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Técnicas cirúrgicas

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TÉCNICAS CIRÚRGICAS: 
DIÉRISE, HEMOSTASIA, SÍNTESE, E
CUIDADOS NO PRÉ E PÓS
OPERATÓRIO.
Prof .Dra Melina Marie Yasuoka
2017
INTRODUÇÃO
CIRÚRGIA
 É a especialidade médica caracterizada por 
procedimentos invasivos executados de acordo 
com recomendações técnicas, podendo ser para 
fim terapêutico e/ou diagnóstico. 
O QUE SE ESPERA DO CIRURGIÃO? 
Em seu ato cirúrgico, deverá sempre 
conduzir de maneira apropriada, 
observando o máximo respeito pela 
integridade dos tecidos, concorrendo 
assim para uma reconstrução 
anatômica e funcional dos diversos 
sistemas e órgãos.
PREVENÇÃO DA INFECÇÃO
 Seleção e preparação corretas do paciente 
 •Antibioticoterapia prévia em caso de cirurgia 
séptica ou potencialmente séptica 
 •Esterilização do equipamento cirúrgico
 •Limpeza e desinfecção da sala de cirurgia 
 •Preparação da equipe cirúrgica
 •Uso da técnica operatória apropriada 
 •Tratamento pós-operatório correto
PREVENÇÃO DA INFECÇÃO
DIÉRESE
 Conjunto de manobras manuais ou instrumentais 
que visam dividir os tecidos, com finalidade 
terapêutica, diagnóstica ou para acesso cirúrgico. 
 Todos os tecidos orgânicos podem ser submetidos 
à diérese.
TEMPOS 
FUNDAMENTAIS
DIÉRESE
Em cirurgias, a diérese deve ser precedida por: 
–Ampla tricotomia
 –Antissepsia rigorosa
 –Isolamento da região a ser operada (panos de 
campo) 
DIÉRESE
Condições para boa diérese: 
 –Extensão adequada da incisão (determinar 
antecipadamente) 
 –Incisar plano por plano
 –Produzir bordas regulares
 –Respeitar componentes anatômicos
 –Divulsionar apenas o necessário
 –Manobras delicadas e precisas
DIÉRESE
 Instrumental utilizado :
 –Bisturis
•Bard-Parker 
•Elétrico
 –Curetas
 –Tesouras de divulsão
•Metzenbaum
•Mayo 
DIÉRESE
Bisturi elétrico
Bisturi de Bard-Parker 
e lâminas
DIÉRESE
Tesoura de Metzenbaum Tesoura de Mayo 
DIÉRESE
Curetas
DIÉRESE- CLASSIFICAÇÃO
Cruenta (presença de sangramento) 
 –Incisão
 –Exérese ou excisão
 –Debridamento
 –Curetagem
 –Escarificação
Incruenta (ausência ou mínima hemorragia) 
 –Divulsão
 –Incisão com raio laser 
 –Criocirurgia
DIÉRESE - INCISÃO
Secção ou corte dos tecidos com bisturi ou tesoura. 
 –Procedimento de diérese mais comum 
Regras para boas incisões
 –Incisão em único tempo 
 –Incisar apenas tecido previsto
 –Apoio dos dedos ou mãos 
 –Bordas regulares
 –Acompanhar sentido das fibras
DIÉRESE - INCISÃO
DIÉRESE
CRUENTA
Exérese ou excisão
–Remoção total ou parcial de um componente 
anatômico 
 •Tumores
 •Amputação de membros
 •Biópsias
Debridamento
 –Remoção de tecido indesejável (necrosado) com 
tesoura ou bisturi 
DIÉRESE
CRUENTA
Exérese ou excisão
Debridamento
DIÉRESE
CRUENTA
Curetagem
–Remoção profunda de tecidos
 •Enxertos ósseos
 •Úlceras cutâneas
 •Curetagem articular
Escarificação
–Remoção superficial de tecidos
 •Córnea
 •Pele 
DIÉRESE
CRUENTA
Curetagem
Escarificação
DIÉRESE
INCRUENTA
Divulsão
–Fibras dos tecidos são separadas respeitando a 
integridade dos mesmos 
 •Dedos
 •Tesouras de divulsão
 •Instrumentos rombos
 •Pinças hemostáticas
DIÉRESE
INCRUENTA
Divulsão
DIÉRESE
INCRUENTA
Incisão com raio laser 
 –Oftalmologia
 –Limitado em Medicina Veterinária
Criocirurgia
 –Oncologia
 –Necrose dos tecidos por congelamento (-40°C) 
DIÉRESE
INCRUENTA
Incisão com raio laser 
Criocirurgia
HEMOSTASIA
Mecanismo de defesa, fisiológico ou não, para 
conter uma hemorragia. 
Hemostasia cirúrgica
–Manobras cirúrgicas que previnem ou 
interrompem um sangramento. 
HEMOSTASIA
Importância: 
 –Visão do campo cirúrgico
 –Sangue é meio de crescimento bacteriano 
 –Sangramento não controlado dificulta a 
cicatrização 
 –Evita um possível choque hipovolêmico 
HEMOSTASIA- TIPOS
Hemorragia primária: 
 –Imediata ao rompimento parcial ou total de um 
vaso sanguíneo
 –Consequência da diérese cirúrgica
 –Indicativo de má técnica operatória ?
