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Disciplina: Estágio Supervisionado III
Professoras: Cínzia Barreto de Carvalho e Vera Mônica de Almeida Talavera
Aluno: __Pamela Moura Freitas Santos_Matrícula: 181006506
Data: 20/10/2021 - Entrega: até 27/10/2021
ATIVIDADE 10 / CONTESTAÇÃO 03 – CASO SIMULADO 
INSTRUÇÕES:
I – Leia atentamente com seu grupo antes de responder.
II – A produção pode ser elaborada em grupo de alunos, devidamente identificado, mas a postagem de entrega deve ser feita de modo individual, no CANVAS, na aba denominada Atividade Avaliativa – Trabalho AV3, indicando o nome do aluno no cabeçalho e, no campo de comentários sobre a postagem, quem são os membros do grupo de trabalho (nome completo e número de matrícula).
III – A pontuação da atividade requer o cumprimento dos critérios de tempestividade, postagem conforme orientação, realização completa da atividade.
IV – O prazo de entrega para tornar a atividade apta a ser pontuada é até o horário de início da aula correspondente ao dia limite para entrega. 
V – Poste a resposta juntamente com a folha de pergunta.
VI - Autorizada a consulta.
VII - Devem ser observadas as informações do caso proposto. Você não dispõe de liberdade para criar dados complementares nem alterar os parâmetros estabelecidos.
CASO PROPOSTO
A empresa Fábrica de Molas da Bahia Ltda., com matriz em Feira de Santana, Bahia, procurou seu escritório de advocacia sediado em Salvador, Bahia para analisar e promover a defesa possível em uma ação trabalhista proposta por ex-empregado que laborava na filial de Juazeiro, Bahia. Leia o material abaixo e faça a peça adequada para defender os interesses da Fábrica de Molas Ltda.
Alegado na Reclamação Trabalhista por Virgulino Silva, o seguinte: que foi admitido em 02/04/2011, para exercer a função de Vendedor Chefe, com total autonomia; que sua carga horária cumprida de segunda a sexta correspondia à jornada das 9h às 22h, com intervalo intrajornada de 50 minutos; que não havia controle de sua frequência pela empresa; que nunca recebeu remuneração pela sobrejornada nem adicional noturno; que estava doente, com dor de coluna, quando foi despedido em 07.04.2021, sem ter sido pré avisado, e a empresa não o afastou por doença; que não recebeu as guias para levantamento do seguro-desemprego nem as do FGTS e 40%.
O sócio da Fábrica de Molas da Bahia Ltda., durante a consulta com a advogada, entregou a notificação recebida na empresa em 15.09.2021, acompanhada de Reclamação Trabalhista ajuizada por Virgulino Silva em 05.04.2021, distribuída para a 1ª Vara do Trabalho da localidade de competência para a ação. A audiência foi designada para 20.10.2021 às 10h. 
Questionado sobre os fatos e sobre o que estaria em desconformidade com a inicial, o sócio da empresa, que tinha grande dificuldade de se expressar, forneceu muitas informações, mas o advogado conseguiu registrar o seguinte: que o contrato se extinguiu em 02.04.2021, em razão de ter o ex-empregado se demitido depois de despedir três subordinados; que o salário dele era no valor de R$5.000,00, acrescido de 40% de gratificação de função; que o Reclamante era casado e tinha um filho de 18 anos; que Virgulino era fisiculturista conhecido por muitas premiações recebidas em campeonatos nacionais e internacionais; que o Reclamante também Professor de musculação no turno da noite em uma academia famosa na cidade; que foram pagas ao ex-empregado as verbas devidas em razão desta modalidade de extinção contratual, no dia 07.04.2021,mediante depósito bancário e assinatura de TRCT, entendendo não restar nada mais a pagar nem a fazer, embora o Reclamante tivesse feito uma ressalva no Termo de Rescisão.
 
