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LIVRAMENTO CONDICIONAL O livramento condicional é a antecipação de liberdade de um condenado, ele cumpre uma parcela da pena e então preenchido os requisitos, ele é colocado em liberdade. O livramento condicional propõe para o indivíduo um estímulo para a ressocialização, já para o estado o livramento condicional diminui alguns gastos. Uma observação que deve ser lembrada é que esse benefício é um direito subjetivo do condenado, então se ele preenche os requisitos deve ser concedido à ele. Sobre a previsão legal: > Artigos 83 a 90 do Código Penal. > Artigos 131 a 146 da Lep. Pressupostos de concessão: O pressuposto nada mais é que os requisitos que o condenado preencher para ser concedido a ele o benefício. A pena deverá ser a pena privativa de liberdade com a quantidade mínima de pena igual ou superior a 2 anos desde que o condenado também cumpriu mais de um terço da pena se não for reincidente em crime doloso e tiver bons antecedentes ou cumprido mais da metade da pena se o condenado for reincidente em crimes dolosos. O condenado deve também ter bom comportamento durante a execução da pena, o não cometimento de falta grave nos últimos 12 meses, bom desenvolvimento do trabalho que lhe foi atribuído e aptidão para prover a própria subsistência mediante trabalho honesto e que tenha reparado o dano, salvo efetiva impossibilidade de fazê-lo. Condições: As condições são requisitos que devem ser cumpridos depois que o benefício foi concedido ao condenado. O não cumprimento das condições poderá revogar o benefício. Condições obrigatórias ou legais: São aquelas que o Juiz deve estabelecer. A primeira é obter ocupação lícita, dentro do prazo razoável, se for apto ao trabalho. A segunda é comunicar periodicamente ao Juiz sua ocupação. A terceira é não mudar do território da comarca do juízo da execução, sem prévia autorização deste. Condições Facultativas ou Judiciais: São aquelas que o Juiz pode ou não estabelecer. Não mudar de residência sem comunicação ao Juiz e a autoridade incumbida da observação cautelar e de proteção. Recolher se a habitação em hora fixada. Não frequentar determinados lugares. Judiciais inominadas, conforme artigo 85 do CP. Concessão: Quem concede o livramento condicional é o Juízo de execução. O marco inicial do período de prova é a cerimônia de concessão que acontece dentro do próprio estabelecimento prisional e o período de prova é idêntico ao restante da pena. Revogação: A revogação obviamente acontece na fase de execução. Revogação Obrigatória. Artigo 86 do CP A)Condenação definitiva a pena privativa de liberdade por crimes cometidos DURANTE a vigência do benefício. ● O período de prova transcorrido será desconsiderado. ● O restante da pena não poderá ser computado para fins de concessão de um novo livramento. B)Condenação definitiva a pena privativa de liberdade por crime ANTERIOR a vigência do benefício. ● O período de prova transcorrido será abatido na pena. ● O restante da pena é computado para fins de concessão de um novo livramento. Revogação Facultativa. Artigo 87 do CP (pode revogar ou não) A)Não cumprimento das obrigações impostas. B)Condenação definitiva por crime ou contravenção, cuja pena NÃO seja privativa de liberdade.
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