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Fisiologia II Gabriela Monari T6 FISIOLOGIA CARDÍACA P1 Bomba esquerda: responsável pela circulação sistêmica ou seja nutrição tecidual (O2 ventricular) Bomba direita: responsável pela circulação pulmonar ou seja arterializarão sanguínea (o sangue se torna rico em O2 O sistema cardíaco é um sistema fechado e qualquer alteração que ocorrer em uma dessas partes ocorrerá problemas adjacentes Gradiente de pressão: diferença de pressão de onde o sangue SAI para onde ele vai Raciocínio Clínico: Insuficiência Cardíaca Esquerda: problema na bomba esquerda o sangue fica parado no VE para o átrio → Volta para a pequena circulação = Insuficiência respiratória (edema pulmonar) Raciocínio Clínico: Insuficiência Cardíaca Direita: sangue acumula no VD → Volta para o átrio → Volta para a grande circulação = Edema periférico (sangue acumulado em membros inferiores) AD → VEIA → VÊNULA → CAPILAR → ARTERIOLA → ARTÉRIA → VE = Grande circulação O VE ejeta uma pressão média de 100 mmHg (PAM = Pressão Arterial Média), a pressão do AD é o mmHg (PVC = Pressão Venosa Central) Δp: diferença de pressão do VE – diferença de pressão do AD O coração sempre vai tentar trabalhar para gerar o Δp se o coração não criar força não há circulação Na circulação pulmonar é VD → AP (ARTERIAL PULMONAR) → VP (VEIAS PULMONARES) → AE sendo a pressão do VD 25 mmHg e no AE 7 mmHg Veias varicosas: as veias varicosas são veias superficiais das pernas anormalmente dilatadas Fisiologia II Gabriela Monari T6 Os ventrículos são considerados bombas verdadeiras porque é necessário força de contração para conseguir o gradiente de pressão e os átrios são considerados bombas em escovas sendo que o VE possui mais músculos Entre o átrio e o ventrículo há as valvas cardíacas que são estruturas fibrosas posicionadas na entrada e na saída dos ventrículos cuja função é garantir que o sangue siga em uma única direção, sempre dos átrios para os ventrículos e destes para a aorta e artérias pulmonares Valvas átrios ventriculares (AV) Valva cardíaca (SL) Existem duas AV que separam o átrio esquerdo e direito dos ventrículos direito e ventrículo esquerdo e duas valvas SL que controlam a liberação do sangue designado para os pulmões e para a aorta deixando o coração É importante salientar que tanto as valvas de entrada como as de saída em condições normais se fecham em perfeita sincronia a cada batimento cardíaco Durante a diástole do ventrículo as válvulas ficam abertas e as bulhas cardíacas que se escutam é exatamente o fechamento das válvulas, 80% do sangue passa passivamente e não precisa da contração do átrio, o átrio é passivo e com a valva aberta fica só 20% pro átrio que funciona como uma escova empurrando tudo para fora (esses 20% vem da sístole atrial) Retorno venoso/Pré-carga: é o sangue que está entrando no átrio Débito cardíaco: quantidade de sangue que retorna para o coração ou seja quantidade de sangue que ejeta do coração, sendo que para o coração ejetar depende da quantidade de sangue que chega nele (é uma consequência da pré- carga) só há debito cardíaco se tiver pós-carga que fica entre o VE- ARTÉRIA Raciocínio Clinico: pacientes com deficiência cardíaca não possuem muita força no coração por isso se usa hipertensivos para diminuir a pressão da artéria e o sangue não precisa fazer tanta força para mandar o sangue para frente ou seja diminui a pós-carga para que o coração ejete sangue sem necessidade de tanta força, paciente se tornam hipertensos se tornam insuficientes cardíacos se a pós-carga fica alta pois o coração trabalha mais e como o coração é um músculo ocorre hipertrofia Raciocínio Clínico: o batimento cardíaco de pessoas que fazem aeróbico todos os dias de domingo a domingo torna mais forte o coração por isso o coração destas pessoas bate menos vezes no repouso ejetando a mesma quantidade de sangue, se meu coração é fraco ele vai bater mais rápido