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RESUMO AULA 01 INTRODUÇÃO Oioi, aqui é a Elissandra da Mata, fundadora do Instituto RH na Prática e especialista em Recursos Humanos. Além disso, sou a criadora deste evento e serei sua anfitriã durante todo este evento. Primeiramente eu gostaria de dar as boas-vindas para você que se inscreveu para participar deste evento e está aqui comigo neste primeiro dia. Este evento está dividido em 3 camadas: A primeira camada é a camada de conteúdo. Nesta primeira camada eu vou disponibilizar 04 aulas com conteúdos desenhados especialmente para permitir que você tenha a melhor jornada de aprendizado possível. A segunda camada é a camada de comunidade. Você já tem acesso neste momento a uma comunidade exclusiva deste evento lá no Facebook. Nesta comunidade você vai ter o espaço que você precisa para discutir sobre todos os conteúdos do evento com os outros participantes que também estiverem lá e que, inclusive, possuem o mesmo objetivo do que o seu – é realmente uma bela oportunidade de fazer network. Além disso, você vai poder tirar suas dúvidas, interagir comigo e com a minha equipe e ter acesso a todos os materiais do evento como resumos e materiais de apoio. E a terceira camada é a chave que diferencia totalmente tudo o que fazemos dentro do Instituto RH na Prática que é a parte prática. Isso mesmo. O fato é que essa semana foi milimetricamente pensada para que você realmente comece a tirar seu conhecimento da área teórica e coloque esse conhecimento em prática. Ou seja, você não vai ficar só na teoria, foi tudo planejado para você colocar a mão na massa e literalmente praticar o que você aprendeu. Seja bem-vindo ao evento RH POR COMPETÊNCIAS. Você é um profissional que sente que sua atuação poderia ser menos operacional e mais estratégica? Sem aquele sentimento de não sair do lugar e mesmo assim estar sempre exausto. Já teve a impressão de que sua voz como profissional de RH não é tão ouvida assim nas decisões mais importantes das empresas? E isso gera uma aflição por saber que essa voz não só merece ser ouvida, mas seria um diferencial incrível para a empresa. Já sentiu que mesmo com anos de experiência ou ainda, mesmo com vários cursos ou títulos você ainda tem uma certa dificuldade em sentir 100% de segurança em executar todo tipo de projetos que envolvem o RH? E isso acaba fazendo com que você tenda a não ter tanta coragem para arriscar em inovações para a área. Já teve a sensação que mesmo fazendo um bom trabalho, poderia estar fazendo mais e sendo mais valorizado por isso? E isso causa aquela frustração por não estar atuando ali na sua capacidade máxima e ocupando o espaço que gostaria. Agora imagine comigo o cenário contrário, sua realidade como um RH Expert. Imagine poder transformar todo o trabalho incrível que o RH faz em indicadores palpáveis para poder medir e apresentar para a empresa. E poder ter aquele sentimento de dever cumprido e segurança do seu trabalho. Imagine você poder ser responsável por implantar uma cultura de avaliação e desenvolvimento de pessoas, onde não seria mais uma atividade burocrática, mas uma cultura madura, onde você tivesse a sensação de estar realmente contribuindo para aquelas pessoas. Pense aqui comigo em um cenário onde você tivesse liberdade e segurança para executar todos os subsistemas importantes de RH na empresa que trabalha, que fariam total diferença nos resultados das pessoas na empesa, e que você fosse reconhecido por isso. Imagine ter organização interna de processos de RH e a ajuda dos líderes para que você possa focar no que é estratégico para a empresa e ter menos retrabalho com suas atividades operacionais, de forma que você consiga realmente fazer a diferença e agregar valor ao seu ambiente de trabalho. Imagina poder parar de atuar somente com 1 ou 2 atividades de RH e ser um RH generalista que domina e executa todos os projetos de RH, com uma rotina dinâmica e se sentindo um profissional completo. É exatamente para tornar tudo isso possível que criei este Evento Online, onde eu vou te ensinar COMO ALAVANCAR SUA CARREIRA NO RH COM UM CONHECIMENTO QUE APENAS 5% DOS PROFISSIONAIS DE RH DOMINAM. Independentemente do nível de experiência que você tenha na área. Independentemente da sua formação original. Independentemente do tamanho da empresa que você trabalha ou deseja trabalhar e independente se você é RH