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Bioquímica - Distúrbios ácido-base

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Tratamento de Enfermagem hiponatremia
O profissional da enfermagem deve identificar os pacientes em risco de hiponatremia, sendo necessários para evitar as conseqüências mais graves. O profissional fiscaliza a ingestão e excreção de líquidos, bem como os ganhos de peso diários, percebendo as perdas anormais de sódio ou ganhos de água. Observa também as manifestações de GI, como anorexia, náuseas, vômitos e cólicas abdominais. A enfermeira deve ficar atenta às alterações do sistema nervoso central, como letargia, confusão, contratura muscular e convulsões. Os sinais neurológicos graves estão associados com os níveis de sódio, que caíram rapidamente por causa da sobrecarga hídrica. 
Nos idosos a hiponatremia é mais freqüente por causa das alterações na função renal e subseqüente capacidade diminuída de excretar as cargas hídricas excessivas. 
Tratamento de Enfermagem hipernatremia
Devem ser observadas as perdas e ganhos de líquidos, deve avaliar as perdas anormais de água ou baixa ingestão de água e os ganhos de sódio. A enfermeira deve observar a sede do paciente ou a temperatura corporal elevada, avaliando em relação a outros sinais clínicos, a fiscalização da enfermeira em relação às alterações no comportamento, como agitação, desorientação e letargia.
Tratamento de Enfermagem hipocalemia
A enfermeira deve monitorar os pacientes com risco de hipocalemia, pois pode apresentar risco de vida. Os sinais de concentração de potássio são fadiga, anorexia, fraqueza muscular, motilidade intestinal diminuída, parestesias e disritmias. Os pacientes que recebem digitálico que estão com deficiência de potássio devem ser observados de perto para os sinais de intoxicação digitálica, porque a hipocalemia potencializa a ação digitálico. 
Tratamento de Enfermagem hipercalemia
Pacientes em risco de excesso de potássio devem ser monitorados com rigor para os sinais de hipercalemia. Devem ser observados os sinais de fraqueza muscular e disritmias. A presença de parestesias é percebida como náuseas e cólica intestinal. Para evitar os falsos sinais de hipercalemia, evita-se a utilização prolongada de um torniquete enquanto se coleta a amostra de sangue, sendo o paciente aconselhado a não praticar exercícios com o membro antes de a amostra sanguínea se obtida.
Tratamento de Enfermagem hipocalcemia
As precauções contra a convulsão são iniciadas quando a hipocalcemia é grave. As pessoas com risco de osteoporose são instruídas sobre a necessidade da ingestão de cálcio na dieta, caso não seja ingerida na dieta, devem ser considerados os suplementos de cálcio. Desse modo devem ser instruídas o valor do exercício regular com sustentação do peso para a massa óssea decrescente, da mesma forma o efeito dos medicamentos sobre o equilíbrio do cálcio. 
Tratamento de Enfermagem hipercalcemia
As prescrições como aumentar a mobilidade do paciente e encorajar os líquidos, podem ajudar a evitar a hipercalcemia ou minimizar a gravidade. Os pacientes que estão hospitalizados estão sendo instruídos a deambular o mais rápido possível. Eles são informados a beber 3 a 4 litros de água pó dia, a fibra deve ser fornecida na dieta para contrabalancear a tendência da constipação. Quando os sintomas mentais da hipercalcemia estão presentes são informados a tomar algumas medidas de segurança, sendo que o paciente e a família devem ser informados de que essas alterações são reversíveis. O cálcio aumentado potencializa os efeitos do digitálico, o paciente é avaliado para sinais e sintomas de intoxicação digitálica.
Tratamento de Enfermagem hipomagnesemia
A enfermeira deve estar ciente dos sinais e sintomas do paciente, os pacientes que recebem digitálico são observados com rigor porque um déficit de magnésio pode predispô-los à intoxicação digitálica. Quando a hipomagnesemia é grave, são implementadas as precauções contra as convulsões. A capacidade de deglutir deve ser testada com água antes que sejam oferecidos medicamentos orais ou alimentos.
