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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA - UVA GRADUAÇÃO EM GESTÃO DE RECURSOS HUMANOS Mayara Manoela Cruz da Rocha ATIVIDADE INDIVIDUAL AVALIATIVA – AVA 2: ESTUDO DIRIGIDO SOBRE O ARTIGO “A FIRMEZA DA RODA” Rio de Janeiro 2021 Mayara Manoela Cruz da Rocha ATIVIDADE INDIVIDUAL AVALIATIVA – AVA 2: ESTUDO DIRIGIDO SOBRE O ARTIGO “A FIRMEZA DA RODA” Atividade avaliativa AVA 2 - apresentado como requisito para aprovação: Motivação e Liderança, da Graduação Tecnológica em Gestão de Recursos Humanos, da Universidade Veiga de Almeida. Nota: Prof. Ana Maria Carvalho Rio de Janeiro 2021 INTRODUÇÃO No início do século XX, quatro modelos de gestão manifestaram e se destacaram ao logo dos anos para cada modelo, foram identificados papéis e competências gerenciais por Quinn (2003) sendo: o modelo das metas racionais, o modelo dos processos internos, modelo das relações humanas, e o modelo dos sistemas abertos. O modelo de relações racionais, surgiu entre 1900 e 1925 nos Estados Unidos, nesta época aqueles que tinham maior habilidade tinham maiores chances e garantias de emprego. Segundo Quinn (2003), a análise das situações para a tomada de decisões é sempre racional com condições de trabalho severas. O foco deste modelo é a eficácia, a alta produtividade e a lucratividade. O papel do gestor é ser decisivo e um produtor pragmático. O Modelo de processos internos nasceu e ganhou destaque no mesmo período que o modelo descrito acima, entretanto este modelo foi conhecido por tornar o meio profissional burocrático, através da padronização, documentação, regras, hierarquia, autoridade, disciplina, centralização e controle. A função do gestor é ser um monitor eficaz e coordenador leal. No modelo das relações humanas em 1926 os funcionários deram início aos questionamentos de suas condições precárias de trabalhos e seus salários baixos, desta maneira os modelos racionais e de processos internos foram perdendo espaço diante desta situação. Sendo assim surgiu o modelo de relações humanas com foco na geração da motivação de seus funcionários através da participação, atenção, envolvimento, consenso, coesão, moral e compromisso. Os gestores neste modelo têm como responsabilidade serem avaliadores e desenvolvedores com função de facilitador e mentor. O modelo de sistemas abertos, deu início no período entre 1951 e 1975 despertando um cenário inseguro e de alta competitividade, gerando a necessidade de um modelo que atendesse as exigências situacional como: inovação contínua, resolução criativa de problemas e adaptação as mudanças, atribuindo ao gestor o papel de negociador e inovador. O trabalho em grupo pode ser comparado com um sistema de produção, onde cada indivíduo contribuí de maneira diferente e individual para atingir um objetivo. Em contrapartida, o trabalho em equipe cria laços e troca de conhecimentos, tornando todos responsáveis pelo sucesso ou fracasso do projeto, não é apenas compartilhado os objetivos, mas também os seus valores e decisões, porém não caracteriza que os indivíduos tenham que agir ou pensar igual. A Liderança voltada para resultados exige certos traços pessoais e de personalidade para facilitar sua performance. Por outro lado, outras teorias como a teoria do comportamento, acredita que o comportamento poder ser adquirido. Funções da liderança, os estilos; autocrático, democrático e liberal, mostram que as atividades do líder estão ligadas às coisas, enquanto a outra a parte envolve as pessoas. "Motivação é o resultado da interação do indivíduo com a situação”. Gil (2007). A liderança exercida com democracia revela o respeito das pessoas, sem força-las, dessa maneira, se sentem motivadas a realizarem suas atividades, sem pressão superior, dando um clima favorável de trabalho. DESENVOLVIMENTO De acordo com analise do estudo Dirigido sobre o artigo “A Firmeza da Roda” o modelo utilizado por Liu Bang para liderar os seus chefes de Estado foi o de relações humanas. Este modelo tem foco na motivação, tendo como características: atenção, envolvimento, consenso, coesão, moral e compromisso, resultando em uma participação mais ativa dos indivíduos a todos os processos, dando a possibilidade de avaliar a motivação dos envolvidos mais de perto, para que assim, possam buscar os motivos e soluções para aqueles que estejam tendo uma baixa atuação. Dessa forma, as teorias tradicionais