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FACULDADE INTEGRADAS APARÍCIO CARVALHO KAROLAYNE SILVA BRAZ CARIOLOGIA DIAGNÓSTICO DE CÁRIE PROCESSO DES X RE VILHENA 2021 KAROLAYNE SILVA BRAZ CARIOLOGIA DIAGNÓSTICO DE CÁRIE PROCESSO DES X RE Trabalho como requisito parcial da avaliação na Disciplina de Dentística II. VILHENA 2021 1. CARIOLOGIA De acordo com Cardoso (2017), a cárie dental é uma doença multifatorial e crônica que, na ausência de tratamento, progride até destruir totalmente a estrutura dentária, além de ter muita incidência na sociedade é considerada um grande problema de saúde pública. Conforme encontrado nos artigos utilizados no estudo, em 2010, a doença não tratada foi a ocorrência de saúde de maior prevalência em todo o mundo, abrangendo aproximadamente 2,4 bilhões de pessoas (LIMA, 2007). Para que a ela ocorra é necessário que haja simultaneamente algumas interações como: hospedeiro suscetível, microbiota cariogênica, dieta e o tempo (BATISTA, 2020). 2. DIAGNÓSTICO DE CÁRIE Além da detecção da doença, é de extrema importância avaliar a atividade dela: ativa ou inativa. A doença ativa significa que o indivíduo está experimentando um momento ativo da doença, ou seja, ela está se manifestando no momento na microbiota bucal, enquanto as lesões inativas apontam para a ocorrência de um episódio da doença. Vale ressaltar que, para a realização do diagnóstico das lesões de cárie, é imprescindível que o dente esteja limpo, seco e bem iluminado (CERQUEIRA, 2019). Devemos classificar as lesões de cárie das seguintes formas: lesão em esmalte e dentina (CERQUEIRA, 2019). 1) Lesão de mancha branca ativa em esmalte (caracterizada por um esmalte opaco, rugoso e poroso); 2) Lesão de mancha branca inativa em esmalte (caracterizada por um esmalte brilhante branco ou escurecido, liso e polido); 3) Lesão cavitada em dentina ativa (presença de tecido amolecido com cor amarelada ou castanho claro, aspecto úmido e opacidade no esmalte adjacente), gerando sensibilidade dolorosa; 4) Lesão cavitada em dentina inativa (presença de tecido endurecido no fundo da lesão com cor marrom escura ou negra, aspecto seco e brilhante, e opacidade no esmalte adjacente com aspecto inativo); 5) Lesão cavitada ativa que atingiu o órgão pulpar, gerando grande sensibilidade dolorosa. 3. PROCESSO DES X RE A cárie apresenta um desequilíbrio entre a perda de minerais (desmineralização) e o ganho de minerais (remineralização) dos tecidos mineralizados do dente, provocando a doença (KARCHED et al., 2019; BALHADDAD et al., 2019). O processo DES-RE é basicamente um processo fisiológico de reconstituição dos minerais que, por algum motivo, foram perdidos. Ele acontece quando o pH do esmalte está abaixo de 5,5. Desta forma é quando o esmalte mais perde íons cálcio e fosfato do que ganha e assim ocorre a desmineralização. Quando se tem a ingestão de uma dieta cariogênica em presença de placa, em pleno potencial metabólico, ocorre uma desmineralização, porém, o processo de remineralização mediado pela saliva, que funciona como um sistema de defesa do organismo, reverte o processo, voltando às condições iniciais, sem nenhum prejuízo para o esmalte. De acordo com Schwartzkopf (2017), estudos comprovam que o uso de flúor pode ajudar no tamponamento no processo de desmineralização, visto que quando utilizado o seu PH pode chegar a 4,5 sem prejudicar o esmalte dental. REFERÊNCIAS BATISTA, Thálison Ramon de Moura, VASCONCELOS, Marcelo Gadelha e VASCONCELOS, Rodrigo Gadelha. Fisiopatologia da cárie dentária: entendendo o processo carioso. SALUSVITA, Bauru, v. 39, n. 1, p. 169-187, 2020. LIMA, José Eduardo de Oliveira. Cárie dentária: um novo conceito. Dental Press Ortodon Ortop Facial, Maringá, v. 12, n. 6, p. 119-130, 01 nov. 2007. KARCHED, M; ALI, D; NGO, H. In vivo antimicrobial activity of silver diammine fluoride on carious lesions in dentin. Journal of Oral Science, Kuwait, p. 1-6, 2019. CERQUEIRA, Daniella Ferraz. ETIOLOGIA E EPIDEMIOLOGIA DA CÁRIE DENTÁRIA. In: CERQUEIRA, Daniella Ferraz. Especialização em SAÚDE DA FAMÍLIA: caso complexo amélia. São Paulo: Universidade Aberta do Sus, 2019. Cap. 27. p. 1-8. SCHWARTZKOPF, Caroline Teggi et al. O papel do flúor na proteção dos dentes. Conexão Unna, São Paulo, v. 15, n. 5, p. 5-9, mar. 2017.
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