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1 – Adaptado de FEPESE 2010 O açúcar representou a primeira grande riqueza agrícola e industrial do Brasil e, durante muito tempo, foi a base da economia colonial. Sobre as razões que levaram Portugal a optar pela produção açucareira no processo de colonização do Brasil, é correto afirmar: Considerando que nenhum outro país europeu se dedicava à produção de açúcar, as possibilidades de lucro com a produção no Brasil eram garantidas A cana-de-açúcar adaptava-se às condições do clima e do solo de áreas do Nordeste brasileiro Havia grande disponibilidade de mão-de-obra experiente na produção de açúcar, na metrópole e na Colônia A concorrência do açúcar holandês produzido nas Antilhas exigiu a ampliação da produção portuguesa de açúcar no Brasil A frota naval portuguesa ociosa nos momentos de paz poderia ser ocupada no transporte do açúcar produzido na colônia 2 - De acordo com as políticas de desenvolvimento regional impulsionadas com maior força no governo de JK, temos uma iniciativa que pretendia uma integração mais geral e menos localista para a região nordestina, encabeçada por Celso Furtado e, reativada durante o governo Lula. Que iniciativa foi essa? CHESF CODEVASF DNOCS SUDAM SUDENE 3 - Enem 2012 Leia o texto, a seguir. Em um engenho sois imitadores de Cristo crucificado porque padeceis em um modo muito semelhante o que o mesmo Senhor padeceu na sua cruz e em toda a sua paixão. A sua cruz foi composta de dois madeiros, e a vossa em um engenho é de três. Também ali não faltaram as canas, porque duas vezes entraram na Paixão: uma vez servindo para o cetro de escárnio, e outra vez para a esponja em que lhe deram o fel. A Paixão de Cristo parte foi de noite sem dormir, parte foi de dia sem descansar, e tais são as vossas noites e os vossos dias. Cristo despido, e vós despidos; Cristo sem comer, e vós famintos; Cristo em tudo maltratado, e vós maltratados em tudo. Os ferros, as prisões, os açoites, as chagas, os nomes afrontosos, de tudo isto se compõe a vossa imitação, que, se for acompanhada de paciência, também terá merecimento de martírio. VIEIRA, A. Sermões. Tomo XI. Porto: Lello & Irmão, 1951 (adaptado). O trecho do sermão do Padre Antônio Vieira estabelece uma relação entre a Paixão de Cristo e: A função dos mestres de açúcar durante a safra de cana A atividade dos comerciantes de açúcar nos portos brasileiros O trabalho dos escravos na produção de açúcar O sofrimento dos jesuítas na conversão dos ameríndios O papel dos senhores na administração dos engenhos 4 - UNESP A expansão da economia do café para o Oeste Paulista, na segunda metade do século XIX, e a grande imigração para a lavoura de café trouxeram modificações na história do Brasil, como: O fortalecimento da economia de subsistência e a manutenção da escravidão O fim da república oligárquica e o crescimento do movimento camponês A divisão dos latifúndios no Vale do Paraíba e a crise da economia paulista A adoção do sufrágio universal nas eleições federais e a centralização do poder A diversificação econômica e o avanço do processo de urbanização 5 - BRASIL ESCOLA O movimento abolicionista ganhou força a partir da década de 1870, e o ativismo pela abolição da escravatura contou com grandes nomes que deram força à causa nacionalmente. Entre os nomes mencionados a seguir, qual deles NÃO teve envolvimento com o movimento que conquistou a abolição do trabalho escravo em 1888? José do Patrocínio Luís Gama André Rebouças Deodoro da Fonseca Joaquim Nabuco 6 - Enem 2015 TEXTO I Em todo o país, a lei de 13 de maio de 1888 libertou poucos negros em relação à população de cor. A maioria já havia conquistado a alforria antes de 1888, por meio de estratégias possíveis. No entanto, a importância histórica da lei de 1888 não pode ser mensurada apenas em termos numéricos. O impacto que a extinção da escravidão causou numa sociedade constituída a partir da legitimidade da propriedade sobre a pessoa não cabe em cifras. ALBUQUERQUE. W. O jogo da dissimulação: abolição e cidadania negra no Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 2009 (adaptado). TEXTO II Nos anos imediatamente anteriores à Abolição, a população livre do