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Farmacologia: conceitos básicos e farmacocinética

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FARMACOLOGIA 
 É a ciência que estuda os fármacos e 
os medicamentos sob todos os 
aspectos, isto é, a fonte, a absorção, 
o destino no organismo, o mecanismo 
de ação e os seus efeitos; 
 Compostos químicos (molécula, 
extrato, mistura?) organismos 
vivos (dinâmicos) – células, órgãos, 
sistema, organismo; 
 A farmacologia estuda o resultado da 
interação da droga com o sistema 
biológico: benefício (droga – 
medicamento) x malefício (droga – 
tóxico); 
FARMACOLOGIA CLÍNICA X TERAPÊUTICA 
MENDICAMENTOSA: 
 Farmacologia clínica: Avalia o 
medicamento de forma padronizada 
a variadas populações de indivíduos, 
visando obter informações que 
possam ser generalizadas; 
 Terapêutica medicamentosa: está 
concentrada no resultado obtido em 
cada paciente, considerando as 
variáveis de cada caso (é sensível e 
empática com as necessidades de 
cada paciente); 
FARMACOCINÉTICA 
 É a área da farmacologia que estuda 
o destino do fármaco no organismo; 
 Estuda a cronologia dos processos de 
administração, absorção, distribuição, 
biotransformaão e eliminação das 
drogas; 
FARMACODINÂMICA 
 Estuda a ação dos fármacos (os alvos 
e os mecanismos de ação), assim 
como os efeitos que eles provocam 
em organismos sadios ou doentes; 
DROGA 
 Qualquer substância química capaz 
de produzir efeitos farmacológicos, 
isto é, provocar alterações somáticas 
ou funcionais, benéficas ou maléficas; 
FÁRMACO 
 A palavra fármaco é usada como 
sinônimo de droga-medicamento e 
possui estrutura química bem definida; 
 Sinônimo de princípio-ativo; 
 28% - produtos naturais; 
 39% - derivados de produtos naturais; 
 33% - origem sintética; 
MEDICAMENTO 
 Droga/fármaco ou preparação com 
drogas/fármacos de ação 
farmacológica benéfica, quando 
utilizada de acordo com as suas 
indicações e propriedades; 
 Pode conter um ou mais fármacos e 
outras substâncias; 
 É aquele prescrito pelo 
medico/dentista e preparado para 
cada caso, com indicação de 
composição, da forma farmacêutica 
e da maneira de administração; 
 Apresenta-se como especialidade 
farmacêutica; 
 Até que se torne um medicamento, a 
droga sofre longa série de pesquisas 
físicas, químicas, biológicas e clínicas 
que visam assegurar sua utilidade, 
qualidade e segurança; 
 Desenvolvimento de medicamento: 
 Descoberta – Desenvolvimento preliminar 
– Desenvolvimento avançado (11 – 15 
anos); 
 Fases da pesquisa clínica: 
 
