Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Recursos Eletrotermoterapêuticos Correntes Diadinâmicas O QUE É? •Correntes alternadas senoidais de baixa frequência de 50- 100Hz •Corrente polarizada •Passam por processos de manipulação para se tornar uma corrente direta: 1) Retificação de semionda (MF), anulando a fase negativa 2) Inversão de onda completa (DF). • Surge através de mecanismos internos na corrente. •A partir da MF e DF surgiram novas sub-formações. CURTO PERÍODO (CP) (MF + DF) •Modulada em períodos de 1 segundo em DF e 1 segundo em MF (promove os mesmos efeitos das correntes juntos) •Alternância sem pausa •Aumenta o fluxo sanguíneo, atua em processos álgicos (agudizados) e estados pós traumáticos •Percepção clara do paciente da alternância entre as corrente EFEITOS FISIOLÓGICOS •Correntes Diadinâmicas não são indicadas para a contraçãomuscular, mas esse é o efeito fisiológico dessa corrente; DIFÁSICA FIXA(DF) •Inversão de onda completa •Forte efeito analgésico espasmódico •Transtornos circulatórios periféricos (pacientes com alteração da percepção local, edema, cólica menstrual) •Sensação de formigamento e aumento da contração muscular MONOFÁSICA FÍSICA(MF) •Retificação em semionda: eliminiou a fase negativa (corrente alternada) passando a ser corrente contínua interrompida; •Corrente fixa, só aumenta ou diminui a intensidade/altura da onda; •Aumento do metabolismo, estimulo da circulação e retorno venoso, aumento da excitabilidade contrátil e tonicidade •Sensação de vibração e quando aumenta a intensidade pode gerar contrações. TEMPO •Tempo = 15 minutos. INTENSIDADE •Individual •Sensação de vibração e não queimação; •I = (0,15 à 0,3)*área do eletrodo •Normalmente não ultrapassa 15 mA; LONGO PERÍODO (LP) •Primeira MF (5s) combinada com segunda DF ondulante (10s), variando amplitude (0 e valor máximo) •Efeito analgésico mais duradouro que a DF •Mudança gradual entre as correntes •Vibração e formigamento (aumentando e diminuindo) APLICAÇÃO •Aplicados eletrodos (placa e esponja) com a técnica mono ou bipolar: umidificar a esponja e cobrir toda a placa. •É indicado iniciar com a DF por ter efeito analgésico mais rápido •Os eletrodos de tamanhos diferentes, proporcionam uma concentração maior da corrente no eletrodo de menor tamanho, enfatizando assim o local a ser tratado •Locais de aplicação Monopolar: Ponto motor e ponto doloroso (eletrodo menor sobre local de dor e maior próximo à extremidade do segmento ou ramo nervoso); vasotrópico •Locais de aplicação Bipolar: Tronco nervoso, paravertebral, mioenergética, transregional, vasotrópico. INDICAÇÕES •Alterações inflamatórias do sistema musculoesquelético (superficiais); •Transtornos circulatórios; •Afecções de nervos periféricos. CONTRAINDICAÇÕES •Marcapasso •Implante metálico •Déficits sensitivos; •CP em musculatura lisa. Corrente Galvânica O QUE É? •Corrente que tem as características de uma corrente direta com intensidade constante. •Corrente elétrica com polaridade fixa, (um pólo só positivo e outro só negativo). EFEITOS E INDICAÇÃO •Promover o deslocamento de líquido de uma região para outra no tecido •Drenagem de edema APLICAÇÕES •Eletrodos: ácido embaixo do positivo e a base embaixo do negativo. •Deslocamento da água no sentido do pólo positivo para o pólo negativo. DOSAGEM • No equipamento controlamos a Intensidade e o Tempo. POLO POSITIVO (PROCESSO AGUDO) •Artrite; •Artralgia; •Ciatalgia; •Distensão; •Bursite; •Introdução de íons positivos, •Lombalgia; •Mialgia; •Neuralgia; •Neurite; •Tendinopatias. APLICAÇÃO •Eletrodo positivo em cima do edema e o negativo em uma região vascularizada e proximal •A intensidade da corrente é aquela suficiente que promove um formigamento na pele sem ultrapassar 3mA, e deve durar de 10 a 15 minutos. IONTOFORESE •Utilização da corrente direta para facilitar a introdução de fármacos via tecido cutâneo. •A corrente aumenta a permeabilidade cutânea. •Se a carga do medicamento for positiva, coloca-se junto com o pólo positivo, para que ele seja atraído pelo outro pólo e assim penetre na pele. ANALGESIA •Hiperemia que induz ao