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Choque: Causas e Sintomas

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CHOQUE
Prof. Luciano Ramos
CHOQUE
• Choque é o quadro clínico que 
resulta da incapacidade do sistema
cardiovascular de prover circulação
sangüínea suficiente para os órgãos.
MECANISMO DO CHOQUE
• O aparelho cardiovascular é responsável pela 
perfusão tecidual.
• Para que esse sistema funcione de forma adequada
é necessário que o coração mantenha a sua função
de bombear o sangue, que o volume de sangue
circulante seja suficiente para encher os vasos e
que o calibre dos vasos se ajuste às condições
normais.
• Uma falha em qualquer desses fatores irá provocar
falha na perfusão tecidual, levando a vítima a
desenvolver o estado de choque.
Generalidades
Uma pessoa com 70 kg de
peso corporal, possui
cerca de 4.900 ml de
volume de sangue
circulante.
SENSIBILIDADE DOS ÓRGÃOS À ISQUEMIA
ÓRGÃO TEMPO
Coração
Cérebro
Pulmão
4 a 6 min
Fígado
Baço
Rins
Trato gastrointestinal
45 a 90 min
Pele
Músculo
Osso
120 a 180 min
MORTE CELULAR !!!
ISQUEMIA – diminuição do suprimento sanguíneo 
O CHOQUE PODE ESTAR RELACIONADO A:
• - CORAÇÃO – Falha de bomba;
• - SANGUE – Perda de sangue ou plasma;
• - DILATAÇÃO DOS VASOS SANGUÍNEOS – Capacidade do
sistema circulatório muito maior que o volume de sangue
disponível para enchê-lo.
• -TOXICIDADE.
CHOQUE HIPOVOLÊMICO
• Resultante da perda de fluido em quantidade suficiente
para evitar o enchimento do sistema cardiovascular. 
• Pode ser causada pelos seguintes fatores:
• Perda direta de sangue – hemorragia interna e externa.
• Perda de plasma – em casos de queimaduras, contusões e 
lesões traumáticas.
• Perda de liquido pelo trato gastrintestinal – provocando
desidratação (vômito ou diarréia).
• No caso de fratura de fêmur, estima-se a perda de 
aproximadamente 1 litro de sangue circulante. 
• Nas queimaduras uma quantidade considerável de plasma 
deixa a circulação em direção aos tecidos adjacentes à
área queimada.
• Choque hipovolêmico
Hemorragias, queimaduras graves, diarréia, vômitos
• Os sinais e sintomas do choque
hipovolêmico podem variar e não
aparecer em todas as vítimas.
• O mais importante é suspeitar e
estabelecer os cuidados antes que
os sinais característicos se
desenvolvam.
SINAIS E SINTOMAS
QUANTIDADE DE 
SANGUE PERDIDO ALTERAÇÕES
Até 15%
(750 ml em
adultos)
•Geralmente não causam
alterações;
•São compensadas pelo corpo;
•Ex. Doação de sangue.
SINAIS E SINTOMAS
QUANTIDADE DE 
SANGUE PERDIDO ALTERAÇÕES
De 15% a 30% 
(750 a 1.500 ml)
•Estado de choque
•Ansiedade
•Sede
•Pulso radial fraco;
•Sudorese;
•Pele fria;
•Palidez
•Freqüência respiratória (maior que 20 irpm);
•Freqüência cardíaca (100 a 120 bpm);
•Enchimento capilar (maior que 2 seg).
SINAIS E SINTOMAS
QUANTIDADE DE 
SANGUE PERDIDO ALTERAÇÕES
De 30% a 50%
(maior que 1.500 ml)
•Choque descompensado;
•Pressão baixa;
•Alterações das funções mentais;
•Agitação;
•Confusão ;
•Inconsciência; 
•Sede intensa;
•Pele fria;
•Palidez;
•Suor frio;
•Respiração rápida importante;
•Freqüência cardíaca (maior que 120 bpm);
•Enchimento capilar lento ou nulo.