 Fase I: pequeno número de pessoas, 
saudáveis ou pacientes; segurança, 
variação de dosagem segura e 
identificar eventos adversos; 
 Fase II: número maior de pessoas com 
doença ou condição em particular, 
segurança e eficácia, desenho de estudo 
fase III; 
 Fase III: grande número de doentes, 
comparação com tratamento padrão, 
extensão dos estudos de segurança; 
 Fase IV: farmacovigilância, custo 
utilidade/efetividade; 
REMÉDIO 
 É qualquer dispositivo, inclusive o 
medicamento, que sirva para tratar o 
doente; 
 A palavra remédio é utilizada pelos 
leigos como sinônimo de 
medicamento e especialidade 
farmacêutica; 
PLACEBO 
 Substância ou preparação inativa 
administrada para satisfazer a 
necessidade psicológica do paciente; 
 É usado em ensaios clínicos 
controlados para determinar a 
eficácia dos novos medicamentos; 
NOME PROPRIETÁRIO 
 Marco ou nome comercial de uma 
droga que é propriedade do seu 
fabricante; 
 Drogas de composição idêntica 
podem ter muitos nomes proprietários 
diferentes; 
NOME GENÉRICO 
 Nome não proprietário de uma droga; 
 Reconhecido internacionalmente; 
 Há somente um único nome genérico 
para cada droga; 
MEDICAMENTOS SIMILARES 
 São medicamentos que possuem o 
mesmo fármaco, a mesma 
concentração, forma farmacêutica, 
via de administração, posologia e 
indicação terapêutica do 
medicamento de referência (ou 
marca), mas não tem sua 
bioequivalência com o medicamento 
de referência comprovada; 
VIAS DE ADMINISTRAÇÃO: 
 São estruturas orgânicas com as quais 
os fármacos entram em contato para 
penetrarem no organismo; 
 São portas de entrada; 
 A via de administração viabiliza o 
fármaco no local mais adequado 
para maximizar os efeitos desejáveis e 
minimizar os efeitos indesejáveis, no 
tempo e concentração adequados; 
1. Vias enterais: a droga penetra no 
organismo por qualquer estrutura do 
trato gastrointestinal; 
 Oral, bucal, sublingual e retal; 
2. Vias parenterais: a droga não penetra 
pelo trato gastrointestinal; 
 Consiste na introdução direta de um 
fármaco: na circulação sistêmica, no 
líquido cefalorraquidiano, em tecido 
vascularizado, outro espaço tecidual; 
 A administração tecidual resulta em 
uma velocidade de início de ação do 
fármaco variada nos tecidos do 
corpo; 
 Diretas: intravenosa, intramuscular, 
subcutânea, intradérmica, intra-arterial, 
 
intracardíaca, intraperitoneal, intratecal, 
peridural, intra-articular, intra-canal; 
 Indiretas: cutânea, respiratória, 
conjuntival, rino e orofaríngea, 
geniturinária; 
3. Via tópica: aplicação de um 
medicamento diretamente no local 
onde irá agir (pele ou mucosa); 
 Redução na absorção local para 
evitar efeitos sistêmicos; 
FORMAS FARMACÊUTICAS 
 Produto resultante do processo 
tecnológico, que confere aos 
medicamentos características 
adequadas para a sua administração, 
correta dosificação e eficácia 
terapêutica; 
 São classificadas em: sólidas, semi-
sólidas, líquidas, especiais; 
 Composição das formas 
farmacêuticas: 
1. Fármaco ou principio ativo: 
responsável pela ação; 
2. Coadjuvante terapêutico: auxilia ou 
potencializa a ação do fármaco; 
3. Coadjuvante farmacotécnico: facilita 
a dissolução; 
4. Estabilizante: evita alterações na 
fórmula; 
5. Corretivo: corrige as propriedades 
organolépticas; 
6. Veículo (líquido) e excipiente (sólido): 
dissolvem os componentes para 
produzir as formas farmacêuticas; 
*Excipientes: são as substâncias que existem 
nos medicamentos e que completam a 
massa ou volume especificado. 
 Objetivos das formas farmacêuticas: 
 Possibilitar a administração de 
substâncias ativas em doses muito 
reduzidas; 
 Proteger a substância ativa dos 
agentes atmosféricos; 
 Proteger a substância ativa dos efeitos 
destrutivos do meio gástrico; 
 Melhorar as características 
organolépticas da substância ativa; 
 Proporcionar formas líquidas a partir 
de substâncias ativas sólidas; 
 Possibilitar a administração de 
substâncias ativas por meio de 
determinada via; 
 Controlar a absorção de uma 
substância ativa; 
 Dirigir seletivamente a substancia 
ativa a determinados órgãos ou 
tecidos; 
1. Formas farmacêuticas sólidas: 
 Pó; 
 Comprimidos: simples, mastigável, 
revestido, sulcado, de liberação 
prolongada, sublingual, efervescente; 
 Cápsulas; 
 Drágeas; 
 Granulados; 
 Pastilhas; 
 
