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Infecções sexualmente transmissíveis - ISD´s

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Infecções sexualmente transmissíveis
 
Cancro mole
Com lesões de inoculação (úlceras): sífilis, cancro mole, donovanose e linfogranuloma venéreo.
IST aguda, caracterizado clinicamente pela presença de
úlceras na região genital, anal ou anogenital;
Haemophilus ducreyi (bacilo gram -)
maior incidência no sexo masculino; 15 a 30 anos; Alta
infectividade, baixa patogenicidade e virulência;
2 a 5 dias;
Lesão inicial: pápula eritematosa ou vesicopustulosa, que
evolui para úlcera dolorosa, rasa, de base amolecida e bordas
irregulares, com halo eritematoso ao redor;
Uma ou múltiplas ulcerações;
Varia em número, forma e tamanho, em virtude de sua
característica de autoinoculação;
No homem - principalmente prepúcio e sulco
balanoprepucial;
Na mulher - grandes e pequenos lábios, fúrcula e colo
uterino;
Cerca de 1 semana após o aparecimento, 30 a 50% - adenite
inguinal satélite ¨bubão¨, unilateral em 75% dos casos, e
extremamente dolorosa, que pode supurar ou fistulizar;
Não atinge os órgãos internos e nem apresenta
sintomatologia sistêmica;
linfogranuloma venéreo; donovanose; herpes simples;
é clínico; 
o laboratorial é pouco utilizado - pesquisa microscópica de
H.ducreyi.
As lesões devem ser limpas com soro fisiológico ou água
boricada a 2%;
Aspiração do bubão com agulhas de grosso calibre se este
apresentar flutuação ou tamanho volumoso;
Atenção especial deve ser dada aos parceiros sexuais dos
últimos 10 dias. Indica-se o exame e tratamento mesmo
naqueles assintomáticos;
1° opção: Azitromicina 1g, vo, dose única ou Ceftriaxone 250-
500mg, intramuscular, dose única;
2a opção – contraindicada para gestantes: Ciprofloxacina
500mg, vo, de 12 em 12 horas, por 3 dias.
Definição: 
Etiologia: 
Epidemiologia e etiopatogenia: 
Incubação: 
Clínica:
Diagnóstico diferencial: 
Diagnóstico: 
Tratamento:
@ISABELDANTASDIAS
Sífilis
Doença infectocontagiosa; doença sistêmica desde o seu
inicio e, caso não tratada, pode evoluir cronicamente com
períodos de atividade e de latência; Pode acometer
praticamente todos os órgãos.
Treponema pallidum
Quase exclusivamente - contato sexual, com pacientes com
lesões genitais ativas;
Na sífilis congênita - por meio da via hematogênica;
O tratamento não confere imunidade, podendo-se contrair
toda vez que houver exposição.
T.pallidum é patógeno exclusivo do ser humano;
Em geral, o germe penetra na mucosa ou semimucosa da
área genital; coloniza in loco e, concomitantemente, invade,
desde as primeiras horas, as vias linfáticas e/ou sanguíneas;
é, pois, infecção sistêmica desde as primeiras horas.
Sífilis primária: 10-90 dias, em média 21 dias;
Sífilis secundária: 2 a 3 meses
Sífilis terciária: 2° ano em diante
Recente: <1 ano de duração;
Tardia: >1 de duração.
Caracteriza-se pelo surgimento do cancro duro - em geral,
indolor, único, erosado ou exulcerado, com base e bordas
infiltradas em rampa, fundo limpo, avermelhado, com
discreta serosidade;
A lesão é altamente contagiosa - rica em treponemas;
Involui de maneira espontânea entre 1 e 6 semanas, não
deixando cicatriz;
Adenopatia inguinal regional. É indolor, múltipla, aflegmásica
e, em geral, bilateral. Surge, geralmente, 10 dias após o
cancro.
Definição: 
Etiologia: 
Transmissão:
Etiopatogenia: 
Incubação: 
Classificação:
Sífilis primária:
Em média, 2 meses após o cancro;
Erupções cutâneas generalizada, simétrica, com aspecto
variável;
Lesões cutâneo-mucosas - roséola sifilítica (exantema
morbiliforme não pruriginoso), sífilis papulosa palmo-
plantar, alopecia areata e lesões pápulo-hipertróficas nas
mucosas ou pregas cutâneas (condiloma plano ou
condiloma lata);
Manifestações gerais: micropoliadenopatia generalizada,
mialgias, artralgias, cefaleia, meningite, febre,
emagrecimento, astenia, além de iridociclite, hepatite,
esplenomegalia, gastrite e periostite.