interno ou consultor externo. Eu sei que muitas vezes nós temos como profissionais de RH aquele momento em que paramos e repensamos nossa atuação. O momento em que sabemos que queremos melhorar nossa atuação, melhorar nossa valorização e contribuindo cada vez mais para o ambiente onde estivermos. Então neste evento você vai entender exatamente o que você precisa fazer para se tornar esse profissional que de fato é estratégico no que faz e ganha visibilidade no mercado. Você pode estar pensando que isso é muito bom para ser verdade ou pode até parecer ser mais uma daquelas promessas que ouvimos por aí e que podem até agregar muita teoria, mas acaba continuando sem saber exatamente o que é preciso fazer para se tornar este profissional. Eu acredito que também acharia isso, SE eu não tivesse visto isso acontecer com centenas de alunos do Instituto RH na Prática. Além das histórias dos meus alunos eu também vou te PROVAR que isso é possível através de pesquisas e estudos que vou trazer durante a aula de hoje. Ah, e se a história dos alunos e as muitas provas que vou te trazer durante este evento não forem o suficiente para te fazer acreditar, acho que talvez você possa se identificar com a minha história, pois eu passei por um caminho difícil até chegar onde estou hoje. MINHA HISTÓRIA Hoje eu sou uma profissional reconhecida e valorizada pelo meu trabalho. Tenho uma consultoria de RH respeitada na minha região, milhares de alunos no Instituto RH na Prática de todo o Brasil, dou palestras, sou convidada para escrever artigos em revistas, promovo eventos online para milhares de pessoas. MAS, nem sempre foi assim. Eu sou psicóloga e quando escolhi a psicologia, pensava no quanto eu queria poder ajudar as pessoas de alguma forma. Durante a faculdade, me apaixonei pela área empresarial, executiva e organizacional e na forma que as pessoas encaravam o seu Desenvolvimento dentro de suas profissões e, por isso, me especializei na área de RH desde o início. Porém, teve uma época em minha carreira em que eu só queria ser valorizada e me sentir uma profissional completa. Eu vivia uma rotina de atividades operacionais, de “apagar fogo” de problemas que aconteciam por falta de estratégia e me sentia sobrecarregada, frustrada. Quanto mais trabalho eu tinha, menos eu conseguia ter energia e tempo para a parte estratégica e quanto menos estratégia meu trabalho tinha mais retrabalho, turnover, problemas e atividades operacionais apareciam. Parecia que ser um ciclo sem fim. Eu me via em uma rotina onde eu fazia sempre as mesmas coisas e conseguia atuar apenas com alguns subsistemas RH. Me sentia limitada. O que mais me incomodava é que eu sabia que o RH poderia ser mais, eu sabia dos resultados incríveis que a área de RH poderia gerar, mas eu ainda não tinha uma voz ativa e, principalmente, uma voz que era ouvida dentro da empresa. Muitas vezes minha voz não era ouvida porque eu ainda não tinha descoberto como romper as barreiras dentro da empresa e muitas vezes ela não era ouvida porque eu realmente não tinha ainda a segurança de me posicionar. Segurança que eu só fui conseguir ter com o conhecimento que estou dividindo com vocês aqui. Depois de alguns anos me sentindo assim, finalmente chegou para mim o que chamam de “MOMENTO DO CHEGA”. A partir daquele momento eu decidi que daria um basta naquele ciclo e faria algo diferente... eu TINHA que fazer algo diferente. E por isso, há 9 anos eu fui atrás de começar minha jornada para me tornar uma profissionalestratégica, generalista e valorizada no mercado. Não foi nada fácil e foi nessa jornada que eu entendi que na verdade eu enfrentaria 2 desafios: o primeiro desafio era conseguir convencer as empresas a implantarem o RH estratégico que eu acreditava. O segundo desafio era o COMO implantar tudo isso da forma correta sendo que eu nunca tinha efetivamente feito isso antes. Foi quando eu decidi ir atrás deste conhecimento. Fiz cursos de todos os subsistemas, fiz 1 especialização, 2 pós graduações, 1 MBA... tudo isso com duas esperanças. Uma delas é que eu realmente encontraria ali todo o conhecimento que eu precisaria para implantar aquele RH estratégico nas empresas e a outra esperança era de que estes títulos e diplomas que eu ganharia iriam ser os responsáveis por me dar chances de crescer na empresa e na minha carreira. Bom... pela quantidade de cursos e de pós/MBAs que eu fiz deu para