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Ciclo menstrual

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Ciclo menstrual – GT 01
Sistema hormonal feminino 
GnRH -> liberado pelo hipotálamo e estimula a secreção de FSH e LH (sua quantidade aumenta e diminui durante o ciclo menstrual)
FSH e LH -> secretados pela hipófise em resposta a liberação de GnRH do hipotálamo 
Estrogênio e progesterona -> secretados pelos ovários em reposta ao FSH e LH 
Hipotálamo e hipófise
-O hipotálamo é uma estrutura neural situada na base do encéfalo, que está conectado com múltiplas regiões do encéfalo (sistema límbico) e diretamente com a hipófise (sistema porta – vascular - para adenohipófise e projeção neuronal para formar a neurohipófise). 
-No núcleo arqueado do hipotálamo é secretado o hormônio liberador de gonadotrofina (GnRH) de forma pulsátil, cuja frequência e amplitude de onda variam ao estimular a hipófise. Para liberar o hormônio folículo (FSH) a frequência é alta e a amplitude é baixa. Hormônio luteinizante (LH) é liberado com frequência de pulso baixa e grande amplitude
 Ciclo menstrual 
-Dura em média 28 dias, mas pode durar 20 dias ou 45 em algumas mulheres (anormal)
-Resulta na liberação de um ovulo dos ovários a cada mês de maneira que geralmente apenas um só feto por vez começara a crescer, e na preparação do endométrio uterino para a implantação do óvulo fertilizado 
Função dos hormônios gonadotrópicos (FSH e LH)
-Na ausência destes os ovários ficam inativos como ocorre na infância e de 9 a 12 anos eles começam a ser secretados (puberdade) levando ao inicio do ciclo menstrual (menarca) que começa entre 11 e 15 anos de idade 
-FSH e LH estimulam as céls alvo ao se ligarem nos seus receptores na membranas das céls ovarianas, e ao se ligarem a secreção das céls em geral é aumentada e também o crescimento e proliferação delas 
-Esses efeitos resultam da ativação so sist. do 2º mensageiro do monofosfato de adenosina cíclico no citoplasma levando a formação de proteína cinase e varias fosforilações de enzimas chaves que estimuam a síntese dos hormônios sexuais 
 Fase folicular 
-Essa fase dura em torno de 14 dias 
Folículo primordial -> após o nacimento uma camada de cels granulosas circunda o ovulo formando esse 
-Durante a infância essas céls nutrem o ovulo e secretam o IMO (fator inibidor da maturação do oócito) que mantem o ovulo parado no estado primordial na prófase da meiose 
Folículos primários -> os ovários começam a crescer devido ao FSH e LH e em alguns folículos se desenvolvem outras camadas de céls granulosas 
-Nesse período também surge a teca que é um agrupamento de duas camadas de céls por fora da granulosa, a teca interna secretam estrogênio e progesterona e a teca externa forma a cápsula de tec conj muito vascular que passa a ser a cápsula do folículo em desenvolvimento 
-Depois da fase de crescimento as céls da granulosa secretam o liquido folicular que tem muito estrogênio e isso leva o aparecimento de um antro 
-O crescimento inicial do folículo primário ate o estágio antral é estimulado principalmente por FSH
-Existem crescimentos acelerando levando a folículos grande que são os folículos vesiculares, formados a partir de;
→ Maior formação de receptores de FSH pelas céls granulosas devido ao aumento de estrogênio, causando feedback positivo, já que torna as células da granulosa ainda mais sensíveis ao FSH
→ O FSH se combina com o estrogênio promovendo receptores de LH nas céls originais da granulosa permitindo que ocorra a estimulação pelo LH além do FSH, provocando aumento mais rápido da secreção folicular 
→ O estrogênio + o LH causa a proliferação das céls tecais foliculares a aumenta a sua secreção
-Enquanto o folículo aumenta, o óvulo permanece incrustado na massa de células da granulosa localizada em um polo do folículo
 Atresia 
-Após uma semana ou mais de crescimento (antes da ovulação) um folículo começa a crescer mais que os outros (folículo dominante), que então involuem devido a grande quantidade de estrogênio do folículo em crescimento mais rápido que age no hipotálamo e deprimi a secreção de FSH pela hipófise anterior bloqueando o crescimento posterior dos folículos menos desenvolvidos, então o folículo maior continua a crescer por feedback positivo intrínseco e os outros param
-Esse único folículo atinge diâmetro de 1 a 1,5 centímetro na ovulação e passa a ser folículo maduro
 
 Ovulação 
-Se dá 14 dias depois do ínicio da menstruação (no ciclo de 28 dias)
-Antes de ovular a parede externa do folículo incha bem rápido e o estigma se projeta como um bico que permite o vazamento do liquido, 2min depois o estigma se rompe permitindo a saída de um liquido mais viscoso que ocupava a porção central do folículo 