SINAIS E SINTOMAS
QUANTIDADE DE 
SANGUE PERDIDO ALTERAÇÕES
Maior que 50% •Choque irreversível;•Parada cardio-respiratória
•Morte.
A vitima pode apresentar os seguintes
sintomas e sinais:
• pode estar ansiosa e inquieta.
• pode apresentar náusea e vômito.
• se queixa de sede, pode apresentar secura na boca, 
língua e lábios.
• fraqueza, tontura e frio.
• pode haver queda acentuada de pressão arterial (PA 
menor que 90mm/Hg)
• respiração rápida e profunda. Com o agravamento do 
quadro a respiração se torna superficial e irregular.
• o pulso pode estar rápido e fraco (filiforme). Em casos
graves, com grande perda de sangue, o pulso pode
estar difícil de sentir ou mesmo ausente.
• palidez ou cianose (pele e mucosas acinzentadas).
• olhos vitrificados sem brilho e pupilas dilatadas
(sugerindo apreensão e medo).
ESTADO DE CHOQUE
ESTADO DE CHOQUE
• Ferimentos na cabeça ou tórax, NÃO elevar as pernas. 
CHOQUE CARDIOGÊNICO
• Surge por uma incapacidade do 
coração em bombear o sangue de 
forma efetiva. 
• Este enfraquecimento do músculo
cardíaco pode ser conseqüência do 
Infarto Agudo do Miocárdio, sendo
que o paciente pode apresentar dor
torácica antes de entrar em choque.
Fisiologia cardíaca
A função básica do coração é bombear o sangue. A capacidade do
coração de bombear é medida pelo débito cardíaco (DC), a quantidade
de sangue bombeada em 1 minuto. O DC é determinado ao se medir a
frequência cardíaca (FC) e multiplicando-se pelo volume sistólico (VS).
O VS é a quantidade de sangue bombeada a cada contração.
DC= FC x VS
HEMODINÂMICA CARDÍACA
Infarto agudo do miocárdio, arritmia cardíaca, 
insuficiência cardíaca congestiva
USO DE DROGAS VASOATIVAS
-RECEPTORES-
USO DE DROGAS VASOATIVAS
-PRINCIPAIS QUESTÕES-
Dobutamina
(β1 e β2)
Drogas utilizadas no choque cardiogênico
Nitropussiato
(somente em pacientes 
com pressão arterial 
sistólica acima de 90 
mmHg)
Melhora o débito cardíaco
(Diminuição da resistência vascular periférica)
Dopamina
(D1 e D2)
Melhora a função renal
(Auxilia na liberação de norepinefrina endógena)
Noradrenalina
(α1 e β1)
Melhora a perfusão coronária
Excelente vasodilatador 
arterial e venoso
Nitroglicerina
Vasodilatador
coronariano
Muito utilizado em ICC
CHOQUE NEUROGÊNICO 
• Causado por uma falha no sistema nervoso em
controlar o diâmetro dos vasos;
• Ocorre por lesão de medula espinhal, que interrompe
a comunicação entre as fibras do sistema nervoso
autônomo e o sistema circulatório;
• O resultado é a perda da resistência periférica e a
dilatação da rede vascular.
Lesão principalmente em sistema nervoso
autônomo : simpático
Diminuição da atividade cardíaca
A vasodilatação periférica retém grandes
quantidades de sangue, e aliada à falta de força e
ritmo cardíacos, leva à hipotensão e depois ao
choque.
CHOQUE PSICOGÊNICO
• De mecanismo semelhante ao choque
neurogênico, pode aparecer em condições
de dor (medo) intensa, porem, no choque
psicogênico o paciente se recupera
espontaneamente.
CHOQUE ANAFILÁTICO
• O choque anafilático resulta de reação
alérgica grave que produz liberação de 
substâncias vasodilatadoras como a 
histamina. 
• Várias substâncias podem ser 
responsáveis por reações anafiláticas: 
venenos de insetos (abelhas, vespas), 
medicamentos, alimentos.