perceber que isso não estava me saciando, né? Fazia um curso e saia com muito conhecimento teórico e poucas ferramentas práticas para conseguir executar realmente na empresa, fazia uma pós e a mesma coisa acontecia, dava outra chance fazia outro curso, outra pós e mais uma vez eu me frustrava. Aqueles títulos não estavam me fazendo crescer, e eu estava com um monte de conhecimento teórico acumulado, mas pouco entendimento de como tudo aquilo poderia ser feito na prática. Foi quando decidi colocar a mão na massa e descobrir como seria implantar tudo aquilo na prática eu mesma. Precisei de MUITO esforço para conseguir efetivamente transformar tudo aquilo na aplicação dos meus projetos. Precisei implantar, encontrar os erros, consertar, testar, criar os formulários, os procedimentos e as planilhas, ver o que funcionava, o que não funcionava... tudo do zero e ir aperfeiçoando ao longo dos projetos até encontrar a forma IDEAL de se aplicar na realidade das empresas. Foi naquele momento da minha carreira que que aprendi uma lição muito importante, contra resultados não há argumentos. Resultados falam muito mais alto do que títulos ou conhecimento de teorias, porque foi gerando resultados que consegui ser promovida 3 vezes em apenas 1 ano. Finalmente eu era a Gestora daquele RH que eu acreditava. Ganhei visibilidade no mercado e passei a ser procurada por outros profissionais e por outras empresas, e foi quando eu decidi seguir este caminho que me encontro hoje. Eu tinha me tornado uma profissional generalista, estratégica e, não menos importante, segura e autoconfiante. Porém, tinha me custado muito tempo, investimentos financeiros, muito esforço e até lágrimas. O lado positivo foi que todo o tempo que abri mão de estar com minha família, as frustrações por tentar encontrar a melhor forma de se fazer e todas as outras dificuldades no caminho permitiram que eu desenvolvesse um método que hoje e eu posso compartilhar com outros profissionais de RH para encurtar o caminho deles e deixar tudo mais fácil. Afinal... eu não queria que os profissionais de RH precisassem passar por tudo o que eu passei, mas que conseguissem realmente implantar e fazer acontecer nas empresas com apenas um método com um passo a passo, que tornasse possível praticar tudo o que aprendessem tendo acesso a todo o conhecimento e materiais que eu levei anos para construir e que utilizo nas empresas que são meus clientes diariamente. Esse passo a passo vai ser trabalhado com vocês aqui neste evento e ele é pautado no caminho das pedras que eu percorri nestes mais de 11 anos, onde além da teoria, também oferece toda a prática do que utilizo realmente na execução do Rh estratégico. CONTEÚDO Só para você entender melhor, em cada aula iremos aprofundar mais no conteúdo de forma que toda a imersão foi desenhada para ser uma jornada neste conhecimento tão importante. Por isso é primordial que você não perca nenhuma aula, dá só uma olhada para entender melhor. OS CENÁRIOS A PREPARAÇÃO O PLANEJAMENTO A ESTRATÉGIA O conteúdo da nossa imersão pode ser melhor exemplificado nesta pirâmide que está dividida em 4 partes, que são justamente nossas 4 aulas. A ideia é que cada aula será uma continuação da outra com a intenção de aprofundarmos mais no conteúdo, literalmente como um passo a passo. Então fique ligado aqui, se livre de todas as distrações que puderem te atrapalhar neste momento e se programe para não perder nenhuma das 04 aulas desta semana, combinado? Então vamos lá... • RH ESTRATÉGICO Hoje em dia as empresas estão ficando cada vez mais conscientes da importância de um RH realmente estratégico, que esteja diretamente ligado aos resultados através das pessoas. Esta temática vem sendo o centro dos eventos e discussões na atualidade. O RH estratégico garante o alinhamento organizacional. Ou seja, que cada pessoa saiba o que se espera dela e que esteja engajada nisso, consciente de como pode contribuir para o atingimento dos objetivos da empresa, tanto individualmente quanto em equipe. Ainda, uma gestão estratégica de RH faz com que os melhores talentos da empresa estejam dedicados aos objetivos mais relevantes da estratégia da própria organização. Cada vez mais o mercado vai tender a expelir automaticamente os profissionais que são só operacionais na área e que não geram resultados estratégicos de Recursos Humanos dentro da empresa. As empresas não querem mais