Tratamento de Enfermagem hipofosfatemia
Os pacientes desnutridos que recebem nutrição parenteral, estão em riscos quando ingerem calorias de maneira agressiva, para os pacientes com hipofofatemina documentada é dada cuidadosamente atenção para prevenir a infecção porque a hipofofatemina pode alterar os granulócitos. Se o paciente experimenta a hipofofatemina branda, devem ser encorajados os alimentos como leite e produtos lácteos, vísceras, amêndoas, peixe, aves e cereais integrais, e para os moderados, podem ser prescritos suplementos como cápsulas de Neutra-Phos ou Fleets PhosphoSoda.
Tratamento de Enfermagem hiperfosfatemia
Quando é prescrita uma dieta pobre em fósforo, o paciente é instruído a evitar alimentos ricos em fósforo, como o queijo, creme amêndoas, cereais integrais, frutas secas vegetais secos, rins, sardinhas, pães doces e alimentos feito com leite. Quando preciso a enfermeira instrui o paciente a evitar substâncias contendo fosfato, como laxativos e enemas que contem fosfato. 
Tratamento de Enfermagem hipocloremia
É monitorado a ingestão e a excreção, os valores gasométricos arteriais e os níveis séricos de eletrolíticos, bem como o nível de consciência, a força muscular e o movimento do paciente. Os sinais vitais monitorados e a avaliação respiratória é feita com freqüência. O profissional da enfermagem instrui o paciente a respeito dos alimentos que contém cloreto.
Tratamento de Enfermagem hipercloremia
É importante monitorar os SSVV, gasometria i ingestão e excreção. A enfermeira ensina o paciente a respeito da dieta que deve ser seguida para controlar a hipercloremia.
DISTURBIOS ACIDO-BASE
O grau de acidez é uma propriedade química importante do sangue e de outros líquidos corpóreos. A acidez é expressa na escala de pH, na qual 7,0 é o valor neutro, acima de 7,0 é básico (alcalino) e abaixo de 7,0 é ácido. Um ácido forte possui um pH muito baixo (próximo de 1,0), enquanto uma base forte possui um pH muito alto (próximo de 14,0). Normalmente, o sangue é discretamente alcalino, com um pH situado na faixa de 7,35 a 7,45. O equilíbrio ácido-básico é controlado com precisão porque mesmo um pequeno desvio da faixa normal pode afetar gravemente muitos órgãos.
O organismo utiliza três mecanismos para controlar o equilíbrio ácido-básico do sangue. Em primeiro lugar, o excesso de ácido é excretado pelos rins, principalmente sob a forma de amônia. Os rins possuem uma certa capacidade de alterar a quantidade de ácido ou de base que é excretada, mas, geralmente, esse processo demora vários dias. Em segundo lugar, o corpo utiliza soluções tampão do sangue para se defender contra contra alterações súbitas da acidez. Um tampão atua quimicamente para minimizar as alterações do pH de uma solução. O tampão mais importante do sangue utiliza o bicarbonato (um composto básico) que se encontra em equilíbrio com o dióxido de carbono (um composto ácido). À medida que mais ácido ingressa na corrente sangüínea, mais bicarbonato e menos dióxido de carbono são produzidos.
À medida que mais base entra na corrente sangüínea, mais dióxido de carbono e menos bicarbonato são produzidos. Em ambos os casos, o efeito sobre o pH é minimizado. O terceiro mecanismo de controle do pH do sangue envolve a excreção do dióxido de carbono. O dióxido de carbono é um subproduto importante do metabolismo do oxigênio e, conseqüentemente, é produzido constantemente pelas células. O sangue transporta o dióxido de carbono até os pulmões, onde ele é expirado. Os centros de controle respiratório localizados no cérebro regulam a quantidade de dióxido de carbono que é expirado através do controle da velocidade e profundidade da respiração. 