para compensar Fisiologia II Gabriela Monari T6 Resistencia ao debito cardíaco: a pressão para entrar tem que ser MAIOR que a resistência, a pós-carga está relacionada a pressão arterial e quanto maior for a pressão arterial maior a pós-carga e quanto menor a pressão arterial menor a pós carga Debito cardíaco: força X frequência Músculo Cardíaco: O coração é auto excitável ou seja possui um potencial de repouso mais eletropositivo SNS e SNP modulam o batimento cardíaco mas não fazem o coração começar a bater Abre canais de Na+ que entra na célula estimulando mais canais a se abrirem porém não entra Na+ o suficiente para atingir o limiar (pois o canal fecha muito rápido) para isso no túbulo T existem canais de Ca VD que se abrem a – 45 mv entrando cálcio atingindo assim o limiar e gerando potencial de ação No reticulo sarcoplasmático há um canal de Ca dependente de ligando sendo o ligante o próprio cálcio e quando se abre o Ca sai Cálcio do LEC + Cálcio do LIC = vence a pós carga O cálcio induz a contração pois se liga à troponina puxando a tropomiosina e a actina que encontra a miosina (a cabeça da miosina interage com a actina) isso gera um movimento de força ou deslizamento que diminui o braço do sarcomero gerando a contração O cálcio volta devido a bomba de Cálcio chamada de serca – transporte ativo para o LIC e antiporte Na-Ca para o LEC Bomba de Na-K: saída de Na+ que entra pelo antiporte e entrada de K+ Raciocínio Clínico: Digoxina é utilizado para insuficiência cardíaca aumentando a força de contração e esse medicamento aumenta a força inibindo a bomba de Na-K, quando inibe esta bomba o sódio não e vai ter muito Na dentro do músculo não deixando o Ca sair aumentando a força de contração (última escolha de tratamento porque é tóxica – fica muito potássio fora e gera hipercalemia) CICLO VENTRICULAR Para o musculo cardíaco do ventrículo criar a força de contração de gerar uma força de pressão é necessário fases/ períodos: Fisiologia II Gabriela Monari T6 1 º Período: Enchimento: no repouso a valva AV está aberta e a valva SL fechada o sangue do átrio para o ventrículo passa passivamente devido a pré- carga/retorno-venoso passando assim 80% do sangue e durante a sístole atrial os outros 20% passa durante a sístole atrial. Quando começa a vir muito sangue ele começa a bater na valva AV fechando a valva assim o volume sanguíneo que está entrando no ventrículo é que faz com que se feche a valva AV e o sangue fica preso passando então para o segundo período 2º Período: Contração Isovolumétrica: igual volume, o coração nem ganha mais sangue nem perde mais sangue e o volume dentro do ventrículo permanece o mesmo. O musculo cardíaco começa a contrair e o espaço da câmara diminui aumentando a pressão intraventricular para vencer a pós-carga criando uma pressão maior que a da artéria e com isso abre as valvas SL Raciocínio Clínico: músculos papilares: durante a contração do ventrículo a pressão pode abrir tanto a valva AV tanto quanto a SL e teria a regurgitação ou refluxo (prolapsos valvares), a maioria dos infartos é necessário investigar os músculos papilares porque o infarto pode matar na hora ou em 7 dias – pós infarto mata mais do que o próprio infarto. Consequência do pós-infarto é morte do músculo papilar pois o músculo papilar evita essa regurgitação e está ao músculo do ventrículo e as cordas tendíneas que prendem a valva, a hora que o ventrículo começa a contrair o músculo contrai e as cordas tendíneas se esticam fazendo uma força contra-lateral e impede a valva de abrir ao contrário e impede o refluxo Fisiologia II Gabriela Monari T6 3º Período: Ejeção: AV fechada, SL aberta e o musculo papilar é contraído, é quandoo sangue sai do coração ocorrendo o debito cardíaco que só ocorre porque vence a pós-carga e a pressão da artéria aumenta sendo superior a do ventrículo e a pós-carga fica maior que a pressão intraventricular e com isso para o debito cardíaco