aumento da absorção de substâncias que poderiam estar causando dor •Aumenta o limiar dos receptores. POLO NEGATIVO (PROCESSO CRÔNICO) •Artrose; •Contusão/distensão; Fibrose; •Hidratação tecidual; •Introdução de íons negativos; •Transtornos tróficos; •Enfermidade de Raynaud. ATENÇÃO: •Polaridade correta • Queimaduras •Sensibilidade térmica e dolorosa • Zerar o equipamento RITMO SINCOPADO (RS) •Forma de corrente MF durante 1s de fluxo e intervalos com a mesma duração •Contrações rítmicas •CUIDADO: efeitos eletrolíticos •Estímulos musculares, em pacientes plégicos ou paréticos não espásticos •Contração muscular isotônica rítmica. Corrente Russa O QUE É? •Corrente alternada (bifásica) de média frequência (2.500H) com pulsos retangulares ou sinusoidal, simétrica, balanceada, despolarizada e modulada. •Pode-se utilizar sobre sínteses e próteses. TEMPO DE CONTRAÇÃO/REPOUSO (TON/TOFF) •Hipotrofia de membros (1:3); •Músculos fracos ou mt fracos (1:2); •Quando os pacientes já estão adaptados/evoluindo (1:1). •Tempo total: até 30 minutos ou dependendo do protocolo UTILIZAÇÃO •Aumentar o desempenho muscular pelo recrutamento das unidades motoras (MNI) por meio de uma série de contrações musculares máximas induzidas eletricamente. EFEITO GILDEMEISTER •A somatória de pulsos •Somação de ciclos de correntes alternadas de média frequência para despolarização de fibras nervosas •A contração muscular induzida eletricamente acontece por somação de pulsos •INIBIÇÃO WEDENSKI: ocorre uma inibição se estimularmos a fibra nervosa com corrente alternada de média frequência na forma contínua INDICADO PARA: •Reeducação/potencialização muscular (treinamento e reabilitação); •Aumento da irrigação sanguínea local; •Aumento da força para melhorar estabilidade de uma articulação; •Manutenção da condição muscular para prevenção da atrofia; •Previne atrofia e inibição artrogênica; EFEITO FISIOLÓGICO •Contração muscular= melhorando assim o desempenho do músculo. •Efeito mais intenso devido à diminuição da impedância. CONTRAINDICADO PARA: •Gestantes; •Uso de marca-passo; •Doença vascular periférica; •Hipertensos e hipotensos descompensados; •Neoplasias; •Processos infecciosos; •Região de seio carodIdeo; •Região torácica; •Nervo frênico FREQUÊNCIA DE MODULAÇÃO •Fibras do tipo I (30-50Hz) - vermelhas- lentas; •Fibras do tipo II (50-100Hz) - brancas - rápidas.CICLO DE TRABALHO Tempo que o pulso vai atuar LARGURA DE PULSO Fixo - 400μs INTENSIDADE Aumentar a intensidade, sem que gere dor, mas que consiga gerar contração muscular. MODO •Contínuo: s/ intervalo c/ todos canais ativados ao mesmo tempo. •Síncrono: estímulo intercalado c/ relaxamento c/ todos canais ativados ao mesmo tempo. •Recíproco: Período de estímulo intercalado c/ período de relaxamento - canais intercalados (1 ao 5 – 6 ao 10). •Sequencial: Mínimo de 4 canais. De um canal p/ outro de maneira sequencial e o ciclo vai se repetindo: 1 ao 10. •Desobstrução: De um canal p/ outro sequencial decrescente ELETRODOS •Quanto maior= menor a densidade da corrente e menor desconforto •Quanto maior a distância entre os eletrodos, menor a densidade da corrente e maior profundidade de penetração. •Aplicação no ponto motor (um na região onde o neurônio motor se insere no músculo e outro na região proximal) ÁREA DE INTERFERÊNCIA •Dois canais- Quatro eletrodos •A interferência no centro gera os vetores que possibilita maior área de abrangência. •Vetores só formam se os canais das correntes tiverem frequências diferentes Recursos Corrente Interferencial Vetorial O QUE É? •Corrente alternada de média frequência, simétrica, pulso retangular ou sinusoidal, despolarizada. CONTRAINDICADO PARA: •Portadores de marca-passo; •Área cardíaca; •Dores não diagnosticadas; •Gravidez; •Alteração de pele EFEITO FISIOLÓGICO •Analgesia- dor traumática e aguda •Relaxamento muscular •Melhora da circulação sanguínea. Neuroestimulação Elétrica Transcutânea (tens) DEFINIÇÃO: •Geral: qualquer dispositivo de estimulação que emita correntes elétricas através da superfície intacta da pele •Emissão de correntes elétricas pulsadas através da pele