 Supositórios; 
 Pílulas; 
 
2. Formas farmacêuticas semi-sólidas: 
 Pomadas; 
 Pastas; 
 Cremes; 
 Géis; 
 Óvulos; 
3. Formas farmacêuticas líquidas: 
 Soluções; 
 Suspensões; 
 Xaropes; 
 Elixires; 
 Colutórios; 
 Emulsões; 
 Loções; 
4. Formas farmacêuticas especiais: 
 Sistemas transdérmicos (patches); 
 Implantes; 
 Gás; 
 Goma de mascar; 
 Orientações para estudo: 
 Características das principais vias de 
administração; 
 Vantagens e desvantagens das vias 
de administração; 
 Importância do estudo das vias de 
administração para o uso clínico e 
terapêutico das drogas de modo 
geral; 
 Observar o fator segurança das vias 
de administração 
 Os objetivos das formas 
farmacêuticas; 
 Vantagens das formas farmacêuticas; 
 Administração apropriada de formas 
farmacêuticas; 
 Área da farmacologia que estuda o que o corpo faz com as drogas; 
 O estabelecimento de esquemas posológicos é orientado pela farmacocinética que 
corresponde ao estudo do destino dos fármacos no organismoapós sua administração; 
 Os processos farmacocinéticos são determinantes da dose, via de administração e 
intervalos entre as doses; 
 
 
*O fármaco, quando está circulando no corpo, possui uma parte livre e uma parte ligada; 
 A utilização dos princípios farmacocinéticos pode: 
 Ampliar o sucesso terapêutico; 
 Reduzir a ocorrência de efeitos adversos; 
 Processos farmacocinéticos: 
1. Absorção; 
2. Biodisponibilidade; 
3. Distribuição; 
4. Eliminação; 
5. Biotransformação/metabolismo; 
6. Excreção; 
ABSORÇÃO 
 Consiste na transferência do fármaco desde seu local de aplicação até a corrente 
circulatória; 
 
 
 Influencia o início e a intensidade de efeito dos fármacos; 
 Determinante de vias de administração e doses; 
 Depende dos movimentos transmembrana (membranas – epitélios); 
 Depende do fluxo sanguíneo no local; 
 Depende da via de administração e da extensão e espessura da superfície; 
 É modificada por condições fisiológicas ou patológicas; 
 Atravessar barreiras biológicas: 
 Epitélio gastrointestinal; 
 Endotélio vascular; 
 Membranas plasmáticas; 
 Movimentos transmembranas: 
 São influenciados pelas características físico-químicas do fármaco e das membranas; 
 As membranas são estruturas dinâmicas, mutáveis, adaptáveis à passagem de diversas 
substancias e podem apresentar: fluidez, flexibilidade, organização, resistência elétrica 
elevada e impermeabilidade relativa à moléculas polarizadas; 
 Mecanismos de transporte: 
1. Processos passivos: não há gasto de energia ou envolvimento de outro agente; 
 Difusão simples: 
 Difusão por poros: 
2. Processos especializados: 
 Difusão facilitada 
 Difusão por troca; 
 Transporte ativo: 
 Endocitose: 
 Exocitose; 
 Propriedades físico-químicas das drogas que interferem na absorção: 
 Lipossolubilidade; 
 Hidrossolubilidade; 
 Estabilidade química; 
 Peso molecular; 
 Carga elétrica; 
 Forma farmacêutica; 
 Velocidade de dissolução; 
 Concentração da droga no local de absorção; 
 Fatores que influenciam os transportes relacionados às membranas: 
 Constituintes da membrana; 
 Polaridade da membrana; 
 Diâmetro dos poros; 
 Espessura e área permeável da membrana; 
 Outros fatores que influenciam na absorção de fármacos: 
 pH: concentração de íons de hidrogênio nos líquidos orgânicos ou drogas; 
 pKa: é a constante de dissociação característica de cada droga e está relacionada ao 
pH; 
 Moléculas não ionizadas: são mais lipossolúveis e podem difundir-se facilmente pela 
membrana celular; 
 Moléculas ionizadas: são menos capazes de penetrar na membrana lipídica porque são 
pouco lipossolúveis e depende da permeabilidade da membrana; 
 
