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TCC de INCLUSÂO

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5
Nome completo
Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
educação física INCLUSIVA
Alunos com Deficiência Intelectual
Barra de São Francisco
2019
nome completo
EDUCAÇÃO FÍSICA INCLUSIVA
Alunos com Deficiência Intelectual
Projeto de Ensino apresentado à Unopar, como requisito parcial à conclusão do Curso de Educação Física.
Barra de São Francisco
2019
SOBRENOME, Nome. Educação Física Inclusiva: alunos com deficiência intelectual. 2019. 16 folhas. Projeto de Ensino (Graduação em Educação Física) – Centro de Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, Barra de São Francisco, 2019.
RESUMO
As aulas de educação física constituem um recurso importante na educação e na capacitação de pessoas com deficiência, principalmente a intelectual. Por isso, este estudo foi elaborado com o objetivo investigar como Práticas Inclusivas podem ser desenvolvidas na Educação Física Escolar no caso de alunos portadores de Deficiência Intelectual. Utilizamos uma metodologia crítica por meio de estudo e pesquisa como forma de vislumbrar as possibilidades de intervenção quanto à temática. São alunos com dificuldades cognitivas, motoras e sócio afetivas, que precisam ser trabalhadas e vencidas com o auxílio da socialização que as aulas de educação física proporcionam. Esclarecemos acerca da inclusão justificando esta pesquisa com base Lei de 1948 art. 25, onde assegura o direito à educação. Além de citações como Rodrigues (2003), Coletivo de Autores (1992), explicitando o papel da Educação Física no desenvolvimento desses alunos. Partindo de questões como: O que é Deficiência Intelectual? Quais as principais dificuldades que os professores encontram ao incluir esses alunos nas aulas de Educação Física? Portanto, buscamos responder a esta problemática apontando conhecimentos a cerca deste assunto, uma vez que são de extrema importância em nossa formação. Sendo assim, serão desenvolvidas atividades que comtemple as necessidades especiais desses alunos, através de jogos, brincadeiras e circuitos, promovendo a socialização, respeito e uma experiência s ser levada em toda nossa docência.
Palavras-chave: Deficiência Intelectual. Inclusão. Educação Física. Atividade Física. 
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	5
1.1	TEMA DO PROJETO	6
1.2	JUSTIFICATIVA	7
1.3	SÉRIE/ANO PARA O QUAL O PROJETO SE DESTINA	9
1.4	PROBLEMATIZAÇÃO	9
1.5	OBJETIVOS	10
2	REVISÃO DE LITERATURA	10
3	DESENVOLVIMENTO (METODOLOGIA)	12
4	TEMPO PARA A REALIZAÇÃO DO PROJETO - CRONOGRAMA	14
5	CONSIDERAÇÕES FINAIS	14
6	REFERÊNCIAS	15
1
1 INTRODUÇÃO
Em primeira instancia consideremos que na formação acadêmica de um professor a elaboração de um projeto é uma etapa imprescindível. Ao desenvolvermos um projeto podemos lançar ideias para a frente, colocar na prática o que aprendemos durante todo o período de licenciatura. É definir metas a se chegar com conhecimentos obtidos. Portanto, não termina neste mas abre caminhos e vontade de seguir em frente com o que se quer alcançar, planejando atividades, e construção de uma didática eficaz.
Por isso, buscamos através deste Projeto de Ensino e Pesquisa refletir sobre a Inclusão nas aulas de Educação Física, visto que, no âmbito escolar, os professores são conduzidos, pelo contexto social e legislação educacional, a adotarem de modo imediato uma postura correta para que sua prática pedagógica seja capaz de atender a todas as pessoas matriculadas na escola de modo indiscriminado, o que possibilitaria a inclusão escolar da pessoa com deficiência. 
Pensamos em inclusão não apenas em colocar um aluno no ensino regular, mas sim aceitar, amar e buscar desenvolver aquele aluno, respeitando suas limitações, mas sempre buscando integrá-lo, principalmente se forem alunos com Deficiência Intelectual, pois é essencial que o professor respeite as limitações das crianças e seu ritmo próprio para realizar as atividades propostas, realizar adaptações quanto ao conteúdo e modo de o aplicar. Por isso, ressaltamos neste trabalho que é possível sim trabalharmos com esses alunos de forma lúdica e criativa.
