
• Já o amálgama é um material 
rígido, com capacidade de absorver 
impactos, por isso tem facilidade de 
fraturar 
• Esmalte transmite mais calor que 
a dentina, ou seja, a dentina tem 
capacidade maior de proteção térmica,
por isso está recobrindo a polpa
• Resina composta é bem 
aproximado dos materiais 
dentários
Capacidade de expansão 
térmica linear 
• Consiste na alteração do comprimento de 
um material após aquecimento ou 
resfriamento
- É para saber se este material expande 
ou comprime durante a mudança de 
temperatura
- O amálgama tem uma certa capacidade 
de expansão durante a mudança de 
temperatura
• O coeficiente de expansão térmica 
linear deve ser semelhante ao das 
estruturas dentárias 
 Em casos de 
incompatibilidade : 
- Fraturas dentárias
- Fendas nas margens de restaurações
exemplo :
Ao tomar café quente, a dentina e 
esmalte tem que expandir o mesmo que o
amálgama que está ali dentro; Se isso não
acontecer, pode ocorrer fratura do dente 
 exemplo :
Ao comer comida quente o 
amálgama expande, depois 
esfria, depois expande, isso várias 
vezes ao dia associado da força 
mastigatoria, isso vai causar 
mocrotrincas nesse dente, até o 
ponto que essas trincas se unem 
e formam a fratura do dente. Isso 
pode ocorrer em restaurações 
extensas de amálgama 
- A resina macroparticulada é por 
conta da contração, ou seja, ela 
causava o contrário do amálgama. 
- Se o amálgama expande e fratura o dente, a resina
contrai e fica um espaço ao redor da restauração 
que causa infiltração de cárie
- A resina microparticulada tem capacidade de 
contrair, o material fica somente no centro da 
cavidade e ao redor vai ter espaços vazios que 
levam ao acúmulo de bactérias que levam a cáries
secundárias Propriedades Ópticas
cárie secundária: ao 
fazer a restauração 
acontece uma infiltração
marginal e causa uma 
cárie e secundária 
• Luz 
- Varia de acordo com o ambiente
- A luz do sol apresenta todas as radiações 
visíveis do espectro eletromagnético (como 
de onde 400 a 700 nanômetro)
• Compreender as cores
é difícil
• Sempre o que vai mandar é o que o 
paciente enxerga, é preciso sempre 
perguntar. 
• Ao fazer a tomada de cor do paciente 
deve-se evitar as luzes artificiais. Deixar a
luz do sol entrar, porque vai incidir todos
os comprimentos de onda sobre aquele 
dente fazendo enxergar a sua cor mais 
real. 
Comprimentos de onda 
exemplo: 
A função do fotopolimelizador é endurecer a 
resina. Para endurecer o mais rápido possível é 
utilizado a luz azul, comprimento de onda curto 
que vai ativar a polimerização mais rápido, 
porque o comprimento entra mais rápido
- Evitar a luz azulada 
- Nunca utilizar luzes amarelas 
- De preferência utilizar luzes de 5700 graus celcius 
- Luz que imitam a luz solar ( 5700 graus celcius) 
 
Ideal para tomada de cor 
Cor 
é uma percepção em cones e fibrilas 
nervosas na retina. Cor é algo muito 
subjetivo 
Escala Vita 
É uma escala que mostra diversas 
cores de dentes mais encontradas 
entre os pacientes. Vai mudando 
os nuances entre dentes amarelos, 
acizentados, alaranjados e 
avermelhados
 
matriz: cor predominante de um objeto
cor
 
• A
• B
• C
• D
 
amarelo avermelhado
amarelo alaranjado 
cinza esverdeado
cinza rosado 
É possível ver ao comparar.
A escala é dividida em : 
O mais encontrado é a 
matriz A
• Dentro dessa matriz pode ter uma
intensidade, que é o Croma 
- 
- A matriz A tem mais opções, mas não 
quer dizer que é o mais claro. B1 é mais 
claro, C1 é mais claro. O que muda é o fund
da cor 
Croma é o grau de saturação ou
intensidade de uma cor, vai ser
a numeração. 
Exemplo : 
A1 ao A4 ... A 3,5• Grupo A :
• Grupo B :
• Grupo C :
• Grupo D :
 