 O fármaco mais competente para transportar-se através de membranas é o que reúne 
adequadas lipo e hidrossolubilidade; 
 A velocidade de absorção depende de: 
 Dosagem; 
 Formas farmacêuticas; 
 Hidratação e dissolução; 
 Estabilidade química nos sucos digestivos; 
 Presença de alimentos no trato digestivo; 
 Fluxo sanguíneo; 
 Flora bacteriana digestiva; 
 Presença de outros fármacos; 
BIODISPONIBILIDADE 
 É a proporção (%) da quantidade administrada do fármaco (dose) que chega ao sangue; 
 É a quantidade da droga disponível para ser utilizada pelo organismo; 
 
 Absorção adequada, por via oral, não garante biodisponibilidade, pois alguns fármacos 
são biotransformados no fígado antes de atingirem a circulação sistêmica (metabolismo 
de primeira passagem); 
 Determina a relação entre a dose da droga e a intensidade da ação; 
 Influencia a resposta clínica e a escolha de doses e vias de administração; 
 Algumas situações clínicas que alteram a absorção e distribuição também podem 
modificar a biodisponibilidade; 
 Meia-vida das drogas: 
 É o tempo que determina concentração da droga leva para ser reduzida à metade; 
 Dá origem a dados importantes: 
 Na interpretação dos efeitos terapêuticos ou tóxicos das drogas; 
 Duração do efeito farmacológico; 
 Regime posológico adequado; 
 
CONCENTRAÇÃO PLASMÁTICA 
 Concentração da droga no sangue em níveis: 
 Terapêutico, subterapêutico ou toxico; 
 O esquema posológico manterá os níveis desejáveis e constantes (platô); 
 Variável em função de: 
 Meia-vida; 
 Distribuição; 
 Eliminação da droga; 
 Magnitude da dose; 
 Biodisponibilidade; 
 Volume aparente de distribuição; 
 Os efeitos farmacológico e terapêutico estão mais relacionados à concentração 
plasmática da droga do que à dose administrada = concentração plasmática constante; 
DISTRIBUIÇÃO 
 Distribui-se pelos “compartimentos” do corpo humano: 
 Plasmático; 
 Intersticial; 
 Intracelular; 
 Cefalorraquidiano; 
 Cerebral; 
 Tubular renal; 
 Placentário; 
 
 Distribuição no sangue: 
 Parte livre das drogas – distribui primeiro; 
 Parte ligada (a proteínas plasmáticas): manutenção da concentração plasmática; 
 Ligação a proteínas plasmáticas: 
 Caracteriza-se por sua reversibilidade; 
 