diante disto o coração não ejeta tudo o que tem nele e fica um volume que é chamado de reserva cardíaca e surge quando a pós carga supera a pressão intraventricular, a pressão da artéria faz com que as valvas SL se fechem que é a segunda bulha cardíaca 4º Período: Relaxamento Isovolumétrico: valva SL se fecha, valva AV fechada, musculo relaxado e diminuição da pressão intraventricular voltando assim para o primeiro período Arco aórtico: quando o sangue é ejetado ele se choca contra a parede do aórtico e outra parte desse sangue volta para fechar a valva, o sangue ejetado que vai para os tecidos precisa ir para as coronárias afinal o coração é um musculo e precisa de sangue. Coronária direita e esquerda quando a valva está aberta não recebem sangue ou seja durante a sístole não tem irrigação sanguínea para o coração e quando a valva fecha as coronárias conseguem receber sangue assim o coração é irrigado durante a diástole Fisiologia II Gabriela Monari T6 Sistema de condução Por conta próprio o coração faz essas etapas o SN e hormônios modulam tudo isso, por isso o coração possui impulsos elétricos em todas as suas partes possuindo um sistema de condução próprio que garante um ritmo cardíaco Nó/Nodo sinoatrial/Nodo sinusal (AS): o átrio bate primeiro porque o impulso sai do nodo sinusal e é o principal ritmo cardíaco/ritmo fisiológico que faz o átrio bater antes porque tem o potencial de repouso menos eletronegativo (canais de Na aberto – sem necessidade de estimulo), despolarizando até atingir o limiar ou seja é mais rápido que os demais. É um sincício – as células se comunicam por junções comunicantes do tipo GAP por sinapses elétricas onde passa carga de um neurônio para outro e contrai tudo junto, essas junções são ricas em conexinas quanto mais junções comunicantes mais rápido a sinapse elétrica por isso os átrios se contraem ao mesmo tempo – 60 mv. Bate de 60 a 100 bpm se há uma falha no nodo sinoatrial quem assume a função é o nodo AV Nó/Nodo atrioventricular (AV) a fibra nervosa sai do sinusal e vai até o nodo AV através da fibra internodal (entre os nódulos), as conexinas passam carga elétrica para o AV, o ventrículo não contrai junto com o átrio porque o nodo AV possui um potencial de repouso mais eletronegativo – 70 mv e os canais de Ca fechando sendo assim mais lento. Esse nodo está perto das valvas que são tecido conjuntivo que é isolante elétrico logo não tem conexinas e bate de 40 a 60 bpm Feixe de His: comunicação entre AV para as fibras de Purkinje sendo sua frequência de 20 a 40 bpm Fibras de Purkinje: quando a informação chega possui alto número de conexinas (mais do que nas outras fibras) para contrair todo o ventrículo (contrai simultaneamente) sendo seu potencial de repouso mais eletronegativo -75 mv Qualquer dessas estruturas conseguem gerar ritmo a frequência é diferente mas o ritmo é igual sendo que arritmia o paciente tem problema no sistema de condução Fisiologia II Gabriela Monari T6 Por conta própria o coração faz essas etapas o SN e hormônios modulam tudo isso por isso impulsos elétricos em todas as suas partes possuindo um sistema de condução próprio que garante um ritmo cardíaco Raciocínio Clínico: arritmia cardíaca o paciente tem algum problema no sistema de condução do coração Potencial elétrico cardíaco Liminar: - 45 mv Pico: + 20 mv Repouso: canais de vazamento de K, bomba de Na-K, pouco eletronegativo, canal sensível a voltagem para manter o coração auto excitável. PERIODO I DO CICLO CARDIACO Despolarização: abertura de cana de Na (diminui a eletronegatividade da membrana), ele sozinho não consegue atingir o limiar só que quando diminui a eletronegatividade estimula a abertura de canal de cálcio ocorrendo então o influxo de Na e Ca até atingir o pico. PERIODO II E II DO CICLO CARDIACO Rápida repolarização: quando fica mais positivo os canais de K voltagem dependente se abrem causando efluxo de K, o canal de Ca é lento