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Projeto Abuso Sexual Infantil

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CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL - UNIPLAN
CURSO SUPERIOR LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
PROJETOS E PRÁTICAS DE AÇÃO PEDAGÓGICA – PPAP III
SUPERVISÃO ESCOLAR E ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL
Marcella Monteiro 
Gabriela 
ABUSO SEXUAL INFANTIL
GUARATINGUETÁ/SP
2021
CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL - UNIPLAN
Marcella
Gabriela 
ABUSO SEXUAL INFANTIL - CONHECER PARA ENTENDER
Projeto e Prática de Ação Pedagógica – PPAP apresentado ao Centro Universitário do Planalto do Distrito Federal - UNIPLAN como requisito parcial para obtenção do grau da Licenciatura em Pedagogia. 
Professora Orientadora: Regina Celia Aragão da Silva
GUARATINGUETÁ/SP
2021
SUMÁRIO
1. Introdução............................................................................................................4
2. Situação-Problema............................................................................................. 4
3. Justificativa/Embasamento teórico......................................................................5
4. Público-Alvo.........................................................................................................7
5. Objetivos..............................................................................................................7
6. Percurso Metodológico........................................................................................8
7. Recursos..............................................................................................................8
8. Cronograma.........................................................................................................9
9. Avaliação............................................................................................................11
10. Produto final.......................................................................................................11
1. INTRODUÇÃO
O assunto que iremos abordar em nosso projeto pedagógico será referente à Abuso Sexual Infantil. É notório que esse assunto infelizmente ainda é um tabu na nossa sociedade.
Nesse sentido, o projeto tem por objetivo ensinar as crianças a lidarem com sua sexualidade de forma saudável e analisar algumas estratégias que ajudam no trabalho da sexualidade na fase inicial do Ensino Fundamental, de um melhor modo que faça com que a criança conheça seu corpo e as transformações que ocorrem conforme crescem e desenvolvem.
Deste modo, focamos na importância de projetos nos ambientes escolares que possa auxiliar com boas informações e esclarecimentos sobre orientação e educação sexual.
Orientar as crianças sobre esse assunto não é apenas uma tarefa das escolas, mas também de todos familiares, para que vejam com outros olhos a importância de se conversar abertamente com as crianças sem se tornar um tabu. Desta maneira, elas se tornarão preparadas para viver em uma sociedade que enxerga esse assunto como algo banal.
2. SITUAÇÃO-PROBLEMA
O abuso infantil é um assunto bastante recorrente na atualidade. Esse tema foi escolhido para abordar sobre a sexualidade e, também, auxiliar na educação dessa nova geração. E é tão importante como qualquer outro, e os pais são os primeiros a ter essa conversa com as crianças.
Como nem sempre esse assunto é fácil para alguns pais e mães, claro, a escola, também tem seu papel. Isso porque, é neste local que as crianças se sentem mais à vontade para falar sobre qualquer coisa, contar seus medos e tirar suas dúvidas. 
A questão é: “Qual criança não faz certos tipos de perguntas curiosas quando está descobrindo sensações, cheiros e jeitos?”, quanto mais cedo o tema for discutido no ambiente escolar e familiar, maiores as chances de despertar a consciência do que é certo ou errado.
Conhecer o próprio corpo também é assunto de criança. Este projeto, sem dúvidas, vai contribuir para a formação de uma consciência sexual.
3. JUSTIFICATIVA/EMBASAMENTO TEÓRICO
 
O abuso sexual de crianças pode ter um impacto negativo na saúde física e mental de crianças e adolescentes, deixando rastros no desenvolvimento que pode durar por toda a vida. A infância é um processo de desenvolvimento psicológico humano, envolvendo mudanças graduais de comportamento e adquirindo bases de caráter, portanto, quanto mais cedo for descoberto determinado tipo de abuso, maior será a probabilidade de adoção de tratamentos adequados e de resolução ou alívio dos danos causados. Para que não haja problemas mentais ou físicos graves ou mesmo irreparáveis no futuro. Acredita-se que a conscientização e a adoção de medidas preventivas reduzirão a frequência do abuso sexual.
Hoje são muitos estudos e projetos de pesquisa, bem como a formulação de leis e políticas públicas voltadas para responder a este comportamento violento, mas um importante desafio é fortalecer a cooperação da rede de ensino e aumentar a participação efetiva. 
1 Lei 9.970 – Institui o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual infanto-juvenil. Art. 1o. Fica instituído o dia 18 de maio como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.
Desta forma, esse projeto justifica as dificuldades que as escolas públicas tem encontrado para realizar um trabalho mais amplo e relevante sobre a violência sexual e essa dificuldade está se tornando um suporte para a implantação de uma cultura de prevenção e combate a essa violência.