Dessa forma, entre muitos conhecimentos obtidos durante o curso, na disciplina de Educação Inclusiva somados à presente pesquisa. Optamos por focar os alunos que portam Deficiência Intelectual, pois muitos educadores não tiveram em sua formação conhecimentos suficientes sobre a mesma, o que é se suma gravidade, e ainda a inclusão assim como a Deficiência Intelectual é uma área considerada por muitos professores como de difícil atendimento, constituindo assim barreiras que precisam ser rompidas.
Partirmos da perspectiva de que ao formar, nós professores de Educação Física precisamos estar aptos a trabalhar em turmas com alunos com deficiências, em turma com alunos sem deficiência, e que seu objetivo maior seja o desenvolvimento motor, afetivo, cognitivo e social de seus alunos. Esse planejamento deve reunir conhecimentos que o ajudarão a enfrentar algumas dificuldades que poderão afligir sua aula.
Procuramos reunir conhecimentos pertinentes a esta problemática com o propósito de intervir de maneira adequada com estas crianças. As possibilidades de intervenção pedagógica nas aulas de educação física. Os cuidados necessários com esses alunos na prática da atividade física. 
Por fim, organizamos este estudo em duas etapas, onde na primeira buscamos todos os recursos possíveis para ampliação dos conhecimentos obtidos durante o curso e embasamento teórico com pesquisa relacionadas ao tema. Apresentamos conceitos essenciais sobre esse atendimento especial, ressaltando também ideias de autores com as principais teorias que se relacionam com nosso projeto. Baseamos nosso projeto em ideias que avaliem o desenvolvimento desses alunos, procurando através de intervenções adequadas estimularem a evolução contínua desse processo durante essa fase escolar.
1.1 TEMA DO PROJETO 
Sabe-se que o papel da Educação Física no âmbito educativo é auxiliar na ampliação da personalidade do indivíduo como um ser social, contribuir para a aquisição de novas habilidades, fazê-lo reconhecer as suas potencialidades físicas, logo, o professor precisa estar atento as essas questões. Neste contexto podemos citar o trabalho com a Educação Especial e a Inclusão, como por exemplo o caso de crianças com Deficiência Intelectual.
Optamos pelo tema devido a necessidade de estarmos preparados em nossa docência ao depararmos no ensino regular crianças com essas particularidades, ou seja, capacitados para juntamente com a escola sermos agentes provedores de educação e cidadania. Observamos a questão de ainda ser preciso muitas ações que possibilitem a implantação das leis que influenciem a prática inclusiva na Educação Física e no cotidiano das escolas, através de condições adequadas para o acesso dos alunos com algum tipo de deficiência.
Nos últimos anos o número de alunos com Deficiências Intelectuais no ensino regular cresceu muito. E, no entanto, a Inclusão e a Educação Inclusiva são focos em evidência na atualidade. Neste contexto, a Deficiência Intelectual requer a inclusão e socialização desses alunos com os demais e que o professor configura nesse processo como peça fundamental, sendo um eixo articulador que permite essa vivência e aprendizagem. Mesmo que não apresente nenhuma necessidade especial ao ver, mas sua capacidade de aprender pode ser inferior os demais, por isso carece de uma atenção maior. Isso irá contribuir para sua inserção social, possibilitando a este aluno uma vida mais independente.
Apresentamos ações que poderão ser capazes de possibilitar a implantação destes artifícios na prática do dia a dia da Educação Física nas escolas, mostrando as condições adequadas para atende-las. Além disso, ressaltamos ainda a necessidade de um suporte técnico aos participantes, bem como auxiliar às escolas para obtenção de recursos indispensáveis e ir em busca de inovações pedagógicas direcionadas às necessidades do educando.
Sendo assim, precisamosrever e buscar metodologias que contemple esses alunos. Elaboramos assim, atividades que vão de acordo com a individualidade de cada um. São formas mais amplas de atividade corporal e raciocínio. Por isso, expomos ideias que podem utilizadas em aulas contribuindo para aprendizagem dos mesmos. 
1.2 JUSTIFICATIVA
A Educação Especial e Inclusiva avançou muito nos últimos anos, após a declaração de Salamanca (1994), principalmente no que se refere ao termo necessidades educativas especiais. “Na perspectiva da educação inclusiva, a Educação Especial passa a constituir a proposta pedagógica da escola, definindo como seu público-alvo os alunos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e altas habilidades/superdotação” (BRASIL, 2007 c, p. 15). Desta maneira apesar dos avanços ainda encontramos muitas lacunas e dúvidas sobre esta temática.
