Buscar

vascularizacao do encefalo

Prévia do material em texto

No sistema nervoso central não
existe circulação linfática.
VASCULARIZAÇÃO DO ENCÉFALO 
*Fluxo Sanguíneo Cerebral:
O fluxo sanguíneo cerebral é
muito elevado, sendo superado
apenas pelo do rim e do coração 
O Encefalo consome 20% do
oxigênio disponível e recebe 15%
do fluxo sanguíneo, refletindo a
alta taxa metabolica do tecido
nervoso.
#Calcula-se que em um minuto,
circula pelo encéfalo uma
quantidade de sangue
aproximadamente igual ao seu
próprio peso. 
O fluxo sanguíneo cerebral (FSC)
é diretamente proporcional à
diferença entre a pressão arterial
(PA) e a pressão venosa (PV), e
inversamente proporcional à
resistência cerebrovascular
(RCV).
Vascularizacao do Sistema
Nervoso Central:
O sistema nervoso é formado de
estruturas nobres e altamente
especializadas que exigem, para
seu metabolismo, um suprimento
permanente e elevado de glicose
e oxigênio.
O consumo de oxigênio e glicose
pelo encéfalo é muito elevado, 
 requer um fluxo sanguíneo
contínuo e intenso. 
PS:a maioria das células nervosas
não se regeneram. 
 Acidentes vasculares cerebrais
(AVC) hemorrágicos ou oclusivos,
também denominados
isquêmicos (tromboses e
embolias): interrompem a
circulação de determinadas
áreas encefálicas, causando
necrose do tecido nervoso, e são
acompanhados de alterações
motoras, sensoriais ou psíquicas,
que podem ser características
para a área e a artéria lesada. 
Ana Flávia M. Benvindo
ITPAC PALMAS- MEDICINA T8 - 2 PERIODO
ANA FLÁVIA MARQUES BENVINDO
@MED_ANINHA
Vascularização do SNC
Vascularização do SNC
Como a pressão venosa cerebral
varia muito pouco, a fórmula
pode ser simplificada: 
FSC = PA/RCV
O fluxo sanguíneo cerebral é
diretamente proporcional à
pressão arterial e inversamente
proporcional à resistência
cerebrovascular. 
A resistência cerebrovascular
depende sobretudo dos seguintes
fatores: 
a) pressão intracraniana - 
cujo aumento, decorrente de
condições diversas, eleva a
resistência cerebrovascular; 
b) condição da parede vascular :
que pode estar alterada em
certos processos patológicos,
como as arterioscleroses, que
aumentam consideravelmente a
resistência cerebrovascular; 
c) viscosidade do sangue;
d) calibre dos vasos cerebrais:
regulado por fatores humorais e
nervosos, representados por fibras
do SNA, que se distribuem na
parede das arteríolas cerebrais. 
Entre os fatores humorais, o 
mais importante é o CO 2, cuja
ação vasodilatadora dos vasos
cerebrais é muito grande. 
Verificou-se que o fluxo sanguíneo
é maior nas áreas mais ricas em
sinapses, na substância cinzenta,
ele é maior do que na branca. 
Substancia cinzenta apresenta
maior atividade metabolica.
O fluxo sanguíneo de uma
determinada área do cérebro
varia com seu estado funcional
no momento .
A atividade celular causa 
liberação de CO2 e este aumenta
o calibre vascular e o fluxo
sanguíneo local em áreas
cerebrais submetidas a maior
solicitação funcional. 
O aumento do fluxo regional em
resposta ao aumento da
atividade neuronal é também
mediado pela liberação de óxido
nítrico pelos neurônios que, por
ser um gás, se difunde com
rapidez, atuando sobre o calibre
dos vasos. 
ITPAC PALMAS- MEDICINA T8 - 2 PERIODO
ANA FLÁVIA MARQUES BENVINDO
@MED_ANINHA
Ana Flávia M. Benvindo
VASCULARIZAÇÃO ARTERIAL DO
ENCÉFALO :
#Peculiaridades da vascularização arterial do encéfalo:
O encéfalo é irrigado pelas artérias carótidas internas e vertebrais,
especializadas para a irrigação do encéfalo.
 Na base do crânio, estas artérias formam um polígono
anastomótico, o polígono de Willis, de onde saem as principais
artérias para a vascularização cerebral. 
Não possui um hilo para a penetração dos vasos que entram no
encéfalo em diversos pontos de sua superficie.
Arterias Cerebrais: têm, paredes finas, comparáveis às paredes de
artérias de mesmo calibre situadas em outras áreas do
organismo.Este é um fator que toma as artérias cerebrais
especialmente propensas a hemorragias. 
A túnica média das artérias cerebrais tem menos fibras
musculares, e a túnica elástica interna é mais espessa e tortuosa
que a de artérias de outras áreas. 
 