De acordo com investigação do Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos (MMFDH), investigação de denúncias realizada por meio do Disque 100 mostrou que dos 159 mil registros registrados pelo Discagem Humana em 2019, 86,8 mil violações de direitos de crianças ou adolescentes, comparados com 2018 Um aumento de quase 14%. De acordo com a mesma pesquisa, a maioria das vítimas de violência são meninas (55%), com idades entre 4 e 11 anos. Entre os suspeitos, a maioria são mulheres (52%), com idade entre 18 e 59 anos (71%). “A mãe parecia ser a culpada da violência. O ministro lembrou que a maioria das famílias brasileiras é chefiada por mulheres. Elas lembraram que muitos dos atos violentos que cometeram foram físicos e psicológicos e precisam ser estudados. Em casos específicos de violência sexual, o padrasto (21%) é o principal agressor, seguido pelo pai (19%), mãe (14%), tio (9%) e vizinho (7%).
De acordo com os números apresentados, podemos determinar a abrangência e complexidade do problema, sendo necessário estabelecer uma variedade de métodos de combate a essa violência. Nesse sentido, a prevenção primária é o método mais econômico, eficaz e abrangente, pois através dele, podemos orientar as pessoas a mudar seu comportamento e formar uma nova cultura, para que a sociedade seja sensível e mobilizada.
Santos e Ippolito nos sugeriram em 2011, que sim, a melhor forma de prevenir a violência sexual contra crianças e adolescentes é implementar programas de educação em saúde sexual nas escolas. Para isso, é necessário treinar os professores para que possam transformá-la em uma disciplina estruturada em sala de aula. (SANTOS; IPPOLITO, 2011, p. 196)
Os educadores também devem ser capazes de detectar sinais de abuso, pelo menos fundamentalmente, porque além de suas obrigações morais e humanitárias, denunciar casos de abuso também é uma obrigação por lei. Em seguida, devemos considerar a melhor forma de os alunos participarem das discussões relacionadas ao tema, para que não só aprendam a se defender, mas também reflitam sobre sexualidade, questões de gênero e, principalmente, compreender os comportamentos sexuais voluntários para minimizar essa situação de culpar a vítima.
O Código Civil, Constituição Federal, Estatuto da Criança e do Adolescente e o Código Penal introduziram tópicos sobre menores em seus artigos para tentar solucionar os crimes sexuais contra eles e fornecer maior proteção.
A Constituição Federal incorpora o artigo 227 às responsabilidades da família, da sociedade e do Estado com os menores, pois essas pessoas precisam ser cuidadas e protegidas da influênciade todos os membros da sociedade para terem uma vida saudável, do seguinte modo: “E dever da família, da sociedade e do Estado assegurar o menor de idade, com absoluta prioridade, todos os direitos fundamentais para uma boa vivência, além de coloca-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”, e no parágrafo quarto, cita que” à punição legal de qualquer espécie de abuso, violência e exploração sexual contra criança e adolescente.
O “Estatuto da Criança e do Jovem” tem como objetivo a proteção do menor, portanto, tem como foco a defesa dos direitos garantidos pelo Estado e sempre visa proporcionar a criança ou ao jovem ações em prol dos seus direitos fundamentais. Afirma no seu artigo 5º: “Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais.”
No “ECA”, o artigo 240 e o artigo 241 também estipulam que as crianças não devem entrar em contato com a sociedade por meio do contato da mídia com atividades ilícitas, por se tratar de crime: “O ato de produzir ou dirigir representação teatral, televisiva ou película cinematográfica, utilizando-se de criança ou adolescente em cena de sexo explícito ou pornográfica, assim como de fotografar ou publicar cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança e adolescente.”
4. PÚBLICO-ALVO
Pais e profissionais da Educação (Professores, Monitoras e Direção).
5. OBJETIVO
· Conscientizar os responsáveis e alunos sobre o abuso infantil e apresentar medidas de proteção e denúncia.
· Explicar a diferença de exploração sexual e abuso.
· Identificar se alguma criança está sendo vítima de abuso através das suas expressões. 
· Ensinar de maneira lúdica como se prevenir e orientar como saber se está sendo vítima de abuso sexual. 
· Debater sobre possíveis abusadores e o que é pedofilia. 
· Orientar quem pode ajudar caso o crime ocorra.
6. PERCURSO METODOLÓGICO
Organizamos duas atividades de 50 minutos, como rodas de conversas e atividades, e não precisam ser contínuas, porém, intercaladas entre as semanas. A ideia é que essas atividades possam ser elaboradas de acordo com a disponibilidade da escola e dos educadores. 
Primeiramente, são feitas as reuniões, onde os professores irão orientar os pais sobre esse assunto, tirar as dúvidas e esclarecer a importância do diálogo entre família e criança/adolescente, entendendo e respeitando que o processo de cada um é individual e na outra semana já se inicia o projeto.
· Atividade 1: Organizar uma roda de conversa com os alunos. Perguntar o que sabem sobre o assunto e explicar a importância de estarem atentos com o próprio corpo. Na conversa iremos abordar assuntos sobre o que é pedofilia, possíveis abusadores, como saber se está sendo vítima de abuso sexual, como buscar ajuda, saber diferenciar abuso e exploração, entre outros.
· Atividade 2: Elaborar redações, desenhos, painéis, ler revistas sobre o assunto, responder algumas questões perguntadas, etc. Assim, podemos avaliar o entendimento individual de cada um.