Conforme a lei, todos temos direito a educação, independentemente de qualquer necessidade especial, vejamos o que a Lei no art. 25 nos proporciona sobre esse assunto:
Toda pessoa tem direito a instrução. A instrução será gratuita pelo menos nos graus elementares e fundamentais. A instrução elementar será obrigatória. A instrução técnica- profissional será acessível a todos, bem como a instrução superior, está baseada no mérito. 2- A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade humana e no fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais (...). 3- Os pais têm prioridade de direito na escolha do gênero de instituição que será ministrada a seus filhos (BRASIL, 1948 art. 25).
Entretanto, observa-se muitas questões a serem abordadas e resolvidas a cerca desse assunto, mesmo que a Lei assegure às pessoas com deficiências o direito de educação e cidadania. Sendo assim, a disciplina de Educação Física como disciplina socializadora não pode estabelecer nula nessas situações, e sim pode contribuir por meio de suas atividades no desenvolvimento dessas crianças. Neste aspecto, segundo Rodrigues (2003), a Educação Física não pode ficar neutra no processo de educação inclusiva. Podendo ser uma força ou tropeço nesse aspecto, o que irá diferenciá-la é a forma com que será trabalhada. 
Considerando-a como uma força o autor cita a flexibilidade inerente aos conteúdos trabalhados em Educação Física e alguns motivos de trabalharmos sim com alunos com necessidades especiais. Segundo ele, o professor dessa disciplina possui uma maior liberdade em organizá-los facilitando a sua prática. Além disso, aponta a questão de sermos vistos com olhares positivos e bem aceitos pelos alunos, diferindo-se de outras, gerando assim atitudes mais favoráveis à inclusão. E por último destaca um terceiro motivo que é a participação e aceitação dos alunos nas atividades, possibilitando um avanço àqueles que possuem dificuldades. 
Nesse sentido, de acordo com Coletivo de Autores (1992): através da estimulação promovida pela Educação Física, o aluno, a partir de uma perspectiva de reflexão sobre sua cultura corporal, adquire condições suficientes de refletir seu movimento e sua corporeidade.
Alunos com Deficiência Intelectual segundo DELOU (2008, p.16), “são pessoas que em situação de aprendizagem escolar necessitam de adaptações nas condições materiais de ensino, pois sem elas a permanência na escola não terá qualquer significado. ” Logo, o educador necessita garantir um bom rendimento, analisando seu processo de inclusão de forma ampla, oferecendo condições que o levam a um processo de mudanças e de adaptações.
Sendo assim, percebemos que em nossa área podemos sim trabalhar com alunos deficientes, principalmente se forem de forma intelectual. Mesmo que nosso contexto envolva movimentos corporais, podemos associar este conteúdo para que abranja dentro da atividade todo desenvolvimento motor e raciocínio dessa criança, e ainda propor atividades que visam a vivência, respeito e atenção com alunos portadores de necessidades especiais, principalmente no Ensino Fundamental Inicial. Nesta fase podemos trabalhar com a percepção do espaço, tempo e o controle do seu corpo sobre realização de atividades como correr, saltar sobre objetos, chutar uma bola, equilibrar-se em um pé só, entre outras.
Também se justifica a carência dessa abordagem pelo fato da Educação Física Inclusiva fazer com que alunos portadores de Deficiência Intelectual, desenvolver seus aspectos motores, ordem cognitiva, afetiva e social acompanhando o ato motor, onde a criança, por meio do seu corpo, se relaciona com o seu mundo interior e exterior, fazendo parte do processo de maturação e evolução.
Por fim, preocupamos em promover atividades que o professor de Educação Física Infantil possa entender as necessidades de cada criança. Assim elaboramos este projeto possibilitando melhores metodologias voltadas ao conteúdo de ginástica, pois trarão benefícios não apenas físicos, mas também sociais, psicomotoras e culturais.
1.3 SÉRIE/ANO PARA O QUAL O PROJETO SE DESTINA
2º ano do Ensino Fundamental Inicial
1.4 PROBLEMATIZAÇÃO
As questões que nortearam o presente estudo são: Quem são os alunos com necessidades educacionais especiais? O que é Deficiência Intelectual? Quais as principais dificuldades que os professores encontram ao incluir esses alunos nas aulas de Educação Física? Qual o entendimento dos professores de Educação Física sobre a educação inclusiva? Como planejar aulas com um olhar para o aluno com Deficiência Intelectual? 