-Esse liquido viscoso carrega o ovulo cercado por massa de milhares de pequenas células da granulosa (coroa radiada)
Pico de LH 
-LH é necessário para o crescimento folicular final e para a ovulação, sem esse mesmo com muito FSH o folículo não progride para a ovulação
-Dois dias antes da ovulação a secreção de LH aumenta e tem seu pico 16hrs antes da ovulação, o FSH aumenta ao mesmo tempo e os dois causam a rápida dilatação do folículo durante os últimos dias antes da ovulação 
-O LH age nas céls granulosas e tecais e as converte em secretoras de progesterona, então a secreção de estrogênio cai um dia antes da ovulação e a de progesterona aumenta 
Início da ovulação 
Após o aumento de LH;
→ A teca externa libera enzimas proteolíticas dos lisossomos causando dissolução da parede capsular do folículo causando enfraquecimento da parede resultando em maior dilatação do folículo e degeneração do estigma 
→ Ao mesmo tempo, prostaglandinas são secretadas causando vasodilatação no tecidos foliculares 
-Os dois efeitos causam passagem (transudação) de plasma para o folículo fazendo ele dilatar, e a combinação da dilatação folicular e degeneração do estigma faz o folículo se romper liberando o óvulo 
Corpo lúteo – fase lútea do ciclo ovariano 
Luteinização -> durante as primeiras horas depois da expulsão do ovulo as céls granulosas passam a se chamar céls luteínicas que ficam aumentadas e com inclusões lipídicas 
-A luteinização depende do LH (por isso o nome dele) e da extrusão (passagem forçada) do óvulo do folículo
-Um hormônio local (fator inibidor da luteinização) parece controlar o processo de luteinização até depois da ovulação 
-A massa total de céls (granulosas e tecais internas) é chamada de corpo lúteo
-As céls da granulosa no corpo lúteo formam muita progesterona e estrogênio e as células tecais forma os androgênios androstenediona e testosterona (no lugar dos hormônios sexuais femininos)
· A maioria desses hormônios é convertido pela enzima aromatase nas céls da granulosa em estrogênios 
-O corpo lúteo cresce atingindo o estagio de desenvolvimento 7 a 8 dias após a ovulação, quando começa a involuir perdendo suas funções secretoras e sua característica lipídica cerca de 12 dias depois da ovulação, passando a ser o corpus albicans que durante as semanas seguintes é substituído por tec conj e absorvido ao longo dos meses, ele é semelhante a uma cicatriz e não produz hormônio
-As céls luteínicas se proliferam, aumentam, secretam e se degeneram. Todos esses processos ocorrem em aproximadamente 12 dias 
-Na gravidez (fecundação) o HCG pode prolongar a vida do corpo lúteo 
Involução do Corpo Lúteo e Início do Próximo Ciclo Ovariano
· O estrogênio em especial e a progesterona que está em menor quantidade, secretados pelo corpo lúteo durante a fase luteínica tem efeitos de feedback na hipófise anterior, mantendo quantidades reduzidas de FSH e LH 
· As céls luteinicas secretam inibina, que inibe a secreção de FSH pela hipófise anterior, reduzindo FSH e LH no sangue fazendo com que o corpo lúteo se degenere completamente (involução do corpo lúteo)
· A involução final se dá ao termino de quase 12 dias de vida do corpo lúteo, em torno no 26º dia do ciclo menstrual normal, dois dias antes de começar a menstruação, nessa época a parada de secreção de estrogênio, progesterona iinibina remove a inibição por feedback da hipófise anterior permitindo que ela secrete novamente mais FSH e LH que dão inicio ao crescimento de novos folículos começando novo ciclo ovariano
-A escassez de progesterona e estrogênio leva a menstruação uterina
Ciclo endometrial mensal e menstruação 
 Estágios -> proliferação do endométrio uterino, desenvolvimento de alterações secretoras no endométrio, descamação do endométrio 
Fase proliferativa (estrogênica)
-No inicio de cada ciclo mensal o endométrio é descamado pela menstruação, e após ela permanece uma camda pequena de estoma endometrial e as únicas céls epiteliais restantes são as das porções remanescentes profundas das glândulas e criptas do endométrio
-O estrogênio secretado pelo ovário durante a primeira parte do ciclo ovariano mensal faz com que as céls do estroma e as epiteliais se proliferarem rapidamente e a superfície endometrial é reepitelizida de 4 a 7 dias após o inicio da menstruação 
-Durante a próxima semana, antes de ocorrer a ovulação a espessura do endométrio aumenta pq as céls estromais e as glands endometrias aumentam, e essas glands secretam um muco fino e pegajoso que se alinha formando um canal que ajuda a guiar o espermatozoide na direção correta da vagina até o útero 