Drogas utilizadas no choque anafilático
Corticóide
Prometazina
Adrenalina
Hidrocortisona, 
Metilpredinisolona
Fenergan
Endovenosa, subcutânea.
Adrenalina
IM ou SC : 0,01mg/kg (não ultrapassando 0,5 mg)
IV : 1 mg em 100 ml SF 0,9% ( em bomba infusora)
Iniciar a 30-100 ml/h (de acordo com a severidade da 
reação)
CHOQUE OBSTRUTIVO
Ocasionado por compressão ou obstrução
do coração, ou grandes vasos;
Pode haver diminuição do DC, sem o
envolvimento de doença cardíaca primária.
MANIFESTAÇÕES
Aumento da pressão intratorácica
Tamponamento pericárdico
(acúmulo de líquido, gerando aumento da pressão intrapericárdica)
Tromboembolismo pulmonar
Trauma
Infecção
Pneumotórax de tensão
Ventilação com
pressão positiva
intermitente
Condutas
Tamponamento pericárdico
Drenagem
(Pericardiocentese)
Tromboembolismo pulmonar
Trombolíticos
Aumento da pressão intratorácica
Punção torácica
No 2º ou 3º espaço intercostal
CHOQUE SÉPTICO
• Causado por uma infecção severa;
• Toxinas são liberadas na circulação e causam uma
dilatação dos vasos sanguíneos aumentando a
sobrecarga do sistema circulatório;
•
• Além disso, ocorre perda de plasma pela parede dos
vasos, diminuindo o volume sanguíneo.
Resposta inflamatória sistêmica
Variação de temperatura ( acima de 38º C ou 
abaixo de 35º C;
Freqüência respiratória > 24 irpm;
Freqüência cardíaca > 90 bpm;
Contagem de leucócitos > 12.000 ou < 4.000. 
Aumento na produção de toxinas pelas bactérias 
presentes;
Aumento na produção de substâncias
antiinflamatórias, coagulantes e diminuição na
produção de anticoagulantes;
Coagulação intravascular disseminada
Microtromboses HemorragiasDisfunção orgânica
Óxido nítrico
Metabólicos
antiinflamatórios
Relaxamento
muscular
Inibição da agregação
plaquetária
Hipotensão arterial
Cortisol Aumento da liberação 
de glicose
Substâncias 
inflamatórias ( 
toxinas)
Inibição do sistema 
hipotálamo-hipófise-
adrenal
Diminuição da produção de cortisona
( redução dos níveis glicêmicos)
Problemas na produção de ADH
( IRA)
Diminuição na produção 
de adrenalina endógena
DIAGNÓSTICO DA SEPSE
Protocolo qSOFA (Quick-SOFA) Identificação rápida do doente
grave com infecção, a beira leito
qSOFA (Quick- SOFA) SEPSE (1 ponto cada)
Frequência respiratória maior ou igual a 22 irpm
Alteração do estado mental
Pressão arterial sistólica menor ou igual a 100 mmHg
SCORE 0 1 2 3 4
PA02/FiO2 ≥400 < 400 < 300 <200 com suporte 
ventil.
<100 com 
suoporte vent.
PLAQUETAS(103) ≥150 <150 <100 <50 <20
BILIRRUBINA <1,2 1,2-1,9 2-5,9 6-11,9 ≥12
CARDIOVASCULAR PAM ≥70 <70 DOPA <5 
Doburtamina
(qualquer 
dose)
Dopamina (5,1 a 
15) Adrenalina ≤ 
0,1 ou nora ≤ 0,1
Dopamina > 
15 ou 
Adrenalina > 
0,1 ou nora > 
0,1
GLASGOW 15 14-13 12-10 9-6 <6
Creatinina ou Débito 
urinário (mL/dia)
< 1,2 1,2-1,9 2-3,4 3,5-4,9 ou DU<500 >5 ou <200
SO
FA
Abordagem terapêutica 
Manutenção da pressão arterial
Colóides
Vasopressores
Transfusões
Manutenção da saturação de o2
Combate ao foco infeccioso
Antibioticoterapia
Drenagens

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