B1 ao B4
C1 ao C4 
D1 ao D4
• Valor é o que nos enxergarmos. é o
brilho, a capacidade daquele dente ou
absorver luz ou refletir aquela luz 
cor
 
- É a luminosidade da cor
- É o que define se uma cor é clara
ou escura 
- É o componente mais importante
na tomada de cor do dente 
- São mais perceptíveis a olho nu 
do que o matriz e o croma 
- No valor só mexe se no gradiente
de cinza e branco 
Opacidade, Translucidez e 
Transparência
• Se não acertar na translucidez,
na espessura de dentina e 
esmalte do dente, não vai 
conseguir dar a percepção 
correta da cor
• Difere com o grau de 
transmissãode luz 
- Opaco : 
Transparente :
- Translúcida :
impede a passagem de luz 
toda luz atravessa o objeto 
a luz é parcialmente 
transmitida
Translucidez
• Borda azulada do dente é 
um reflexo do fundo do dente,
do fundo da boca. Ao colocar 
o dedo atrás percebe-se a 
coloração normal do dente 
- Em pacientes com essa borda 
translúcida é preciso reproduzir 
para obter um resultado mais 
natural 
 • Considerada a quarta 
dimensão da cor 
 • Exigem tomadas de cores mais 
complexas 
• Depende do fundo contra qual é 
visualizada
exemplo : 
O clareamento altera o valor. O brilho; O 
clareamento é uma limpeza profunda do 
dente, o dente vai se tornando amarelo porque
vai entrando pigmento dentro desse dente
 Só é possível clarear até um ponto que remover
udo de pigmento. A cor que permanece é a cor 
genética do dente 
Tomada de cor na 
ODONTOLÓGIA
• Antes era muito 
utilizada. Hoje em dia 
cada vez usa-se menos 
1 -
2 -
3 -
 
 
Seleção da cor (matriz)
 
Seleção da saturação (croma)
Seleção do brilho (valor)
Tomada de cor é feita pegando as cores de
resina disponível, faz bolinhas em cima do
dente, fotopolimeliza e observa qual ficou
mais próxima a cor do dente 
Propriedades Mecânicas 
• Tensão e deformação
- Os materiais tem que ter resistência 
mecânica. 
Tensão
- Força que atua sobre um corpo 
- O corpo reage com força da mesma intensida
sentido oposto 
• A resina tem resistência a compressão. A 
uma força compassiva, numa direção 
vertical sobre ela.
• Nenhum material, nem dente, nem esmalte 
ou dentina tem resistência as forças de 
cizariamento. São forças oblíquas exercidas 
dentro do ciclo mastigatorio .
exemplo : 
pacientes com bruxismo 
Deformação
- É a resposta a aplicação de uma
força
• Deformação elástica : 
• Deformação plástica : 
após a remoção da força, o corpo
volta para dimensões originais 
apos aplicação da força o corpo se
deforma permanente
Módulo de elasticidade 
- Está relacionado a rigidez 
 • Quanto maior o módulo de 
elasticidade, maior a rigidez do
material 
Rigidez módulo de elasticidade
• Módulo de elasticidade 
é uma curva, capacidade 
de deformação daquele 
material
- Interação entre tensão e deformação
- Representa o grau de rigidez de um 
sólido 
- Limite de proporcionalidade (LP) : Limite
de força para que não tenha deformação
permanente 
 • O limite de 
proporcionalidade é o limite 
que o material tem de absorver
tensão até ter a deformação 
permanente
- Material rígido tem um limite maior 
até ter a deformação permanente, 
suporta mais força. 
- Material duro o limite esta quase 
igual o limite da ruptura. Não aguenta
muita coisa 
exemplo : 
Material de moldagem : alto módulo 
de elasticidade e alto LP
- Quantidade de energia armazenada 
após a aplicação de uma tensão até o 
LP
• Módulo de elasticidade está 
relacionado a resiliência, é aguentar
mais, suportar mais as tensões 
• Fragilidade
- Incapacidade do material sofrer 
deformação plástica antes de sofrer fratura 
- Fratura próximo ao limite de 
proporcionalidade
exemplo : O vidro é duro, mas não aguenta muita 
coisa; limite é pequeno 
• Ductilidade ou maleabilidade
- Ductilidade
Capacidade de resistência a força de tração
antes da ruptura do material 
- Maleabilidade
Capacidade de resistir á forças de 
compressão antes de fraturar 
• Propriedades de 
resistência
- Resistência a fadiga 
É o que a gente exerce durante o ciclo 
mastigatorio. O material para ter uma 
resistência a fadiga tem que ter resistência
a tensões dinâmicas e cíclicas, ou seja, 
forças em várias direções; forças oclusais,
laterais, horizontais, verticais 
- Resistência ao desgaste
- Resistência ao desgaste mecânico ou químico 
- Avalia a durabilidade de um material
 