Após poucos meses haverá regressão espontânea das
lesões quando, então, a doença entrará em latência. 
Sífilis secundária: 
Tardia;
Surge 2-40 anos da infecção;
Manifestações cutâneas (lesões gomosas e nodulares),
neurológicas (tabes dorsalis, parestesia generalizada,
meningite), ósseas (osteíte gomosa, periostite, osteíte
esclerosante) e cardiovascular (aortite sifílica) .
Sífilis terciaria: 
Evolui sem sintomas clínicos;
Sorologia positiva;
Pode ser recente (até 1 ano de evolução), tardia (mais de 1
ano) ou indeterminada (quando não se sabe o tempo de
evolução).
Lesão primária: lesao endurada, ulcerada, eritematosa e
repleta de espiroquetas na genitália, na boca ou no ânus;
Lesão secundária: rash generalizado, que pode consistir de
lesoes maculosas, papulosas, maculopapulosas com
predominancia palmoplantar, condiloma plano nas
mucosas.
Padrão-ouro: microscopia de campo escuro - pesquisa
direta do treponema através de material colhido de
raspagem da lesão primária; porém, raramente está
disponível.
VDRL: bastante sensível (falsos-positivos em portadores de
doenças autoimunes, tuberculose, gravidez, idosos e
usuários de drogas injetáveis);
Ficam positivos de 2 a 3 semanas após infecção após o
aparecimento do cancro duro;
Se for positivo, realiza-se o teste treponêmicos (FTA-ABS),
altamente especifico, sendo capaz de fechar o diagnostico
de sífilis.
Teste para seguimento clinico: >4x o valor inicial - doença
em atividade.
São + específicos; de modo geral, também são mais
sensíveis.
FTA-ABS: confirmação diagnostica;
Teste rápido de sífilis
Herpes simples genital, cancro mole, erupções
medicamentosas;
Pitiríase rósea, sarampo, rubéola, condiloma acuminado;
Linfomas, hanseníase.
Sífilis latente: 
Exame físico:
Diagnóstico:
Testes não treponêmicos:
Testes treponêmicos: 
Diagnósticos diferenciais:
Sífilis primária, secundária ou latente recente: penicilina
benzatina 2.4 milhões UI, intramuscular (1,2 milhões em
cada nádega), dose única OU Ceftriaxona OU Azitromicina. 
Sífilis tardia, latente, cutânea e cardiovascular: penicilina
benzatina 7,2 milhões UI, intramuscular, em doses de 2,4
milhões UI (1,2 milhões UI em cada nádega), por 3 semana.
OU Doxiciclina OU Ceftriaxona.
Neurossífilis: penicilina cristalina, 18-24 milhões UI/dia, IV,
administrada em doses de 3-4 milhões UI, a cada 4 horas ou
por infusão contínua, por 14 dias. OU Ceftriaxona.
O tratamento do parceiro sexual segue a recomendação da
sífilis primária.
Os pacientes devem ser acompanhados de 2-3 meses no
primeiro ano, 6 meses no segundo ano e as gestantes
mensalmente, para avaliação de falha terapêutica e
necessidade de retratamento. Em geral, esses testes
negativam, porém, podem apresentar dosagem baixa
persistente, descrita como cicatriz sorológica. Após o
tratamento espera-se, pelo menos, redução de 4x no título
do VDRL ao longo de 6 meses.
Tratamento: 
Linfogranuloma Venéreo
Doença infectocontagiosa sistêmica de transmissão
essencialmente sexual, que se manifesta por quadro inguinal.
Linfoproliferativa, que apresenta como fatores de risco -
múltiplos parceiros sexuais, HIV e sexo anal.
Chlamydia trachomatis (sorotipos L1,L2 e L3) - bactéria gram
negativa intracelular obrigatória. 
Pico de incidência entre 20 e 40 anos, período de maior
atividade sexual;
Mais comuns nos homens (6:1).
3 a 30 dias.
