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PLANO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) BELÉM-PA 2019 SISTEMA ELITE DE ENSINO José Leonardo Souza Proprietário Amanda Gabriela Costa Lima Diretora Júlia Medeiros Vice-Diretora Ariana Souza Carneiro Secretária Geral BELÉM-PA 2019 SUMÁRIO 1. APRESENTAÇÃO................................................................................................................5 2. JUSTIFICATIVA..................................................................................................................7 3. OBJETIVOS........................................................................................................................10 3.1. Objetivo Geral......................................................................................................10 3.2. Objetivos Específicos............................................................................................10 3.2.1. Educação Infantil...................................................................................10 3.2.2. Fundamental I........................................................................................11 4. PERFIL E FUNCIONAMENTO DO COLÉGIO............................................................12 5. ORGANOGRAMA FUNCIONAL DA ESCOLA............................................................12 5.1. Dependências escolares e condições de uso........................................................12 5.2. Recursos Humanos...............................................................................................13 5.3. A escola prevê para os alunos..............................................................................13 6. VISÃO ESTRATÉGICA DO COLÉGIO.........................................................................13 6.1. Valores...................................................................................................................13 6.2. Visão de futuro.....................................................................................................14 6.3. Missão....................................................................................................................14 6.4. Objetivos Estratégicos..........................................................................................14 7. PROPOSTA CURRICULAR.............................................................................................14 8. AVALIAÇÃO ESCOLAR E SEUS OBJETIVOS...........................................................16 8.1. Avaliação Inicial...................................................................................................18 8.2. Avaliação Contínua..............................................................................................18 8.3. Avaliação Final.....................................................................................................19 8.4. Prática avaliativa na Educação Infantil.............................................................19 8.5. Instrumentos de Registro da Avaliação na Educação Infantil.........................20 8.5.1. O que é o relatório/Parecer...................................................................20 8.5.2. Redação do relatório.............................................................................20 8.5.3. Objetivo dos registros das observações...............................................21 8.5.4. Fatores a considerar na sistematização do Parecer Avaliativo.........22 a) Observações.................................................................................................22 b) Sugestões para preenchimento do relatório.............................................22 c) Sugestões para iniciar relatórios................................................................23 d) Representação Gráfica...............................................................................23 f) Representação Escrita.................................................................................23 8.6. Recuperação da Aprendizagem..........................................................................24 8.7. Prática avaliativa no Ensino Fundamental........................................................24 8.7.1. FICHA DE REGISTRO FINAL DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM.................................................................................................................24 a) OBSERVAÇÕES.........................................................................................25 8.7.2. FICHA DE REGISTRO FINAL DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM.................................................................................................................25 a) OBSERVAÇÕES.........................................................................................26 9. PLANO DE AÇÃO.............................................................................................................26 9.1. PLANO DE AÇÃO PRIMEIRO SEMESTRE..................................................26 9.2. PLANO DE AÇÃO SEGUNDO SEMESTRE...............................................................27 10. REFERÊNCIAS................................................................................................................28 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 5 1. APRESENTAÇÃO Situada na Rodovia Expresso Km 8 (oito), bairro do Alecrim, Município de Belém, no Estado do Pará. O Colégio Sistema Elite de Ensino foi inaugurada em dezembro de 2017, iniciando seu primeiro ano letivo em janeiro de 2018. A escola Elite oferece a Educação Básica organizada em: Educação Infantil e Ensino Fundamental. Foi fruto de uma iniciativa que partiu de um grupo de professores da rede pública e privada de ensino que, incomodados com a forma de ensino que estavam habituados a trabalhar, buscaram um ensino que fossem além das barreiras da educação tradicional e bancária, como assim denominou Paulo Freire, e que objetivava a emancipação, criticidade e participação ativa na sociedade, nascendo então, o Sistema Elite de Ensino. O Projeto Político Pedagógico desta instituição é fruto de um processo coletivo e participativo iniciado em 2018, ano de implantação da Escola, através da realização do 1º Encontro Pedagógico da comunidade escolar, do qual resultou uma proposta de PPP, retomado posteriormente em outros encontros e concluído no segundo semestre de 2019. Expressa, portanto, o