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13
unopar
Sistema de Ensino A DISTÂNCIA
pedagogia
lucinéia albergoni baccaro
PROJETO DE ENSINO
EM licenciatura em pedagogia
Cidade
2020
Cidade
2020
Cidade
VOTOTAMTIM- SP
2021
 LUCINÉIA ALBERGONI BACCARO
PROJETO DE ENSINO
EM licenciatura em pedagogia
Projeto de Ensino apresentado à Universidade Norte do Paraná, como requisito parcial à conclusão do Curso de Pedagogia.
Docente supervisor: Prof. Lilian Amaral da Silva Souza 
VOTORANTIM - SP
2021
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
1	TEMA	4
2	JUSTIFICATIVA	5
3	PARTICIPANTES	6
4	OBJETIVOS	7
5	PROBLEMATIZAÇÃO	8
6	REFERENCIAL TEÓRICO	9
7	METODOLOGIA	10
8	CRONOGRAMA	11
9	RECURSOS	12
10	AVALIAÇÃO	13
CONSIDERAÇÕES FINAIS	14
REFERÊNCIAS	15
INTRODUÇÃO
Considerando a conjectura de que o currículo escolar está entelhado a sociedade a qual faz parte e está relacionado a circunstância e tempo histórico, refletir o rumo da educação em um país consiste em uma disputa que percorre pelas matérias e modelo de se ministrar uma aula, pois, a educação escolar é parte complementar que auxilia a delinear a forma de pensar e agir de uma sociedade. 
A origem do ensino do Brasil em sua formação, foi fundamentada no modelo eurocêntrico, o que concedeu ao país fortes traços do modelo patriarcal, machista, sexista e preconceituoso, porém com o decorrer das décadas a sociedade brasileira foi mudando e leis foram criadas, tornando a educação mais inclusiva e democrática. A consciência acerca dos direitos foi aumentada, o que foi proporcionando as minorias prosseguir no debate sobre o projeto da educação brasileira e passaram lutar pelo seu reconhecimento histórico, como é o caso das pessoas com deficiência. 
A escola, tanto quanto a família, são constituintes importantes na socialização do sujeito à medida que os dois interferem de modo direto no desenvolvimento do mesmo. Dessa forma é notório que os processos de formação sucedem em outros ambientes além das escolas.
De acordo com o que refere o art. 226 da Constituição Federal de 1988, a família é considerada a base da sociedade.
O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), no seu artigo 4º discorre: 
É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do Poder Público assegurar com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à liberdade e a convivência familiar e comunitária (BRASIL, 1990). 
A importância da presença da família no contexto escolar e o seu dever com o processo de escolaridade também é exposta na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, que no seu artigo 1º traz: 
A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisas, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais (BRASIL, 1996).
Os direitos fundamentais para crianças e adolescentes com deficiência devem ser observados com maior vigor, visto que, o seu pleno desenvolvimento é dependente de cuidados especiais e estruturas que normalmente estão indisponíveis em escolas, unidades de saúde e no sistema de assistência sociais.
1. TEMA 
Relação Família e Escola na inclusão dos alunos com deficiência.
Este presente trabalho fundamenta-se por refletir e observar acerca das dificuldades que a educação especial e inclusiva nas escolas enfrenta atualmente. 
A proposta inicial é fortalecer a gestão participativa entre escola, pais, alunos e comunidade.
Os alunos do ensino básico criarão grupos participativos abordando temas sobre inclusão, que serão trabalhados dentro das salas de aula através de redações e desenhos. 
Semanalmente um tema será trabalhado, e após esse período será realizado um concurso para premiar os trabalhos.
Pais, responsáveis e pessoas da comunidade local serão convidados para votar nos melhores projetos.
	O objetivo do projeto é trabalhar a autonomia dos alunos desenvolvendo os temas a serem estudados e fortalecer a gestão participativa, trazendo os pais e a comunidade local para integrarem ativamente o processo de construção e de avaliação do projeto.
Os temas sugeridos pelos alunos serão analisados e as propostas serão levadas em consideração para a construção do projeto político-pedagógico da escola.
	A conclusão do projeto será realizada através de uma roda de conversa e reflexão entre funcionários, professores, pais e alunos para discutir pontos durante a realização do projeto.
