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HISTÓRIA Em 1877, Paul Ehrlich desenvolveu uma técnica de coloração que lhe permitiu descrever em detalhes leucócitos normais e anormais. Wilhelm Ebstein introduziu o termo "leucemia aguda" em 1889 para diferenciar os tipos de progressão rápida dos da leucemia crônica. O termo "mieloide" foi criado por Neumann em 1869, o primeiro a reconhecer que os glóbulos brancos eram produzidos na medula óssea. O exame da medula óssea com a finalidade de diagnosticar leucemia foi primeiramente descrito em 1879 por Mosler. Finalmente, em 1900, o mieloblasto, que é uma célula com potencial carcinogênico, foi caracterizado por Naegeli, que divide a leucemia em: mieloide e linfocitária (ou linfocítica). DEFINIÇÃO É uma neoplasia maligna hematopoiética caracterizada por uma proliferação clonal de precursores mieloides com capacidade reduzida de se diferenciar em elementos celulares mais maduros. Como resultado, há um acúmulo de blastos leucêmicos ou formas imaturas na medula óssea, sangue periférico e, ocasionalmente, em outros tecidos, com uma redução variável na produção de glóbulos vermelhos normais, plaquetas e granulócitos maduros. Na leucemia mieloide aguda, as células-tronco mieloides, que originam as células sanguíneas (leucócitos, hemácias e plaquetas), sofrem algumas mutações genéticas. Esse processo forma os blastos, que são células que não conseguem amadurecer, e começam a se multiplicar descontroladamente, o que atrapalha o desenvolvimento das células saudáveis. Ou seja, a medula fica cheia de células doentes. As mutações podem ser genéticas-hereditárias, quando a pessoa já nasce com elas, ou adquiridas durante a vida. Leucemias são doenças malignas caracterizadas pela quebra do equilíbrio da produção dos elementos do sangue, causada pela proliferação descontrolada de células. SINTOMATOLOGIA Sintomas gerais: o Perda de peso, fadiga, febre, sudorese noturna, perda de apetite. Sintomas devido a diminuição dos glóbulos vermelhos (Anemia): o Fadiga, fraqueza, sensação de frio., tonturas ou vertigens, dor de cabeça, falta de ar, perda de apetite, perda de peso sem motivo aparente, baço e fígado aumentados. Sintomas devido a diminuição dos glóbulos brancos: o Leucopenia, neutropenia, infecções, febre. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL Geralmente, o diagnóstico de LMA inicia-se a partir de uma suspeita clínica e se baseia na avaliação do sangue periférico e da medula óssea. Embora a morfologia continue sendo o fundamento para o diagnóstico, técnicas adicionais, incluindo imunofenotipagem, avaliação citogenética e estudos de genética molecular, tornaram-se essenciais e, em alguns casos específicos, são ferramentas complementares obrigatórias. O uso de procedimentos diagnósticos permite a identificação do tipo celular envolvido na leucemogênese, o que é fundamental para orientar a terapêutica e determinar, até certo ponto, o prognóstico das leucemias. Até bem pouco tempo, o diagnóstico da LMA era baseado exclusivamente na morfologia e na citoquímica do sangue e da medula óssea. Atualmente, o desenvolvimento de anticorpos monoclonais e citometria de fluxo assumiram o papel principal para a definição precisa das células blásticas de linhagem mielóide e subtipos de LMA. Hemograma completo: o Baixo número de células vermelhas, baixo número de plaquetas, um número elevado de glóbulos brancos (muitos