e demora para se fechar. PERIODO II E III DO CICLO CARDIACO Platô: continua entrando cálcio pois o canal de Ca é lento e só se fecha quando a membrana atinge -40 mv e o K continua saindo, ocorre então o fechamento de canal de cálcio. PERIODO II E III DO CICLO CARDIACO Repolarização: K sai e a célula perda carga +. PERIODO IV DO CICLO CARDIACO Fisiologia II Gabriela Monari T6 Hiperpolarização: muito baixa e fraca pois existe canal sensível a voltagem que impede a hiperpolarização 4-1-2-3 Na farmacologia: Repouso: fase 0/4 Despolarização: 1 Platô: 2 Repolarização: 3 Período refratário absoluto: não existe a possibilidade de ter um novo potencial de ação então é a despolarização, rápida despolarização e platô Período refratário relativo: é quando eu consigo ter um novo potencial de ação Raciocínio Clínico: as arritmias cardíacas surgem no período refratário relativo onde já gerado um outro potencial de ação gerando arritmias e extrassístoles (uma sístole a mais do que deveria ter), os antiarrítmicos prolongam o período refratário absoluto porque com isso não chance de ocorrer novo potencial de ação, a amildarona é bloqueador de canais de K se bloquear canal de K ele não consegue sair da célula com isso a célula fica mais tempo positiva e período refratário relativo vai mais para frente diante disto consegue-se controlar o batimento cardíaco de um paciente com arritmia Receptores do coração: Beta-1: presente no coração causa efeito cronotrópico (aumento da frequência cardíaca) e feito inotrópico (aumento da força cardíaca) é acoplado a proteína Gs, excitatório e por meio da adenilato ciclase converte ATP em AMPc e estimula o aumento de Na e Ca, é estimulado pelo SNSimpático Alfa-1: presente nos vasos sanguíneos principalmente nas arteríolas, causa aumento de Ca no LIC e vasoconstrição, acoplado a proteína Gq que causa aumento de Ca no LIC por meio do aumento do DAG e IP3 causando contração, estimulado pelo SNSimpático M2: estimulado pelo parassimpático é inibitório libera acetilcolina e não tem efeito direto no coração mas indiretamente afeta o nodo sinoatrial Fisiologia II Gabriela Monari T6 Raciocínio Clínico: metaprolol/atenolol diminui a frequência cardíaca e força porque inibe o receptor B-1 o paciente fica em diástole (relaxado) por mais tempo para aumentar a irrigação coronariana, beta-bloqueador também é usado para melhorar a sobrevida do coração Raciocínio Clínico: o coração prefere ácido graxo como fonte de energia e não gosta de glicose por isso acontece placa de aterosclerose nas coronárias, lembrando que lipídeo só é metabolizado na presença de oxigênio a dor de infarto é quando falta oxigênio quando falta oxigênio o coração é obrigado a usara glicose e quando se usa glicose sem oxigênio libera ácido lático (angina= falta de oxigênio no coração que gera dor no peito) PROVA P1 1) Paciente 36 anos, procura atendimento especializado relatando dor e edema em MMII no final do dia. Questionado sobre sua rotina o mesmo relata que trabalha no comercio e que fica em pé pelo menos 7 horas por dia. Histórico familiar: pais vivos e sem comorbidades. Anamnese: tabagista (15 cigarros por dia), nega elitismo, nega prática de atividade física, nega utilização medicamentos cronicamente. Exame físico: previamente hígido, BEG, PAS 150 mmHg, PAD mmHg, frequência cardíaca 126, frequência respiratória 22 irm, edema visual em MMII. Exames complementares: eletrocardiograma (anexo 01). Nesse sentido Fisiologia II Gabriela MonariT6 explique o porquê do desenvolvimento de edema em MMII do aumento da frequência cardíaca e do aumento da frequência respiratória 2) Em uma discussão de caso clinico no curso de medicina, um grupo de discentes abordou o ciclo ventricular cardíaco para explicar uma provável causa de hipertensão pulmonar. Os mesmos propuseram uma alteração no ciclo e esquematizaram em gráfico (anexo 2). Assim observe o gráfico desenvolvido pelos discentes e explique