Espera-se que encontramos as respostas a todas a essas perguntas no desenvolver desse estudo, por meio de conhecimentos significativos para o debate e prática pedagógica de nós futuros professores de Educação Física.
No entanto, a fim de responder à problemática objetivou-se reconhecer que existem fatores que prejudicam o processo ensino-aprendizagem da criança com deficiência intelectual, enfatizando que o processo de inclusão ainda representa um desafio para toda comunidade escolar, bem como, para a Educação Física. Constituindo um desafio a se predispor a criar novas aprendizagens, aceitar este novo desafio, e, acima de tudo amar sua tarefa de educar e participar ativamente do processo de aprender a apreender.
1.5 OBJETIVOS
Gerais: Trabalhar a questão da Inclusão de alunos portadores de Deficiência Intelectual no ensino de Educação Física, com uma metodologia abrangente desenvolvendo áreas cognitivas, motoras, corporal, sócio afetiva, ritmo e percepção.
Específicos:
· Conhecer suas possibilidades de movimentos para resolução de desafios, ampliando seu acervo motor, trabalhando sua agilidade;
· Desenvolver a coordenação motora para as crianças que apresentam atraso motor;
· Incentivar a cooperação ao outro, o respeito às individualidades, desenvolvendo a percepção e atenção, agilidade, raciocínio e ritmo.
2 REVISÃO DE LITERATURA
A questão da Educação Inclusiva é um tema que está presente em nossa sociedade, em todo o mundo, e de acordo com a realidade de cada país assume a prioridade e o estabelecimento de uma efetiva ação que são definidas pelas relações estabelecidas socialmente. 
De acordo com os princípios contidos na Declaração de Salamanca (1994) e na Constituição da República Federativa do Brasil, entende-se por educação inclusiva a construção de uma escola para todos com oportunidades iguais e respeito à diversidade. Assim, movimentos sociais aderem a esta proposta e lutam por uma escola democrática, que se concretize como espaço de acesso aos conhecimentos historicamente acumulados pela sociedade e que é construção de todos.
A Educação Inclusiva pode ser analisada como a capacidade de acolher a todos independente de suas condições; com isso nós professores podemos rever nossas práticas afim de construir a escola da diversidade. Nesse aspecto, Martins (2006) considera alguns elementos fundamentais para que a escola seja aberta a todos:
· Adoção efetiva de políticas inclusivas;
· Gerar mudanças na escola para que atenda às necessidades de todos;
· Levar os professores à reflexão sobre seu compromisso com a aprendizagemde todos, preparando-os para ensinar;
· Possibilitar que os alunos especiais possam sentir-se integrados à escola, “aceitos e apoiados por seus pares e pelos demais membros da escola” (MARTINS, 2006, p.19, grifos do autor).
A mesma autora ainda ressalta que é comum encontrarmos na escola regular práticas de exclusão, associando a diferença a doenças e anormalidades ou um ser incapaz de aprender. Logo, faz-se necessário elaborar políticas públicas educacionais voltadas para práticas mais inclusivas, adequando a formação de professores às novas exigências educacionais e definir um perfil profissional do professor, ou seja, habilidades e competências necessárias aos professores de acordo com a realidade brasileira (NUNES SOBRINHO; NAUJORKS, 2001).
Isso implica medidas urgentes a serem adotadas para que ocorra uma mudança no status da educação inclusiva, isto é, em todas as áreas, principalmente em Educação Física, pois de acordo com Daolio (1995), o professor de Educação Física é um agente cultural que atua no sentido de implantar no processo de desenvolvimento humano as regras e princípios de uma determinada cultura. O autor propõe que se vincule a análise do movimento humano ao movimento social por afirmar que o trabalho do professor vai além da simples transmissão das técnicas de ginástica e esporte alcançando a crítica por meio da riqueza cultural inerente aos movimentos humanos.
Neste contexto, a Educação Inclusiva envolve muitas deficiências e transtornos, desde físicos como mentais. Dentre elas que carecem de um ensino diferenciado, ressaltamos o caso de alunos com Deficiência Intelectual. Mas o que vem a ser esse problema? Segundo a AARM (Associação Americana de Retardo Mental), crianças com deficiência intelectual apresenta:
(...)funcionamento intelectual geral significante abaixo da média, oriundo do período de desenvolvimento, concomitante com limitações associadas a duas ou mais áreas da conduta adaptativa ou da capacidade de responder adequadamente às demandas da sociedade, nos seguintes aspectos: comunicação, cuidados pessoais, habilidades sociais, desempenho na família e comunidade, independência na locomoção, saúde e segurança, desempenho escolar, de lazer e de trabalho (BRASIL, 1997, p. 27, apud DESSEN; SILVA, 2000, p. 13).
