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FASES DO DESENVOLVIMENTO

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Ana Victória Ribeiro Barbosa – M7 
FASES DO DESENVOLVIMENTO: 
INFÂNCIA E ADOLESCÊNCIA
INTRODUÇÃO 
Fases evolutivas da infância à adolescência: 
 Pré natal : da concepção ao nascimento 
 1ª Infância : 0 a 3 anos 
 2ª Infância : 3 a 6 anos 
 3ª Infância : 6 a 12 anos 
 Adolescência : 10 a 18 anos incompletos – 
OMS 
O que faz uma criança desenvolver de um estágio 
para outro? 
R.: Desenvolvimento neurológico, fases cognitivas 
(determinada pela evolução do sistema nervoso); 
 
PRIMEIRA FASE: SENSORIO/MOTOR 
 Essa fase ocorre de 0 até 2 anos. 
 Primeiro mês de vida: Reflexos primitivos; 
Respostas biológicas automáticas; garantir 
a sobrevivência da criança. Ex.: sugar o 
peito da mãe. 
 Em seguida a criança emite 
comportamentos voluntários repetitivos, 
estabelecendo um contato maior com o 
corpo. Como por exemplo levar a mão 
sempre à boca. 
 Depois o bebê passa a perceber objetos 
que o cercam. Por exemplo, esticar o braço 
para pegar na bola. No final do primeiro 
ano de vida o bebê já entendeu que certos 
comportamentos resultam em 
consequências. 
 No início dessa fase, quando os objetos ou 
alguma pessoa não está perto, ou ao 
alcance da visão do bebê, ela acha que 
aquilo deixou de existir. É por isso que 
chora tanto quando não vê a mãe ou 
quando está só. 
 Com o passar do tempo, a criança começa 
a entender que alguns objetos continuam 
a existir mesmo sem estar no seu campo 
visual. A criança começa a simbolizar. 
SEGUNDA FASE: PRÉ-OPERACIONAL 
 Presente dos 2 a 7 anos. 
 A Criança passa a explorar mais seu 
universo exterior, se estende então o 
comportamento simbólico. A linguagem 
explode nessa fase. 
 Pensa em objetos e pessoas ausentes, 
comunica seus pensamentos e recebe 
informações. As crianças conseguem 
interpretar e criar imagens da realidade na 
mente. As brincadeiras de "faz de conta“. É 
também um período no qual a criança se 
Ana Victória Ribeiro Barbosa – M7 
mostra mais egocêntrica → revela-se a 
importância da interação social. 
TERCEIRA FASE: OPERACIONAL CONCRETA 
 A Terceira Infância: Criança Operacional 
Concreta: De 07 aos 12 anos. 
 Crianças desenvolve pensamento mais 
operacional lógico; 
 Eventos que possuem diferentes 
características; 
 Crianças mais competentes pra tarefas que 
requerem raciocínio lógico. Uso de jogos, 
por exemplo. 
 Menos egocêntricas: O OUTRO PODE 
PENSAR DIFERENTE; 
 Conceitos abstratos, como os sentimentos 
de amor, felicidade e outros ainda não 
conseguem ser internalizados. 
QUARTA FASE: OPERACIONAL FORMAL 
 Dos 12 anos em diante; 
 Nesta fase, a criança já ampliou as 
capacidades conquistadas na fase anterior, 
e consegue racionalizar sobre: 
- Hipóteses: pensar de forma lógica sobre 
possibilidades; 
- Afirmações contrarias aos fatos: argumentos, 
ideias; 
- Conceitos abstratos: bem e mal, justiça, 
sentimentos. 
 Essas crianças são capazes de manipular 
pessoas, também podem criar empatia, 
pois conseguem entender um evento pelas 
características físicas dos outros, mesmo 
que esse evento não tenha acontecido com 
elas. 
 