ITPAC PALMAS- MEDICINA T8 - 2 PERIODO
ANA FLÁVIA MARQUES BENVINDO
@MED_ANINHA
Ana Flávia M. Benvindo
Esse espessamento da túnica elástica interna constitui um dos
dispositivos anatômicos que protegem o tecido nervoso,
amortecendo o choque da onda sistólica responsável pela pulsação
das artérias. 
As artérias que penetram no cérebro são envolvidas, nos milímetros
iniciais, pelo liquor nos espaços perivasculares.
Estes fatores permitem atenuar o impacto da pulsação arterial.
Contribuí para amortecer o choque da onda sistólica a tortuosidade
que apresentam as artérias carótidas internas e as artérias
vertebrais ao penetrar no crânio , bem como as arterias que saem
do poligono de Willis.
As artérias carótidas internas e vertebrais, que constituem, com as
artérias basilares, os dois sistemas de irrigação encefálica: o
sistema carotídeo interno e o sistema vértebro -basilar. 
 
ITPAC PALMAS- MEDICINA T8 - 2 PERIODO
ANA FLÁVIA MARQUES BENVINDO
@MED_ANINHA
Ana Flávia M. Benvindo
Artéria carótida interna 
Ramo de bifurcação da carótida comum, a artéria carótida interna,
após trajeto mais ou menos longo no pescoço, penetra na cavidade
craniana pelo canal carotídeo do osso temporal, atravessa o seio
cavernoso, no interior do qual descreve, em plano vertical, uma dupla
curva, formando um S, o sifão carotídeo.
Perfura a dura-máter e a aracnoide e, no início do sulco lateral. 
Divide-se em seus dois ramos terminais: as artérias cerebrais média e
anterior.
a) artéria oftálmica - emerge da carótida quando esta atravessa a
dura-máter, logo abaixo do processo clinoide anterior. Irriga o bulbo
ocular e formações anexas 
b) artéria comunicante posterior - anastomosa-se com a artéria
cerebral posterior, ramo da basilar, contribuindo para a formação 
do polígono de Willis;
c)artéria corióidea anterior 
 dirige-se para trás, ao longo do trato óptico, penetra no corno inferior
do ventrículo lateral, irrigando os plexos corioides e parte da cápsula
interna, os núcleos da base e o diencéfalo. 
ITPAC PALMAS- MEDICINA T8 - 2 PERIODO
ANA FLÁVIA MARQUES BENVINDO
@MED_ANINHA
Ana Flávia M. Benvindo
As artérias vertebrais direita e
esquerda destacam-se das artérias
subclâvias correspondentes, sobem
no pescoço dentro dos forames
transversos das véitebras cervicais,
perfuram a membrana
atlantoccipital, a dura-máter e a
aracnoide, penetrando no crânio
pelo forame magno. 
Percorrem, a seguir, a face ventral do
bulbo e, aproximadamente no nível
do sulco bulbo-pontino, fundem-se
para constituir um tronco único, a
artéria basilar.
As artérias vertebrais dão origem às
duas artérias espinhais posteriores e
à artéria espinhal anterior que
vascularizam a medula. 
Originam ainda as artérias
cerebelares inferiores posteriores,
que irrigam a porção inferior e
posterior do cerebelo. 
A artéria basilar percorre geral-
mente o sulco basilar da ponte e
termina anteriormente, bifurcando-
se para formar as artérias cerebrais
posteriores direita e esquerda. 
 