Quando a respiração aumenta, a concentração sérica de dióxido de carbono diminui e o sangue torna-se mais básico. Quando a respiração diminui, a concentração sérica de dióxido de carbono aumenta e o sangue torna-se mais ácido. Através do ajuste da velocidade e da profundidade da respiração, os centros de controle respiratório e os pulmões são capazes de regular o pH sangüíneo minuto a minuto.Uma alteração em um ou mais desses mecanismos de controle do pH pode produzir uma das principais alterações do equilíbrio ácidobásico: a acidose ou a alcalose. A acidose é uma condição na qual o sangue apresenta um excesso de ácido (ou uma falta de base), acarretando freqüentemente uma redução do pH sangüíneo.
A alcalose é uma condição na qual o sangue apresenta um excesso de base (ou uma falta de ácido), acarretando ocasionalmente um aumento do pH sangüíneo. A acidose e a alcalose não são doenças e sim conseqüências de vários distúrbios. A presença de uma acidose ou uma alcalose provê um indício importante ao médico de que existe um problema metabólico grave. A acidose e a alcalose podem ser classificadas como metabólicas ou respiratórias, de acordo com a sua causa primária. A acidose metabólica e a alcalose metabólica são causadas por um desequilíbrio na produção e na excreção de ácidos ou bases pelos rins. A acidose respiratória e a alcalose respiratória são causadas principalmente por distúrbios pulmonares ou respiratórios. 
Acidose Metabólica
A acidose metabólica é a acidez excessiva do sangue caracterizada por uma concentração anormalmente baixa de bicarbonato no sangue. Quando um aumento do ácido supera o sistema tampão do pH do corpo, o sangue pode tornar- se realmente ácido. Quando o pH sangüíneo cai, a respiração torna-se mais profunda e rápida à medida que o organismo tenta livrar o sangue do excesso de ácido reduzindo a quantidade de dióxido de carbono. Finalmente, os rins também tentam compensar excretando mais ácido na urina. No entanto, ambos os mecanismos podem ser superados quando o corpo continua a produzir ácido em demasia, o que acarreta uma acidose grave e, em última instância, o coma. 
Causas 
As causas da acidose metabólica podem ser agrupadas em três categorias principais. Em primeiro lugar, a quantidade de ácido no organismo pode ser aumentada pela ingestão de um ácido ou de uma substância que, ao ser metabolizada, transforma-se em um ácido. A maioria das substâncias que causam acidose quando ingeridas são consideradas tóxicas. Os exemplos incluem o álcool de madeira (metanol) e os anticongelantes (etileno glicol). Entretanto, mesmo uma dose muito elevada de aspirina (ácido acetilsalicílico) pode produzir acidose metabólica. Em segundo lugar, o corpo pode produzir quantidades maiores de ácido através do metabolismo.O corpo pode produzir um excesso de ácido em decorrência de várias doenças. Uma das mais importantes é o diabetes mellitus do tipo I. Quando o diabetes é mal controlado, o corpo degrada as gorduras e produz ácidos denominados cetonas. Além disso, o corpo produz ácido em excesso nas fases avançadas do choque, quando ocorre formação de ácido lático através do metabolismo do açúcar. Em terceiro lugar, a acidose metabólica pode ocorrer em conseqüência da incapacidade dos rins de excretar uma quantidade suficiente de ácido. Mesmo a produção de quantidades normais de ácido pode acarretar a acidose quando os rins não estão funcionando normalmente. Esse tipo de disfunção renal é denominado acidose tubular renal e pode ocorrer nos indivíduos com insuficiência renal ou com alterações que afetam a capacidade dos rins de excretar ácido. 