replicadores, que são aqueles profissionais que entram e só replicam o que já estava sendo feito. As empresas buscam profissionais que geram e implantam projetos atuais, novas visões de mercado e que aproveitem seu capital humano da forma mais assertiva possível. Prova disso é uma pesquisa do Estadão de Minas que mostra os desafios e evolução dos profissionais de RH. Na pesquisa a CEO da Sólides reforça o fato de que, com a inovação, o profissional de RH sai de um cenário de trabalho manual e operacional e deixa o RH mais estratégico. Além disso, na mesma pesquisa ainda é afirmado que o RH está diante de uma janela de oportunidade muito grande de ver o RH sendo mais valorizado, a gente só precisa ter a entrega certa daqui pra frente. Dentro desse contexto, podemos chegar à conclusão de que as empresas não querem ter um RH por si só, elas querem a transformação que esse RH gera. Você deve estar se perguntando agora “tá bom Elis, mas o que você quer dizer com tudo isso?” Bom, resumindo...você precisa fazer algo diferente para obter resultados diferentes. E eu espero que esse momento seja agora. Pensando em ter uma base sólida para desenvolvermos nossa atuação como RH, é que precisamos pensar no que a maioria dos profissionais não sabem: precisamos escolher em qual metologia, ou seja, em qual modelo de gestão vamos pautar nossa visão como profissionais. • MODELOS DE GESTÃO DE PESSOAS Antes de mais nada, gestão é o ato de administrar algo! Não é um cargo especificamente, mas sim o meio utilizado para gerir um projeto ou uma equipe. É a forma como organização planeja, organiza, coordena e desenvolve as pessoas. O modelo de Gestão de Pessoas é ditado pelo RH, afinal são os projetos de RH que definem como as pessoas serão recrutadas, avaliadas, treinadas, desenvolvidas, acompanhadas, e tudo mais que envolve as pessoas dentro da empresa. Quando falamos especificamente da Gestão de Pessoas, é importante que você conheça o modelo mais atualizado que recebe cada vez mais investimento em desenvolvimento de pessoas. Isso porque o mercado está cada vez mais compreendendo que as pessoas são seus verdadeiros diferenciais de qualidade e resultados. Quando falamos sobre escolha do modelo de Gestão de Pessoas que iremos seguir e utilizar na empresa, é uma decisão muito mais importante do queparece. O modelo de gestão de pessoas é a padronização de um olhar na mesma direção, todos da empresa estão focados nos mesmos pontos cruciais, todas as ações conversam a mesma língua e todos os subsistemas de RH possuem o mesmo foco. Por este motivo, antes de entrarmos direto no conteúdo sobre o modelo de gestão que eu indico para você e que possui a metodologia mais atual, profissional e testada, vamos falar sobre os 3 piores erros que os profissionais de RH podem cometer quando negligenciam esta etapa importante: ERRO 01 – Ter um RH FRANKENSTEIN Um grande problema que vejo muito acontecer, é profissionais de RH fazendo vários cursos separadamente de subsistemas de RH, onde nem todos estão pautados no mesmo modelo de gestão de pessoas, ou seja, não possuem as mesmas prioridades, a mesma visão, a mesma metodologia. Assim, quando o profissional de RH vai implantar aquilo na empresa, ele implanta, sem saber, várias metodologias de modelos de gestão de pessoas diferentes, o que faz com que estes projetos, estes subsistemas não conversem entre si de forma estratégica e não se complementem ou se alimentem para gerar resultados. Então aqui, quero reforçar com você a importância de focar todos os subsistemas e ações no mesmo modelo, e ainda escolher um modelo que seja o melhor e o mais desejado do mercado. Eu descobri isso da pior forma. Quando estava no início da minha carreira eu tinha uma grande vontade de aprender todos os subsistemas de RH. O fato é que comecei a me inscrever em vários cursos de subsistemas diferentes e fui aprendendo muitas coisas. Fazia um curso de Recrutamento e Seleção, aí passado um tempo fazia outro curso de Plano de Cargos e Salários e assim consecutivamente. O grande problema é que não tinha ainda a consciência de que cada curso daquele que eu fazia, estava seguindo uma linha de modelo de gestão de pessoas diferente. Então no momento de eu tentar colocar tudo aquilo em prática dentro de uma mesma empresa, os subsistemas simplesmente não conversaram entre si e eu não consegui o resultado que eu buscava: um RH estratégico. É