ITPAC PALMAS- MEDICINA T8 - 2 PERIODO
ANA FLÁVIA MARQUES BENVINDO
@MED_ANINHA
Ana Flávia M. Benvindo
a) artéria cerebelar superior - nasce
da basilar, logo atrás das cerebrais
posteriores, distribuin- do-se ao
mesencéfalo e à parte superior do
cerebelo; 
b) artéria cerebelar inferior anterior :
distribui-se à parte anterior da face
inferior do cerebelo; 
c) artéria do labirinto - penetra no
meato acústico interno junto com os
nervos facial e vestibu- lococlear,
vascularizando estruturas do ouvido 
interno;
d) ramos pontinos. 
Artérias vertebral e basilar 
O círculo arterial do cérebro, ou
polígono de Willis, é uma
anastomose arterial de forma
poligonal e está situado na base
do cérebro, onde circunda o
quiasma óptico e o túber cinéreo,
relacionando-se ainda com a
fossa interpeduncular.
É formado pelas porções
proximais das artérias cerebrais
anterior, média e posterior, pela
artéria comunicante anterior e
pelas artérias comunicantes,
direitae esquerda.
ITPAC PALMAS- MEDICINA T8 - 2 PERIODO
ANA FLÁVIA MARQUES BENVINDO
@MED_ANINHA
Ana Flávia M. Benvindo
A artéria comunicante anterior é
pequena e anastomosa as duas
artérias cerebrais anteriores
adiante do quiasma óptico. 
As artérias comunicantes
posteriores unem, de cada lado,
as carótidas internas com as 
cerebrais posteriores
correspondentes. Elas
anastomosam o sistema
carotídeo interno ao sistema
vertebral.
Esta anastomose é apenas
potencial pois, em condições
normais, não há passagem
significativa de sangue do
sistema vertebral para o ca-
rotídeo interno ou vice-versa. 
O círculo arterial do cérebro, em
casos favoráveis, permite a
manutenção de fluxo sanguíneo
adequado em todo o cérebro, em
casos de obstrução de uma (ou
mais) das quatro artérias que o
irrigam. 
Poligono de willis
As artérias cerebrais anterior,
média e posterior dão ramos
corticais e ramos centrais. Os
ramos corticais destinam-se à
vascularização do córtex e
substância branca subjacente. 
Os ramos centrais emergem do
círculo arterial do cérebro, ou seja,
da porção proximal de cada uma
das artérias cerebrais e das
artérias comunicantes .
Eles penetram
perpendicularmente na base do
cérebro e vascularizam o
diencéfalo, os núcleos da base e
a cápsula interna. 
Quando se retira a pia-máter,
permanecem os orificios de
penetração destes ramos
centrais, o que rendeu às áreas
onde eles penetram a denomina-
ção de substância perfurada,
anterior e posterior. 
São especialmente importantes, e
recebem a denominação de
artérias estriadas, os ramos
centrais que se destacam da
artéria cerebral média e
penetram na substância per-
furada anterior, vascularizando a
maior parte do corpo estriado e
da cápsula interna. 
Território cortical das três artérias
cerebrais :
A)artéria cerebral anterior:
 
um dos ramos de bifurcação da
carótida interna, a artéria cere-
bral anterior dirige-se para diante
e para cima , curva-se em torno
do joelho do corpo caloso e
ramifica-se na face medial de
cada hemisfério, desde o lobo
frontal até o sulco parietoccipital.
B)artéria cerebral média:
 ramo principal da carótida
interna, a artéria cerebral média
percorre o sulco lateral em toda a
sua extensão, distribuindo ramos
que vascularizam a maior parte
da face dorsolateral de cada
hemisfério.
C)artéria cerebral posterior:
 ramos de bifurcação da artéria
basilar as artérias cerebrais
posteriores dirigem-se para trás,
contornam o pedúnculo cerebral
e, percorrendo a face inferior do
lobo temporal, ganham o lobo
occipital. 
ITPAC PALMAS- MEDICINA T8 - 2 PERIODO
ANA FLÁVIA MARQUES BENVINDO
@MED_ANINHA
Ana Flávia M. Benvindo
As veias do encéfalo, de modo
geral, não acompanham as
artérias, sendo maiores e mais
calibrosas do que elas.
 Drenam para os seios da dura-
máter, de onde o sangue converge
para as veias jugulares internas, as
quais recebem praticamente todo o
sangue venoso encefálico. 
Os seios da dura-máter ligam-se
também às veias extracranianas
por meio de pequenas veias
emissárias que passam através de
pequenos forames no crânio. 
As paredes das veias encefálicas
são muito finas e praticamente
desprovidas de musculatura.
 Faltam, assim, os elementos
necessários à regulação ativa da
circulação venosa. 
 