se o mesmo representa ou não um achado de hipertensão pulmonar. Ao mesmo tempo descreva como está sendo feito o controle do fluxo sanguíneo tecidual nesta situação 3) Durante uma pratica curricular em um hospital do município os discentes do curso de medicina se deparam com um paciente em anasarca (edema generalizado). Instigando o conhecimento dos discentes o médico supervisor levantou a hipótese diagnostica de insuficiência cardíaca com fraca de ejeção reduzida (diminuição do debito cardíaco) associado ao quadro de hipertensão portal (hipertensão na veia porta hepática). Desconsiderar qualquer compensação do sistema renal, descreva como uma insuficiência cardíaca associada ao quadro de hipertensão portal pode resultar em uma anasarca 4) Paciente adentra a unidade de pronto atendimento após uma síncope (desmaio). Neste paciente foi identificado sincope cardiogênica (origem cardíaca) em decorrência de um processo arritmogênico. Para controle desta sincope foi prescrito ao paciente um medicamento que bloqueia os receptores beta cardíacos assim justifique, fisiologicamente a utilização deste medicamento para o controle do quadro do paciente 5) O anexo 3 apresente um eletrocardiograma de um paciente que deu entrada na unidade de urgência e emergência após um desmaio, avalie o eletrocardiograma e determine se o desmaio pode ter sido em decorrência de problemas cardíacos. Valores de referência: Onda P 0,06 – 0,12 seg 0,1-03 mv Intervalo PR: 0,12 – 0,2 seg Complexo QRS: 0,06 – 010 seg 0,5 – 1,5 mv SEG ST: Isoelétrico Onda T: 0,2 seg após QRS 0,1 – 0,4 mv Intervalo QT: 0,36 – 0,44 seg FISIOLOGIA CARDIACA P2 – CIRCULAÇÃO CORONARIANA Fisiologia II Gabriela Monari T6 Só tenho circulação coronariana na diástole ventricular porque a valva AV precisa estar fechada, as coronárias se ramificam A coronária direita irriga VD e coronária esquerda irriga VE Divisão das coronárias: Coronária epicárdica: acima da parede do musculo Coronária endocárdica: dentro do musculo Coronária subendocárdica: debaixo do musculo Quando o coração entra em diástole ocorre o fechamento das SL o sangue entra na epicárdica e consegue descer e vai permeando por todas as coronárias, o coração não fica em hipóxia porque fica sangue na subendocárdica o musculo contrai a epicárdica e a endocárdica contrai a parte inferior não contrai e o sangue continua circulando IAM: infarto agudo do miocárdio, trabalho em excesso do coração pode fazer o coração enfartar sendo que 90% dos casos de IAM é por aterosclerose e os outros 10% por excesso de trabalho, o medicamento de escolha para IAM é um vasodilatador + um beta bloqueador (diminui força e frequência diminuindo o trabalho cardíaco) é necessário diminuir o trabalho cardíaco para controlar o infarto porque o coração precisa ficar maior tempo em diástole e é necessário diminuir a necessidade de oxigênio para adequar a concentração de oxigênio atual Característica do infarto é angina: Angina estável: aparece no esforço físico se o paciente ficar em repouso a dor some, dor transitória é sempre uma dor do tipo aperto Angina instável: dor persistentes Para diferenciar estável de instável se aplica um vasodilatador se a dor sumir é estável e se a dor permanecer é instável (quando usa o vasodilatador a dor diminui porque aumenta oxigênio) O Coração é um órgão estritamente aeróbio ou seja precisa de oxigênio, o coração gosta de ácido graxo e a camada de gordura em volta do coração é fisiológica quando aumenta muito ai é patológica. Quando não tem oxigênio o coração usa glicose se usa glicose que é via anaeróbia para produzir 2 ATP gera ácido lático que provoca angina Placa de aterosclerose: a placa de aterosclerose provoca infarto quando se rompe ela nunca consegue obstruir o vaso sanguíneo por interior a não ser que ela se rompa Para ter uma placa de aterosclerose não é necessário apenas dislipidemia (elevado nível de gordura no sangue) a placa é formada na túnica