aí que vemos muitos departamentos de RH com muitos projetos implantados, muitos subsistemas, mas pouco resultado de mudanças reais acontecendo dentro da empresa, porque o problema é a falta de uma linguagem padronizada entre os projetos, um objetivo comum, ou seja, um modelo comum. Então muito mais importante do que a energia que você deve colocar nos projetos de RH, é colocar essa energia na direção correta, para que realmente funcione. Sparrow salienta que um problema no uso de modelos de Gestão de Pessoas é a falta de um entendimento comum do que realmente significa. Isso tem levado muitas empresas a trabalharem com modelos mesclados ou integrados que se tornam verdadeiros campos de "areia movediça". Foi aí que eu entendi que escolher uma metodologia de gestão de pessoas é essencial para criar um negócio bem-sucedido, assim como para adequar o RH à cultura da empresa. A visão do modelo de gestão escolhido deve ser pensada desde o recrutamento e seleção até o processo de desligamento. E essa é uma decisão que pode fazer toda diferença nos resultados que você irá gerar na empresa e, consequentemente, fará toda diferença na sua carreira. ERRO 02 – NÃO TER O CONTROLE DA GESTÃO DE PESSOAS NA EMPRESA A escolha do Modelo de Gestão de Pessoas vai afetar diretamente a cultura da empresa, a relação entre líder e liderado, a perspectiva dos colaboradores dentro da empresa e, por este motivo, deve ser levado a sério. Além disso, é importante entendermos que esta escolha tem que ser a melhor para a empresa e para os colaboradores. Tem que ser um modelo que permita a empresa alcançar sua estratégia, que seja uma gestão de pessoas aliada da empresa, que pense no resultado e crescimento da empresa e que contribua para isso. Ainda, um modelo que permita que as pessoas se sintam mais justiçadas e com maiores possibilidades de crescer e se desenvolver como profissionais. A minoria das empresas e dos profissionais de RH fazem essa escolha do modelo de gestão de pessoas de forma consciente. E esse é um grande perigo. Os modelos de gestão de pessoas são uma escolha e não algo que deve ser deixado à deriva por uma organização, pois irão influenciar nos resultados da empresa. Quando o RH não faz esta escolha conscientemente, isso fica solto nas mãos dos líderes que também não fazem essa escolha de forma consciente e temos então cada líder dando seu próprio “tom” para o que diz respeito as pessoas, isso faz crescer o que eu chamo de gestão subjetiva. E quando eu falo sobre “subjetividade”, não entenda errado. Não estou falando sobre o senso de observação e intuição que o profissional de RH tem, ou do olhar humano pautado na empatia. Estou falando de subjetividade nos processos, que causa uma falta de padrão e leva cada líder a fazer de um jeito diferente, o que traz muita injustiça interna. Exemplo: • Não ter um critério claro para seleção das pessoas, onde cada líder utiliza seu próprio critério de forma parcial; • Não ter um padrão a ser seguido para a avaliação de pessoas, onde cada líder avalia do seu jeito, de acordo com seus critérios pessoais; • Não ter um processo definido para crescimento interno, onde cada líder promove os colaboradores da sua equipe como quiserem. Essa subjetividade prejudica a empresa, prejudica os colaboradores, e também prejudica os resultados da nossa área e a imagem do RH aos olhos das empresas. Lutar contra essa subjetividade é lutar pelo nosso espaço dentro da estratégia da empresa e da estratégia da carreira dos colaboradores. Então, assuma essa responsabilidade de definir o padrão a ser seguido em todos os projetos de RH, definindo então a forma que as pessoas serão conduzidas em sua jornada dentro da empresa, através de uma metodologia clara. ERRO 03 – DAR FOCO SOMENTE NA PARTE TÉCNICA DAS PESSOAS Esse erro acontece quando a forma de contratação, avaliação, de crescimento interno e desenvolvimento estão pautados exclusivamente na capacidade técnica (uma formação, tempo de experiência e etc). Dá só uma olhadana pesquisa feita pelo G1 que constatou que 9 em cada 10 profissionais são contratados pelo perfil técnico e demitidos pelo perfil comportamental. Isso reforça essa importância de não negligenciarmos as competências em um âmbito mais completo e complexo dentro da visão de gestão de pessoas. Justamente por este motivo, é de extrema importância incluir as competências comportamentais na gestão