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Laboratório de Física Básica 2 Data: Aluno: No. UFU: Curso: OBJETIVOS Este trabalho tem como intuito, o de relatar o experimento do pêndulo físico, realizado em laboratório, bem como explanar os dados coletados e suas análises acerca dos resultados obtidos. Pretende-se com este relatório entender melhor o funcionamento de um oscilador harmônico, seu funcionamento e ao final, estimarmos o valor da aceleração da gravidade local, assim como o momento de inércia deste pêndulo rígido no centro de massa. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL E RESULTADOS Para a realização do experimento, usou-se uma barra de alumínio com vários furos, sendo esta barra de massa igual a 177,5g; comprimento igual a 572mm e largura igual a 25mm. Obtendo-se as medidas da barra, calculou-se 5 medidas de distância do eixo de rotação do pêndulo físico ao seu centro de massa, colocando-o para executar em seguida um total de 20 oscilações para cada medida de distância do eixo ao centro de massa. Prevê-se com uma quantidade significativa de oscilações, um considerável valor médio do período T para cada medida de distância do eixo de rotação do pêndulo físico ao seu centro de massa. APRESENTAÇÃO DE EQUAÇÕES O período de oscilação aproximado para um pêndulo físico é: 𝑇 = 2𝜋√ 𝐼 𝑚𝑔ℎ Equação 1 Figura 1: Pêndulo físico. Fonte: Halliday-Resnick-Walker, 2009. Pg. 97. Onde I é o momento de inércia do pêndulo em relação ao ponto O, m é a massa do objeto e h é a distância do ponto O ao centro de massa do objeto indicado na figura1 pela letra C. No ponto O, o momento de inércia é uma função da distância h. Pelo teorema dos eixos paralelos podemos afirmar que: 𝐼 = 𝐼𝐶𝑀 + 𝑚ℎ 2 Equação 2 Substituindo a Equação 2 na expressão para o período, Equação 1, obtemos o período como função da distância h: 𝑇 = 2𝜋√ 𝐼𝐶𝑀+𝑚ℎ 2 𝑚𝑔ℎ , Equação 3 Para a linearização dos dados coletados no laboratório e calculo estimado dos valores da aceleração da gravidade (g) e do momento de inércia (I), usou-se como referência o método explicitado e sugerido no roteiro do experimento. 𝑇 = 2𝜋√ 𝐼𝐶𝑀+𝑚ℎ 2 𝑚𝑔ℎ , Eleva-se ambos os membros da Equação 3, assim: ℎ𝑇2 = 4𝜋2𝐼𝐶𝑀 𝑚𝑔 + 4𝜋2 𝑔 ℎ2 Equação 4 Onde, obtemos a partir da Equação 4, uma transformação linear do tipo: 𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏 Equação 5 Com, 𝑎 = 4𝜋 2 𝑔 e 𝑏 = 4𝜋 2𝐼𝐶𝑀 𝑚𝑔 Equação 6 Equação 7 APRESENTAÇÃO TABELAS E GRÁFICOS Logo abaixo, serão inseridas as tabelas referentes aos dados coletados no experimento realizado sobre o pêndulo físico, contendo um Nº total de 5 medidas da distância do eixo de rotação do pêndulo ao seu centro de massa, e suas respectivas 20 oscilações para cada medida. Nº Distância h (m) Tempo p/ 20 oscilações (s) Período T (s) 1 0,281 24,56 1,228 2 0,230 23,74 1,187 3 0,179 23,17 1,1585 4 0,129 23,20 1,16 5 0,079 26 1,3 Tabela 1: Intervalos de tempo e período para que o pêndulo físico oscile 20 vezes de acordo com a variação da distância h ao centro de massa do mesmo. Para a tabela 1, constrói-se a relação gráfica entre o período do pêndulo de acordo com a variação de h, obtendo-se a seguinte curva: Gráfico 1: Valores experimentais do período do pêndulo físico em função da distância h do eixo de rotação. O Gráfico 1 é baseado nos dados da tabela 1 e representa a relação entre o período do pêndulo de oscilação T do pêndulo físico e a distância h entre o eixo de rotação e o eixo que passa pelo seu centro de massa. Realizando-se transformação de variáveis para o tipo y=ax+b conforme a transição da Equação 3 para a Equação 4, obtemos uma linearização da curva do Gráfico 1 com os seguintes valores da tabela 2 abaixo: Nº 𝑇2ℎ (𝑠2𝑚) ℎ2(𝑚2) 1 0,40917 0,0789 2 0,3349 0,0529 3 0,26064 0,032041 4 0,18784 0,016641 5 0,11503 0,006241 Tabela 2: transformação de variáveis para o melhor ajuste linear possível. Para a tabela 2, constrói-se a relação gráfica entre 𝑇2ℎ (𝑠2𝑚) e ℎ2(𝑚2), obtém- se: Gráfico 2: Nos mostra a linearização dos dados da tabela 1 partindo da transformação de variáveis da Equação 4. Partindo-se do gráfico linearizado, obtém-se informações relevantes como o coeficiente angular e linear da reta, sendo crucial para o cálculo do valor da aceleração da gravidade (g) e do momento inércia. Os valores fornecidos pelo software sciDAVis são iguais a: B (coeficiente linear) = 0,114432486091978 +/- 0,0171308808100738 A (coeficiente angular) = 3,94854838204244 +/- 0,376232759589427 Logo, pela Equação 6, a aceleração da gravidade será: 𝑎 = 4𝜋 2 𝑔 E então, 𝑔 = 4𝜋 2 𝐴 = 4𝜋 2 3,95 = 9,99 𝑚 ∕ 𝑠2 Para o momento de inércia I, usa-se a Equação 7: 𝑏 = 4𝜋2𝐼𝐶𝑀 𝑚𝑔 E então, 𝐼𝐶𝑀 = 𝑏𝑚𝑔 4𝜋2 = 5,14 × 10−3 CONCLUSÕES Realizando-se este experimento, observou-se que foi possível calcular o valor da aceleração da gravidade e momento de inércia, com os dados obtidos. Observa-se também, com este experimento, que há variação do período em relação ao centro de massa do pêndulo físico. Quando o eixo se aproxima da metade da distância do eixo ao centro de massa, o período tende a diminuir, e após esta marca, o período tende aumentar. REFERÊNCIAS D. Halliday, R. Resnick , J. Walker – Fundamentos de Física – Vol.2, 8ª Edição LTC Editora - (2009); H. M. Nussenzveig – Curso de Física Básica – 1 – Mecânica – 3ª Edição – Edgard Blücher Ltda – (1996)D. Halliday, R. Resnick , J. Walker – Fundamentos de Física – Vol.2, 8ª Edição LTC Editora - (2009); H. M. Nussenzveig – Curso de Física Básica – 1 – Mecânica – 3ª Edição – Edgard Blücher Ltda – (1996) TORRE, L. S.; Cabral, J. S. Laborat´orio de F´ısica B´asica 2: Determina¸c˜ao da acelera¸c˜ao da gravidade utilizando-se um pˆendulo simples.
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