desejo coletivo de construção de uma escola que, embora seja da rede privada de ensino, objetiva mais que a qualidade de seu ensino, que vise à inserção dos aprendizados nela ocorrentes no âmbito social, refletindo a sociedade em que está inserida e intervinda para melhorá-la, uma educação inclusiva, crítica e emancipadora. Consideramos como diretrizes, a Lei 9394/96-LDBEN, o documento curricular para a educação infantil e ensino fundamental do Estado do Pará e a Base Curricular comum que norteia as propostas pedagógicas da rede pública e privada de ensino. Postulando a construção e a efetivação de um projeto educacional participativo e com qualidade social, assentado nos seguintes princípios: 1. Educação como um bem social público e como condição para a emancipação humana; 2. O homem como sujeito de direito à cidadania plena e ao desenvolvimento de suas amplas capacidades físicas, intelectuais e afetivas; 3. Uma educação voltada para o desenvolvimento sustentável, ambiental, social econômico; 4. Que respeite às diversas culturas amazônicas e suas inter-relações no espaço e no tempo, afirmando as diversidades étnico-raciais, de gênero, de orientação sexual e religiosa. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 6 6. Integração entre ciência, arte, cultura e desporto, a fim de evitar a distância entre a formação geral e a formação para o trabalho, entre a teoriae a prática, dimensões que deverão estar continuamente interligadas no trabalho educativo; 7. A interdisciplinaridade no processo ensino-aprendizagem. Resultando nos seguintes eixos norteadores: 1. A Integração escola, família e comunidade; 2. A Elevação da qualidade do processo de ensino e de aprendizagem; 3. A Formação e valorização dos profissionais que compõem a comunidade escolar 4. A integração entre ciência, arte, cultura e desporto para uma Educação. Integral; 5. A interdisciplinaridade em seus processos de ensino e aprendizagem. A LDB, Lei n. º 9394/96 prevê, no seu art. 12, inciso l, que “os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica”. Esse preceito legal está sustentado na ideia de que a escola deve assumir a tarefa de refletir sobre sua intencionalidade educativa. Fazendo com que, Projeto Político Pedagógico além de ser o eixo de toda e qualquer ação a ser desenvolvida na unidade escolar, proporcione a busca da identidade da escola, tendo por finalidade o comprometimento na construção de uma sociedade mais humana e justa, vendo o homem como ser social e sujeito da educação. Pressupondo para o colégio uma visão de unicidade e prática na sua construção, consolidando um processo de ação-reflexão-ação, o que exige esforço conjunto e a vontade política do coletivo escolar. Nessa perspectiva, o planejamento se torna um modo de ordenar a ação para que se alcancem os fins desejados, e que se definam os conhecimentos básicos que darão suporte ao objetivo, à ação; é um ato coletivo, onde a parceria depende da entrega a um objetivo ou tarefa que seja assumida por todos. Neste sentido, o colégio se torna um lugar do entrecruzamento do projeto político coletivo, que se refletirá na sociedade e será influenciado pelos projetos pessoais e existenciais dos membros da comunidade escolar. Desta forma, a construção do PPP do Sistema Elite de Ensino, está baseada nos métodos que sustentam as ações do colégio como um todo, tendo em vista não somente o 7 sucesso na aprendizagem dos nossos alunos, como também a formação integral dos indivíduos que compõem a esfera escolar e sua inserção de forma positiva e transformadora na sociedade. 2. JUSTIFICATIVA A nossa forma de agir é conduzida pela abertura de acesso dos alunos, da família e da comunidade local nas tomadas de decisão da escola, visando o aprendizado concreto dos estudantes a fim de que estes adquiram a capacidade de transformar os aprendizados adquiridos em solidariedade a serem derramados na sociedade em que atuam, possibilitando assim um bom convívio e um bem viver social. Por essa razão, conduzir os alunos no caminho da boa educação, com respeito e dignidade, fazendo-os desfrutar da melhor qualidade e estrutura que a escola tem a oferecer, bem como um acervo de profissionais especializados em tratar da saúde mental, física, do processo organizacional, educativo e formativo dos estudantes e atores escolares, também estão na pauta do PPP do Sistema Elite de Ensino. Tudo isto, com a finalidade de manter a sanidade dos estudantes e dos profissionais atuantes na nossa escola, bem como mostrar a eles as melhores possibilidades a serem seguidas rumo ao sucesso profissional e à plena formação dos sujeitos para o pleno exercício cidadão. A sociedade moderna caracteriza-se por um cenário de transformações, impondo novos desafios para os quais necessitamos buscar novas alternativas de superação. O colégio, por ser uma instituição social, precisa colocar-se a serviço da transformação das relações humanas direcionando sua prática educativa para a formação de pessoas críticas, criativas e conscientes da importância de sua participação para efetivação de uma sociedade mais justa e inclusiva. Visamos que, esta tarefa, não pode, portanto, ser concretizada sem o planejamento da ação que desenvolve, sob pena de não cumprir a função para a qual foi designada, e aqui se encontra a justificativa fundamental para a construção deste documento. De acordo com Gemerasca e Gandin: [...] Se idealizamos uma sociedade mais ética, mais humana, mais solidária e mais justa, precisamos de uma escola que se preocupe com as questões ligadas à política, que contribua na construção de cidadãos (e não apenas de 8 consumidores), capazes de julgar a realidade e interferir nela de forma crítica e consciente (2002 p.14). Neste contexto, ação de planejar o trabalho educativo, tem a ver com a busca da essência dessa atividade, no sentido de redirecionar/aperfeiçoar o seu fazer educativo. Sem dúvida a qualidade do trabalho pedagógico desenvolvido pelo colégio, está diretamente relacionada com a construção coletiva de um projeto educativo, com a efetivação prática desse projeto e com a avaliação do mesmo. Sendo fundamental, tanto sua construção, como sua efetivação e avaliação, para que o mesmo não seja “meras letras mortas”, mas um instrumento de acompanhamento do processo de ensino-aprendizagem em todas as suas dimensões escolares e sociais, implicando então, sua constante atualização. O PPP é, nesse sentido, um instrumento sobremaneira