passaram a ser questionadas, de modo que o método e a máquina se desfazem, beneficiando a dinâmica de grupo. O princípio dos estudos das relações humanas e todo conjunto a respeito da motivação no trabalho esteve em destaque. Desde então passou a ser aplicado dentro das organizações. Segundo o artigo “A Firmeza da Roda”, no momento que o discípulo levanta hesitação a respeito do papel do artesão, o mestre utiliza uma metáfora para revelar a participação do imperador: Pense na luz do sol. Em qual direção crescem as árvores e as flores, a não ser buscando a luz? O mesmo faz um artesão como Liu Bang. Depois de colocar indivíduos em posições em que liberam todo seu potencial, ele assegura ao lhes dar crédito pelas conquistas. Ao final, como as flores e as árvores que crescem voltadas para o sol, os indivíduos crescem voltados para Liu Bang, com devoção. Na citação acima fica evidente a importância do reconhecimento e feedback pelo resultado de um trabalho bem feito, favorecendo o trabalho e a aliança do grupo, interrompendo os conflitos pessoais de maneira positiva, criando intervenções individuais, trabalhando com empatia, justiça, e liberdade para com seus subordinados. O papel gerencial desempenhado pelo imperador é de facilitador e mentor. A combinação entre o modelo de gestão das relações humanas, aplicado pelo Liu Bang e o trabalho em equipe, foi o conjunto de circunstâncias dada pela situação tornando primordial a participação de cada indivíduo contribuindo de maneiras diferentes para um objetivo, facilitando o engajamento e a agilidade nas atividades e os cumprimentos das metas e os objetivos compartilhados, tendo o alcance de melhores resultados. Como mencionado no artigo e na citação abaixo, o papel de liderança e as competências de cada chefe de Estado foram fundamentais para a êxito da batalha. No centro da mesa está Xiao He. Seu conhecimento sobre logística não pode ser questionado. (...) Por último está Chang Yang, que conhece a dinâmica da política e da diplomacia como a palma de sua mão. Ele sabe com qual país alinhar-se, como ganhar favores políticos ou afastar um chefe político sem causar brigas. Hunter (2004, p. 25), diz que “liderança é a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir os objetivos identificados como sendo para o bem comum”. Uma boa gestão é capaz de desenvolver equipes de alta performance, capacitadas para agregar valores e o alcance de melhores resultados, sendo necessário motivar e recompensar os indivíduos para que assim deem o melhor de si. De acordo com Gil (2007) “Motivação é o resultado da interação do indivíduo com a situação”. A organização que identifica e dá o adequado valor ao trabalho de seus colaboradores, inclina-se maiores resultados, pois desde o momento que os mesmos se encontrem motivados com as suas responsabilidades, tem como efeito o aumento da produtividade e do clima organizacional, favorecendo a retenção e a qualidade de vida no trabalho. CONCLUSÃO É visível que o estudo, tem grande influência em uma boa gestão. A gestão interativa e democrática, que integra e desenvolve seus funcionários, estimulando a equipe a desempenhar suas competências com eficácia e excelência. O artigo retrata teorias de lideranças e a maneira que o líder pode influenciar os seus subordinados e o meio que atua. REFERENCIAS https://fia.com.br/blog/gestao-de-pessoas/ https://mastermind.sampa.br/diferenca-entre-grupo-e-equipe/https://www.marciokarsten.pro.br/wp-content/uploads/2019/11/Uma-teoria-da- motiva%C3%A7%C3%A3o-humana.pdf https://genyo.com.br/blog/equipes-de-alta-performance/ https://uva.instructure.com/courses/21456/files/30557990?module_item_id=245538& fd_cookie_set=1 (Unidade - 2 Aula 2) https://uva.instructure.com/courses/21456/files/3055512?module_item_id=245540&f d_cookie_set=1 (unidade 3) https://uva.instructure.com/courses/21456/files/3055516?module_item_id=245541&f d_cookie_set=1 (unidade 4) Fonte: adaptado de KIM, W. C.; MAUBORGNE, R. A. A arte de comandar sem tropeçar. Exame, n. 22, p. 86-89, 28 out. 1992. GIL, Antônio Carlos. Gestão de Pessoas: enfoque nos papéis profissionais. São Paulo: Atlas, 2007. HUNTER, James C. O Monge e o Executivo. Rio de Janeiro: Sextante, 2004. UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA - UVA ATIVIDADE INDIVIDUAL AVALIATIVA – AVA 2: 2021 ATIVIDADE INDIVIDUAL AVALIATIVA – AVA 2: 2021
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