Sintomas e Diagnóstico 
Um indivíduo com acidose metabólica leve pode não permanecer assintomático. No entanto, é comum a ocorrência de náusea, vômito e fadiga. A respiração torna-se mais profunda ou discretamente mais rápida, mas a maioria dos indivíduos sequer percebem essas alterações. À medida que a acidose piora, o indivíduo começa a sentir-se extremamente fraco e sonolento e pode apresentar confusão mental e uma náusea progressiva. Quando a acidose agrava ainda mais, a pressão arterial pode cair, acarretando o choque, o coma e a morte. O diagnóstico da acidose geralmente requer a determinação do pH sangüíneo em uma amostra de sangue arterial, a qual é comumente coletada da artéria radial, ao nível do pulso. 
Utilizase o sangue arterial porque o sangue venoso não provê uma mensuração precisa do pH sangüíneo. Para saber mais sobre a causa da acidose, o médico mensura também as concentrações de dióxido de carbono e de bicarbonato no sangue. Para auxiliar na determinação da sua causa, podem ser realizados outros exames de sangue. Por exemplo, a glicemia elevada e a concentração elevada de cetonas na urina geralmente indicam um diabetes não controlado. A presença de uma substância tóxica no sangue sugere que a acidose metabólica é causada por uma intoxicação ou por uma overdose. Algumas vezes, é realizado o exame microscópico da urina e a mensuração do seu pH. 
Tratamento 
O tratamento da acidose metabólica depende basicamente da sua causa. Sempre que possível, o médico trata a causa subjacente. Por exemplo, o médico pode controlar o diabetes com insulina ou tratar a intoxicação através da remoção da substância tóxica do sangue. Ocasionalmente, a diálise é necessária para tratar overdoses e intoxicações graves. A acidose metabólica também pode ser tratada diretamente. Quando a acidose é leve, pode ser suficiente a administração intravenosa de líquidos e o tratamento do distúrbio principal. Quando a acidose é grave, pode ser realizada a administração intravenosa de bicarbonato. No entanto, ele produz um alívio apenas temporário e pode ser nocivo. 
Alcalose Metabólica 
A alcalose metabólica é uma condição na qual o sangue é alcalino devido a uma concentração anormalmente alta de bicarbonato. A alcalose metabólica ocorre quando o corpo perde ácido em excesso. Por exemplo, ocorre uma perda considerável de ácido gástrico durante os períodos de vômito prolongado ou quando é realizada a aspiração do suco gástrico com o auxílio de uma sonda gástrica (como é algumas vezes realizado em hospitais, sobretudo após cirurgias abdominais). Em raros casos, a alcalose metabólica ocorre em um indivíduo que ingeriu uma quantidade excessiva de substâncias alcalinas (p.ex., bicarbonato de sódio). Além disso, a alcalose metabólica pode ocorrer quando a perda excessiva de sódio ou de potássio afeta a capacidade dos rins de controlar o equilíbrio ácido- básico do sangue. 
Sintomas e Diagnóstico 
A alcalose metabólica pode causar irritabilidade, contrações musculares e câimbras ou pode ser assintomática. Quando a alcalose é grave, o indivíduo pode apresentar contrações prolongadas e tetania (espasmos musculares). Geralmente, uma amostra de sangue arterial revela que o sangue é alcalino. Uma amostra de sangue venoso revela uma concentração alta de bicarbonato. 
Tratamento 
Normalmente, o médico trata a alcalose metabólica através da reposição de água e de eletrólitos (sódio e potássio) e, concomitantemente, trata a causa básica. Ocasionalmente, quando a alcalose metabólica é muito grave, é realizada a administração intravenosa de ácido diluído sob a forma de cloreto de amônio. 
Acidose Respiratória 
A acidose respiratória é a acidez excessiva do sangue causada por um acúmulo de dióxido de carbono no sangue em decorrência de uma má função pulmonar ou de uma respiração lenta. A velocidade e a profundidade da respiração controlam a concentração de dióxido de carbono carbono no sangue. Normalmente, quando o dióxido de carbono acumula-se, o pH sangüíneo cai e o sangue torna-se ácido. A concentração alta de dióxido de carbono no sangue estimula as partes do cérebro que regulam a respiração, as quais por sua vez estimulam o aumento da freqüência e da profundidade da respiração. 