 Transcrevendo o pedido formulado na inicial, foi registrado o seguinte: 
“Diante do exposto, pede a declaração de nulidade da despedida em razão da doença existente no momento da extinção do contrato e a condenação da Reclamada a fazer e a pagar com juros e correção monetária o seguinte: 
a) reintegração do reclamante ao emprego em face da estabilidade de 12 meses em razão da doença e pagamento dos salários vencidos e vincendos;
b) as horas extraordinárias prestadas, com adicional de 150%;
c) entrega das guias de seguro-desemprego ou indenização compensatória;
d) entrega das guias para levantamento do FGTS mais 40%.
Foram juntados com a Reclamação Trabalhista os seguintes documentos: procuração; fotocópias de documentos pessoais do reclamante (RG, CPF, CTPS, TRCT, atestado médico, datado de 29.09.2021, declarando que o Reclamante estava com dores lombares e precisava de repouso por 24 horas).
O cliente entregou os seguintes documentos para auxiliar na elaboração da defesa: contrato de trabalho, contracheques do período trabalhado, atestado demissional de saúde ocupacional/ASO, de 07/04/2021 declarando o Reclamante como apto para a função; email do reclamante, de 1º/04/2021, comunicando ao Diretor Presidente que não queria mais trabalhar na empresa a partir do dia seguinte; cópia da CTPS do Reclamante com registro de admissão em 02/04/2011 como Vendedor Chefe e anotação da promoção para Gerente Geral em 10/03/2021, com último salário de R$5.000,00 com mais 40% de gratificação de função e baixa em 02/04/2021; TRCT assinado pelo Sindicato e assinado pelo Reclamante, com ressalva genérica, em 07/04/2021; cópia de processo trabalhista movido pelo Reclamante em face da Reclamada, na Segunda Vara do Trabalho da mesma localidade, no qual formulou a mesma postulação feita na presente ação, com acordo quitado e já arquivado desde 28/05/2021, com certidão de encaminhamento dos autos ao arquivo geral.
Como valor da causa constou na reclamação trabalhista: “Dá-se à causa valor superior a 40 salários-mínimos para efeito de rito.”
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR(A) DOUTOR(A) JUIZ(ÍZA) FEDERAL DA ___ VARA DO TRABALHO DE LOCAL, UF.
Processo nº 
FÁBRICAS DE MOLAS DA BAHIA Ltda., pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº, do ramo de atividades, situada na Rua, nº, Bairro, Feira de Santana\BA, CEP, vem perante Vossa Excelência, por seu advogado, constituído por meio de procuração que segue em anexo, com escritório profissional, estabelecido na Rua, nº, Bairro, Cidade/Estado, CEP, onde deverá ser notificado, sob pena de nulidade, com fulcro no artigo 847 da CLT oferecer:
CONTESTAÇÃO
À Reclamação Trabalhista movida por VÍRGULINO SILVA, já qualificado nos autos, pelas razões de fato e de direito a seguir expostas.
I. DA PRELIMINAR
I.1 DA INOBSERVÂNCIA DO INTERVALO MÍNIMO DE 5 (CINCO) DIAS ENTRE A NOTIFICAÇÃO DA RECLAMADA E DA REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA
	Será nulo o processo, quando não for respeitado o prazo legal entre a notificação e a realização da audiência, como consta estabelecido no artigo 841 da CLT.
A audiência foi marcada para o dia 16/10/2020, todavia, a Reclamada só foi notificada no dia 12/10/2020, com isso, observa-se que o tempo foi inferior ao interstício legal, qual, por Lei, com base no artigo 841 da CLT, considera-se como prazo legal 05 (cinco) dias.
	Diante do exposto, com base no artigo 214, do CPC, requer seja declarada nulidade da citação, requerendo ainda, a devolução do prazo para a defesa ou extinção do feito sem resolução do mérito, com fulcro no artigo no artigo 485, IV, do CPC, aplicado subsidiariamente.
II.  DO MÉRITO
 A reclamada impugna todos os fatos articulados na inicial, esperando a IMPROCEDÊNCIA DA RECLAMAÇÃO PROPOSTA, pelos seguintes motivos:
De manifesta improcedência a presente reclamatória e a Reclamada não vê de outra forma senão como LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ, uma tentativa de ganho indevido próprio de quem tenta a qualquer custo “vantagens”, não importando os meios, mas os fins, haja vista as alegações e afirmações da inicial, que a Reclamada repele e impugna totalmente, por serem falsas,
2.1. DA AUSÊNCIA DE ESTABILIDADE POR DOENÇA INCAPACITANTE
 Conforme alegado na inicial, a doença incapacitante do alegado culminaria em sua estabilidade.
Contudo, conforme diagnóstico médico constante no laudo apresentado pelo Reclamante, a doençanão possui nexo causal com o trabalho, ademais, não resta suficientemente comprovada a incapacidade alegada pelo reclamante.
2.2. DAS HORAS EXTRAS
 Nos termos de clara redação da CLT, em seu Art. 58, “A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite”.
2.3. DA AUSÊNCIA DE PROVAS
 Diferentemente do que foi alegado na inicial, o período de trabalho respeitava integralmente os termos do contratado, uma vez que a reclamante não juntou qualquer prova que invalidasse o cartão de ponto para auferir as alegadas horas extras
II.1 DO CONTRATO DE TRABALHO
II.1.1 DA ADMISSÃO, FUNÇÃO, SALÁRIO E DESPEDIDA 
 