as pessoas de uma forma geral – e é justamente este o principal diferencial do modelo de gestão que é estratégico. Você sabe quais são os outros modelos de gestão de pessoas e o motivo pelas quais eles não são tão bons? Você vai entender as principais diferenças entre os modelos de gestão e o porquê a gestão de pessoas por competências se destaca de todos eles. Ainda vai poder identificar qual modelo você está inserido hoje (mesmo que sem saber). Os modelos de gestão de pessoas que existem atualmente são resultado de uma evolução histórica, que criou diferentes modos de tratar e administrar os colaboradores de uma empresa. Vamos agora entender melhor e com mais detalhes quais são os modelos de Gestão de Pessoas que ainda são utilizados atualmente. A minoria das empresas e dos profissionais de RH realmente possuem uma consciência de que estão inseridos em um modelo de gestão de pessoas, pois a maioria das vezes não fazem essa escolha de forma consciente. E esse é um grande perigo. Vamos dividir estes modelos em 2 grupos que possuem características muito parecidas, fazendo parte do mesmo foco e olhar. GRUPO 01 – MODELO AUTOCRÁTICO / MODELO COERSITIVO Em ambos os modelos de gestão de pessoas tem como característica principal a centralização das decisões organizacionais em suas chefias. Os colaboradores são tratados meramentecomo ferramentas. Trata-se de um modelo anacrônico, que limita a gestão de pessoas à lógica do departamento pessoal, o que tem se mostrado pouco efetivo para a atualidade. Seu foco é na redução de custos (sem ponderar sobre os meios para isso), nos processos de trabalho e na motivação dos trabalhadores a partir da recompensa financeira. É um tipo de gestão centrada no comando de uma única pessoa, geralmente o dono ou o diretor executivo da empresa. É a gestão centralizada. Nesse caso, os gestores e líderes de “baixo escalão” têm pouca autoridade e continuam dependendo do poder centralizado para liderar suas equipes. Nem sempre há coação, mas o excesso de autocracia engessa o trabalho e limita os resultados. Esse modelo de gestão antigo ainda é adotado pelos gestores mais tradicionalistas e é identificado pela visão racionalista e pouco abrangente no que diz respeito ao desenvolvimento das pessoas. O foco é trazer resultados utilizando a equipe como uma mão de obra substituível, desestimulando a comunicação, controlando rigidamente e preferindo utilizar críticas em vez de motivar a equipe pela valorização. Nem é preciso dizer que esse modelo não apresenta muitos benefícios aos colaboradores nem à empresa. Organizações que adotam esse modelo de gestão apresentam maior taxa de turnover, têm dificuldades de expansão e, não raramente, precisam lidar com conflitos no clima organizacional. Entende-se que esse modelo de gestão em si não é muito bom, pois, ele conta com pouca participação dos colaboradores. Sendo assim o nível operacional é praticamente descartado quando necessário uma opinião de peso. Modelo muito usado pelos tradicionalistas. No sentido “manda quem pode, obedece quem tem juízo”. FOCO EM PROCESSOS, mas não em pessoas. GRUPO 02 – MODELO FLEXIBILIZADO / MODELO AFETIVO / MODELO LIBERAL Em ambos os modelos de gestão permite uma maior participação dos colaboradores nas tomadas de decisão, embora mantenha alguns aspectos de uma estrutura verticalizada e hierárquica. Dentre as principais abordagens desse tipo de gestão de pessoas estão as que se concentram na análise e orientação pelo comportamento humano, aplicando medidas como treinamentos, avaliação de desempenho, motivação e afins; busca pela descentralização, oferece importância especial ao setor de recursos humanos no empreendimento e busca pela interação com o meio externo da empresa. Também é uma grande característica destes modelos ter uma relação de mais amizade entre os colaboradores, inclusive entre líder e liderado. Obviamente, ao adotar estes modelos de gestão, as coisas ficam muito fáceis de fugir completamente do controle. Além disso, também sugerem um estilo de gestão mais desprendida e que se preocupa pouco com regras e protocolos. Também chamada de Laissez-faire, termo francês que significa “deixai fazer”, ela se baseia na autogestão. Assim, já estamos conseguindo ver o lado negativo destes modelos. Com uma relação de amizade, torna-se difícil lidar com cobranças, desligamentos, feedbacks ou outros papéis do líder e é provável