Sendo assim, é de suma importância um educador de Educação Física estar apto a lidar com essas situações, promovendo a socialização e trabalho em parceria, uma vez que segundo Figueiredo (2010), uma escola para todos implica mudanças nas concepções pedagógicas que “(...) resultem em ações que privilegiem atenção à diferença e à diversidade” (FIGUEIREDO, 2010, p.11). Isso significa estar sempre atento às mudanças, que deverão ser feitas, para melhor atender aos alunos com necessidades educativas especiais, rompendo com isolamentos nas atividades propostas. 
3 DESENVOLVIMENTO (METODOLOGIA)
O presente estudo foi elaborado em duas em duas etapas, a primeira consiste na pesquisa sobre o assunto, Educação Física Inclusiva e Deficiência Intelectual, onde buscamos informações em livros, revistas e internet, afim de ampliar nossos conhecimentos e soma-los aos que aprendemos durante o curso. 
Utilizamos de metodologias de pesquisa em artigos científicos encontrados em revistas científicas, além de livros relacionados ao tema de desenvolvimento motor, realizando pesquisas de cunho exploratório, nos bancos de dados Google Acadêmico e Scielo.
Neste momento, porém, apresentamos um projeto com várias atividades, materiais e equipamentos adequados que podem auxiliar no desenvolvimento de alunos com Deficiência Intelectual, para que possibilitem otimizar as atividades propostas, visando o desenvolvimento mental dos alunos com essa deficiência, promovendo a participação e socialização. Dessa forma, trabalhamos, portanto, a questão dos jogos e brincadeiras que são importantes para aperfeiçoar a compreensão de convivência e de respeito pelo outro, além de possibilitar o trabalho de conceitos, ética e cidadania. Além dos circuitos motores, onde as crianças exploram o ambiente, experimentando os movimentos que o corpo é capaz de realizar, possibilitando o reconhecimento de si.
Sendo assim propomos a seguintes atividades:
Atividade 1:
Como atividade de aceitação e cooperação, propor a brincadeira Escravos Jó, onde o professor pedirá que os alunos sentem círculo, são distribui algumas pedrinhas. Os alunos deverão prestar atenção na música em que o professor irá cantar, sempre seguindo a ordem e o ritmo da mesma. Assim: Escravos de Jó jogavam caxangá (as crianças participantes vão passando as pedras um para o outro do lado direito, de maneira que cada jogador fique somente com uma pedrinha, sempre. Tira, (cada criança levanta a pedra que está em suas mãos). Põe, (colocam a pedra novamente no chão). Deixa ficar (apontam com o dedo para a pedra no chão). Guerreiros com guerreiros (voltam a passar a pedra para a direita). Fazem Zigue, (colocam a pedra na frente do jogador à direita, mas não soltam). Zigue, (colocam a pedra à frente do jogador à esquerda, mas não soltam). Zá (colocam a pedra à frente do jogador à direita novamente). Ao final observar se todos realizaram as etapas sem que um ficarem perdidos, pois todos devem estar unidos na atividade. 
Atividade 2:
O Professor colocará todos os alunos em pé agrupados. Distribuirá um balão para cada aluno. Ao sinal do professor, todos deverão jogar os balões para cima, procurando os manter no ar através de pequenos toques, sem deixar cair no chão. Mesmo se o balão não for o dele, a meta é que não deixem nenhum balão cair ao chão. Ao final determinado pelo professor, será contado quantos balões conseguirão salvar. 
Atividade 3:
A fim de trabalhar o desenvolvimento motor, o professor trabalhará o equilíbrio, colocando uma corda no chão, e pedirá para que os alunos andem em cima desta, de um lado para o outro mantendo o equilíbrio. Neste caso fará os movimentos para que os alunos o siga. De acordo com que os alunos vão apresentando melhora no seu equilíbrio aumentar o grau de dificuldade.