    	   1.1 – Admissão;
        	Na Reclamação, o reclamante alegou ter sido admitido na função de vendedor chefe na data 02/04/2011.
    	   1.2 – Função;
        	Como consta na Reclamação, o reclamante alega ter exercido a vendedor chefe.
    	   1.3 – Despedida
        	O reclamante, exercendo a função de recepcionista, com salário e R$5.000 acrescidos de 40%, solicitou desligamento imediato no dia 02/04/2021.
    	   1.4 – Verbas resilitórias;
Após dispensa do Reclamante, a Reclamada quitou através de acordo todas as pendência chegando ao total de quarenta salários mínimos.
 II.2. DA ELIDIÇÃO DA JUSTA CAUSA
  O Reclamante postulou os pedidos referente às verbas resilitórias, sendo solicitado o pagamento pela reclamada de multa do art. 477, aviso prévio e a garantia do seguro-desemprego. Entretanto, todos as verbas rescisórias já foram pagas pela reclamada dentro do prazo estabelecido por lei.
 Diante do exposto não é devido os pedidos referentes a multa do art. 477, ao aviso prévio haja vista que todas as verbas resilitórias devidas já foram pagas tempestivamente e de forma adequada, bem como seguro-desemprego, logo, por tais razões, requer a improcedência do pedido do Reclamante
 
III. DA DEDUÇÃO E DA COMPENSAÇÃO
A Reclamada já efetuou o pagamento de todas as verbas rescisórias devidas ao Reclamante. No entanto, caso não seja este o entendimento deste juízo, requer seja feita a dedução dos valores pagos com as eventuais verbas deferidas, nos termos do artigo 767, CLT e das Súmulas 18 e 48 do TST.
Idem em relação à compensação que deve ser feita em relação ao aviso prévio, que é devido pelo Reclamante à Reclamada e deve ter seu valor compensado com parcela de natureza salarial eventualmente devida.
 
IV. JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA
Por cautela, diante de eventual condenação, requer que os juros e a correção monetária sejam aplicados de acordo com a previsão do artigo 459, CLT e da Súmula 381, TST.
SÚMULA Nº 381 - CORREÇÃO MONETÁRIA. SALÁRIO. ART. 459 DA CLT
O pagamento dos salários até o 5º dia útil do mês subseqüente ao vencido não está sujeito à correção monetária. Se essa data limite for ultrapassada, incidirá o índice da correção monetária do mês subseqüente ao da prestação dos serviços, a partir do dia 1º
Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005
Conforme menciona a Súmula supracitada, não está submetida a correção monetária.
V. RETENÇÕES FISCAIS E PREVIDENCIÁRIAS
Por conseguinte, requer que as retenções fiscais, bem como os descontos previdenciários, ocorram em conformidade com a Súmula 368, TST.
 VI. IMPUGNAÇÃO
Conforme os pedidos da Reclamante para a reclamada, enfatizando a obrigação de fazer referente aos pagamentos das verbas rescisórias, corrigidos monetariamente e com juros. 
a. DO AVISO PRÉVIO
	O artigo 487 da CLT, apresenta a necessidade de um aviso prévio vinda da parte que almeja rescindir o contrato de trabalho, estabelecendo os dias em que aquela deve avisar a outra parte da sua resolução.
Portanto, Vossa Excelência, não há do que se discutir aviso prévio para o reclamante uma vez que ele não avisou antecipadamente a reclamada.
b. DO SEGURO DESEMPREGO
O seguro-desemprego tem como finalidade assegurar assistência financeira ao empregado de forma temporária com o objetivo de ajudar o trabalhador a se manter enquanto não encontra um novo emprego. Contudo, como demonstrado na inicial, o reclamante já recebeu todas as verbas rescisórias.
 
 VII. HONORÁRIOS DE SUCUMBÊNCIA. Art. 791-A da CLT
A reclamada sendo condenada, deve ser apurada a verba honorária em favor do advogado da reclamante. Como disposto no artigo 791-A da CLT, o valor a ser pago pelo autor está fixado entre 5% (cinco por cento) a 15% (quinze por cento), contanto que preencha os requisitos legais.
   	Portanto, requer que a reclamada seja condenada ao pagamento dos honorários advocatícios de sucumbência.
VIII. REQUERIMENTOS FINAIS
Ante o exposto, requer provar o alegado por todos os meios de prova em direito admitidos, inclusive o depoimento pessoal do Reclamante, sob pena de confissão, nos termos da Súmula 74 do TST, oitiva de testemunhas, bem como a juntada de novos documentos em prova e contraprova, de acordo com o artigo 435 do CPC.
Por fim, pede que sejam julgados IMPROCEDENTES todos os pedidos do Reclamante, condenando-o ao pagamento de custas processuais e honorários advocatícios.
 
Local e data.
Nome do Advogado.
OAB nº
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