intima, ter Fisiologia II Gabriela Monari T6 excesso de gordura no sangue pode ser um FATOR para gerar a placa mas é uma LESÃO vascular para que o LDL entre na túnica intima por isso hipertensão é um fator de risco para doença arterial pois provoca lesões no vaso Pacientes hipertensos + dislipidêmicos geram mais facilmente aterosclerose Uma vez o LDL na túnica intima vai estar fora do seu ambientes ambiente fisiológico sendo assim oxidado e vira LDL-OX e quando ocorre essa oxidação gera inflamação (o objetivo da inflamação é eliminar o agente agressor) com isso a inflamação estimula a migração das células de defesa principalmente macrófagos que tem como objetivo fazer fagocitose (as células de defesa conseguem fagocitar gordura o problema é que é muita mais gordura que células de defesa com isso elas vão se esgotando) A gordura começa a ficar estagnada dentro das células de defesa surge então as células espumosas que geram mais inflamação (crônica) Quando a inflamação não consegue eliminar o agente agressor começa a formar fibrose essa fibrose aumenta a placa causando obstrução do fluxo A inflamação estimula as células musculares lisas (existem algumas células que quando estimuladas por processos inflamatórios mudam o fenótipo dela neste caso as células musculares lisas começam a sintetizar colágeno o que leva a fibrose), não é o mesmo colágeno da túnica íntima que é o colágeno tipo IV, o colágeno das células musculares lisas é do tipo I um colágeno mais denso que perde a elasticidade Quando forma a capa fibrosa o tecido vivo começa a gerar hipóxia como o tecido não quer ficar em hipóxia gera Angiogênese (controle agudo crônico) A instabilidade da placa por causa da inflamação aumenta a permeabilidade do vaso assim as substancias dentro do vaso começam a crescer a placa crescendo com colágeno I e essa instabilidade faz com que a placa se rompa gerando coagulação sanguínea que gera trombo = IAM Não é a placa que obstrui o vaso mas sim o trombo Se a coronária estiver acima de 70% obstruída nível muito alto de infarto e é caso cirúrgico, abaixo de 70% obstruída se usa medicamentos para estabilizar a placa. Medicamento utilizado é sinvastatinas (estatinas) que controla colesterol no corpo e impede que a placa se rompa (se toma as 22 da noite porque se produz colesterol da meia noite as 2 da manhã) Em vaso lesionado o oxido nítrico não funciona porque para contrair e relaxar é necessário colágeno tipo IV Insuficiência Cardíaca: ICFEr: Insuficiência cardíaca de fração de ejeção reduzida, problema sistólico não consigo contrair com a força necessária Fisiologia II Gabriela Monari T6 ICFEp: Insuficiência cardíaca de ejeção preservada, debito cardíaco preservado a contração do ventrículo está normal é um problema diastólico e causa edema MMII Para diferenciar as duas é necessário ecocardiograma Diminui a pressão porque o corpo pensa que é problema de pressão Choque: condição aonde o organismo não consegue distribuir oxigênio para todo o corpo e consequentemente acontece hipóxia que gera hipotensão Fase reversível: compreensão fisiológica, o corpo do paciente luta contra a diminuição de pressão, ocorre taquicardia, oligúria, anúria e taquipneia Descompensação: se o paciente evolui para estafase é porque ele não conseguiu controlar a queda da pressão arterial assim a hipóxia aumenta e seu tecido não queria ficar em hipóxia, o tecido começa a induzir vasodilatação assim ocorre mais ainda diminuição da pressão arterial, os medicamentos não surtem efeito o corpo começa a produzir ácido lático e ácido lático gera ácido metabólica que lesiona vaso sanguíneo levando a cascata de coagulação sanguínea e formando trombo levando a falência múltipla de órgão, coagulação intravascular disseminada (CID/CIVD) porque não possui fatores de coagulação suficientes causando hemorragia Hiperdinâmico/hipoperfusão: morte do paciente
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