imaturos que não são encontrados normalmente no sangue periférico). Blastos, que são células doentes e aparecem em pacientes com leucemias Estes achados podem sugerir leucemia, mas normalmente o diagnóstico só será confirmado com outros exames complementares. Mielograma: o Quando a porcentagem de blastos (célula imatura e doente) é igual ou maior a 20%, temos o diagnóstico de leucemia aguda. Imunofenotipagem (citometria de fluxo): o É um exame é usado para classificar as células conforme o tipo de antígeno em sua superfície. As células da leucemia podem ter diferentes antígenos em sua superfície que irão depender de sua linhagem, ou seja, se são mieloide ou linfoide, e também de seu estágio de desenvolvimento. Existem certos antígenos mais associados às células da LMA, como a CD13, CD14, CD33 ou CD34. Análise citogenética: o Tais informações podem ajudar a prever como a doença irá responder ao tratamento. Por exemplo, uma translocação entre os cromossomos 15 e 17 está associada com o diagnóstico da leucemia promielocítica aguda (LPA), um subtipo da LMA que é tratado de maneira diferente dos outros tipos e tem um melhor prognóstico. DIAGNÓSTICO HEMATOLÓGICO A maioria dos pacientes com leucemia mieloide aguda apresentam glóbulos brancos imaturos no sangue, e uma quantidade insuficiente de células vermelhas ou plaquetas. Muitas das células brancas do sangue são mieloblastos, isto é, células imaturas normalmente não encontradas na corrente sanguínea. Essas células não funcionam como glóbulos brancos maduros. Identificação morfológica de mieloblastos leucêmicos em sangue periférico e/ou medula óssea (Amostras de sangue são geralmente tiradas de uma veia no braço do paciente. Já na aspiração da medula, uma agulha é inserida no quadril, até a medula, para aspirar um líquido com amostras de células. TRATAMENTO O principal tipo de tratamento para a leucemia mieloide aguda é a quimioterapia, às vezes junto com uma terapia alvo, que pode ser seguido por um transplante de células tronco. Outros medicamentos, além dos quimioterápicos padrões, podem ser usados para o tratamento de pacientes com leucemia promielocítica aguda. Citando apenas, alguns tratamentos: o Quimioterapia; o Transplante de células-tronco hematopoiéticas; o Transplante de medula óssea alogênico; o Transplante autólogo; o Inibidor FLT3 o Inibidor do BCL-2 Referências Silva, Graziele C. da et al. Diagnóstico laboratorial das leucemias mielóides agudas. Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial [online]. 2006, v. 42, n. 2 [Acessado 20 Outubro 2021] , pp. 77-84. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S1676- 24442006000200004>. Epub 10 Jul 2006. ISSN 1678- 4774. https://doi.org/10.1590/S1676- 24442006000200004 PFIZER. Leucemia mielóide aguda. Disponível https://www.pfizer.com.br/suasaude/leucemia-mieloide- aguda-e-o-tipo-mais-comum-e-agressivo-em-adultos Acesso em 20/10/2021 as 20:05 EQUIPE ONCOGUIA. Sinais e sintomas da leucemia mielóide aguda LMA. Disponível em http://www.oncoguia.org.br/mobile/conteudo/sinais-e- sintomas-da-leucemia-mieloideaguda-lma/1598/332/ Acesso em 20/10/2021 as 20:12 LEUCEMIA MIELOIDE AGUDA. O que é leucemia mieloide aguda(LMA)?Disponível em https://saude.novartis.com.br/leucemia-mieloide- aguda/o-que-e-leucemia-mieloide-agudalma/. Acesso em 20/10/2021 as 19:38 https://www.sanarmed.com/resumo-de-leucemia- mieloide-aguda-epidemiologia-fisiopatologia- diagnostico-e-tratamento