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PROGRAMA FORMAÇÃO PELA ESCOLA PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA (PDDE) GERLANE PEREIRA CAETANO MARIA ISABEL DE JESUS SILVA PDDE: GESTÃO DEMOCRÁTICA, CONTROLE SOCIAL E TRANSPARÊNCIA NO USO DOS RECURSOS PÚBLICOS. SÍTIO DO MATO- BAHIA 2021 PROGRAMA FORMAÇÃO PELA ESCOLA PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA (PDDE) TUTORA ISABEL DOS SANTOS MEIRA LUIZ CURSISTAS: GERLANE PEREIRA CAETANO E MARIA ISABEL DE JESUS SILVA PDDE: GESTÃO DEMOCRÁTICA, CONTROLE SOCIAL E TRANSPARÊNCIA NO USO DOS RECURSOS PÚBLICOS. Atividade final de conclusão do Curso Programa Dinheiro Direto na Escola no âmbito do Programa Formação pela Escola. SÍTIO DO MATO- BAHIA 2021 TÍTULO: PDDE: Gestão Democrática, Controle Social e Transparência no Uso dos Recursos Públicos. SUJEITOS: No presente projeto todos os sujeitos da escola e comunidade local devem participar, pois a gestão democrática da escola pública fundamentalmente implica na colaboração coletiva de todos, fundamentados nos princípios da transparência e ética, pois sabemos que o objetivo da gestão escolar democrática é aproximar escola, pais e a sociedade para promover uma educação de qualidade e que estimule o exercício da cidadania. Para a gestão democrática, a educação de qualidade é um direito de todos os alunos. A construção da gestão democrática implica luta pela garantia da autonomia da unidade escolar, participação efetiva nos processos de tomada de decisão, incluindo a implementação de processos colegiados nas escolas, e, ainda, financiamento pelo poder público, entre outros. Desse modo, estabelecendo ações e estratégias que visam a melhoria da qualidade do ensino, em que todos possam contribuir na gestão financeira, administrativa e pedagógica da escola. · Alunos; · Pais, · Professores; · Componentes do Conselho de escola; · Equipe técnica Administrativa da Escola; · Equipe Pedagógica da Escola; · Demais funcionários da escola: secretários, vigilantes, merendeiras, dentre outros; · Colaboradores e parceiros da escola; · Comunidade local; · Associações de bairros; · Associações de Pais e Mestres; · Representantes da Secretaria de Educação; · Representantes de entidade filantrópicas e religiosas. PROBLEMA: O Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) tem por finalidade prestar assistência financeira para as escolas, em caráter suplementar, a fim de contribuir para manutenção e melhoria da infraestrutura física e pedagógica, com consequente elevação do desempenho escolar. Mas, sabemos que o PDDE veio para dar as escolas certo grau de autonomia com relação à gestão financeira, no entanto nota-se ainda que esse recurso muitas vezes não seja aplicado da maneira que deveria ser, ou seja, ainda existem presidentes da UEX que aplicam de forma ilegal parte desses recursos e acabam desviando do seu principal objetivo que é a melhoria da qualidade de ensino. Percebemos também que ainda há desconhecimento e pouca participação de todos os sujeitos da escola e comunidade local no processo de gestão escola do PDDE. Considerando que a gestão democrática exige conhecimentos, competências, atitudes e, sobretudo um novo olhar de todos para que se efetive uma prática profissional de respeito mútuo, compartilhada e dialogada nos diferentes papéis e responsabilidades dentro do contexto escolar. Desse modo, para uma gestão democrática faz-se necessário o engajamento e participação consciente e competente de todos no processo de aplicação, execução e prestação de contas do PDDE. Diante da real situação temos a necessidade de criar uma forma de fiscalização mais eficaz para essas Unidades executoras. Geralmente os problemas existentes na escola e comunidade escolar, na sua maioria devem- se ao desvio de recursos de custeio e capital. Os recursos são mal administrados e como em toda e qualquer unidade pública não há controle de fiscalização nem cobrança por parte de órgãos superiores executores. Muitas das vezes a comunidade escolar nem mesmo sabem de qual programa participam e que se beneficiam. Frequentemente os representantes da caixa escolar, colegiados, secretários, tesoureiros e outros representantes assinam papeis sem nem mesmo saber o que e porque estão assinando, e assim não percebem que estão contribuindo para o aumento da desigualdade social. Tem que se ter respeito pelo o que é do povo, justamente porque é público e são impostos pagos pela sociedade que estão em jogo. Como em qualquer órgão, escola, associação, geralmente os representantes não socializam com seus membros como, quando e com quanto à instituição é beneficiada com os recursos do PDDE, PDE e outros. É necessário gerir com responsabilidade, pois tudo não deixa de ser patrimônio público que a qualquer momento pode cair em mãos erradas, como acontece muitas vezes e acaba tendo um fim diferente do que foi destinado. Para evitar que isso ocorra, os recursos devem ser descentralizados corretamente, dando a eles seus verdadeiros destinos. A educação é o caminho assertivo. É ferramenta, arma e um dos pilares mais importantes na construção de um mundo melhor. Talvez muitos ainda não reconheçam o poder que a educação tem de transformação social e cultural na vida de uma pessoa. Na sociedade contemporânea, a escola é um marco na vida das pessoas. Além de referência cognitiva, a mesma se torna referência social e afetiva, funciona como um porto de segurança para as questões socioemocionais dos alunos. É nela que a formação de pessoas realmente acontece fazendo capazes