 
ITPAC PALMAS- MEDICINA T8 - 2 PERIODO
ANA FLÁVIA MARQUES BENVINDO
@MED_ANINHA
Ana Flávia M. Benvindo
Esta se faz sobretudo sob a ação
de três forças: 
a) aspiração da cavidade torácica,
determinada pelas pressões
subatmosféricas da cavidade 
torácica, mais evidente no início da
inspiração; 
b) força da gravidade, notando-se
que o retomo sanguíneo do
encéfalo se faz a favor da
gravidade, o que toma
desnecessária a existência de
válvulas nas veias cerebrais; 
c) pulsação das artérias, cuja
eficácia é aumentada pelo fato de
que se faz em uma cavidade
fechada.
O leito venoso do encéfalo é muito
maior que o arterial;
consequentemente, a circulação
venosa é muito mais lenta. 
A pressão venosa no encéfalo é
muito baixa e varia muito pouco
em razão da grande capacidade
de distensão das veias e seios. 
 
 
VASCULARIZACAO VENOSA DO ENCEFALO:
 
A mais importante veia deste sistema é a veia cerebral magna ou
veia de Galeno, para a qual converge quase todo o sangue do
sistema venoso profundo do cérebro. 
A veia cerebral magna é um curto tronco venoso ímpar e mediano,
formado pela confluência das veias cerebrais internas. logo abaixo
do esplênio do corpo ca- loso, desembocando no seio reto. 
 
É constituído por veias que drenam o córtex e a substância branca
subjacente, anastomosam-se amplamente na superficie do cérebro,
onde formam grandes troncos venosos, as veias cerebrais
superficiais, que desembocam nos seios da dura-máter. 
As veias cerebrais superficiais superiores provêm da face medial e
da metade superior da face dorsolateral de cada hemisfério,
desembocando no seio sagital superior. 
As veias cerebrais superficiais inferiores provêm da metade interior
da face dorsolateral de cada hemisfério e de sua face inferior,
terminando nos seios da base (petroso superior e cavernoso) e no
seio transverso. 
A principal veia superficial inferior é a veia cerebral média superficial.
que percorre o sulco lateral e termina, em geral, no seio cavernoso. 
SISTEMA VENOSO PROFUNDO:
Veias que drenam o sangue de regiões situadas profundamente no
cérebro, tais como: corpo estriado, cápsula interna, diencéfalo e
grande parte do centro branco medular do cérebro.
ITPAC PALMAS- MEDICINA T8 - 2 PERIODO
ANA FLÁVIA MARQUES BENVINDO
@MED_ANINHA
Ana Flávia M. Benvindo
SISTEMA VENOSO SUPERFICIAL:
Os giros e sulcos são formados em
razão da alta taxa de expansão da
superficie cortical. 
A superfície do cerebelo apresenta
sulcos de direção
predominantemente transversal, que
delimitam lâminas finas
denominadas/olhas do cerebelo.
Existem também sulcos mais
pronunciados. As fissuras do
cerebelo, que delimitam lóbulos,
cada um deles podendo conter
várias folhas. Os sulcos, fissuras e
lóbulos do cerebelo, do mesmo modo
como ocorre nos sulcos e giros do
cérebro, aumentam
consideravelmente a superfície do
cerebelo, sem grande aumento do
volume.
SULCOS E GIROS, DIVISÃO EM LOBOS :
A superfície do cérebro possui sulcos,
que delimitam os giros cerebrais. A
existência dos sulcos permite
considerável aumento de superfície
sem grande aumento do volume
cerebral e sabe-se que cerca de dois
terços da área ocupada pelo córtex
cerebral estão "escondidos" nos
sulcos. 
 
ITPAC PALMAS- MEDICINA T8 - 2 PERIODO
ANA FLÁVIA MARQUES BENVINDO
@MED_ANINHA
Ana Flávia M. Benvindo
SULCOS, GIROS E LOBOS:
Em cada hemisfério cerebral, os
dois sulcos mais importantes são
o sulco lateral e o sulco central
(de Rolando), também
chamados de fissuras, 
a) Sulco lateral: Inicia-se na base
do cérebro, como uma fenda
profunda que, separando o lobo
frontal do lobo temporal, dirige-se
para a face dorsolateral do
cérebro, onde termina dividindo-
se em três ramos: ascendente,
anterior e posterior . 
Os ramos ascendente e anterior
são curtos e penetram no lobo
frontal; o ramo posterior é muito
mais longo, dirige-se para trás e
para cima, terminando no lobo
parietal. Separa o lobo temporal, 
 dos lobos frontal e parietal. 
 