7. RECURSOS
· Papel e caneta.
· Cartolinas.
· Lápis para colorir.
· Caixa de perguntas.
8. CRONOGRAMA
	Etapas/Datas
	Atividades
	Duração
	06/08/2021
	Roda de conversa autoexplicativa sobre abuso e perguntas para as crianças se elas sabem o que significa. Nesse momento daremos espaço para cada um falar e mostrar seu ponto de vista.
	50 minutos
	20/08/2021
	Elaborar redação com o tema ‘Como saber se está sendo vítima de abuso?’, avaliar uma por uma, e após isso, fazer a explicação exata sobre como saber se está havendo abuso, assim, teremos uma certa noção do entendimento de cada criança. 
	50 minutos
	03/09/2021
	Roda de conversa com o tema ‘Como perceber os possíveis abusadores?’. Nesse momento, será mais como uma palestra por parte dos educadores, no caso, uma conversa mais séria.
	50 minutos
	17/09/2021
	Elaboração de cartazes com o tema ‘NÃO ao Abuso Infantil’
	50 minutos
	01/10/2021
	Roda de conversa como um momento mais tranquilo: Caixa de perguntas. Onde terá uma caixa com vários tipos de perguntas, e será sorteado alguma criança para responder na opinião dela, e após, a professora faz a correção com palavras mais exatas.
	50 minutos
	15/10/2021
	Momento mais leve em sala de aula a atividade, em modo de brincadeira: ‘Quem pode, ajuda?’, será feito com papel e caneta, onde você cola um papel nas costas do colega e escreve para quem você pediria ajuda em um caso de abuso. Após isso, a professora fará uma reflexão sobre os familiares.
	50 minutos
	29/10/2021
	Roda de conversa com o tema ‘Certas situações podem ser evitadas?’ após o bate-papo, pedir para que os alunos tragam na próxima aula sugestões de como fariam para sensibilizar as pessoas sobre esse assunto.
	50 minutos
	12/11/2021
	Os alunos devem ser orientados a falar em voz alta as sugestões, e elaborarem um painel com cartolinas para deixar no pátio da escola, assim, sensibilizando quem passa por perto.
	50 minutos
	26/11/2021
	Roda de conversa, com o tema ‘O que entendi sobre o assunto e o que fazer?’. Esse é um momento para conversar com os estudantes sobre o que acharam das atividades, se julgaram ser importante, se estão mais conscientes desse problema, quem são os entes que podem ajudar, etc.
	50 minutos
	10/12/2021
	Último encontro: Convite e apresentação do painel para todos os educadores da escola sobre esse assunto tão polêmico.
	50 minutos
9. AVALIAÇÃO
Através dos nossos objetivos, conscientizar os responsáveis e alunos sobre o abuso infantil e, apresentar medidas de proteção e denúncia, explicar a diferença de exploração sexual e abuso, identificar se alguma criança está sendo vítima de abuso através das suas expressões, ensinar de maneira lúdica como se prevenir e orientar como saber se está sendo vítima de abuso sexual, debater sobre possíveis abusadores e o que é pedofilia e orientar quem pode ajudar caso o crime ocorra, a avaliação será realizada de forma coletiva conforme o posicionamento de todos sobre os pontos positivos e negativos, através de observações, anotações e questionamentos, sendo assim, será possível verificar se houve êxito nos objetivos.
10. PRODUTO FINAL
Para o encerramento do Projeto “Abuso Sexual Infantil” os pais e/ou responsável serão convidados para assistir na escola uma palestra administrada por uma psicóloga, assistente social e os educadores. 
O papel dos assistentes sociais para as crianças vítimas de abuso é extremamente importante porque envolve a sociedade, a realidade e os antecedentes da criança. E a psicologia é fundamental em todas as situações que envolvem o abuso sexual de crianças e adolescentes. A relação de confiança estabelecida entre o psicólogo e a vítima difere na forma como o judiciário trata o caso. Com isso, esperamos ter bons resultados para que consigam prevenir o abuso e que não haja mais dúvidas e inseguranças de como denunciar e agir caso o menor sofra abuso sexual.
REFERÊNCIAS 
BRASIL. Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990. Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências. Brasília, DF, 16 jul. 1990. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L8069.htm#art266>. Acesso em: 31/05/2021
CONSTITUIÇÃO FEDERAL, Art.227, texto compilado até a Emenda Constitucional nº 96 de 06/06/2017. Disponível em < https://www.senado.leg.br/atividade/const/con1988/con1988_06.06.2017/art_227_.asp[footnoteRef:2] > Acesso em: 05/05/2021. [2: ] 
SANTOS, Ippolito R. Guia escolar: identificação de sinais de abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes – Seropédica, RJ: EDUR, 2011.
VIOLÊNCIA SEXUAL À LUZ DO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. Pedagogia ao Pé da Letra, 2013. Disponível em: <https://pedagogiaaopedaletra.com/violencia-sexual-a-luz-do-estatuto-da-crianca-e-do-adolescente/>. Acesso em: 01/06/2021

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