exemplo : 
próteses totais devem ser 
feitas de material que durante
a mastigação ano desgaste 
facilmente, não aconteça uma 
atrição sobre esse material 
• Dureza
- Resistência a penetração ou ao risco 
- Resistência indireta ao polimento 
- Resistência indireta a abrasão
exemplo : broca de ponta diamantada 
• O esmalte é comparado ao vidro. Ele é duro e
não tem resiliência
• A dentina é rígida, tem resiliência. Por isso 
não se pode ter esmalte sem ter um suporte 
por baixo 
• O esmalte livre de suporte é friável 
• Aula 1 parte 2 
Biocompatilidade dos materiais 
dentários 
" Biocompatilidade é a capacidade de um 
material de desencadear uma resposta biológica 
apropriada em uma dada aplicação no organismo
"
- Está mais relacionada a resposta que o organismo 
tem frente aquele material, do que de fato a 
composição desde material. 
- A biocompatilidade vai depender da reação do 
organismo, material e local que o material vai ser 
utilizado 
• Todo material quando utilizado 
no organismo vai ter uma interação 
dinâmica. Interação dinâmica entre o 
material e o organismo
 
• O resultado dessa interação pode ser 
uma resposta satisfatória ou 
insatisfatória
• O material deve ser capaz de 
sobreviver a degradação ou corrosão
quando em função. 
exemplo : 
o botox é biocompativel mas não era 
resistente a degradação. Não acontece uma 
reação imunológica que vai quebrar a droga 
e vai ser metabooizads e sair do tecido 
muscular 
A interação organismo- material 
depende: 
- Localização do material 
- Permanência no corpo 
- Propriedades do material 
- Saúde do hospedeiro 
Efeitos adversos dos 
materiais dentários 
• Respostas inflamatórias, 
respostas alérgicas, respostas 
de toxicidade, respostas 
mutagênicas
• Respostas 
Inflamatórias 
- É quando faz uma agressão 
ao tecido. 
exemplo :
Para realizar tratamento endodôntico 
canal), um dos meios de descontaminação
do canal é com água sanitária usada em 
uma concentração mais elevada que de 
uso para limpeza. É feita uma irrigação dos
condutos radiculares com essa substância;
Essa substância não pode ser inserida em 
tecido conjuntivo porque causa uma 
necrose das células. Ela é indicada para 
descontaminação porque mata as 
bactérias.
 
- Ativação do sistema imunológico do 
hospedeiro ( neutrófilos e macrófagos) 
- Alterações vasculares 
- Edema, rubor, calor, dor e perda de função 
- Infiltrado inflamatório no tecido 
 
• Respostas Alérgicas 
Esse dano causa: 
Não obrigatoriamente aquela substância
tem que ter causado um rompimento/ 
dano no organismo. A resposta alérgica 
é só o fato daquela substância estar lá, e
pode causar um recrutamento do sistem
imunológico
exemplo :
Sistema adesivo. Nao causou dano a 
paciente, ele estava lá e o organismo 
da paciente entendeu aquilo como um 
agressor e mandou o sistema imunológico
para lá . Essa ação do sistema imunológico
foi que causou o processo inflamatório 
- O organismo não reconhece o antígeno 
- Ativação de todo o sistema imunológico 
(neutrófilos, monócitos, linfócitos) 
- Reação diversas de indivíduos frente ao 
mesmo antígeno 
• Respostas de Toxicidade 
- Está relacionado a 
concentração e quantidade 
da substância 
- Danificação celular 
quando a morte celular 
• Respostas mutagênicas 
- Alteração do DNA celular = 
mutação
• Existem materiais 
mutagênicos x materiais 
carcinogênicos 
- Os materiais dentários 
causam mutações locais 
 Testes de
Biocompatibilidade
• Os materiais dentários para 
serem utilizados de forma 
segura devem ser aprovados
- Teste in vitro 
- Teste laboratoriais
 
