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Centro Universitário Moura Lacerda Disciplina: Formação Econômica do Brasil II Prof.ª: Carla Valdevite. Nome: Geísa Cristina Seixas de Freitas – RA: 4022957 Atividade 4 – Mandato Fernando Henrique Cardoso 1) Após a queda da inflação, muitas vezes ocorre uma explosão do consumo, mesmo com taxas de juros reais elevadas. Como você explicaria esse comportamento do consumidor? R: Isso acontece porque o poder aquisitivo de compra fica maior em relação aos preços, e com o fim do imposto inflácionário. Por isso o consumidor tem essa impressão de que pode comprar mais mesmo com o juros elevado. 2) Como o governo atuou diante das ameaças de crise cambial ocorridas entre 1995 e 1999? R: No Brasil, a valorização da taxa de câmbio real não se deu apenas em função da inflação residual. A política cambial adotada serviu para aprofundar a ancor agem dos preços. Ao contrário da Argentina, que fixou uma taxa de câmbio nominal de 1 peso = 1 dólar, no Brasil não se fixou a paridade e permitiu-se que o real se valorizasse em termos nominais em relação ao dólar, e m um momento em que continuavam as entradas de recursos. Assim nos primeiros meses do plano verificou-se uma queda da taxa de câmbio nominal. Nesse contexto, com a valorização cambial , abertura comercial e volume significativo de reservas, criou-se uma camisa de força para os preços internos, podendo-se dizer que o Brasil adotou nesse período uma espécie de superâncora cambial. 3) Com relação às políticas econômicas implementadas no Brasil, nos anos 90 do século XX, assinale a opção correta. a) Uma maior ênfase na abertura econômica do comércio internacional brasileiro e no processo de privatização de empresas estatais, durante o governo Collor, representou significativa mudança em relação às políticas implementadas na década anterior. b) O diagnóstico da inflação que fundamentou o Plano Real atribuía a inflação corrente à indexação da economia e eximia o desajuste das contas públicas de qualquer responsabilidade nos aumentos de preços. c) A política cambial adotada no Brasil, durante a vigência do Plano Real, contribuiu para a manutenção de uma balança comercial equilibrada entre os anos 1995 e 1998. d) Condições adversas no cenário internacional e dificuldades internas levaram o governo brasileiro a adotar, em 1999, o sistema de câmbio flutuante, o que aumentou o valor externo da moeda brasileira. e) O controle rígido de preços introduzido no início do governo Collor e mantido ao longo dos anos 1991-1994 mostrou-se um eficiente mecanismo de desaceleração da inflação no Brasil. 4) Com relação ao sistema cambial do Brasil, entre 1998 e 2000, pode-se dizer que: a) de um sistema de câmbio livre, visando a manter a taxa de câmbio, passou-se para um sistema de bandas cambiais, logo substituído por um sistema de câmbio fixo. b) se passou, de uma política de câmbio fixo, com a moeda nacional subvalorizada, para um sistema cambial administrado, sem a adoção de qualquer outro regime entre eles. c) de um sistema de intervenção no mercado cambial, que manteve sobrevalorizada a taxa de câmbio, passou-se a um sistema de câmbio flutuante. d) em nenhum momento adotou-se uma política de banda cambial. e) se passou, abruptamente, de uma taxa de câmbio variável, com a moeda nacional sobrevalorizada, para um sistema de câmbio fixo. 5) Por que ocorreu a mudança cambial em janeiro de 1999? Quais suas consequências? R: Seu objetivo era utilizar da baixa da moeda para diminuir as taxas de juros nas importações, porem a baixa acaba sendo menor do que o planejado, além da dificuldade em recompor instrumentos de exportação. Além da enorme desvalorização da moeda nos ultimos anos, o Brasil adota metas inflacionarias para o cambio.
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