Atividade 4:
Por fim trabalhar com circuito motor, onde desenvolveremos várias áreas ao mesmo tempo, assim no pátio ou em quadra, montar um circuito com vários materiais: estique cordas e peça que os pequenos passem por baixo sem encostar nelas, coloque bambolês no chão e diga que pulem de um para outro e oriente para que façam cambalhotas sobre colchonetes. Coloque também cones para que se desviem ou saltem. Trabalhando assim seu corpo como um todo, onde as barreiras são desafios que os próprios por meio do movimento podem vencer. Além disso, possibilita ao professor a compreender as dificuldades individuais de cada aluno para propor mudanças e estratégias de acordo com cada peculiaridade. Sendo assim, a avaliação ocorrerá durante o desenvolvimento das atividades, será observado o nível de execução e desenvoltura das crianças referente a Deficiência Intelectual, tais como a superação, respeito, socialização e realização dos movimentos.
4 TEMPO PARA A REALIZAÇÃO DO PROJETO – CRONOGRAMA
O Projeto será aplicado em 4 aulas de 50 minutos cada, assim temos:
1ª aula – Trabalhar a aceitação, respeito e cooperação;
2ª aula – Trabalhar a agilidade, percepção, socialização e cooperação;
3ª aula – Coordenação motora e equilíbrio;
4ª aula – Trabalhar com atraso motor e déficit de atenção;
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Compreendemos através da realização desse estudo que apesar ser um assunto relevante e amplamente discutido o ensino inclusivo ainda não preenche as expectativas de qualidade. No entanto, percebe-se um grande desafio trabalhar como crianças com necessidades especiais como a deficiência intelectual. O que se na maioria dos casos são professores que ainda não estão preparados, ou a escola não adequada. Por isso, consideramos a abordagem desse tema de suma importância em nossa formação acadêmica, uma vez que, aprofundou o que já estudávamos durante o curso. 
Em resumo, preenchemos e respondemos lacunas quanto a esse assunto. E, portanto, concluímos quea Educação Física desempenha um papel fundamental no desenvolvimento global da pessoa com deficiência mental. Assim precisamos pensar em inclusão em nossas aulas seja no ensino regular ou especializado, por meio de atividades e metodologia que facilitam a aprendizagem desses alunos. Para que seja construído um trabalho focado no desenvolvimento individual, garantindo o direito à cidadania. 
6 REFERÊNCIAS
BRASIL. Declaração Universal dos Direitos Humanos. Assembléia Geral das Nações Unidas. Brasília, 1948
_______. Ministério da Educação. Plano de Desenvolvimento da Educação: razões, princípios e programas. Brasília: MEC, 2007. 
DAOLIO, Jocimar. Da cultura do corpo. Campinas: Papirus, 1995.
DECLARAÇÃO de Salamanca. Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas Especiais 1994. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/salamanca.pdf>. Acesso em: 12 março 
2018.
DELOU, Cristina Maria Carvalho. A educação especial e a educação inclusiva no cenário brasileiro: contextualização do problema. In: ROSA,S.P.S.;DELOU,C.M.C.; 
OLIVEIRA, E.S.G. Fundamentos teóricos e metodológicos da inclusão. Curitiba: IESDE, Brasil S.A.,2008.
DESSEN, M. A; SILVA; SILVA, N.L.P. Deficiência mental e família: uma análise da produção cientifica. Paideia, Ribeirão Preto, ago./dez. 2000. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/paideia/v10n19/03.pdf. Acesso em: 14 de março de 2018.
FIGUEIREDO, R.V. (Org.). Escola, diferença e inclusão. Fortaleza: Edições UFC, 2010. 160 p.
http://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/educacao-fisica/inclusao-na-educacao-fisica.htm Acesso em: 14 de março de 2018. 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1980-65742010000400009 Acesso em: 11 de março de 2018. 
MARTINS, Lúcia de Araújo et al. Inclusão: compartilhando saberes. Petrópolis: Vozes, 2006.
NAUJORKS, M. I.; NUNES SOBRINHO, F. de P. (Orgs.). Pesquisa em Educação Especial - O desafio da qualificação. Bauru: Edusc, 2001. 
RODRIGUES, D. A Educação Física perante a educação inclusiva: reflexões conceptuais e metodológicas. Disponível em < http: www.scielo.com.br. Acesso em 12 de março de 2018.
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OME COMPLETO
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EDUCAÇÃO FÍSICA INCL
USIVA
 
Alunos com Deficiência Intelectual
 
 
 
Barra de São Francisco
 
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SISTEMA DE ENSINO A 
DISTÂNCIA
 
CURSO DE 
EDUCAÇÃO FÍSICA
 
 
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NOME COMPLETO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EDUCAÇÃO FÍSICA INCLUSIVA 
Alunos com Deficiência Intelectual 
 
 
Barra de São Francisco 
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SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA 
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

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