Inicialmente, uma papulovesícula ou pequena erosão, que
não costuma ser notada, pois cicatriza espontaneamente em
poucos dias;
Localização preferencial: genitália externa;
Manifestações gerais: febre, cefaleia e prostração, podem
preceder o envolvimento dos linfonodos, que surgem 2 a 6
semanas após a lesão inicial.
Lesões iniciais e precoces;
Inicialmente, surgimento de pápulas ou pústulas na região
vulvar, evoluindo com úlcera indolor ou reação inflamatória
no local da inoculação;
Cicatriza espontaneamente.
Acometimento dos linfonodos regionais ¨síndrome inguinal¨;
Linfangite aguda, com linfonodos aumentados e dolorosos,
geralmente unilateral (70%), recoberta por eritema,
conhecidos como bubões;
Manifestações tardias e sequelas ¨síndrome anogenital¨
Há drenagem do material purulento, com formação de
cicatrizes e retrações;
Consiste em edema crônico, fibrose esclerosante,hipertrofia
tecidual e ulceração da vulva;
Acometem o reto e a genitália, incluindo a elefantíase vaginal
(devido a obstrução linfática crônica). Mais comum em
mulheres.
Além disso, podem ocorrer fístulas retais, vaginais, vesicais e
estenose retal.
Sorologia; 
Identificação da C.trachomatis no fluido do bulbão (punção
aspirativa) ou material de ulceração;
PCR
Sífilis primaria; Cancroide; Herpes simples;
Tuberculoide; proctite gonocócica.
1°opção: Doxiciclina 100 mg, VO, 12/12h, por 21 dias;
2°opção: Azitromicina 1g, VO, 1x/semana, por 3 semanas.
Os parceiros, caso sintomáticos - mesma forma; Se forem
assintomáticos - Azitromicina 1g, VO, dose única OU
Doxiciclina 100 mg, VO, 12/12 h, por 7 dias
Definição: 
Etiologia: 
Epidemiologia:
Periodo de incubação:
Clínica
Estágio primário:
Estágio secundário:
Estágio terciário:
Diagnóstico:
Diagnóstico diferencial:
Tratamento: 
Donovanose (granula inguinal)
Doença bacteriana, predominantemente da genitália;
Transmitida frequentemente pelo ato sexual, sobretudo anal,
de evolução cronica, pouco contagiosa, caracterizada por
lesoes ulcerovegetantes indolores, autoinoculáveis.
Klebsiella granulomatis - cocobacilo gram negativo;
Entre 1 e 360 dias.
A lesão inicial é uma pápula ou um nódulo que rapidamente
ulcera, tornando-se uma lesão ulcerovegetante (apresentação
+ comum);
Lesões indolores de crescimento lento e progressivo;
Inicialmente, o fundo da lesão é cor de carne, recoberto por
secreções serossanguinolenta, enquanto as lesões antigas a
secreção é seropurulenta, de odor fétido;
As bordas são irregulares, elevadas, enduradas e bem
delimitadas;
Apresenta preferencia pelas dobras cutâneas e a genitália é a
localização inicial em ambos os sexos seguindo-se as regiões
inguinal, anal, oral e glútea;
É rara a ocorrência de sintomas gerais, sendo característica a
ausência de adenopatia satélite.
As lesões são altamente vascularizada, que sangram
facilmente.
É clínico;
Pesquisa de corpúsculos de Donovan (inclusões bacterianas
no interior do macrófago) no citodiagnóstico e/ou exame
anatomopatológico;
Condiloma plano; Carcinoma espinocelular;
Condiloma acuminado; Tuberculose cutânea;
1°opção: Doxiciclina 100mg, VO, 12/12h, por 3 semanas;
2°opção: Azitromicina 1g, VO, 1x/semana, por 3 semanas OU
Ciprofloxacino 750mg, VO, 12/12h, por 3 semanas OU
Sulfametoxazol/trimetoprima: 400 mg/80 mg, 2 cp, VO,
2x/dia, por, pelo menos, 14 dias
Definição: 
Etiologia
Período de incubação:
Clínica:
Diagnóstico
Diagnóstico diferencial: 
Tratamento:
@isabeldantasdias
Fametro/Medicina
Referências:
file:///C:/Users/Isabel%20Dantas%
20Dias/Downloads/LIVRO%20PEQ
UENO%20(2).pdf
Azulay 7°ed.

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