essencial para a ressignificação/aperfeiçoamento do processo educativo no interior do colégio, pois representa o resultado da reflexão coletiva sobre que tipo de cidadão a escola deseja formar e que tipo de sociedade quer ajudar a construir, se constituindo em um processo permanente e participativo que irá servir de suporte para o encaminhamento das mudanças necessárias e como ajuda para concretização daquilo que se almeja (GEMERASCA; GANDIN, 2002, p.15). Veiga explicita que: O Projeto Político Pedagógico tem a ver com a organização do trabalho pedagógico em dois níveis: como organização da escola como um todo e como organização da sala de aula, incluindo sua relação com o contexto social imediato, procurando preservar a visão de totalidade. Nesta caminhada será importante ressaltar que o projeto político pedagógico busca a organização do trabalho pedagógico da escola na sua globalidade (2005, p.14). O Projeto Político Pedagógico representa, pois, a identidade da escola indicando em todas as suas linhas o indivíduo que visa formar e a educação que se almeja concretizar. Além de ser fundamental para a reorientação/aperfeiçoamento da prática educativa, norteando as ações a serem desenvolvidas na escola. Destaca-se que, a simples elaboração deste documento não garante as mudanças desejadas, antes de tudo, deve haver à vontade, o interesse e o compromisso de toda a 9 comunidade escolar na efetivação e avaliação dessas mudanças. A esse respeito, Santos afirma, que: Note-se, entretanto, que a existência de um projeto pedagógico, ainda que bem formulado com o envolvimento dos atores escolares, não é garantia de mudança de comportamentos e práticas, na direção da melhoria da qualidade do processo educativo escolar, uma vez que o resultado maior do advento desse projeto é a transformação das pessoas e da instituição, no processo de construção das novas relações de poder. É um processo e como tal não se encerra num momento (2002, p.92). Quando falamos em um sistema integrado de ensino, nos remetemos ao conceito de integração proposto por Ciavatta (2005), em que, integrar se refere à busca de um trabalho educativo que superar a dicotomia trabalho manual/intelectual, e incorpore a dimensão intelectual ao trabalho produtivo e que forme trabalhadores capazes de atuar ativamente como dirigentes e cidadãos. Dando resposta às múltiplas necessidades dos sujeitos concretos e correspondendo às demandas sociais, considerando a construção do conhecimento a partir das três dimensões principais das práxis sociais: Trabalho, Ciência e Cultura (RAMOS, 2008), e dando ênfase a um quarto que julgamos primordial para a educaçãoque objetivamos: a arte. O processo educacional deve ser um processo que introduz o indivíduo na sua história e que, ao mesmo tempo em que considera seu contexto social, o possibilita conhecer e relacionar-se com a realidade social e cultural e o constitua ativo e crítico na sociedade como um todo. O conhecimento não pode ser morto e amorfo, mas vivo e dinâmico, levando o indivíduo a ser um agente de transformação e mudança (LUCKESI, 1984). Dentre os desafios que o projeto político pedagógico traz estão à ampliação das oportunidades educacionais, o resgate de valores positivos ao convívio social, difusão dos conhecimentos e sua reelaboração crítica, aprimoramento da prática escolar visando à elevação cultural e científica das diversas camadas. E como via de mediação a esses desafios, a escola visa desenvolver uma postura interdisciplinar na organização do trabalho escolar, que seja capaz de dialogar dialeticamente sobre as questões em torno do contexto social da sua comunidade, buscando a superação da fragmentação do trabalho pedagógico, que valorize a prática social do aluno, trabalhando com as diferenças, construindo assim um espaço democrático. 10 Conforme a lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, consta no Art. 1º, que: “A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais”. Para tanto, o colégio Elite, tem compromisso com ensino/aprendizagem do estudante, visando com isso, seu desenvolvimento integral, social e cidadã. Pois, entende que uma formação para a cidadania promove crescimento e mudanças. Por fim, esta instituição, também compreende que as manifestações culturais fazem parte da formação do individuo, haja vista que promovem diversos conhecimentos sociais. Justamente por entender isso, o colégio Elite almeja futuramente desenvolver projetos educacionais voltados para a criação artística de seus alunos, pois a mesma entende a importância da preservação da identidade cultural de seus alunos desenvolvendo projetos que atendam as diversidades de maneira integradora e permitindo outros a ter contato direto com costumes culturais diferentes dos seus, promovendo aceitação e ao mesmo tempo educando e fortalecendo as trocas de experiência. 3. OBJETIVOS 3.1. Objetivo Geral: Promover dentro da perspectiva da educação democrática a participação e parceria entre alunos, pais, comunidade, professores e gestores escolares a realização de um trabalho que viabilize e fortaleça a inclusão social e o valor e o respeito à diversidade social, política, cultural e étnica de todos os sujeitos da sociedade, bem como, viabilizar ações que proporcionem o desenvolvimento de habilidades e competências para a formação integral de cidadãos preparados para o seu desempenho social, moral e ético, contribuindo para uma sociedade justa e democrática. 3.2. Objetivos Específicos: 3.2.1. Educação Infantil • Promover a construção de conhecimentos, através de atividades contextualizadas, que desencadeiem cada vez mais o interesse pelo conhecimento; 11 • Proporcionar atividades que estimule a exploração, a descoberta e a construção de noções, ocasionando o desenvolvimento da criança e um maior conhecimento do mundo físico e social; • Possibilitar aos alunos, através da ludicidade, atividades que colaborem para o seu desenvolvimento psicomotor e social e o desenvolvimento das múltiplas formas de ver, ser e interpretar o mundo; 3.2.2. Fundamental I • Promover a formação de um sujeito crítico e competente para se inserir em uma sociedade que valoriza cada vez mais o conhecimento científico e tecnológico; • Desenvolver a construção da cidadania numa prática educacional voltada para a compreensão da realidade social e dos direitos e responsabilidades em relação à vida pessoal, coletiva e ambiental, dos alunos; • Criar condições para que o