2. JUSTIFICATIVA
Uma vez que, a escola tem um papel fundamental no fomento da inclusão dos espaços escolares, e que os gestores desempenham um papel importante, identifica-se a necessidade de criar estratégias que valorize as potencialidades dos alunos, e as suas diferenças no processo educativo promovendo a inclusão das crianças e adolescentes com necessidades educacionais especiais, que integram as escolas regulares de ensino.
Apenas com o estabelecimento de uma boa relação entre escola e família é que as propostas educacionais relativas à formação de cidadãos nos dias de hoje poderão acontecer. Para que a inclusão seja bem sucedida, as diferenças dos alunos devem ser reconhecidas como um recurso positivo. As diferenças entre os alunos devem ser reconhecidas e capitalizadas para fornecer oportunidades de aprendizagem para todos os alunos da classe consequentemente a educação inclusiva torna-se um meio privilegiado para alcançar a inclusão social, algo que não deve ser alheio aos governos e estes devem dedicar os recursos econômicos necessários para estabelecê-la. 
Mais ainda, a inclusão não se refere somente ao terreno educativo, mas o verdadeiro significado de ser incluído. (STAINBACK, 1999).
De acordo com o artigo 58 da LDB 9394/96, que enfatiza “entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de necessidades educativas especiais”. Baseado nesse preceito, a escola tem a responsabilidade de suprir as carências de aprendizagem.
Tratando da realidade e dos direitos assegurados por leis institucionais, esse trabalho tem o objetivo de analisar a conjuntura educacional inclusiva e participativa, utilizando temas sugeridos por alunos com propostas trabalhadas dentro da escola e convidando os pais e a comunidade local para participar do desenvolvimento do projeto.
3. PARTICIPANTES
O presente projeto de ensino se destina aos alunos do ensino básico, corpo docente, funcionários da escola, pais dos alunos e a comunidade local.
4. OBJETIVOS
Objetivo geral: 
· Trabalhar temas específicos com a escola, pais e a comunidade local para a construção do projeto político pedagógico da unidade escolar. 
Objetivos específicos: 
· Analisar propostas sugeridas pelos alunos sobre o tema proposto e leva-las em consideração para a construção do projeto político-pedagógico da escola;
· Trabalhar a autonomia dos alunos desenvolvendo os temas a serem estudados;
· Fortalecer a gestão participativa, trazendo os pais e a comunidade local para integrarem ativamente o processo de construção e de avaliação do projeto.
5. PROBLEMATIZAÇÃO
	
O conceito de normalização surgiu nos anos 50 e 60 com discussões originando-se do princípio de que as pessoas “atrasadas” se aproximem as condições das pessoas consideradas como “normais”. 
A ideia de educação como reabilitação surge na década de 70, porém, o aluno era excluído pela ausência de estrutura e condições para o acolhimento e assistência dos alunos.
Aconteceram mudanças no acesso dos alunos com necessidades especiais de aprendizado e na inclusão dos mesmos em classes comuns a partir de 1988, com a Constituição Federal, e as Leis de Diretrizes e Base Educação LDB – 9397/96. 
“Assegurarão aos educandos com especiais, currículo, método, técnica, recursos educativos e organização especifica para atender às necessidades” (BRASIL, 1996, p. 44)
Ainda que as leis que garantemigualdade de condições a todos tenham avançado, lamentavelmente em algumas escolas, as condutas de inclusão são ignoradas e a discriminação é rotineira. Assim, “cabe aos gestores educacionais buscar essa equipe multiprofissional em outra escola ou sistema educacional ou na comunidade” (BRASIL, 2001). 
Historicamente a sociedade está se empenhando para garantir a inclusão social aos estudantes com deficiência, contribuindo com acessibilidade, permanência e proporcionando organização pedagógica apropriada as particularidades utilizando o currículo adequado e viável.
Carvalho (2004) compreende que para inserir um aluno, é preciso elaborar mecanismos que assegurem o êxito educacional, social e emocional entre professores e alunos. 
Leis são criadas através de políticas públicas com o objetivo de assegurar a entrada dos alunos com Necessidades Educativas Especiais na escola regular, a escola permanece vivendo com dificuldades diárias que impossibilitam a efetivação das leis.
As estruturas dos prédios, as disponibilidades dos materiais e a formação dos professores não atendem as necessidades dos alunos com deficiência.
6. REFERENCIAL TEÓRICO
A utilização das metodologias ativas no processo de ensino tem se apresentado muito eficiente na atualidade o que se deve as excessivas alterações que vem acontecendo nos últimos anos. 