por meio eletrodos para estimular, excitar ou despolarizar grupos de fibras nervosas participantes do processo de percepção e modulação da dor. •Pulso bifásicos e assimétricos. •Pode ser aplicado por períodos prolongados, sem danos teciduais TENS CONVENCIONAL •Alta Frequência e Baixa Intensidade •Dor aguda •Ativar fibras Aβ (de diâmetro largo) sem ativar fibras de pequeno diâmetro Aδ e C •Frequência entre 10 e 200Hz e amplitude de pulso dosada para produzir uma parestesia forte SEM CONTRAÇÃO. •Emissão de pulsos contínuos (largura 100-200μs) •Tempo: Entre 5 minutos e 1 hora, porém 20 minutos é suficiente MODULAÇÃO •Características elétricas escolhidas tendo em vista a ativação seletiva de diferentes conjuntos de fibras nervosas, já que isso produz resultados analgésicos diferentes. TENS ACUPUNTURA •Baixa Frequência e Alta Intensidade •Dor crônica •Ativar fibras eferentes do grupo I produzindo uma contração muscular, o que resulta na atividade de ergorreceptores e aferentes do grupo III •Os aferentes Aβ também serão ativados produzindo analgesia segmentar •Produz analgesia extra-segmentar •Frequência: 2-10Hz. •Largura de pulso: 75-150μs. •Intensidade: Dentro do limite considerado tolerável com contração muscular (fibrilação). •Tempo: 30 minutos a 1 hora APLICAÇÃO DOS ELETRODOS •Convencional: onde correntes permeiem o local da dor (um de cada lado da lesão ou área dolorosa). •Alternativo: aplicados sobre a medula espinhal nos segmentos espinhais relacionados à origem da dor. •Também pode ser aplicados contralateralmente ao local da dor em condições como dor no membro fantasma e neuralgia do trigêmeo. ATENÇÃO! NÃO APLICAR: •Sobre o seio carotídeo ou região anterior do pescoço; pele danificada; pele disestésica e internamente (boca). Estimulação Elétrica Funcional (fes) O QUE É? •Utiliza uma corrente elétrica de baixa frequência para provocar a contração muscular. •Processo de emparelhar a estimulação simultaneamente com uma tarefa funcional. TEMPO DE CONTRAÇÃO/REPOUSO •Ton x Toff = músculos mais fracos em torno de 1:2/1:3 e músculos mais próximos do normal relação de 1:1; •Tempo de contração entre 10 e 15 segundos •Tempo total de entre 10 e 15 minutos UTILIZAÇÃO Melhorar a força muscular; Aumentar a amplitude de movimento; Reduzir o edema; Diminuir a atrofia; Cicatrizar o tecido e Diminuir a dor. FREQUÊNCIA •Para evitar fadiga ou desconforto, a estimulação constante de baixa frequência (30 a 50 Hz) é usada, o que produz uma contração suave em baixos níveis de força. LARGURA / DURAÇÃO DO PULSO •Entre 200 e 400μs 1) Duração de pulso entre 200 a 300μs, aumentando p/ 300 a 400μs em músculos tiveram prog de fortalecimento 2) Utilizar esta duração de pulso para selecionar tipos específicos de fibras: •Fibras brancas ou tipo II - 200μs e fibras vermelhas - 400μs. •Durações de pulso maiores penetram mais profundamente nos tecidos subcutâneos INDICADO PARA: •Casos em que há necessidade de uma eletro estimulação muscular e principalmente aqueles em que a eletro estimulação irá auxiliar no movimento CONTRAINDICADO PARA: •Gestantes; •Uso de marca-passo; •Doença vascular periférica; •Hiper e hipotensos descompensados; •Neoplasias; •Processos infecciosos; •Região de seio carotídeo; •Região torácica;•Nervo frênico Eletrotermoterapêuticos CIV X TENS FREQUÊNCIA •2.000Hz - Estimulação elétrica neuromuscular; •4.000Hz - Analgesia. MODULAÇÃO DA AMPLITUDE FREQUÊNCIA (AMF) •Varia de 1 a 150Hz; •50Hz: Estimulação elétrica neuromuscular; • 75 – 150Hz - estágio agudo (liberação de alfa endorfina - rápida): analgesia rápida com vida útil menor. •1 – 75Hz - estágio crônico (liberação de beta endorfina - lenta): analgesia demorada com vida útil longa •Variação para evitar acomodação pela intensidade constante • Slope: variação em função do tempo. INTENSIDADE •De modo a atingir neurônios sensoriais e não motores ou seja, percepção forte sem gerar contração muscular. APLICAÇÃO •Tetrapolar: formação de vetores - aguda • Bipolar: sem vetores - subaguda/crônica ´TEMPO •10-15 min •Estimulação elétrica neuromuscular- tempo de subida, contração, descida e repouso (1:2:1:4) VETORAÇÃO •Manual: variada pelo terapeuta •Automática: o equipamento realiza •A CIV é mais confortável que TENS pois alcança tecidos mais profundos e encontra menor resistência de passagem da corrente. •Não houve diferenças na magnitude da analgesia TEMPO MÉDIO 20 minutos TENS BREVE INTENSA •Alta Frequência e Alta Intensidade •Ativar aferentes cutâneos Aδ de pequeno diâmetro, emitindo-o sobre os nervos periféricos que se originam no local da dor •Frequência: 150-250Hz. •Largura de pulso: 200μs. •Intensidade: limite considerado tolerável, com contrações musculares intensas. •Tempo: 20 minutos. TENS BURST •Características dos tipos acupuntura e breve intensa •2 frequência; frequência da corrente e a do Burst •Área com espasmo muscular onde não usa o acupuntura •Estimula a “comporta da dor” •Frequência: 1-5Hz •Largura de pulso: 100-200μs •Intensidade: limite considerado tolerável, com contrações musculares •Tempo: 5 minutos a 1 hora (20 minutos é suficiente) INDICAÇÃO •Alívio da dor aguda e crônica •Efeitos não-analgésicos •Efeitos antieméticos •Melhora do fluxo sanguíneo CONTRAINDICAÇÃO •Dor não-diagnosticada e epilepsia; •Marcapassos e doença cardíaca; •Sobre o útero. TEMPO DE RAMPA •Período de tempo desde em que a estimulação é ligada até o início real da frequência desejada •De 1 a 3 segundos em regimes de reabilitação AMPLITUDE/INTENSIDADE •Quanto maior a intensidade, mais forte é o efeito despolarizante; •Intensidades mais altas podem promover aumentos de força - conforto do paciente •Frequência e intensidade determinam a qualidade da contração ELETRODOS •De superfície maior ativa + tecido muscular, mas dispersar a corrente em área de superfície mais ampla, diminuindo a densidade da corrente; •Menores concentram as densidades decorrente, permitindo a concentração focal diminuindo as chance de cruzamento •A colocação do ponto motor •A dosagem pode variar muito e depende do músculo sendo estimulado, dos parâmetros usados e do objetivo da intervenção Corrente Farádica DEFINIÇÃO •Corrente alternada que tem a propriedade de produzir contrações musculares. •Apresenta variação de sua intensidade, em função do tempo. •Os equipamentos utilizados para aplicação fornecem uma frequência que geralmente não ultrapassam os 30Hz(0-100Hz) com 0,1 a 1 ms de pulso. APLICAÇÃO E INDICAÇÃO •Produzir contração muscular •Utilizada na eletroestimulação para manutenção de tônus, principalmente em grupos musculares pequenos. •Utilizada na paralisia facial periférica, estética facial e em grupos da mão. •O uso desta corrente em grandes grupos musculares NÃO é satisfatório (recrutamento das fibras fica diminuído, comprometendo a eficiência da contração) EFEITOS FISIOLÓGICOS •Estimula nervos motores e sensitivos; •Ocasiona contração dos músculos; •Favorece o retorno venoso; •Aumenta o aporte sanguíneo; •Provoca ação metabólica DOSAGEM •Dose: Paciente deve sentir formigamento toleráveis. •Dosagem a partir da área do eletrodo: Igual a galvânica D = 0,2*área. •Tempo : 100 contrações com 2 minutos de repouso. –Média = 10 minutos. TÉCNICAS DE APLICAÇÃO •O eletrodo pode ser o de borracha, de silicone com gel ou esponjoso embebido em soro fisiológico (resultado mais satisfatório). •A aplicação do eletrodo negativo (cátodo) no ponto motor do músculo a ser trabalhado e o eletrodo positivo (ânodo) o mais próximo possível, e no mesmo grupo muscular que se pretende trabalhar. CONTRAINDICAÇÃO •Febre; •Paralisia espástica; •Menor sensibilidade;•Feridas abertas; •Região pré- cordial; •Neuromas; •Varizes trombosadas; •Útero gravídico; •Genitália; •Tumor maligno; •Paciente com marca passo. LIMITAÇÃO DA ESTIMULAÇÃO •Menos eficiente do que o movimento humano •Induz fadiga neuromuscular excessiva pela propensão de alterar a ordem normal de recrutamento da unidade motora (atenção para o controle da dosagem) •A ativação simultânea pode produzir padrões de movimento repentinos, às vezes descoordenados e ineficientes, em vez da geração suave de força tipicamente vista no movimento humano. •Eficácia questionável em longo prazo após a interrupção da terapia
Compartilhar