ADOLESCÊNCIA 
Mesmo reconhecendo que na adolescência o 
critério cronológico perde importância, para que 
se possa compreender a evolução do processo, é 
interessante analisar o desenvolvimento dividido 
por idade: 
 adolescência inicial – dos 10 aos 13 anos; 
 adolescência média – dos 14 aos 16 anos; 
 adolescência final – dos 17 aos 20 anos; 
A adolescência inicial é um período marcado pelo 
rápido crescimento e pela entrada na puberdade; 
a adolescência média caracteriza-se pelo 
desenvolvimento intelectual e pela maior 
valorização do grupo, e na adolescência tardia 
consolidam-se as etapas anteriores e o 
adolescente se prepara para assumir o mundo 
adulto. 
Na última fase, se todas as transformações 
tiverem ocorrido conforme previsto nas fases 
inicial e média, incluindo a presença de suporte 
familiar e do grupo de iguais, o adolescente estará 
pronto para as responsabilidades da idade adulta. 
Do ponto de vista cognitivo, na adolescência 
adquire-se: capacidade de abstrair; raciocínio 
hipotético; habilidade de pensar criativamente, de 
formular ideias próprias e originais, e de criar 
opiniões pessoais que constroem a 
individualidade. Ou seja, além da evolução do 
pensamento concreto para o abstrato, é na 
adolescência que as necessidades intelectuais e a 
capacidade para utilizar o conhecimento atingem 
seu pico máximo. 
CARACTERÍSTICAS PRÓPRIAS DA ADOLESCÊNCIA 
1) perda do corpo infantil – o adolescente passa 
por período de adaptação até a aceitação das 
modificações corporais; 
2) perda dos pais da infância – que se manifesta 
por meio de relações conflituosas com as figuras 
parentais; 
3) perda da identidade e do papel infantil – 
renúncia à dependência infantil e aceitação de 
responsabilidades que muitas vezes o adolescente 
desconhece. 
Ana Victória Ribeiro Barbosa – M7 
A busca de si mesmo e da identidade seria a 
principal característica que engloba as demais, na 
qual o adolescente se pergunta constantemente 
quem ele é e para saber aonde pode chegar. 
A separação progressiva dos pais pode ser 
observada facilmente nas etapas iniciais da 
adolescência, quando determinados 
comportamentos familiares são rejeitados pelos 
adolescentes. 
Na medida em que se afastam dos pais, os 
adolescentes aproximam-se cada vez mais do 
grupo de amigos ou de iguais. O grupo não 
necessariamente apresenta peculiaridades 
reconhecidas por muitos adultos como radicais. 
Pode ser a turma da rua, da academia, da escola 
ou que pratica alguma atividade esportiva em 
conjunto. 
O que caracteriza o grupo é o interesse comum e 
a possibilidade de identificação entre seus pares. 
O processo de desenvolvimento da sexualidade 
está vinculado à definição da identidade sexual e 
manifesta-se por meio do autoerotismo e das 
práticas de genitalidade. Finalmente, a atitude 
social reivindicatória pode ser evidenciada como 
contestação, agressividade, violência ou pode ser 
canalizada como energia construtiva, capaz de 
promover mudanças. 
As manifestações de conduta citadas são 
adaptativas e servem para a estruturação da 
personalidade, e cada adolescente responde às 
demandas e oportunidades da vida de modo 
pessoal e único. 
Ao final da adolescência, espera-se que o indivíduo 
tenha adquirido: identidade (pessoal, sexual) e 
possibilidade de estabelecer relações estáveis; 
capacidade para assumir compromissos 
profissionais (independência econômica); escala 
de valores compatível com sua visão de mundo e 
relação de reciprocidade com a geração 
antecedente. 
CRESCIMENTO X DESENVOLVIMENTO 
 Crescimento: aumento físico do corpo, 
medido por centímetros ou gramas; 
 Desenvolvimento: inclui crescimento, 
maturação, aprendizagem e aspectos 
psíquicos e sociais;
 
 
 
TEORIAS DO DESENVOLVIMENTO 
Ana Victória Ribeiro Barbosa – M7 
 
Ana Victória Ribeiro Barbosa – M7 
TESTE DE DENVER II 
Desenvolvido por Frankenburg eI Dodds em 1967, 
o Teste de Triagem Denver pode ser aplicado pelos 
profissionais da saúde com administração dos 
itens diretamente à criança, ou questionados ao 
responsável. O teste registra o surgimento e a 
estabilização de cada comportamento a ser 
observado e permite notar a área de melhor 
desempenho. 
O teste tem como objetivos: prover os 
profissionais de saúde com uma impressão clínica 
e organizada do desenvolvimento global da 
criança; alertar para as dificuldades e avaliar este 
desenvolvimento baseado na performance de 
uma série de tarefas apropriadas para a idade. 
O Denver II consta de um formulário composto de 
125 itens representados por tarefas organizadas 
em quatro áreas de desenvolvimento: 
 Pessoal-Social, que compreende aspectos 
da socialização da criança; 
 Motor Fino-Adaptativo, que inclui 
coordenação olho/mão; 
 Motor Grosso, que diz respeito ao controle 
motor corporal; 
 Linguagem, que envolve a capacidade de 
reconhecer, entender e usar alinguagem. 
O Denver II é recomendado pela Sociedade 
Brasileira de Pediatria para o acompanhamento do 
desenvolvimento infantil. É um instrumento de 
integração da equipe multidisciplinar, na qual cada 
profissional pode atuar com sua visão específica. 
Para aplicá-lo é faz-se necessário realizar um 
treinamento de capacitação de acordo com os pré-
requisitos dos autores. 
Assim, apesar de não ter sido padronizado 
formalmente para a criança brasileira (está 
traduzido no idioma para fins de pesquisa), é um 
teste usado e reconhecido.

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