Constata-se que as transformações originaram mudanças no desempenho do aluno, que passou a ser ativo no processo de conhecimento.
É indispensável que exista um equilíbrio entre as novas metodologias e as de ensino convencional, com a finalidade de que a sala de aula seja um ambiente atrativo.
Entende-se a relevância do aprimoramento nos métodos de ensino e aprendizagem.
Nas últimas décadas, mudanças econômicas, sociais, políticas, culturais e tecnológicas ocorreram, causando um efeito brusco na vida das pessoas. Modificando muitas relações, inclusive áreas como a escola e o trabalho.
Procura-se formas para o método de ensino e aprendizagem para complementar as novas necessidades que surgem.
Observado a relevância do processo de ensino, se tem praticado exercícios de forma inovadora que são as metodologias ativas. 
Tal metodologia se trata de técnicas de docência que sugere a presença ativa do aluno, com o objetivo de uma experiência intensiva em cada disciplina aplicada.
Com isso, o aluno tem autonomia no processo de aprendizagem assumindo a responsabilidade da sua capacitação de ensino.
Metodologias ativas no processo de aprendizagem torna-se uma prática pedagógica moderna, e um meio didático excelente para uma educação que permita uma construção reflexiva e crítica ao aluno.
Analisando as características das concepções atuais de ensino, a utilização de metodologias ativas mostra-se eficaz e atrativa, pois considera-se que o aluno
realizará uma ação que possibilita um aprendizado muito mais rápido e adequado.
Compreende-se que na atualidade é muito importante que os estabelecimentos 
de ensino possam ser introduzidos nos novos modelos de ensino, para que a o ensino integral dos alunos aconteça de forma completa.
As necessidades do mercado e dos profissionais atuantes mostram como as novas metodologias de ensino são necessárias. Pois o que se espera é um ambiente de reconhecimento do protagonismo do aluno e autonomia no processo de aprendizagem.
 	Para responder às necessidades e se sobressair em um espaço demarcado por mudanças rápidas, estudantes procuram opções a condutas passivas e antigas, que não auxiliam na produção de novos conhecimentos.
Investir em novos formatos para garantir um aproveitamento maior referente aos diversos assuntos do dia a dia, tendo a volta formas de aprendizagens com aplicações em aulas.
O novo método de ensino é uma combinação de conceitos, técnicas e ferramentas inovadoras usadas para construir conhecimento. Para melhor explicá-lo, esses métodos apoiam o estabelecimento de metas e caminhos para o processo de ensino e aprendizagem, expressando a forma como essa dinâmica é vista e o papel de professores e alunos. A metodologia tradicional prioriza o ensino lógico e restritivo, pautado na entrega de informações específicas por meio de leituras, palestras e cópia de conteúdo.
As avaliações dos alunos são realizadas por meio de testes de aplicação e testes de conhecimento, com o objetivo de medir o desempenho dos alunos, aprovar aqueles que atingiram o nível médio e reter aqueles com desempenho ruim. Portanto, podemos dizer que o modelo tradicional ainda popular nas instituições de ensino brasileiras, tendo o professor como figura-chave, confere-lhe o status de detentor e disseminador do conhecimento. Por outro lado, os alunos são considerados meros destinatários, por isso devem reconhecer a autoridade do mestre e se esforçar para obter resultados satisfatórios no exame. Portanto, é necessário fazer exercícios, memorizar informações e muito estudo antes do exame para lembrar os tópicos abordados na aula. Por outro lado, a nova abordagem de aprendizagem tem visões muito diferentes sobre a forma como o conhecimento é construído, o currículo e a forma de avaliação.
Eles buscam quebrar o velho paradigma para promover e fortalecer o aprendizado, tornando-o mais atraente para alunos e educadores. A missão do novo método de ensino é promover a aprendizagem, utilizando princípios como o empoderamento do aluno no processo. Incentive crianças, adolescentes e adultos a propor soluções, pesquisar, debater e experimentar, em vez de simplesmente completar suas tarefas. Dessa forma, percebem a importância de sua participação na ampliação do conhecimento e assumem maior responsabilidade nessa dinâmica. Os professores também assumiram novos papéis, agindo como facilitadores em vez de os únicos detentores do conhecimento. Eles propuseram diferentes métodos para melhorar e adaptar as ferramentas de aprendizagem dos alunos, reconhecendo suas características. Portanto, os alunos podem desenvolver mais facilmente seus próprios métodos para reter conteúdo.