 É uma interação dinâmica, estando os complexos continuamente se formando e se 
desfazendo; 
 Quando há forte ligação, ocorrem efeitos de menor intensidade e maior duração: forma livre 
– se difunde para fora dos vasos e produz ações farmacológicas; 
 Alterações nas taxas de proteínas plasmáticas: cirrose, desnutrição intensa, uremia, velhice e 
gestação; 
 O complexo fármaco-proteína age coo reservatório temporário na corrente sanguínea, 
retardando a chegada do fármaco a órgãos-alvo e sítios de eliminação; 
 A velocidade e a extensão da distribuição dependem: 
 Do fluxo sanguíneo local; 
 Propriedades físico-químicas do fármaco; 
 Características das membranas; 
 Ligação a proteínas plasmáticas; 
 As drogas se distribuem mais rapidamente em tecidos altamente perfundidos (cérebro, 
coração, rins, pulmões, fígado e glândulas endócrinas). 
 A velocidade de distribuição de um fármaco costuma ser maior que a velocidade de 
metabolização e excreção; 
 Quantidade da distribuição: 
 Após se completar a distribuição, existe uma relação constante entre as quantidades de 
fármaco no plasma e no restante do organismo; 
 Conhecendo-se a concentração sanguínea e quantidade total administrada (a dose) do 
fármaco, pode-se calcular o volume em que se distribuiu; 
 Volumes de distribuição: 
 Volume real: distribuição por todos os líquidos do corpo humano somados (água do corpo); 
 Aparente: volume proporcional (litro/quilo); relação quantidade no corpo e no plasma; 
 Quantificação da distribuição: 
 Em geral, fármacos mais lipossolúveis e de menor peso molecular têm maior volume de 
distribuição, devido a sua maior facilidade em atravessar membranas; 
 Distribuição em locais especiais: 
 Barreira hematoencefálica: capilares resistentes, características próprias; 
 Placenta: metabolizador de drogas; 
 Acúmulo de drogas: reservatórios; 
ELIMINAÇÃO DAS DROGAS 
1. Metabolismo ou biotransformação: 
 Inativação: transformação em produtos menos ativos; 
 Metabólito ativo de drogas ativas: transformação parcial em metabólitos ativos; 
 Ativação de droga inativa: pró-droga, metabolismo para ativar; 
 Ausência de metabolismo: inalteradas; 
 Envolve uma série de reações químicas que dependem de enzimas hepáticas; 
 Um fármaco pode sofrer uma ou mais transformações até que seja produzido u derivado 
com real possibilidade de excreção; 
 Fígado (pulmões, mucosa intestinal, pele e placenta); 
 Biotransformação: 
 Consiste em carregar eletricamente o fármaco (modificando sua estrutura) para que não 
seja reabsorvido ao passar pelos túbulos renais; 
 
 Esse processo, em geral, inativa o fármaco; 
 A capacidade de biotransformação pode esta alterada em certas condições: fisiológicas 
(velhice, gestação, neonatal) e patológicas (cirrose, hepatite, desnutrição, alcoolismo); 
 Alguns fármacos podem alterar a biotransformação – diminuindo ou aumentando (induçãoou inibição enzimática); 
a. Indução enzimática: drogas que podem induzir a síntese do p450, pode exarcebar a 
toxicidade; 
b. Inibição enzimática: inibição da atividade enzimática do p450, leva ao acumulo da droga 
no organismo; 
OBS: As principais interações medicamentosas farmacocinéticas ocorrem ao nível do 
metabolismo; 
 Metabolismo de primeira passagem: 
 Metabolismo de uma droga pelo fígado durante a absorção sistêmica (via oral); 
 Também pode ocorrer na pele e nos pulmões; 
 Varia de acordo com a droga; 
2. Excreção renal: 
 Termina a ação da droga no organismo; 
 Inativação da droga; 
 Formas de excreção: renal, biliar, pulmonar, suor, saliva, lágrimas, leite materno, fezes, etc; 
 Só fármacos hidrossolúveis e carregados ionicamente; 
 Pelos rins são excretados fármacos intactos ou matabólitos ativos e inativos; 
 Há variação na porcentagem e velocidade de excreção das drogas pelos rins: filtração 
glomerular; secreção ou reabsorção tubular ativa; 
 A velocidade de excreção depende: 
 Fármaco livre; 
 Taxa de filtração glomerular; 
 Fluxo plasmático renal; 
 pH da urina; 
 Pode haver competição entre fármacos no processo de excreção; 
 Clearence renal (depuração): 
 Indica a remoção completa de determinada substancia de um volume especifico de sangue 
na unidade de tempo; 
 O clearence renal da creatina é um índice da função renal que indica filtração glomerular 
completa;

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