que os colaboradores fiquem acomodados e entreguem resultados menores. Além disso, por falta de comando, é possível que as respostas sejam mais demoradas. Com a falta de regras, normas, procedimentos pode gerar falta de produtividade, falta de clareza de atividades, despadronização das atividades e até mesmo falta de qualidade nos resultados. FOCO EM PESSOAS, mas não em processos. RESUMO: Bom.. falamos sobre 5 modelos de gestão que se encontram em dois extremos no que diz respeito a forma de lidar com as pessoas, com as hierarquias, com os processos e com a gestão em si. Mas, independentemente do relacionamento com as pessoas, todos eles possuem duas coisas em comum: 1. A subjetividade no que diz respeito ao desenvolvimento dos colaboradores. E quando eu falo sobre “subjetividade”, estou falando de subjetividade nos processos, que causa uma falta de padrão e leva cada profissional de RH a fazer de um jeito diferente. Essa subjetividade prejudica os profissionais de RH e suas carreiras, e também prejudica os resultados da nossa área e a imagem do RH aos olhares das empresas. Lutar contra essa subjetividade é lutar pelo nosso espaço dentro da estratégia da empresa e da estratégia da carreira dos colaboradores. 2. Foco somente na parte técnica dos colaboradores Além disso, em todos estes 5 casos de gestão citados até o momento, a forma de avaliação, de crescimento vertical e horizontal estão pautados exclusivamente na capacidade técnica (uma formação, tempo de experiência e etc), ou pior, pautados na opinião pessoal dos líderes (mais uma vez a subjetividade tomando conta da gestão das pessoas e do ambiente organizacional) E é exatamente esta a principal e maior diferença entre o modelo de Gestão de Pessoas por Competências dos demais, a justiça por meio da objetividade e por meio de ferramentas mensuráveis e testadas, além do fato de acrescentar uma visão: o comportamento humano. • GESTÃO DE PESSOAS POR COMPETÊNCIAS Como vimos os erros em ignorarmos uma escolha consciente de um modelo de gestão de pessoas para criar a base do nosso RH de resultados, falaremos então do modelo mais atual e estratégico: GESTÃO DE PESSOAS POR COMPETÊNCIAS, que nada mais é do que um conjunto de ferramentas capazes de promover o contínuo aperfeiçoamento dos Conhecimentos, Habilidades e Atitudes de cada colaborador das empresas É importante esclarecer que há diferença entre gestão de competências e gestão por competências. E é desta confusão que surge o maior erro: subestimar a gestão por competências e achar que significa só colocar competências no meio dos projetos de RH. Muitos profissionais de RH acham que sabem o que é este modelo de gestão de pessoas e acham que a implantação deste modelo é simples. Como é um assunto normalmente muito encontrado em diferentes discussões, artigos e etc, acaba existindo uma subestimação com relação a complexidade que a técnica e profissionalismo que é da maneira realmente correta! Mesmo muitos sabendo a importância da Gestão de Pessoas por Competências, poucas pessoas realmente utilizam a técnica sem pular nenhuma etapa ou negligenciar nenhum detalhe. Uma pesquisa da revista “Melhor Gestão de Pessoas” mostra que o objetivo principal dos RH’s é utilizar na sua estratégia as habilidades e competências dos indivíduos. Além disso, outra pesquisa da “VOCÊ RH” mostra que 89% dos problemas de retenção de pessoas após uma contratação se dá devido a falta de uma avaliação das competências de forma assertiva. Antes de entrarmos em mais detalhes sobre a gestão por competências em si, quero desmistificar alguns mitos sobre a gestão por competências para que você possa realmente absorver o que vou te ensinar. MITO 01- Que é engessada A função da gestão por competências não é engessar a forma que você lida com as pessoas, é justamente organizar esse processo de forma assertiva. É um direcionador, aquilo que vai te fazer sempre colocar a energia da forma correta em seus projetos e, principalmente, ganhar velocidade no resultado deles já que seu departamento estará todo integrado e funcionando como um sistema completo, como deve ser um RH estratégico. MITO 02- Que não permite implantar outras coisas como metodologias ágeis, tecnologia, etc. Esse não só é um mito, mas também é um grande erro. A Gestão de pessoas, como nós já vimos, é uma visão, uma base onde você irá desenvolver seus projetos de RH. Em cima dessa