- Teste em animais 
- Teste em organismo íntegro 
 
- Teste de aplicação 
- ensaio clínico 
 padrão ouro = após essa fase pode 
utilizar com segurança 
Biocompatibilidade com a 
mucosa 
• Existem materiais dentários que
vai ter Biocompatibilidade com o
dente mas não vai ter com a 
gengiva
 exemplo : 
hipoclorito tem biocompatibilidade com
o dente, ao colocar nada acontece; Na 
mucosa ele causa uma erosão.
 Biocompatibilidade com a 
mucosa depende de :
• Rugosidade superficial
exemplo : 
A resina acrílica é utiizada para fazer
dentes provisórios. Se passar muitotempo com a resina acrílica sobre 
o dente ela tem uma rugosidade 
superficial que pode gerar um dano a
mucosa/ gengiva porque vai ter um 
acúmulo de placa, de bactérias que vai
causar inflamação gengival 
Existem produtos que quando degradados na boca
do paciente os produtos causados pela liberação 
desses subprodutos, a quebra dessa material pode
gerar : 
 - Degradação
- Corrosão
- Lixiviação
Liberação de 
subprodutos na 
cavidade bucal
• Rugosidade vai causar 
- Aderência as bactérias
- Inflamação periodontal
- Propícia o ambiente para o 
desenvolvimento de cáries recorrentes 
- Auxilia na aderência de fibras 
periodontais
Quando for indicar um material de caráter 
definitivo para reabilitar o paciente ( restauração,
prótese) é preciso garantir que aquele material seja
biocompativel ao dente e a mucosa. Tem que trazer
saúde gengival e periodontal 
A resina quimiopolimerizavel que é utilizada para
fazer próteses, não se sabe até que ponto os 
monômeros que são subprodutos da degradação 
dessa prótese ela pode causar algum problema nas
mucosas orais, porque próteses vão sofrer um 
desgaste e esse desgaste vai gerar subprodutos que
vão ficar dentro da cavidade oral. Até que ponto 
isso pode gerar inflamação da mucosa e região de 
faringe e laringe. 
Lixiviação 
- Liberação de subprodutos 
exemplo : 
• monômeros resinosos não 
polimerizados 
• peróxido de hidrogênio oriundo de 
géis clareadores
• O clareamento é contraindicado para gestantes e 
lactantes devido aos subprodutos do material (gel). 
Ele não é removido completamente, fica moléculas 
desse bem na cavidade oral que serão deglutidas 
corrosão
 - Liberação de íons materiais por 
reações eletroquímicas 
 A toxicidade dos subprodutos 
liberados vai depender
- do hospedeiro 
- da quantidade 
- da composição
- da localização
Biocompatibilidade com a 
dentina e a polpa 
A dentina é um complexo; Ela está
intrinsecamente ligada a polpa, 
então tudo que for feito na dentina
vai repercutir na polpa 
• Danos pulpares podem ser 
causados por : 
1 - Materiais restauradores
2 - Procedimentos operatórios 
3 - Correntes elétricas
Danos do complexo 
Dentino-Pulpar 
• Pré operatórios 
- Anestesia local 
 - dependendo do tipo de 
anestésico e da técnica 
anestésica pode danificar ao 
anestesiar 
- utilizar vassoconstritor 
muito potente naquela região 
que vai diminuir o suprimento 
sanguíneo naquele dente 
e o dente pode causar uma 
necrose pulpar devido a 
diminuição do suprimento 
sanguíneo. Se utilizar um 
vasoconstritor de tempo de 
vasoconstrição alta 
• Preparo cavitário 
- Fator mais causador de damos 
- Atrito = formação de calor = 
danos reversíveis e irreversíveis a
polpa 
Teoria da sensibilidade 
dentinária 
• Existe uma teoria que diz que ao fazer 
qualquer injúria sobre a dentina ou 
o dente em si, esse líquido dentinário 
é pressionado a polpa e essa pressão 
contra a polpa causa uma pressão sobre
as inervações da polpa ocasionando em 
dores 
Por isso que quando se está trabalhando na dentina,
até mesmo longe da polpa, pode causar dor ao 
paciente, porque só utilizar a broca pode estar 
gerando uma pressão sobre o fluido dentinário que 
