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Influenza: Vírus da Gripe

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Júlia Pacheco
Medicina
Influenza
Microbiologia
→Myxovirus in�uenzae, ou vírus da gripe;
→ Vírus instável com alta variabilidade genética.
→ In�uenza é um vírus de RNA segmentado com polaridade negativa e envelopado;
● A segmentação do material genético facilita sua recombinação com o material genético de outros
vírus in�uenza.
● Vírus envelopados são menos resistente a condições ambientais (detergentes, meios ácidos…);
→ A infecção prévia por determinada cepa confere pouca ou nenhuma proteção contra os vírus de
surgimento mais recente;
→ In�uenza A, zoonose, e B, que circula só em humanos - In�uenza A é o que apresenta mais variações
genéticas.
Estrutura do in�uenza:
Hemaglutinina, HA:
→ Glicoproteína localizada no envelope do vírus.
● Liga-se ao receptor contendo ácido siálico na superfície da célula hospedeira proporcionando a
penetração da partícula viral.
● pode sofrer rearranjos, o que aumenta o espectro do hospedeiro.
Neuraminidase, NA:
→ Glicoproteína localizada no envelope do vírus.
● ajudar o vírus a deixar uma célula invadida
● também pode sofrer rearranjos.
→ Células alvo: secretoras de muco e ciliadas - comprometimento de barreiras físicas, o que facilita a
disseminação de bactérias presentes nas vias aéreas. É comum pacientes com gripe adquirirem uma
pneumonia.
Variações antigênicas:
→ Rearranjo: substituição ou shift- alterações antigênicas maiores:
● Responsável pelas pandemias periódicas.
● Completa substituição de um ou ambos segmentos do genoma viral, que controlam a produção de
glicoproteínas de superfície. → Muda completamente o HA e NA.
● Como resultado surge um novo vírus da in�uenza A contendo um novo subtipo de HA ou NA.
→ Ocorre quando um vírus de in�uenza animal começa a ser transmitido para o homem.
→ Mutação: deriva genética ou drift- alterações antigênicas menores:
● Responsável pelas epidemias anuais.
● Mutações pontuais nos segmentos do genoma viral que resultam em mudanças nos aminoácidos
que compõem as glicoproteínas de superfície, particularmente na hemaglutinina. - esse processo
gera novas linhagens de vírus.
● Vacinação protege a população contra as variações antigênicas no HA e NA .
Júlia Pacheco
Medicina
→ In�uenza A: sofre os dois tipos de variações antigênicas, o drift e o shift.
→ In�uenza B: sofre somente um tipo de alteração antigênica, o drift.
Quadro clínico:
→ A frequência de infecções graves com necessidade de internação ou com complicações fatais é
signi�cantemente maior nas infecções causadas pelo in�uenza A do que nas causadas pelo in�uenza B.
→ Inicialmente, o vírus acomete o trato respiratório superior, mas o inferior também pode ser infectado.
Sintomas mais comuns:
febre cefaléia dor de garganta mialgia fadiga
calafrios tosse seca congestão nasal ou coriza anorexia
→ O impacto em idosos, indivíduos portadores de doenças crônicas, grávidas e imunodeprimidos pode ser
mais grave, resultando muitas vezes no desenvolvimento de pneumonia viral e bacteriana e descompensação
de agravos de saúde pré-existentes, com conseqüente necessidade de hospitalização
Resposta imunológica:
→ Os sintomas sistêmicos são provocados pela resposta imunológica ao vírus por meio do interferon e
das citocina - O interferon e as citocinas apesar de gerar os sintomas, na maioria das vezes são
e�cazes para eliminar a infecção.
→ Os sintomas locais resultam da lesão das células epiteliais, incluindo as células ciliadas e as células
mucosas.
→ O interferon e as respostas imune mediadas por células (células natural killer e T) são importantes
para a resolução imune e para a imunopatogênese.
→ Mesmo com toda a variabilidade genética, o anticorpo (tanto o produzido pelo corpo, quanto o
da vacina) ainda é importante para a f utura proteção contra infecção e é especí�co para epítopos
de�nidos nas proteínas HA e NA.
→ A proteção contra a reinfecção está primariamente associada com desenvolvimento de anticorpos
para a HA, mas anticorpos para a NA também são protetores.

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