base, a forma que você irá executar seus projetos pode envolver outras inovações do mercado de RH sem nenhum problema. E o principal erro é justamente focar em metodologias ágeis, RH 4.0 e etc, sem ter antes uma base metodológica para pautar seus projetos. Pois você vai estar executando de forma certa os projetos errados. São complementos. Visto então que a Gestãopor Competências é muito mais do que a maioria dos profissionais de RH sabem e retirando esses mitos do nosso caminho, vamos entender mais sobre este modelo de gestão de pessoas. A Gestão por Competências é um conjunto de ferramentas práticas consistentes, objetivas e mensuráveis que torna possível para as empresas equipar o RH e os Gestores para fazerem Gestão e Desenvolvimento de pessoas com foco, critério e clareza. Isso é feito através de ferramentas mensuráveis, personalizadas e construídas com base nas competências comportamentais, técnicas e organizacionais. Isso é um ponto muito importante, na gestão por competências não se copia fórmulas prontas, mas sim aprendemos a técnica a fundo a ponto de conseguirmos customizar todos os nossos projetos de RH as reais necessidades e expectativas de cada ambiente organizacional. Cada empresa é única e possui demandas diferentes e, por isso, ser estratégico é justamente conseguir atuar com foco e ainda utilizando a metodologia da forma correta. O conjunto de subsistemas da Gestão por Competências serve para fornecer todas as ferramentas necessárias para organizar os Recursos Humanos, levando com consideração o perfil certo no lugar certo e investir no desenvolvimento de competências necessárias para atingir os resultados esperados de cada colaborador. Vamos entender quais são os benefícios deste modelo de gestão de pessoas e porque ele é o modelo mais desejado na atualidade: • Padronização da comunicação interna, dos conceitos e métodos de gestão; • Todas as ferramentas da Gestão por Competências são mensuráveis; • Foco no perfil certo no lugar certo; • Foco no desenvolvimento de Competências. / melhor foco nos treinamentos; • Traduz os objetivos e visão da empresa em comportamentos esperados; • Identifica áreas de desenv. do colaborador ligadas aos resultados da empresa; • Determina critérios + eficazes para avaliação de desempenho; • Identifica as lacunas de habilidades atuais para as fundamentais futuramente; • Garante retenção das competências essenciais para o sucesso da empresa; • Empodera os colaboradores a assumirem suas carreiras. • Direciona a cultura da empresa. A gestão por competência é a proposta mais recente. Ela não busca ter sob controle o comportamento dos colaboradores, mas se preocupa em identificar, valorizar e potencializar as competências individuais e coletivas deles. Um dos pontos interessantes desse modo de gestão é a perspectiva de desenvolver a autonomia dos funcionários, permitindo que tenham uma participação mais ativa e responsável na empresa. Além disso, as habilidades e competências exigidas por cada cargo e as características individuais dos colaboradores são analisadas e combinadas, e a partir disso, é possível conseguir extrair o melhor desempenho de cada talento, certificando-se de que ele está feliz em executar as funções atribuídas a seu cargo. Neste modelo, encontramos o perfeito equilíbrio entre o FOCO EM PROCESSOS e o FOCO EM PESSOAS, que faz com que a nossa atuação seja extremamente estratégica, já que conseguimos atrelar os projetos de RH voltados para as pessoas com o planejamento estratégico da empresa. Esse modelo pode ser executado em todos os níveis da empresa e demanda conhecimento e planejamento detalhado para que possa trazer bons resultados e possuir práticas que garantem a eficácia do modelo por competência na empresa a longo prazo. Eu acredito fortemente que além da escolha do modelo de gestão ter que estar intimamente ligada com o que é melhor para a empresa e para os colaboradores, também tem que ser uma escolha de ligação como profissional. Há muitos anos atrás eu fiz essa escolha, de me tornar uma profissional especialista neste modelo, justamente porque além de todos os benefícios eu me identifico com ele, vai de encontro com o que eu quero fazer como profissional dentro das empresas e me permite criar o RH que eu acredito e sinto orgulho. Por isso, a HASHTAG da aula de hoje é: #EUMECOMPROMETOCOMGPC
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