de se reconhecerem como verdadeiros cidadãos, reconhecendo suas necessidades e elegendo suas prioridades com transparência responsabilidade e cidadania. OBJETIVO GERAL: Capacitar e fortalecer o processo de participação de todos os sujeitos da escola e comunidade local no processo sistemático de acompanhamento no que se refere a aplicação, execução e prestação de contas do recurso do PDDE. OBJETIVOS ESPECÍFICOS: · Priorizar a transparência na prestação de contas e em todo processo de tomada de decisões e gestão dos recursos financeiros do PDDE, visando à melhoria de sua infra- estrutura física e pedagógica; · Conhecer as entidades e instituições representativas, bem como os membros que as representam oficialmente; · Gerir com democracia, autenticidade e responsabilidade os recursos oriundos do PDDE; · Tornar forte a participação da comunidade escolar e membros da comunidade no processo de aplicação do recurso do PDDE; · Reconhecer que o processo de execução do PDDE é feito em regime de parcerias; · Identificar, através da comunidade escolar as necessidades da escola; · Possibilitar a participação coletiva para que a gestão seja democrática; · Desenvolver a cidadania, o controle social e a criatividade para empregar os recursos com qualidade e responsabilidade; · Desenvolver habilidades que possibilitem resolver problemas na prestação de contas; · Formar uma comissão com membros da comunidade, entre outros. ESTRATÉGIAS: · Divulgação do PDDE à Comunidade Escolar; · Reunião da Comunidade Escolar (Direção, Conselho Escolar), para levantamento de necessidades e eleição de prioridades, com registro em Ata; · Palestras com monitores ou pessoas para prestar esclarecimento sobre os programas PDDE, PDE e do FNDE; · Convocação de toda comunidade escolar (pais, alunos, professores, gestores, toda a parte administrativa, conselhos) para reuniões com pautas previamente definidas; · Reunir sempre com os membros participantes que estão envolvidos nos trabalhos de aplicação dos recursos; · Incentivar os envolvidos a participarem com sugestões e eleição de prioridades às necessidades infraestrutura e pedagógica da escola; · Criação de comissões de fiscalização da utilização e aplicação das verbas recebidas de acordo com os fins para que foram solicitadas; · Planejamento e aplicação de planos de ação para a fiscalização e execução das atividades propostas; · Elaborar e divulgar material informativosobre a importância do PDDE para a escola e suas implicações e procedimentos necessários para uma gestão democrática; · Desenvolvimento de uma pesquisa com os professores, pais, alunos, equipe técnica/administrativa da escola e demais parceiros, colaboradores, conselheiros escolares para verificar o nível de conhecimento, interesse e participação na execução e fiscalização dos recursos do PDDE; · Coleta de dados elaboração do plano de ação para criar mecanismo que efetive e facilite a participação de todos, bem como, criar, elaborar, distribuir e disseminar informações pertinentes quanto à aplicação, execução e prestação conta dos recursos do PDDE. CONCLUSÃO: A realização desse projeto permitiu observar que o Programa Dinheiro Direto na Escola vem beneficiando as escolas na aquisição de materiais e serviços básicos ao seu funcionamento, embora os recursos não sejam suficientes para suprir toda a demanda da escola. Não podemos negar que o PDDE vem beneficiando milhares de escolas, mas como cita paro (2007) a prática democrática deve envolver a instituição escolar por inteiro, é certo que a organização da escola deve ser de modo a favorecer tal prática democrática, possibilitando participação de todos nas tomadas de decisão. Sendo assim a prática democrática se inicia não apenas na implementação e prestação de contas das verbas do PDDE, mas torna-se uma questão de responsabilidade, compromisso e participação efetiva da sociedade dentro do ambiente escolar. O grande número de discussões a respeito da gestão democrática e sua grande contribuição para o sucesso escolar vêm trazendo grandes repercussões nos dias atuais e tem se refletido na política educacional estando presente não apenas ambiente escolar. Embora ainda se haja pouca abordagem quanto à problemática, o tema já vem sido discutido há séculos e vem ganhando cada vez mais ênfase e tornando-se também uma necessidade para que realmente se estabeleça uma instituição que abranja os reais interesses da sociedade. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS PARO, Vitor Henrique. Educação como Exercício do Poder: implicações para a prática escolar democrática. Disponível em: <www.sindservsantos.org.br/imagens/upload/documento68.doc>. Acesso em: 20 de janeiro de 2016. SILVA, Luizete Cordovil Ferreira da. ESTADO E POLÍTICAS DE GESTÃO FINANCEIRA PARA A ESCOLA PÚBLICA: A AUTONOMIA DA ESCOLA NO PDDE. Dissertação (Mestrado) - Universidade Federal do Pará. Belém, 2005. PERONI, Vera Maria Vidal. ADRIÃO, THERESA. Programa Dinheiro Direto na Escola: uma proposta de redefinição do papel do Estado na educação? Brasília: INEP/MEC, 2007. BRANCO, Mylene Mariani Pereira. PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA: O PAPEL DAS UNIDADES EXECUTORAS NA GESTÃO DE ESCOLAS PÚBLICAS DO MUNICÍPIO DE ARAÇATUBA - de 2003 a 2005. p.119. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Católica Dom Bosco. Campo Grande, 2006. http://portal.mec.gov.br/financiamento-estadual/dinheiro-direto-na-escola http://www.fnde.gov.br/index.php/programas-dinheiro-direto-na-escola
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