B)sulco central 
 É um sulco profundo e geralmente
contínuo, que percorre
obliquamente a face dorsolateral
do hemisfério, separando os lobos
frontal e parietal. 
Inicia-se na face medial do
hemisfério, aproximadamente no
meio de sua borda dorsal e a partir
deste ponto, dirige-se para diante e
para baixo, em direção ao ramo
posterior do sulco lateral, do qual é
separado por uma pequena prega
cortical. 
É ladeado por dois giros paralelos,
um anterior, giro pré-central. e
outro posterior, giro pós-central. 
O giro pré-central relaciona-se
com motricidade, e o pós-central
com sensibilidade. 
Os sulcos ajudam a delimitar os
lobos cerebrais, que recebem sua
denominação de acordo com os
ossos do crânio, com os quais se
relacionam . Temos os lobos frontal,
temporal, parietal e occipital 
 
ITPAC PALMAS- MEDICINA T8 - 2 PERIODO
ANA FLÁVIAMARQUES BENVINDO
@MED_ANINHA
Ana Flávia M. Benvindo
O lobo frontal localiza-se acima do
sulco lateral e adiante do sulco
central . Na face medial do cérebro,
o limite anterior do lobo occipital é
o sulco parietoccipital .
 Em sua face dorsolateral, este
limite é arbitrariamente situado em
uma linha imaginária que une a
terminaçào do sulcoparietoccipital,
na borda superior do hemisfério, à
incisura pré-occipital, localizada na
borda inferolateral, a cerca de 4 cm
do polo occipital. 
Do meio desta linha, parte uma
segunda linha imaginária em
direção ao ramo posterior do sulco
Lateral e que, juntamente com este
ramo, limita o lobo temporal do
lobo parietal. 
 
LOBO FRONTAL:
MORFOLOGIA DAS FACES DOS
HEMISFERIOS CEREBRAIS:
FACE DORSOLATERAL 
A face dorsolateral do cérebro, ou
face convexa é a maior das faces
cerebrais, relacionando-se com
todos os ossos que formam a
abóbada craniana. Nela estão
representados os cinco lobos
cerebrais.
1.
a)sulco pré-central : mais ou
menos paralelo ao sulco central e
muitas vezes dividido em dois 
segmentos; 
b) sulco frontal superior: inicia-se
geralmente na porção superior do
sulco pré-central e tem direção
aproximadamente perpendicular a
ele; 
c) sulco frontal inferior: partindo da
porção inferior do sulco pré-central,
dirige-se para frente e para baixo.
Entre o sulco central, e o sulco pré-
central, está o giro pré-central,
onde se localiza a principal área
motora do cérebro.
 
 
ITPAC PALMAS- MEDICINA T8 - 2 PERIODO
ANA FLÁVIA MARQUES BENVINDO
@MED_ANINHA
Ana Flávia M. Benvindo
Acima do sulco frontal superior,
continuando, pois, na face medial
do cérebro, localiza-se o giro
frontal superior. Entre os sulcos
frontal superior e frontal inferior,
está o giro frontal médio; abaixo do
sulco frontal inferior, giro frontal
inferior.
 Este último é subdividido, pelos
ramos anterior e ascendente do
sulco lateral, em três panes: orbital.
triangular e opercular. A primeira
situa-se abaixo do ramo anterior, a
segunda entre este ramo e o ramo
ascendente, e a última entre o
ramo ascendente e o sulco pré-
central . O giro frontal inferior do
hemisfério cerebral esquerdo é
denominado giro de Broca, e aí se
localiza, na maioria dos indivíduos,
uma das áreas de linguagem do
cérebro. 
2. LOBO TEMPORAL:
a) sulco temporal superior -inicia-
se prox1mo ao polo temporal e
dirige-se para trás, paralelamente
ao ramo posterior do sulco lateral,
terminando no lobo parietal;
b) sulco temporal inferior - paralelo
ao sulco 
temporal superior, é geralmente
formado por duas ou mais partes
descontínuas. 
 