educando desenvolva pesquisas diversas, com conteúdo que o interajam com a sua comunidade; • Utilizar os espaços da escola como potencializador para o desenvolvimento específico das diversas formas de desenvolvimento no processo de ensino- aprendizagem; • Desenvolver o trabalho em equipe para valorizar os relacionamentos interpessoais do ambiente escolar e fora dele; • Fortalecer, implantar e programar instancia que fortaleçam a gestão democrática (Conselho de Classe, Conselho escolar, Representação Estudantil); • Assegurar a Gestão Democrática dentro da unidade escolar; • Incentivar o corpo docente na continuação de sua formação; Auxiliar o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico. 12 4. PERFIL E FUNCIONAMENTO DO COLÉGIO DADOS REFERENTES AO ANO DE 2019 Estado: Pará Município: Belém Nome da Instituição: Sistema Elite de Ensino Dono do Colégio: José Leonardo Souza Nome do Diretor (a): Amanda Gabriela Costa Lima Vice-Diretor (a): Júlia Medeiros Rede de Ensino: Privada, mas com 20% de bolsa de estudo integral para alunos negros e pardos e 10 % para estudantes PDCs. Níveis de Ensino: Educação Infantil e Ensino Fundamental O calendário escolar tem duração de: 200 dias letivos Localização: (X) área urbana ( ) área rural ( ) área urbana periférica Níveis de modalidades de ensino ministrados na escola: (X) Educação Especial ( ) Alfabetização de adultos ( ) Educação a Distância 5. ORGANOGRAMA FUNCIONAL DA ESCOLA 5.1. Dependências escolares e condições de uso O colégio possui 8 salas de aulas, todas climatizadas; 1 sala da diretoria e vice; 1 sala para os professores; 1 sala para coordenação; 1 sala para secretaria; 1 biblioteca; 3 salas adaptadas para pessoas com deficiência (PCD); 1 laboratório de informática; 1 laboratório de química e biologia; 1 quadra de esporte; 1 área com piscina; 1 área de lazer para os alunos; 1 refeitório; 1 brinquedoteca, 1 sala da psicologia; 1 enfermaria, 1 sala com matérias de limpeza; 4 banheiros. 13 5.2. Recursos Humanos No colégio há uma diretora de tempo integral, uma vice-diretora de tempo integral, 6 coordenadores (as) divido 3 no turno da manhã e 3 no turno da tarde, duas secretarias uma no turno manhã e outra no turno da tarde e uma tesoureira de tempo integral. 5.3. A escola prevê para os alunos: Merenda escolar: Sim ( ) Não ( x ) Serviço Médico: Sim ( X) Não ( ) Serviço oftalmológico: Sim ( ) Não (X) Acompanhamento psicopedagógico: Sim (X) Não ( ) 6. VISÃO ESTRATÉGICA DO COLÉGIO 6.1. Valores: • Procedência: Honramos nossa origem e história, trabalhando com compromisso, ética e respeito às individualidades, preservamos o nome do colégio como referência em ensino de qualidade junto à comunidade. • Inovação: Valorizamos e incentivamos um trabalho dinâmico, criativo e inovador, de forma que seja construtivo na realização das atividades individuais e coletivos de todos no colégio (corpo docente e administrativo, alunos e comunidade escolar). • Excelência: Trabalhamos em equipe, oferecendo aos nossos alunos qualidade e excelência em tudo que fazemos e pelo modo que fazemos, de modo que os capacite a desempenharem bem seu papel na sociedade. • Participação: Trabalhamos em equipe, para enriquecimento do processo ensino-aprendizagem, considerando cada parceiro como nosso cliente, e, juntamente a comunidade contribuindo no limite de sua participação nas atividades escolares respeitando a dignidade e os direitos de todos com compromisso e seriedade. • Autonomia: Desenvolver nos alunos a capacidade de buscar o conhecimento, conscientizando-os de suas escolhas e traçar seus objetivos. 14 6.2. Visão de futuro:• Seremos um colégio voltado para a qualidade do ensino, baseada na transparência e na confiança dos serviços prestados no atendimento aos alunos, pais, a comunidade escolar e o interesse público, realizando pelo trabalho participativo, eficaz, inovador e responsável desenvolvido pela nossa equipe em favor do desenvolvimento integral dos (as) nossos (as) alunos (as). 6.3. Missão: • Sentimos-vos orgulhosos da origem que ostentamos e preservamos o nome do colégio como referência em educação, garantindo o acesso e permanência dos (as) estudantes, através da qualidade do ensino e conferindo aos mesmos uma educação crítica, participativa de forma a torna-los cidadãos capazes de transformar a sociedade e construindo valores baseados na solidariedade e respeito ao próximo. 6.4. Objetivos Estratégicos: • Melhorar a qualidade da pratica pedagógica (ensino/aprendizagem), elevando o desempenho acadêmico dos alunos. • Valorizar os profissionais da escola. • Melhorar e fortalecer os laços com pais e comunidade escolar para uma participação mais efetiva. 7. PROPOSTA CURRICULAR O currículo comporta todas as ações e atividades pedagógicas que serão desenvolvidas na escola, tendo como objetivo o alcance de seus objetivos estabelecidos, para que assim tenha êxito em seu projeto educativo. Nesta perspectiva serão estabelecidos os seguintes seguimentos: • Jogos educativos que estimulem o reconhecimento das letras e números. Com relação aos jogos de letras, visando o processo de formação das sílabas, para 15 posteriormente dar início ao processo de leitura, e com relação aos jogos de números, visando o processo da contagem e posteriormente o processo de resolução de contas. • Atividades lúdicas, que trabalhem com a imaginação da criança. Estimulando o pensamento, a fala, a criatividade e o trabalho em grupo. • Atividades que trabalhem com a coordenação motora. • Sala de informática educativa, para que os alunos aprendam o uso das ferramentas do computador descobrindo suas habilidades. • Ter um projeto de brinquedoteca na escola para que eles desenvolvam a ludicidade e a coordenação motora com jogos didáticos. • Intervenção no intervalo, atividades voltadas para o conteúdo tratado em sala. • Desenvolver o projeto de alimentação escolar para que os alunos comecem a ter o hábito de comer na merenda frutas saudáveis. • Atividades voltadas para inclusão de crianças com necessidades especiais. • Atividades visando à cultura local, instigando as crianças a valorizar sua cultura. • Atividades voltadas para interação das crianças com a comunidade. • Formação continuada dos profissionais da instituição. • Valorização dos profissionais, atividades de incentivos dos mesmos. • Atividades com os pais dos alunos. • Representar de forma teatral, no contra turno, determinados assuntos que foram estudados de forma científica