Causas 
A acidose respiratória ocorre quando os pulmões não eliminam adequadamente o dióxido de carbono. Isto pode ocorrer em doenças que afetam gravemente os pulmões como, por exemplo, o enfisema, a bronquite crônica, a pneumonia grave, o edema pulmonar e a asma. A acidose respiratória também pode ocorrer quando doenças dos nervos ou dos músculos torácicos comprometem a mecânica respiratória. Além disso, um indivíduo pode apresentar acidose respiratória quando é submetido a uma sedação profunda com narcóticos e medicações indutoras do sono potentes reduzem a freqüência respiratória. 
Sintomase Diagnóstico 
Os sintomas iniciais podem ser a cefaléia (dor de cabeça) e a sonolência. Quando a acidose respiratória piora, a sonolência pode evoluir para o estupor e o coma. O estupor e o coma podem ocorrer rapidamente quando a respiração cessa ou é gravemente comprometida ou ela pode ocorrer em horas quando a respiração encontra-se menos dramaticamente comprometida. Os rins tentam compensar a acidose retendo bicarbonato, mas esse processo leva muitas horas ou dias. Em geral, os médicos diagnosticam rapidamente a acidose respiratória através dos resultados das determinações do pH sangüíneo e da concentração de dióxido de carbono em amostras de sangue arterial. 
Tratamento 
O tratamento da acidose respiratória visa melhorar a função pulmonar. Os medicamentos que melhoram a respiração podem ajudar os indivíduos com doenças pulmonares como a asma e o enfisema. Os indivíduos que por qualquer razão apresentam um comprometimento grave da função pulmonar podem necessitar de respiração artificial com ventilação mecânica.
Alcalose Respiratória 
A alcalose respiratória é uma condição na qual o sangue é alcalino porque a respiração rápida ou profunda acarreta uma concentração baixa de dióxido de carbono no sangue. A hiperventilação (respiração rápida e profunda) provoca uma eliminação excessiva de dióxido de carbono do sangue. A causa mais comum da hiperventilação e conseqüentemente da alcalose respiratória é a ansiedade. Outras causas de alcalose respiratória são a dor, a cirrose hepática, a concentração sérica baixa de oxigênio, a febre e a overdose de aspirina. 
Sintomas e Diagnóstico 
A alcalose respiratória pode fazer com que o indivíduo se sinta ansioso e pode causar uma sensação de formigamento em torno dos lábios e na face. Quando a alcalose respiratória piora, os músculos podem entrar em espasmo e o indivíduo pode sentir-se afastado da realidade. Normalmente, o médico consegue estabelecer o diagnóstico de alcalose respiratória simplesmente observando e conversando com o indivíduo. Quando o diagnóstico não é evidente, o médico pode mensurar a concentração sérica de dióxido de carbono em uma amostra de sangue arterial. Freqüentemente, o pH do sangue também encontra-se elevado. 
Tratamento 
Geralmente, o único tratamento necessário é reduzir a freqüência respiratória. Quando a alcalose respiratória é causada por ansiedade, um esforço consciente de reduzir a freqüência respiratória pode fazer com que o problema desapareça. Quando a respiração rápida é causada por uma dor, o alívio da mesma geralmente é suficiente para que o ritmo respiratório regularize. Respirar em um saco de papel (não de plástico) pode ajudar a aumentar a concentração de dióxido de carbono no sangue, pois o indivíduo inala novamente o dióxido de carbono após havê-lo exalado. Com a elevação da concentração de dióxido de carbono, os sintomas da hiperventilação melhoram e, conseqüentemente, a ansiedade diminui e a crise cessa.

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