vai comprimir as terminações nervosas da polpa 
• Secagem dentinária 
excessiva 
 - Pode fazer uma desnaturação 
das fibras colágenas que estão na 
dentina. Essa desnaturação das 
fibras colágenas também causam 
sensibilidade dentinária
• Desidratação pulpar 
• Estímulo de citocinas pulpares : 
sensibilidade pós operatória 
• Transoperatorio 
• Condicionamento ácido - 
remoção da smear layer - 
aumento da permeabilidade 
excessiva 
• Necessidade de selamento 
imediato 
• Ácido fosfórico utilizado para causar 
adesão da resina ao dente, ele tem 
capacidade de desmineralização do 
dente, ele remove conteúdo mineral, 
remove cristais de hidróxido apatita
• Se utilizado muito próximo a polpa vai 
estar abrindo janelas para chegar mais 
próximo a polpa e consequentemente 
aumenta a sensibilidade dentinária
• Esse ácido pode infiltrar pelos canalitos 
dentinária e chegar na superfície da 
polpa, causando uma cauterização da 
polpa gerando uma injúria pukpar 
• Pós operatório
- Durante o pós operatório da 
restauração ao fazer o polimento, se 
utilizam brocas com pressão muito 
alta 
• Acabamento e polimento 
- Geração de calor = danos pulpares 
as borrachas de polimento não são 
refrigeradas, ou seja, se fizer atrito 
muito grande passa calor para a polpa 
fatores que influenciam 
a resposta do complexo 
dentino-pulpar 
• Profundidade cavitária 
- Rasas 
- Médias 
- Profundas 
- Exposição direta da polpa 
• As cavidades rasas tem 
menor chance de injúria 
pulpar, porque tem a proteção
da dentina. 
A dentina é o material de 
melhor proteção pulpar 
• Na realização da remoção de tecido 
cariado não se deve remover dentina 
cariada com brica de alta rotação, 
porque pode acontecer de remover 
dentina que já está em processo de 
remineralização. 
• Existem as dentinas pasivas de 
remineralização e as que não dá 
para remineralizar, tem que ser 
removido 
- É preciso ter uma base pela sensibilidade
tátil, a capacidade de corte dessa dentina.
Usar sempre baixa rotação ou curetas 
Dentina é o material de proteção pulpar 
mais seguro 
Danos do complexo 
dentino-pulpar 
(fisiologia)
• Idade do paciente 
- mudanças fisiopatologicas
com o passar do tempo
- Diminuição da permeabilidade dentinária
- Aumento da espessura dentinária 
- Formação da dentina terciária :diminuição da câmara pulpar 
- Estímulo patológico :formação de dentina terciária ou 
esclerótica 
• Diagnóstico da condição 
pulpar 
- Situação pulpar 
- Pulpite reversível 
- Pulpite irreversível :infiltração bacteriana ( cárie ) 
Quando ocorre uma contaminação pulpar por cárie 
(progrediu até chegar a polpa), essa contaminação 
pode causar dois tipos de injúrias 
Se tiver chegado só os produtos tóxicos da cárie até
a polpa, a bactéria não chegou a polpa, vai gerar 
uma Pulpite Reversível, ou seja, quando remover a
cárie e fizer restauração a polpa tem capacidade de
reparar frente aquela injúria 
- Se a cárie atingir a polpa, a bactéria de instala na 
polpa e vai ocorrer uma Pulpite Irreversível, ou 
seja, a polpa não tem capacidade de reparação, 
necessitando de tratamento endodôntico 
• Trauma oclusal intenso ou contínuo
- Exposição pulpar por fratura : 
- Exposição pulpar por cárie : 
 
proteção pulpar + tratamento conservador 
pulpotomia ou tratamento endodôntico 
• Pulpite reversível 
paciente sente dor ao 
beber água gelada, comer
doces, não é uma dor 
interrupta 
• Pulpite IRreversível 
dor pulsátil, intermitente
• Necrose pulpar 
sem dor, pois não tem mais 
polpa; mas a cárie e produtos 
de necrose estão lá podendo 
gerar abscessos e inchaço 
De acordo com cada condição é indicado 
materiais diferentes

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