no turno da manhã. Entendemos que a representação teatral pode trazer a possibilidade de utilização de espaços subutilizados do colégio, além de incentivar o desenvolvimento motor e cognitivo dos alunos. • Incentivar a produção cinematográfica artesanal envolvendo alunos e professores como protagonistas de criação audiovisual coletiva sobre diferentes temáticas que contribuam para a formação cidadã dos estudantes. Pois, sendo o cinema uma ferramenta de comunicação sua implementação nas atividades escolares do contra turno pode ser eficaz quanto ao desenvolvimento da reflexão crítica ao se abordar temas sociais da realidade dos alunos. Além do mais, o cinema traz consigo outros elementos estimuladores aos sentidos da 16 criança como: as cores, os sons, movimentos. Aspectos esses que tanto tocam a sensibilidade quanto o lado cognitivo da aprendizagem. • Trabalhar a confecção de materiais lúdicos voltados tanto para o teatro quanto para o cinema durante o contra turno, como forma de ajudar no desenvolvimento motor e intelectual dos educandos. Este currículo se constitui sob um calendário com 200 dias letivos, comportando 20 horas semanais, totalizando 800 horas anuais em 40 semanas. Portanto, as propostas curriculares têm como objetivo o desenvolvimento integral do aluno, possibilitando tanto o trabalho individual quanto coletivo, desenvolvendo tanto todas as disciplinas obrigatórias do currículo, como atividades que serão acrescidas de forma complementares ao aprendizado do aluno. 8. AVALIAÇÃO ESCOLAR E SEUS OBJETIVOS Nossa percepção de avaliação ultrapassa os critérios de quantificar com conceitos ou médias, rompendo com a prática escolar que segundo Luckesi “a avaliação da aprendizagem ganhou um espaço tão amplo nos processos de ensino que nossa prática educativa escolar passou a ser direcionada por uma ‘pedagogia do exame’”. Na tentativa de afastar nossa concepção de tais práticas entendemos que a avaliação do aprendizado escolar do aluno terá como parâmetro os aspectos qualitativos e quantitativos, com a preponderância do primeiro sobre o segundo. Vale ressaltar que quantitativo se trata de mensurar a participação nos diversos trabalhos e atividades escolares propostas. O processo avaliativo entendido a partir da Lei nº 9.394/96 que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação de 20 de dezembro de 1996 deve ocorrer de forma gradual, progressiva, contínua e considerando o aprendizado do educando por meio do que chamamos de educação integral, ou seja, a formação dos aspectos sociais, culturais, moral e ético, através do ensino-aprendizagem que ocorrem de maneira simultânea. Portanto, esta deve ser compreendida como um processo permanente para o aprimoramento do corpo docente e a formação de seus educandos. Vejamos o trecho a seguir da LDB Art.24, seção V, “a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais”. 17 Nesse sentido, a concepção de avaliação que defendemos visa formar um sujeito crítico, emancipado e que compreenda os princípios éticos que regem as relações sociais por meio das relações interpessoais tendo em vista o respeito ao outro e suas diferenças, ao meio ambiente e a toda cultura historicamente produzida pela sociedade, que são essenciais para a construção da cidadania e para a formação integral do educando. Dessa forma, a avaliação da aprendizagem se dará em três fases compreendidas como avaliação inicial, contínua e final, as quais objetivam: • Conhecer o educando considerando as suas particularidades; • Acompanhar e verificar o desempenho e a aprendizagem dos conhecimentos; • Verificar se o aluno transfere conhecimento na resolução de situações novas; • Avaliar se o aluno está se apropriando dos conhecimentos e se estes estão sendo significativos e contínuos; • Detectar, analisar e retomar a defasagem no aprendizado, com intuito de superá-lo; • Repensar novas estratégias de trabalho em classe. Nesse sentido, podemos destacar alguns pontos de como será realizada a avaliação da aprendizagem na educação infantil e ensino fundamental: esta será executada com base nos princípios previstos pela LDB Art. 24 e 31 que versam sobre as regras comuns do ensino fundamental, ensino médio e educação infantil, respectivamente. Para este documento, ressaltaremos apenas os aspectos avaliativos no ensino fundamental e da educação infantil: Art. 24. A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de acordo com as seguintes regras comuns V - a verificação do rendimento escolar observará os seguintes critérios: a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais; b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso escolar; c) possibilidadede avanço nos cursos e nas séries mediante verificação do aprendizado; d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito; e) obrigatoriedade de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao período letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas instituições de ensino em seus regimentos (BRASIL,1996). Art. 31. A educação infantil será organizada de acordo 18 com as seguintes regras comuns: I – avaliação mediante acompanhamento e registro do desenvolvimento das crianças, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental; 8.1. Avaliação Inicial Todo processo de desenvolvimento da atividade docente parte da prática social do estudante. Assim, o/a professor/a deve iniciar sua ação fazendo, um levantamento da realidade em que estão inseridos, possibilitando um ambiente de estudo escolar que tenha foco no conhecimento como elemento fundamental de sua formação intelectual e social. A avaliação inicial fornece informações aos professores sobre o desempenho dos estudantes que com base nesse diagnóstico, terão subsídios suficientes para intervir e tomar decisões no que se refere ao planejamento pedagógico, pois, segundo Luckesi (2003), o ato de avaliar implica em dois processos articulados e indissociáveis: diagnosticar e decidir. Faz parte do processo de ensinar e aprender. Sugere-se aqui, porém, que haja sempre um momento no ano letivo, logo nas primeiras semanas de aula, destinado ao diagnóstico das aprendizagens anteriores, objetivando conhecer as condições de aprendizagem dos estudantes, com vistas à elaboração do plano de ensino anual. 