Nesse sentido, escolas e educadores que optam por novos métodos de ensino apoiam os grupos de alunos, tornam-nos protagonistas e fortalecem comportamentos de aprendizagem ativa. Pondo de lado o conceito fixo simples de disseminação de conhecimento, pensar sobre o compartilhamento de conhecimento se tornou o foco.
 Este conhecimento prévio não deve ser ignorado pelos professores, mas utilizado para melhorar a motivação da aprendizagem e conectar novos conteúdos ao universo que os alunos já compreendem. O mesmo raciocínio se aplica a crianças e até mesmo bebês: se eles considerarem jogos, objetos e palavras conhecidas na apresentação, acharão mais fácil absorver novas informações. Dê aos alunos maior autonomia. Portanto, uma das diferenças mais expressivas entre os métodos tradicionais e os métodos inovadores é a mudança no papel dos alunos.
Como parte importante da construção do conhecimento, assume uma postura proativa e aumenta as chances de aprender mais e melhor. Aumenta a alegria de aprender, adotar novos métodos, isso significa mudar as metas de aprendizagem, deixando notas e desempenho mensurável em segundo plano. Valorizar projetos como participar de debates, colaborar e aplicar conteúdos compartilhados no dia a dia. Isso tende a cultivar o apreço pela motivação para aprender e é visto como algo agradável e simples, em vez de monótono. Prestar atenção na aula, usar métodos tradicionais que consistem em longas aulas para atrair e manter a atenção dos alunos está se tornando cada vez mais difícil. Isso ocorre porque os alunos devem superar uma série de distrações para se concentrar no conteúdo exposto, o que é uma tarefa desafiadora quando seus smartphones enviam várias notificações a cada minuto.
Apostando em atividades e novidades é provável avançar atenção e concentração da sala, que auxiliará no desempenho da sala, fortalecendo e engajando confiança.
Ao dar autonomia aos estudantes, as novas metodologias reforçam a possibilidade de tornar acessível seu conhecimento.
Além do mais normalmente os métodos sugerem provase experiencias práticas, através das quais os alunos podem aprender com os erros até buscar a maneira correta. 
Desse modo aprenderão a procurar por novas estratégias para as necessidades que aparecerem, aumentando a autoconfiança. 
Segundo, 
“Aprendemos ativamente desde que nascemos e ao longo da vida, em processos de design aberto, enfrentando desafios complexos, combinando trilhas flexíveis e semiestruturadas, em todos os campos (pessoal, profissional, social) que ampliam nossa percepção, conhecimento e competências para escolhas mais libertadoras e realizadoras. A vida é um processo de aprendizagem ativa, de enfrentamento de desafios cada vez mais complexos” (BACICH; MORAN; 2017). 
Aprendemos desde que nascemos a partir de situações concretas, que pouco a pouco conseguimos ampliar e generalizar (processo indutivo), e aprendemos também a partir de ideias ou teorias para testá-las depois no concreto (processo dedutivo), “[...] não apenas para nos adaptarmos à realidade, mas, sobretudo, para transformar, para nela intervir, recriando-a” (FREIRE, 1996, p. 28).
7. METODOLOGIA
A metodologia ativa escolhida para elaborar o projeto foi o de “Aprendizagem baseada em projetos” do inglês project-based learning (PBL), faz com que os alunos construam seus saberes de forma colaborativa, por meio da solução de desafios. Assim, o estudante precisa se esforçar para criar, explorar e testar as hipóteses a partir de sua própria vivência. O professor pode incluir tecnologias como vídeos ou fóruns digitais, além de propor atividades que envolvam elementos físicos, bem como cartazes e maquetes. Parte-se da ideia de permitir que o estudante busque o saber por si mesmo por meio da presença do professor como mediador e orientador, dando feedbacks e mostrando erros e acertos ao longo do processo.
Dessa maneira o projeto será realizado da seguinte maneira:
1º passo: realizar um concurso de redação e desenho entre os alunos abordando o tema “Inclusão social”.
2º passo: convidar os pais e membros da comunidade local para votarem nos melhores projetos; 
3º passo: realizar a entrega de prêmios para os alunos vencedores;
4º passo: realizar roda de conversa com reflexões sobre o tema proposto;
5° passo: avaliação do projeto.
8. CRONOGRAMA
O tempo previsto para a realização do projeto é de sete semanas.
