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Transcutaneous Neuro Eletrical Stimulation (TENS): · Não polarizada – é positiva e negativa; · Uso de eletrodos autoadesivo. · Baixa frequência; · Corrente alternada e pulsada; · Amplitude / intensidade variável de 0-100 miliampéres; · Largura de pulso: T variável de 0-25- microseg. · Primeiramente para uso para eletroanalgesia; · Estimulação do nervo para gerar contração muscular ou da via neural para minimizar a dor; · Teoria das comportas – concorrência. · Fibras do tipo A conduzem a dor aguda, nervosa, rápida (mielinizadas); · Fibras do tipo C conduzem a dor lenta, crônica (amielinizadas); · Estimulam tanto as fibras mielinizadas quanto amielinizadas. Obs: Eletrodos: · Eletrodos autoadesivos ou de carbono (com silicone) com gel só podem ser utilizados para correntes não polarizadas; · Se utilizados em correntes polarizadas, causam queimaduras na pele do paciente. · Em correntes polarizadas, deve-se usar eletrodos dentro de uma esponja de pano embebida em água ou soro fisiológico. Formas de controle da dor pelo TENS: · Teoria das comportas; · Dor localizada / periférica; · Nível medular. · Liberação de opióides endógenos; · Através de variabilidade da frequência e da largura de pulso; · Estímulo em nível de SNC – endorfina, serotonina, histamina. · Inibição direta sobre um nervo lesado. Ação do TENS na teoria das comportas: · Maior frequência e menor largura do pulso – inibição em nível medular; · Frequência alta – 100 a 250 Hz; · TENS – estimula fibras aferentes do tipo II ou Abeta e também Aα ou Ia e IB (receptores de tato e pressão ou mecanorreceptores) – grosso calibre – alta velocidade de condução – sinapse com um interneuronio da substância gelatinosa (inibição – céls T) – bloquei em nível medular do estimulo proveniente dos nociceptores ou doloroso. · O TENS entra na via da dor (fibra Aβ ou Aα) e concorre com a passagem de dor nas células de fibra nervosa de grosso calibre – ação principalmente na dor aguda Opióides Endógenos: · Modulação endógena da dor – frequências mais baixas e larguras de pulso maiores; · Frequência baixa – 1 a 100 Hz; · Alta analgesia – bloqueio da dor. · Ação em nível de SNC · Centros cerebrais superiores – subs cinzenta periaquedutal e núcleos da Rafe; · TENS – maior liberação de endorfina e encefalina; · Inibição de células T via substância gelatinosa – bloqueio nas fibras de dor tipo Ad(delta) e C · Mesma ação de opióides exógenos – morfina e lidocaína. Variações de frequência, largura e amplitude de pulso – TENS VIF (variável da frequência): · Adaptação do organismo a estímulos constantes; · Possibilidade de variação da frequência, largura e amplitude do pulso; · Objetivo: · Estímulos diferentes durante todo o tratamento; · Diminuir ou evitar a adaptação do organismo; · Aumentar a eficácia da estimulação; Caso clínico: · Paciente com dor crônica, osteoartrose onde já era indicada prótese de quadril. Sem edema, com limitação de ADM na flexão, na abdução, na rotação medial e lateral e déficit de força pela dor. · Utilização do TENS para analgesia – frequência abaixo de 100 Hz para dores crônicas – liberação de opióides endógenos (serotonina, endorfina); · Atuação nas fibras amielinizadas, estímulo medular. · Pelo menos de 20 a 40 min de estimulação para analgesia. Observações: · Frequências menores que 100 Hz – dor crônica – liberação endorfínica · Frequência mais baixas (5 Hz) com largura de pulso mais alto – TENS breve e intenso; · Frequência média (80 Hz) e largura de pulso não tão alta – TENS acupuntura; · TENS com pulsos – formato de burst – forma de TENS para provocar contração muscular – estimulação elétrica (não para provocar analgesia).
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