Prévia do material em texto
Portadores assintomáticos (50%) As formas sintomáticas podem cursar com manifestações dermatológicas (urticariformes/maculopapulares/serpiginosa s ou linear pruriginosa migratória), pulmonares (Tosse com ou sem expectoração/Febre/Dispnéia) e/ou intestinais (Dor epigástrica/Diarreia/Náusea e vômitos // Enterite catarral/Enterite edematosa/Enterite ulcerosa) Nos casos agudos, pode-se observar quadro grave de febre, dor abdominal, anorexia, náuseas, vômitos e diarreia, manifestações pulmonares, podendo inclusive em alguns casos cursar com hemoptise e angústia respiratória. Larvas L3: infectantes (filarioides); Larvas rabditoides L1 e L2: não infectantes saem pelas fezes; Adultos de vida livre: ao se acasalarem geram novas formas infectantes; Ovos larvados: eclodem ainda no intestino, liberando larvas rabditoides; Autoinfecção Exógena FÁRMACOS Tiabendazol, Ivermectina ou Albendazol. Autores: Jordan Balbino / Kléber Horta Manifestações Clínicas Tratamento Formas Evolutivas Diagnóstico Infecção causada por Strongyloides stercoralis Verme cilíndrico (mede aprox. 2mm) Habitat no homem: intestino delgado (duodeno e jejuno) ESTRONGILOIDÍASE Ciclo Direto (Partenogenético) As larvas rabditoides eliminadas com as fezes transformam-se, no meio exterior, em larvas filarioides capazes de infectar diretamente as pessoas Ciclo Indireto (Sexuado ou de vida livre) Larvas rabditoides formam, no solo, machos e fêmeas que produzem ovos; estes eclodem produzindo larvas rabditóides (L1-L2), que se transformam em filarióide (L3 infectantes) para aqueles que andam descalços ou põem alguma região cutânea em contato com o solo. Larvas L1 e L2 presentes na região perianal --> Larva filarióide(L3) --> Penetração na pele ou mucosas Indivíduos que usam fralda ou que deixam permanecer restos de fezes na região Autoinfecção Endógena Larvas L1 e L2 presentes na luz intestinal --> Larva filarióide(L3) --> Penetram a mucosa (Presença de L1, L2 eL3 em vários órgãos) Indivíduos imunodeprimidos Profilaxia O diagnóstico dessa helmintose se dá pela identificação das larvas nas amostras fecais. Nos quadros de estrongiloidíase disseminada, é possível encontrar as larvas em fluídos corpóreos, como em lavados broncoalveolares, escarro, fluido cérebro-espinhal e aspirados duodenais A estrongiloidíase não é uma parasitose de notificação compulsória. A redução da transmissão pode ser alcançada por meio do tratamento sanitário das fezes e por medidas de proteção individual como o uso de calçados.