	Etapas do projeto
	Período
	Concurso de redação
	Primeira semana
	Concurso de desenho
	Segunda semana
	Convite para os pais e comunidade local
	Terceira semana
	Votação de melhores trabalhos
	Quarta semana
	Entrega de prêmios
	Quinta semana 
	Roda de conversa/reflexão com alunos
	Sexta semana
	Avaliação do projeto 
	Sétima semana
9. RECURSOS 
Serão envolvidos no projeto:
· Alunos;
· Profissionais da escola;
· Pais e responsáveis;
· Comunidade local.
Serão utilizados os seguintes itens:
· Papal sulfite;
· Cartolina;
· Lápis;
· Lápis de cor;
· Tinta;
· Caneta;
· Borracha;
· Apontador;
· Tesoura;
· Régua;
· Pincel;
· Computador; 
Impressora.
10. AVALIAÇÃO
		
	A conclusão do projeto será realizada através de uma roda de conversa e reflexão entre funcionários, professores, pais e alunos para pontuar questões importantes observados durante a realização do projeto.
Esses apontamentos serão abordados na construção do projeto político-pedagógico da unidade escolar. 
A partir do final do processo, a escola e a comunidade seguem com o objetivo indispensável com a ação participativa e coletiva feita no processo de inclusão escolar.
11. CONSIDERAÇÕES FINAIS
	
A fim de alcançar a inclusão, todos os membros da escola devem participar de ações e planos com enfoque temático; Professores, diretores e funcionários desempenham funções específicas na escola, e a equipe principal deve contar com a comunidade para desenvolver estratégias que garantam o acesso e a permanência desses alunos na escola. 
Uma das formas pelas quais as escolas organizam espaços para identificar a diversidade e oferecer um atendimento de qualidade aos alunos é desenvolvendo programas de políticas de ensino. A comunidade deve participar de uma proposta que garanta o direito de todos os alunos de compartilharem o mesmo espaço escolar sem discriminação, promovendo diferenças de qualidade e valor. 
Para quebrar o paradigma da exclusão e discriminação, todos precisam participar. As escolas devem ser reconstruídas para servir a toda a comunidade, incluindo pessoas com e sem deficiência.
12. REFERÊNCIAS
BRASIL. Câmara dos Deputados. Plano Nacional de Educação. Brasília. 09/01/2001.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado 1988. 
BRASIL. Declaração de Salamanca e linhas de ação sobre a necessidades educativas especiais. Brasília. Ministério da Justiça/Secretaria Nacional de direitos humanos, 1997. 
BRASIL. Lei nº 3218, de 5 de novembro de 2003. Dispõe sobre a universalização da Educação Inclusiva nas escolas da rede pública de ensino do Distrito Federal e dá outras Providências. Disponível em: 40 http://www.lexml.gov.br/urn/urn:lex:br;distrito.federal:distrital:lei2003-1105;3218, em 22/04/2014 
BRASIL, MEC (1999) Parâmetros curriculares nacionais. Adaptações curriculares. Estratégias para educação de alunos como necessidades educacionais especiais. Brasília. 
BRASIL, Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Nº 9394 de 20 de dezembro de 1996.
CAETANO, Luciana Maria. Relação escola e família: Uma proposta de parceria. Universidade de São Paulo, 2004 Disponível em: http://www.seufuturonapratica.com.br/intellectus/_Arquivos/Jul_Dez_03/PDF/Luciana .pdf. Acessado em: 18 Ago. 2021.
CARVALHO, R. E. Educação inclusiva: com os pingos nos “is”. Porto Alegre: Mediação, 2004.
FERREIRA, Antônio. Metodologias ativas de ensino e aprendizagem: uma experiência com docentes da educação básica. Revista online de extensão e cultura realização, Local de edição, v. 3, n. 06, p. (12) - (22), 2016.
MORAN, José. Metodologias ativas para uma aprendizagem mais profunda. Disponível em: http://www2.eca.usp.br/moran/. Acesso em: 08 out. 2021.
SANT’ANA, Izabella M. Educação inclusiva. Concepções de professores e diretores. Psicologia em estudo. Maringa. V10 n2, p 227-234. Maio/agosto. 2005.
SASSAKI, R. K. Inclusão - Construindo uma Sociedade para Todos. 3. ed. Rio de Janeiro: WVA, 1999.
BACICH, MORAN, Lilian, José. Metodologias ativas para uma educação inovadora. Desafios da educação, Grupo A educação, v. 1, n. 01, p. (01) - (430), 2011.

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