Rio de Janeiro tornou-se mais numerosa e diversificada. Os escravos, bem menos numerosos que antes, e com os africanos mais aculturados, certamente não se distinguiam muito facilmente dos libertos e dos pretos e pardos livres habitantes da cidade. Também já não é razoável presumir que uma pessoa de cor seja provavelmente cativa, pois os negros libertos e livres poderiam ser encontrados em toda parte. CHALHOUB, S. Visões da liberdade: uma história das últimas décadas da escravidão na Corte. São Paulo: Cia. das Letras, 1990 (adaptado). Sobre o fim da escravidão no Brasil, o elemento destacado no Texto I que complementa os argumentos apresentados no Texto II é o(a): Ineficácia prática da libertação Inovação social representada pela lei Variedade das estratégias de resistência dos cativos Controle jurídico exercido pelos proprietários Significado político da Abolição 7 - UFV 2012 O tratado de Madri foi assinado, em 1750, entre Portugal e Espanha, para por um fim às disputas por território entre as duas coroas. Esse episódio marcou o uso da cartografia como meio de argumentação política e consagrou o princípio jurídico do uti possidetis nos tratados de limites. Assinale a alternativa que apresenta corretamente uma consequência do Tratado de Madri: Os Sete Povos das Missões foram cedidos a Portugal em troca da Colônia do Sacramento Os índios guarani reagiram com a presença espanhola, dando origem à Guerra Guaranítica O território da Amazonas passou a ser de domínio espanhol Os limites já delimitados pelo Tratado de Tordesilhas foram confirmados pelo novo tratado O Rio da Prata foi definido como limite sul entre Uruguai e Brasil 8 - IADES 2016 O primeiro conflito social/espacial da cidade de Brasília aparece com a necessidade de abrigar os pioneiros que construíram a cidade ¿ os candangos, para os quais não havia lugar no plano urbanístico de Brasília. As cidades-satélites, que não estavam incluídas, inicialmente, nas premissas do Plano Piloto, foram, posteriormente, acrescentadas e serviram de acomodação para candangos, pioneiros/operários ¿ de Brasília. O governo inaugurou a primeira delas quase dois anos antes da própria capital e fundou outras três em fins de 1961. PAVIANI, Aldo. Brasília, gestão urbana: conflitos e cidadania. Brasília: Universidade de Brasília, 1999, com adaptações. Em relação à organização do espaço geográfico do Distrito Federal, assinale a alternativa correta. Planaltina e Brazlândia, cidades-satélites de Brasília, eram cidades goianas, preexistentes à instalação da capital da República Núcleo Bandeirante e Ceilândia foram as duas primeiras cidades-satélites construídas no Distrito Federal As cidades-satélites foram construídas para abrigar os primeiros imigrantes não envolvidos na construção da nova capital As cidades-satélites constituíram-se, originalmente, em núcleos rurais, formados pelo setor público para abrigar, exclusivamente, atividades agropecuárias Como Plano Piloto é considerado o território que engloba Asa Sul, Asa Norte, Cruzeiro, Candangolândia e Guará 9 - CS-UFG 2015 Em 1943, os nossos quarenta e tantos milhões de habitantes viviam praticamente na faixa litorânea. A Amazônia era um mundo remoto, e o Brasil Central, como dizia o jornalista George Ferreira, ¿parecia mais distante que a África¿. A faixa-limite do conhecimento civilizado morria ali mesmo no Araguaia. E a Segunda Guerra, com a sua tônica do espaço vital, serviria para trazer à nossa visão a imensa carta geográfica brasileira, com suas não menos imensas manchas brancas. VILLAS BOAS, Orlando e Cláudio. A Marcha para o Oeste ¿ A epopeia da expedição Roncador-Xingu. São Paulo: Globo, 1994, p. 24. Apud FRANCO GARCIA, Ledonias. Goyas: uma província do sertão. Goiânia:Cânone, PUC-Goiás, 2010. p. 170. O texto dos irmãos sertanistas, Cláudio e Orlando Villas Boas, apresenta um argumento para justificar a Expedição Roncador-Xingu, por eles comandada, de acordo com a política varguista, de caráter: Expansionista, de ampliação das fronteiras territoriais Militar, de adequação ao cenário internacional Privada, de ampliação da fronteira amazônica Civilizatório, de integração do território nacional Governamental, de manutenção das diferenças regionais