8.2. Avaliação Contínua A avaliação deve ser entendida como processo que identifica os avanços no desenvolvimento do processo de construção da aprendizagem dos estudantes, determinando a retomada ou a continuidade do ensino. Segundo Hoffmann (2001), nessa perspectiva, pode-se pensar na avaliação como mediadora de um processo permanente de troca de mensagens e significados, como parte do processo de interação dialética, do espaço de encontro e do confronto de ideias entre o/a professor/a e o estudante, em busca de patamares qualitativamente superiores de conhecimentos. A avaliação processual é formativa, possibilita ao/à professor/a acompanhamento dos avanços e das dificuldades dos estudantes ao longo do processo. Segundo a LDB no Art. 13. “Os docentes incumbir-se-ão de: V – ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao 19 desenvolvimento profissional”. Portanto, nesta dimensão, a avaliação permite que as intervenções pedagógicas sejam promovidas no tempo em que as dificuldades ocorrem e, por isso, evita resultados indesejados. Essa mediação do/a professor/a possibilitará a ambos a apreensão do que cada um tem a comunicar ao outro. Quando isso acontece, realiza-se um momento de avaliação, que se relaciona com a etapa da instrumentalização do método, em que o/a professor/a sente a realização positiva ou o momento crítico do seu ensino. 8.3. Avaliação Final Finalmente, o/a professor/a realiza sua avaliação a partir do trabalho desenvolvido com os estudantes e estes avaliarão em que medida o conteúdo teórico se transformará em ação após ser trabalhado. Este é o momento da prática social final, ou seja, é o momento da avaliação na prática, em consonância com a síntese do método didático. Nesse sentido, a prática social final se efetiva quando há mudança de comportamento do estudante, ou seja, quando o mesmo se posiciona diante das problemáticas cotidianas, intervindo positivamente na solução destas (GASPARIN, 2007). 8.4. Prática avaliativa na Educação Infantil Refletindo sobre o conceito de infância, que segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente, em seu título. I, Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade. Percebemos que o Colégio Sistema Elite de Ensino, possuindo a Educação Infantil e as Séries Inicias do Ensino fundamental de 9 anos, pressupõem-se que majoritariamente seja frequentada por crianças, salvo algumas exceções. Vejamos o que Lima aponta sobre a infância. O mundo antigo desconhecia a existência (especifica) da criança. Existiam, apenas, adultos de tamanhos diferentes. Foi Rousseau quem descobriu que este ‘homúnculo’, vestido e tratado como adulto, era de fato, um ser especial, com características próprias, perdido e ‘massacrado’ na floresta selvagem do mundo adulto. (LIMA, 1980, p. 100). 20 De fato, é relativamente recente a descoberta da infância como uma etapa diferenciada do desenvolvimento humano, ou seja, se a infância possui suas peculiaridades no processo de ensino aprendizagem não deverá ser diferente em seu processo avaliativo. Deste modo, conforme estabelecido pela Lei 9394/96, a avaliação nessa etapa de ensino deve ter a finalidade de suscitar uma reflexão sobre o trabalho realizado, não tendo o caráter de promoção, classificação ou retenção. Para tanto, a observação e o registro se constituem instrumentos fundamentais para o acompanhamento do desenvolvimento das crianças, tanto nas questões individuais como nas coletivas. 8.5. Instrumentos de Registro da Avaliação na Educação Infantil: 8.5.1. O que é o relatório/Parecer: É um conjunto de informações, utilizado para reportar resultados parciais ou totais de uma determinada atividade, experimento, projeto, ação, pesquisa, ou outro evento, esteja finalizado ou ainda em andamento. 8.5.2. Redação do relatório • O relatório deve ser redigido de forma impessoal, num tempo verbal passado e indicar com clareza todo o desenvolvimento do trabalho, todas as observações, conclusões e críticas. • Deve ser curto, mas completo (conciso); • Conter apenas o necessário; • Simples; escrito com boa linguagem; • Não ter repetições, redundâncias; • Não incluir sermões, lições de moral; • Conter informação interessante e relevante; • Estar bem estruturado e organizado. 21 8.5.3. Objetivo dos registros das observações A observação atenta e reflexiva é um dos procedimentos fundamentais para a prática avaliativa formativa, e ocorre durante a rotina de trabalho desenvolvida pelo professor com e para os alunos, nos diversos tempos e espaços escolares. Uma boa estratégia é fazê-lo diariamente, a partir de pequenos grupos de cada vez ou de acordo com a necessidade individual. Entretanto, considerando-se as limitações próprias da memória humana, para que essas observações possam subsidiar o processo avaliativo, é necessário que elas sejam registradas. As anotações devem ser contextualizadas, ou seja, devem constar a data, o horário e a situação em que tal fato ocorreu. As anotações poderão ser feitas a partir de um planejamento prévio da observação, ou ainda realizadas espontaneamente, quando algo interessante acontecer. Percebendo a avaliação como um instrumento para a reavaliação e reestruturação do processo ensino/aprendizagem, considera-se fundamental na Educação infantil o registro, pois é por meio dele que o (a) professor (a) e todos os envolvidos no processo, têm a possibilidade de refletir sobre a ação pedagógica. Para que possamos ter uma avaliação significativa é preciso respeitar a criança em sua individualidade e em suas sucessivas e gradativas conquistas do conhecimento nas mais diversas áreas. Dentre as dificuldades que se coloca sobre a avaliação, estão ainda presentes muitas questões: apropriação dos conceitos mínimos, o empenho dos alunos no processo, as condições objetivas da prática docente, em relação formação, a avaliação e critérios, elaboração de Pareceres etc. As estratégias de avaliação pensadas pelo colégio Sistema Elite de Ensino para avaliar o ensino-aprendizagemna Educação Infantil, serão organizadas a partir de observações, acompanhamentos e registros dos avanços e dificuldades das crianças, ocorrendo de forma sistemática e contínua, ao longo de todo o processo de aprendizagem, sendo as situações de avaliação contextualizadas para que se possa observar a evolução das crianças. O registro destas avaliações deverá ser anotado diariamente no caderno de observações dos professores e sendo sistematizados por semestre em parecer individual do 22 aluno, nos quais deve constar uma síntese do desenvolvimento da criança nas diversas áreas do conhecimento, bem como nos aspectos perceptivo-motor, social, cognitivo e