Entre os sulcos lateral e temporal
superior está o giro temporal
superior; 
entre os sulcos temporal superior e
o temporal inferior situa-se o giro
temporal médio; 
abaixo do sulco temporal inferior,
localiza-se o giro temporal inferior.
que se limita com o sulco occípito-
temporal, geralmente situado na
face inferior do hemisfério cerebral.
 Afastando-se os lábios do sulco
lateral, aparece seu assoalho, que é
parte do giro temporal superior.
 A porção posterior deste assoalho
é atravessada por pequenos giros
transversais, os giros temporais
transversos dos quais o mais
evidente, o giro temporal
transverso anterior é importante,
já que nele se localiza a área da
audição. 
3. PARIETAL E OCCIPITAL:
a) sulco pós-central - quase
paralelo ao sulco central, é
frequentemente dividido em dois
segmentos, que podem estar mais
ou menos distantes um do outro; 
b) sulco intraparietal - muito
variável e geralmente perpendicular
ao pós central, com o qual pode
estar unido, estende-se para trás
para terminar no lobo occipital. 
ITPAC PALMAS- MEDICINA T8 - 2 PERIODO
ANA FLÁVIA MARQUES BENVINDO
@MED_ANINHA
Ana Flávia M. Benvindo
Entre os sulcos central e pós-
central fica o giro pós-central,
onde se localiza uma das mais 
importantes áreas sensitivas do
córtex, a área somestésica. 
O sulco intraparietal separa o
lóbulo parietal superior do lóbulo
parietal inferior. Neste último,
descrevem-se dois giros: o giro
supramarginal, curvado em tomo
da extremidade do ramo posterior
do sulco lateral; e o giro o angular.
curvado em tomo da porção
terminal e ascendente do sulco
temporal superior. 
O lobo occipital ocupa uma porção
relativamente pequena da face
dorsolateral do cérebro, onde
apresenta pequenos sulcos e giros
inconstantes e irregulares. 
Ínsula 
 A ínsula tem forma cônica e
apresenta alguns sulcos e giros:
sulco circular da ínsula, sulco
central da ínsula, giros curtos e giro
longo da ínsula. 
 
 
ITPAC PALMAS- MEDICINA T8 - 2 PERIODO
ANA FLÁVIA MARQUES BENVINDO
@MED_ANINHA
Ana Flávia M. Benvindo
CRANIOTOMIA
 A craniotomia é a remoção de
parte do osso do crânio para expor
o cérebro para uma cirurgia. Uma
seção do crânio, chamada retalho
ósseo, é removida para acessar o
cérebro.
Quando é Necessário Realizar uma
Craniotomia?
Diagnosticar, remover ou tratar
tumores cerebrais;
Clipe ou reparo de um aneurisma
cerebral;
Remover sangue ou coágulos
sanguíneos de um vaso sanguíneo
rompido;
Remover uma malformação
arteriovenosa – MAV;
Drenar abscesso cerebral;
Reparar fraturas do crânio;
Reparar rompimentos na
membrana que reveste o cérebro
(dura-máter);
Aliviar a pressão intracraniana
removendo áreas danificadas ou
inchadas do cérebro que podem
ser causadas por lesão traumática
ou acidente vascular cerebral;
Tratar a epilepsia;
Implantar dispositivos
estimuladores para tratar distúrbios
cerebrais;
Tratar hidrocefalia.
https://victorbarboza.com.br/tratamento-cirurgico-de-tumores-cerebrais/
https://victorbarboza.com.br/aneurisma-cerebral/
https://victorbarboza.com.br/saiba-mais-sobre-epilepsia/
https://victorbarboza.com.br/cirurgia-de-estimulacao-cerebral-profunda/
https://victorbarboza.com.br/conheca-a-demencia-por-hidrocefalia-de-pressao-normal/
Referencia:
MACHADO, Angelo B.M.; HAERTEL, Lúcia Machado.
Neuroanatomia funcional. 3.ed. São Paulo: Atheneu, 2006. 
 
 
ITPAC PALMAS- MEDICINA T8 - 2 PERIODO
ANA FLÁVIA MARQUES BENVINDO
@MED_ANINHA
Ana Flávia M. Benvindo

Continue navegando