https://pt.wikipedia.org/wiki/Leucemia_mieloide_aguda http://www.oncoguia.org.br/conteudo/exames-para- diagnostico-da-leucemia-mieloide-aguda- lma/1601/332/#:~:text=A%20maioria%20dos%20pacien tes%20com,n%C3%A3o%20encontradas%20na%20co rrente%20sangu%C3%ADnea. https://www.abrale.org.br/doencas/leucemia/lma/diagno stico/ http://www.oncoguia.org.br/conteudo/tratamentos/1115/ 307/#:~:text=O%20principal%20tipo%20de%20tratame nto,pacientes%20com%20leucemia%20promieloc%C3 %ADtica%20aguda. https://doi.org/10.1590/S1676-24442006000200004 https://doi.org/10.1590/S1676-24442006000200004 https://www.pfizer.com.br/suasaude/leucemia-mieloide-aguda-e-o-tipo-mais-comum-e-agressivo-em-adultos https://www.pfizer.com.br/suasaude/leucemia-mieloide-aguda-e-o-tipo-mais-comum-e-agressivo-em-adultos http://www.oncoguia.org.br/mobile/conteudo/sinais-e-sintomas-da-leucemia-mieloideaguda-lma/1598/332/ http://www.oncoguia.org.br/mobile/conteudo/sinais-e-sintomas-da-leucemia-mieloideaguda-lma/1598/332/https://saude.novartis.com.br/leucemia-mieloide-aguda/o-que-e-leucemia-mieloide-agudalma/ https://saude.novartis.com.br/leucemia-mieloide-aguda/o-que-e-leucemia-mieloide-agudalma/ https://www.sanarmed.com/resumo-de-leucemia-mieloide-aguda-epidemiologia-fisiopatologia-diagnostico-e-tratamento https://www.sanarmed.com/resumo-de-leucemia-mieloide-aguda-epidemiologia-fisiopatologia-diagnostico-e-tratamento https://www.sanarmed.com/resumo-de-leucemia-mieloide-aguda-epidemiologia-fisiopatologia-diagnostico-e-tratamento https://pt.wikipedia.org/wiki/Leucemia_mieloide_aguda http://www.oncoguia.org.br/conteudo/exames-para-diagnostico-da-leucemia-mieloide-aguda-lma/1601/332/#:~:text=A%20maioria%20dos%20pacientes%20com,n%C3%A3o%20encontradas%20na%20corrente%20sangu%C3%ADnea http://www.oncoguia.org.br/conteudo/exames-para-diagnostico-da-leucemia-mieloide-aguda-lma/1601/332/#:~:text=A%20maioria%20dos%20pacientes%20com,n%C3%A3o%20encontradas%20na%20corrente%20sangu%C3%ADnea http://www.oncoguia.org.br/conteudo/exames-para-diagnostico-da-leucemia-mieloide-aguda-lma/1601/332/#:~:text=A%20maioria%20dos%20pacientes%20com,n%C3%A3o%20encontradas%20na%20corrente%20sangu%C3%ADnea http://www.oncoguia.org.br/conteudo/exames-para-diagnostico-da-leucemia-mieloide-aguda-lma/1601/332/#:~:text=A%20maioria%20dos%20pacientes%20com,n%C3%A3o%20encontradas%20na%20corrente%20sangu%C3%ADnea http://www.oncoguia.org.br/conteudo/exames-para-diagnostico-da-leucemia-mieloide-aguda-lma/1601/332/#:~:text=A%20maioria%20dos%20pacientes%20com,n%C3%A3o%20encontradas%20na%20corrente%20sangu%C3%ADnea https://www.abrale.org.br/doencas/leucemia/lma/diagnostico/ https://www.abrale.org.br/doencas/leucemia/lma/diagnostico/ http://www.oncoguia.org.br/conteudo/tratamentos/1115/307/#:~:text=O%20principal%20tipo%20de%20tratamento,pacientes%20com%20leucemia%20promieloc%C3%ADtica%20aguda http://www.oncoguia.org.br/conteudo/tratamentos/1115/307/#:~:text=O%20principal%20tipo%20de%20tratamento,pacientes%20com%20leucemia%20promieloc%C3%ADtica%20aguda http://www.oncoguia.org.br/conteudo/tratamentos/1115/307/#:~:text=O%20principal%20tipo%20de%20tratamento,pacientes%20com%20leucemia%20promieloc%C3%ADtica%20aguda http://www.oncoguia.org.br/conteudo/tratamentos/1115/307/#:~:text=O%20principal%20tipo%20de%20tratamento,pacientes%20com%20leucemia%20promieloc%C3%ADtica%20aguda
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