afetivo. Hoffmann (2005, p. 21) acredita que observar o processo de aprendizagem é conhecer para justificar o “não-sido” ou compreender para promover oportunidades. Portanto, observar requer uma postura de admiração, análise e compreensão do que está sendo visualizado, despojar-se de pré-conceitos ou jargões paradigmáticos que desviam o olhar da descoberta para a busca da efetivação do comportamento pré-estabelecido. Falar em avaliação pressupõe falar de instrumentos avaliativos, que são com certeza de grande valia para subsidiar a análise do processo ensino-aprendizagem, seja em relação à construção e/ou desenvolvimento do conhecimento de nosso alunado, ou ainda frente à atuação do professor enquanto mediador da prática educativa. O parecer individual deve ser elaborado de maneira que: Ao mesmo tempo em que as possibilidades da ação educativa para pais, educadores mesmo tempo que refaz e registra a história do seu processo dinâmico de construção de conhecimento, sugere, encaminham, aponta e para a própria criança. Diria até mesmo que apontar caminhos possíveis e necessários para trabalhar com ela é o essencial num relatório de avaliação, não como lições de atitudes à criança ou sugestão de procedimentos aos pais, mas sob a forma de atividades a oportunizar, materiais a lhe serem oferecidos, jogos, posturas pedagógicas alternativas na relação com ela (HOFFMANN, 2000, p. 53). O Parecer é um instrumento oficial no qual será registrada a síntese do processo de desenvolvimento e aprendizagem de cada aluno, expressando os resultados dos momentos vivenciados no decorrer das ações pedagógicas. 8.5.4. Fatores a considerar na sistematização do Parecer Avaliativo a) Observações: • No momento do registro de avaliação o (a) professor (a) deverá observar os aspectos cognitivos, sociais, emocionais/afetivos e físico-motor, desenvolvidos no decorrer do processo de ensino e aprendizagem de cada aluno (a). Para tanto, algumas questões deverão ser analisadas em relação a esses aspectos. b) Sugestões para preenchimento do relatório: É importante considerar, na construção do relatório os seguintes critérios: • A avaliação deve sempre enfatizar os avanços e não apenas os fracassos; • Registrar o que o aluno conseguiu e em que progrediu; 23 • Valorizar e registrar o desenvolvimento sócio afetivo como: participação, solidariedade, posicionamento, sentimentos; • É preciso registrar a participação do aluno nos projetos desenvolvidos no bimestre; • Deve-se proceder a relação com o registro anterior; • Diversificar a redação de um aluno para o outro, buscando ser fiel em suas colocações. c) Sugestões para iniciar relatórios: • Com base nos objetivos trabalhados no bimestre, foi possível observar que o aluno... • Observando diariamente o desempenho do aluno, foi constatado que neste bimestre... • A partir das atividades apresentadas, o aluno demonstrou habilidades em... com base na observação diária, foi possível constatar que o aluno. d) Representação Gráfica: Descrever o desenho da criança, caracterizando a etapa em que se encontra (garatuja, garatuja ordenada, representação completa ou incompleta da figura humana, etc). f) Representação Escrita: Mostra interesse por escrita, observa livros, representa letras e números, escreve seu nome, identifica nomes de colegas, em que etapa da alfabetização se encontra (pré-silábica, silábica, silábico-alfabética, alfabética). 1. Expressão: através de artes plásticas, danças e dramatização: É mais expressivo em alguma dessas formas? É criativa? Apresenta soluções originais? Usa recursos variados? É inibida? Prefere papéis sem destaque? Brinca de faz de conta? 2. Desenvolvimento perceptivo: Visão, audição, tato, olfato e paladar. 3. Atenção: Condições de atenção e concentração em brincadeiras e atividades, condições de perseverar na tarefa. 4. Memória: Condições de memorização de canções, versos e brincadeiras. Observações sobre memória visual e auditiva. 24 5. Experiências lógico-matemáticas: Noções de espaço-tempo; conservação de quantidades, de seriação e classificação; identifica propriedades, atributos de cor, forma; encontra soluções para resoluções de problemas? Reconhecem numerais? Relaciona número e quantidade? 6. Conclusão: sugestões de atividades que a família possa desempenhar com a criança em casa, nas férias, etc. 8.6. Recuperação da Aprendizagem: A recuperação da aprendizagem tem caráter obrigatório, conforme legislação vigente (LDBN nº 9.394/96), sendo de responsabilidade da escola e de seus professores. Deve ser desenvolvida em momentos distintos: recuperação paralela e recuperação final. A recuperação paralela ocorre durante o processo, de forma permanente e não apenas em um momento pontual em sala de aula, devendo acontecer sempre que o estudante apresentar dificuldades de aprendizagem durante todo o processo educativo. A recuperação final envolve um conjunto de procedimentos pedagógicos intensificados, dirigidos aos estudantes, que, mesmo após serem submetidos à recuperação paralela, não alcançaram um nível de aprendizagem satisfatória. A recuperação final será realizada em período fora da carga horária mínima anual e dos dias letivos e deverá garantir tanto a recuperação de aprendizagens básicas não consolidadas e que comprometem a construção de novas aprendizagens, quanto à recuperação de noções, conceitos e conhecimentos básicos para a efetivação das aprendizagens em processo de construção. 8.7. Prática avaliativa no Ensino Fundamental: 8.7.1. FICHA DE REGISTRO FINAL DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM (Ensino Fundamental I) Componente Curricular: Língua Portuguesa Ano Letivo: ____________ N Nº ESTUDA NTE DISCIPLINA:____________________ R EC A 1 A 2 A 3 A 4 N P 0 1 ESTUDA NTE A 7 ,0 8 ,0 9 ,0 8 ,0 8 ,0 - 0 2 ESTUDA NTE B - 1 0,0 4 ,0 8 ,0 5 ,5 7 ,5 0 3 ESTUDA NTE C 6 ,0 4 ,0 5 ,0 6 ,0 5 ,5 5 ,5 0 4 ESTUDA NTE D 5 ,0 7 ,0 7 ,0 8 ,0 7 ,0 - 25 a) OBSERVAÇÕES: • No modelo, exemplifica-se como pode ser registrado o resultado das atividades avaliativas realizadas durante o processo de ensino em cada período; • A média aritmética das atividades avaliativas (A1, A2, A3 e A4) resultará na nota do período; • Cada atividade avaliativa deverá ser registrada numa escala progressiva de notas de 0,0 a 10,0 (zero a dez). • A nota inferior a 6,0 (seis) indicará que o estudante não atingiu as aprendizagens essenciais necessárias. • A nota 6,0 (seis) corresponderá ao alcance das aprendizagens essenciais. • A nota superior a 6,0 (seis) representa graus de aprendizagens superiores às aprendizagens essenciais. • O/A professor/a deverá utilizar diversos instrumentos avaliativos: projetos, provas, exercícios, debates, trabalhos em grupo, pesquisa bibliográfica, relatórios, auto avaliação, seminário, feiras e gincanas culturais e esportivas, observações e outros incluídos no planejamento escolar, para compor os períodos. • Os registros dos resultados da avaliação da aprendizagem deverão ser feitos no Diário de Classe. Os avanços do desempenho dos estudantes deverãoser registrados em Boletim Individual do Estudante e em fichas de acompanhamento. 