HEMOSTASIA
Hemorragia secundária: 
 –Dentro ou após 24 horas da injúria vascular 
 –Deve-se ao tratamento não efetivo da 
hemorragia primária 
•Ligadura “correu” 
•Necrose e supuração do vaso 
 –Indicativo tardio de má técnica operatória 
AGENTES HEMOSTÁTICO TÓPICOS
Hemorragias difusas de baixa pressão 
 –Adesivos de fibrina
 –Esponjas de gelatina com trombina
 –Cera óssea
 –Fragmento muscular 
HEMOSTASIA TEMPORÁRIA
Processo atraumático
 –Compressão circular (garrote / torniquete) 
 –Compressão com gaze 
 –Compressão digital 
Processo traumático
 –Pinças hemostáticas
HEMOSTASIA DEFINITIVA
Ligadura
 –Nó cirúrgico enlaçado ao redor do vaso 
 –Dupla em grandes vasos
 –Risco de “correr” 
Transfixação
 –Atravessa-se o vaso com a agulha 
 –Nó cirúrgico posterior 
HEMOSTASIA DEFINITIVA
Ligadura
HEMOSTASIA DEFINITIVA
Transfixação
HEMOSTASIA DEFINITIVA
Emasculação
 –Esmagamento em massa de componentes 
vasculares 
 –Funículo espermático em grandes animais 
HEMOSTASIA DEFINITIVA
Emasculação
HEMOSTASIA DEFINITIVA
Torção
 –Apenas para pequenos vasos
Cauterização
 –Bisturi elétrico
Sutura vascular 
 –Raro em veterinária
SÍNTESE
 Conjunto de manobras instrumentais, destinadas 
a reconstruir os tecidos (assim como a sua forma 
e função) que foram separados acidentalmente ou 
cirurgicamente. 
 A aproximação dos tecidos é mantida até a total 
cicatrização.
SÍNTESE
Condições para boa síntese
 –Boa assepsia
 –Bordas regulares
 –Hemostasia adequada
 –Tensão suficiente
 –Boa vitalidade tecidual
 –Instrumental adequado (agulha e fio) 
 –Abolição do espaço morto
•Acúmulo de sangue e líquidos inflamatórios 
SÍNTESE
Objetivos da sutura
 –Proximidade dos bordos
 –Estabilidade das estruturas
 –Manutenção de planos anatômicos
 –Permitir a reparação tecidual
SÍNTESE
Falhas na sutura
 –Tensão demasiada
 –Contaminação
 –Não justaposição das camadas
 –Material inadequado
SÍNTESE
Instrumental utilizado
–Porta-agulha
 •Mayo-Hegar
 •Olsen-Hegar
 •Mathieu 
–Agulha cirúrgica
 •Traumática
 •Atraumática
SÍNTESE
Mayo-Hegar
Olsen-Hegar
Mathieu 
SÍNTESE
SÍNTESE
SÍNTESE
Fios agulhados
SÍNTESE -
FIOS DE SUTURA
 Resistência à tensão
 •Não corrosível
 •Não capilar
 •Não alergênico
 •Nós seguros
 •Baixo custo
 •Fácil manipulação
 •Fácil visualização
 •Mínima reação tecidual
Fio ideal!!! 
SÍNTESE- FIOS DE SUTURA
•Capilaridade: 
 –Capacidade do fio de sutura em reter líquidos e 
sujidades 
 –O fio deve ter baixa capilaridade 
 –Fios multifilamentares: maior capilaridade
(ex: algodão) 
 –Fios monofilamentares: baixa capilaridade 
(ex: nylon) 
SÍNTESE- CAPILARIDADE
Maior
capilaridade
Maior reação
tecidual
Maior
rejeição pelo
organismo
Fístula de pontos
FIOS DE SUTURA
Classificação
–Quanto a absorção
 •Absorvíveis
 •Não absorvíveis
–Quanto a origem
 •Orgânicos (naturais) 
 •Inorgânicos (sintéticos) 
FIOS DE SUTURA
3 2 1 0 2-0 3-0 4-0 
Numeração: 
maior calibre menor calibre
Agrafes
 Vantagens:
- aplicação rápida
 Desvantagens:
- necessita pinça de Michel (para colocação e
retirada)
- tendência a enrugar as bordas
USO DE AGRAAF
SUTURAS
Normas para a execução de suturas :
 • Observar a distância regular e segura de entrada e 
saída da agulha em relação às bordas da ferida 
 •Distribuir os pontos com espaçamento uniforme 
 •Evitar a confecção de nós sobre a linha de 
cicatrização 
 •Cortar o fio a uma distância segura dos nós 
 •Escolher adequadamente o fio de sutura (considerar 
o órgão, material e calibre do fio) 
 •Tração apenas o suficiente para uma adequada 
aproximação das bordas da ferida, evitando isquemia 
e deiscência. 
OBRIGADA.....

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