Fase Secretora (Fase Progestacional)
-A progesterona e estrogênio depois da ovulação estão sendo secretados em grandes quantidades pelo corpo lúteo, a progesterona causa inchaço e desenvolvimento secretor acentuados do endométrio 
-As glands ficam mais tortuosas com vacúolos secretório e o citoplasma das céls estromais aumenta devido ao aumento do deposito de lipídeos e glicogênio nessas céls 
-Quando o óvulo se implanta no endométrio, as células trofoblásticas, na superfície do ovo implantado (no estágio de blastocisto), começam a digerir o endométrio e absorver as substâncias endometriais armazenadas, disponibilizando, assim, grandes quantidades de nutrientes para o embrião recém-implantado
Menstruação 
 -Quando o ovulo não é fertilizado a secreção de estrogênio e progesterona diminui no final do ciclo ovariano mensal causando a menstruação 
-A secreção diminuída desses hormônios causam redução da estimulação das céls endometriais seguida pela involução do endométrio para cerca de 65% da sua espessura prévia 
-Durante as 24h que precedem a menstruação os vasos sanguíneos tortuosos que leva as camadas mucosas do endométrio ficam vasoespásticos devido a liberação de prostaglandinas 
-O vasoespasmo, a diminuição dos nutrientes ao endométrio e a perda de estimulação hormonal desencadeiam necrose no endométrio, especialmente dos vasos sanguíneos
-A massa de tecido descamado e sangue na cavidade uterina mais os efeitos contráteis das prostaglandinas ou de outras substâncias no descamado em degeneração agem em conjunto, dando início a contrações que expelem os conteúdos uterinos
· Durante a menstruação leucocitos são liberados mas existe uma substancia liberada pela necrose endometrial que causa eliminação deles
Feedback negativo do estrogênio
-O estrogênio em pequenas quantidades inibe o FSH e LH e a progesterona multiplica o efeito do estrogênio, também opera no hipotálamo diminuindo a secreção de GnRH 
-Inibina inibe secreção de FSH e LH 
Feedback positivo do estrogênio 
-O aumento do estrogênio causa crescimento rápido dos fóliculos ovarianos e a secreção acelerada de estrogênios ovarianos, durante esse período o FSH e LH é suprimido e em seguida o LH aumenta muito e o FSH mais ou menos e ocorre a ovulação 
 Resumo da regulação do ciclo menstrual
1. O GnRH é produzido no núcleo arqueado do hipotálamo e secretado de modo pulsátil para dentro da circulação porta, por onde viaja para a hipófise anterior
2. O desenvolvimento folicular ovariano passa de um período de independência para uma fase de dependência de FSH
3. Enquanto o corpo lúteo do ciclo anterior definha, diminui a produção lútea de progesterona e inibina-A, possibilitando, assim, a elevação dos níveis de FSH
4. Em resposta ao estímulo de FSH, o folículo cresce, diferencia-se e secreta quantidades aumentadas de estrogênio e inibina-B
5. O estrogênio estimula o crescimento e a diferenciação da camada funcional do endométrio, que se prepara para a implantação. O estrogênio trabalha concomitante com o FSH ao estimular o desenvolvimento folicular
6. A teoria da dupla célula, determina que, com a estimulação de LH, as células ovarianas da camada da teca produzam androgênios que serão convertidos em estrogênios pelas células da camada granulosa sob o estímulo de FSH
7. A elevação dos níveis de estrogênio e inibina retroalimenta negativamente a hipófise e o hipotálamo, além de reduzir a secreção de FSH
8. O único folículo destinado a ovular a cada ciclo é chamado folículo dominante. Possui relativamente mais receptores de FSH e produz uma concentração maior de estrogênios que os folículos que sofrerão atresia. É capaz de continuar a crescer apesar dos níveis diminuídos de FSH
9. Altos e sustentados níveis de estrogênio causam o aumento repentino da secreção de LH hipofisária, que desencadeia a ovulação, a produção de progesterona e a evolução para a fase secretora ou lútea
10. A função lútea o depende da presença de LH. O corpo lúteo secreta estrogênio, progesterona e inibina-A, que servem para manter a supressão das gonadotrofinas. Sem a secreção continuada de LH, o corpo lúteo regredirá após um período de 12 a 16 dias. A diminuição resultante de secreção de progesterona resulta na menstruação
11. Se a gravidez ocorre, o embrião secreta hCG, que mimetiza a ação de LH ao sustentar o corpo lúteo. Este, por sua vez, continua a secretar progesterona e sustenta o endométrio secretor, possibilitando que a gravidez continue a se desenvolver.

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