8.7.2. FICHA DE REGISTRO FINAL DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM (Ensino Fundamental) Componente Curricular: Língua Portuguesa Ano Letivo: ____________ N º ESTU DANT E DISCIPLINA: ____________________ N OTA ANUAL R EC. FINAL N OTA FINAL RESU LTAD O FINA L N OTA 1º P N OTA 2º P N OTA 3º P N OTAS 4º P 0 1 ESTU DAN TE A 8 ,0 8 ,0 7 ,5 8 ,5 8 ,0 - 8 ,0 APRO VAD O 0 2 ESTU DAN TE B 7 ,5 6 ,0 3 ,0 5 ,0 5 ,5 7 ,0 7 ,0 APRO VAD O 0 3 ESTU DAN TE C 6 ,0 4 ,5 5 ,0 6 ,0 5 ,5 3 ,5 5 ,5 REPR OVA DO 26 0 4 ESTU DAN TE D 9 ,0 8 ,5 9 ,0 8 ,5 9 ,0 - 9 ,0 APRO VAD O 0 5 ESTU DAN TE E 2 ,5 4 ,0 3 ,5 1 ,5 3 ,0 - 3 ,0 REPR OVA DO a) OBSERVAÇÕES: • A Nota Anual do estudante será obtida por meio da média aritmética dos 04 (quatro) períodos, em cada Componente Curricular; O estudante que: • Obtiver Nota Anual igual ou superior a 6,0, média estabelecida Pelo Colégio Sistema de Elite de Ensino, será aprovado. • Não obtiver 75% (setenta e cinco por cento) da frequência do total da carga horária de todos os componentes curriculares não será promovido (LDB; Parecer CNE/CEB nº 21/2007, aprovado em 08 de agosto de 2007); • Não alcançar a nota mínima satisfatória na Recuperação Final ficará retido no ANO que está cursando. 9. PLANO DE AÇÃO Nosso plano de ação tem como objetivo o desenvolvimento pleno do estudante por meio do ensino e da aprendizagem com atividades elaboradas dentro e fora do ambiente escolar. Além disso, visamos desenvolver através das atividades um progresso e um fortalecimento da capacidade intelectual de todos/as os/as alunos/as do colégio. Planejamos no colégio uma formação escolar, familiar e social. 9.1. PLANO DE AÇÃO PRIMEIRO SEMESTRE MÊS ATIVIDADE RESPONSÁVEL JAN Reunião pedagógica Todo corpo docente do colégio JAN Reconhecimento da escrita e leitura dos/as estudantes Educadores do Colégio FEV Reforço escolar e atividade de pintura e desenho para o carnaval Estagiários e educadores do Colégio FEV Carnaval: Oficinas de ensinamentos da cultura e importância do carnaval e atividades de criação de fantasias Professores e estagiários 27 MAR Jogos da aprendizagem: Criação de livros e Avalição escolar dos estudantes Professores, Professoras e estagiários (as) ABR Reunião com os pais Direção e equipe pedagógica do Colégio MAI Atividade com a Família dos(as) estudantes Tema: Sustentabilidade Ambiente, Social e Econômica Responsáveis dos (as) alunos (as) e o corpo docente do colégio JUN Projeto Bibliotecário (incentivando a leitura) Professores (as) e a Bibliotecária do colégio JUN Festa Junina do Colégio Todo o corpo docente do Colégio JUN Reunião de Avaliação no primeiro semestre Responsáveis dos(as) estudantes e Professores (as) JUL Reunião de Levantamento de Avaliação do primeiro semestre do colégio Toda a equipe pedagógica, funcionários da escola e dono do colégio. JUL Férias escolares Férias escolares 9.2. PLANO DE AÇÃO SEGUNDO SEMESTRE MÊS ATIVIDADE RESPONSÁVEL AGO Retorno às aulas e Mostra de Talentos em Comemoração ao Dia do Estudante Responsáveis dos(as) alunos (as), Alunos (as) e o corpo docente do colégio SET Marcha da Independência do Brasil Responsáveis dos(as) alunos (as), Alunos (as) e o corpo docente do colégio SET Aulas de Revisão e 3º Avaliação Professores e Professoras OUT Jogos Internos Responsáveis dos (as) alunos (as), Alunos (as) e o corpo docente do colégio OUT Aula Passeio: Bosque Rodrigues Alves Alunos (as) e o corpo docente do colégio OUT 2º Reunião de Pais e Mestres para Feed back sobre o Ano Letivo Responsáveis dos(as) alunos (as) e o corpo docente do colégio NOV Revisão Geral e 4º Avaliação Professores e Professoras NOV Conselho de Classe Corpo Docente do Colégio 28 DEZ Entrega de Portfólios Corpo Docente do Colégio, Responsáveis dos(as) alunos (as) DEZ Recesso Escolar Alunos 10. REFERÊNCIAS CIAVATTA, M. A formação integrada à escola e o trabalho como lugares de memória e de identidade. Revista Trabalho Necessário| ISSN: 1808-799X, v. 3, n. 3, 2005. GANDIN, D.; GEMERASCA, M. Planejamento participativo na escola. O que é e como se faz. São Paulo: Edicoes Loyola, 2002. HOFFMAN, J. M. L. Avaliação: mito e desafio: uma perspectiva construtivista. Porto Alegre: Medicação, 2000. GASPARIN, João Luiz. Uma didática para a pedagogia histórico-crítica. 5. ed. Autores Associados, 2012. (Coleção Educação Contemporânea). HOFFMAN, J. M. L. Avaliação: mito e desafio: uma perspectiva construtivista. Porto Alegre: Medicação, 2000. HOFFMANN, Jussara. Avaliar para promover: As setas do Caminho. 1.ª ed. Porto Alegre: Mediação, 2001. ______. Avaliação na pré-escola, um olhar sensível e reflexivo sobre a criança. 8. ed. Editora Mediação, Porto Alegre, 2000. ______. Avaliação mediadora: uma prática em construção - da pré-escola à universidade. Porto Alegre, Educação e Realidade, 1993. ______. Pontos e contrapontos: do pensar ao agir em avaliação, Porto Alegre: Editora Mediação, 1998. Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial [da República Federativa do Brasil], Brasília, DF, ano 134, n. 248, p. 27.833-27.841, 23 dez. 1996. LUCKESI, C. C. Avaliação educacional escolar: para além do autoritarismo. Revista de Educação AEC, v. 15, n. 60, p. 23-37, 1986. LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem na escola: reelaborando conceitos e recriando a prática. 1.ª Ed. Salvador: Malabares Comunicação e Eventos, 2003. RAMOS, R. A educação e o conhecimento: uma abordagem complexa. Educar em Revista, n. 32, p. 75-86, 2008. SANTOS, T. F. A. M. O Projeto Pedagógico e a construção democrática da escola de qualidade. Revista Científica da Universidade Federal do Pará – UFPA. Vol. 3, março, 2002. 29 VEIGA, I. P. A. Projeto Político-pedagógico da Escola: uma construção possível. São Paulo: Papirus Editora, 2005.
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