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Exerc. Direito Penal

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1. Segundo o Código Penal, assinale a alternativa correta.
A- A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, salvo se decididos por sentença condenatória transitada em julgado.
B- A pena pode ser reduzida em um sexto, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado, não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
C- No concurso de pessoas, se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um a dois terços.
D- São reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao tempo do crime, menor de 21 (vinte e um) anos, ou, na data da sentença, maior de 70 (setenta) anos.
E- A prescrição da pena de multa ocorrerá em um ano, quando a multa for a única cominada ou aplicada.
Art. 2º Parágrafo único - A lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado. 
Art. 26 Parágrafo único - - A pena pode ser reduzida de um a dois terços, se o agente, em virtude de perturbação de saúde mental ou por desenvolvimento mental incompleto ou retardado não era inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.  
Art. 29 § 1º - Se a participação for de menor importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um terço.
 Art. 115 - São reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao tempo do crime, menor de 21 (vinte e um) anos, ou, na data da sentença, maior de 70 (setenta) anos.
 Art. 114 - A prescrição da pena de multa ocorrerá:
 I - em 2 (dois) anos, quando a multa for a única cominada ou aplicada; 
 
Gabarito
D- São reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao tempo do crime, menor de 21 (vinte e um) anos, ou, na data da sentença, maior de 70 (setenta) anos.
2. Ficam sujeitos à lei brasileira, sem a necessidade do concurso de nenhuma condição, os seguintes crimes cometidos no estrangeiro:
A- praticados por brasileiro.
B- aqueles que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir.
C- de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil.
D- praticados em aeronaves brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados.
E- praticados em embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados.
Extraterritorialidade 
Art. 7º - Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro:  
        I - os crimes:  
        a) contra a vida ou a liberdade do Presidente da República
        b) contra o patrimônio ou a fé pública da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território, de Município, de empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação instituída pelo Poder Público;  
        c) contra a administração pública, por quem está a seu serviço;  
        d) de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil;  
        II - os crimes:   
        a) que, por tratado ou convenção, o Brasil se obrigou a reprimir;  
        b) praticados por brasileiro; 
        c) praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro e aí não sejam julgados.  
        § 1º - Nos casos do inciso I, o agente é punido segundo a lei brasileira, ainda que absolvido ou condenado no estrangeiro. 
        § 2º - Nos casos do inciso II, a aplicação da lei brasileira depende do concurso das seguintes condições:  
        a) entrar o agente no território nacional;  
        b) ser o fato punível também no país em que foi praticado; 
        c) estar o crime incluído entre aqueles pelos quais a lei brasileira autoriza a extradição;  
        d) não ter sido o agente absolvido no estrangeiro ou não ter aí cumprido a pena;
        e) não ter sido o agente perdoado no estrangeiro ou, por outro motivo, não estar extinta a punibilidade, segundo a lei mais favorável.  
Gabarito
C- de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil.
3. A entrada em vigor da nova Lei de Drogas, revogando a anterior, fez com que o crime de porte de drogas para consumo pessoal deixasse de prever a aplicação de pena privativa de liberdade, passando a adotar as seguintes como sanções: advertência sobre os efeitos das drogas; prestação de serviços à comunidade e medida educativa de comparecimento a programa ou curso educativo. Nesse sentido, no que tange à pena aplicável ao autor do citado delito, é correto afirmar que a nova lei de drogas constitui um exemplo de:
A- novatio legis não incriminadora
B- abolito criminis
C- novatio legis in pejus
D- novatio legis in mellius
E- lei intermediária
IRRETROATIVIDADE DE LEI PENAL
CF, Art. 5º, XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;
LEI INTERMEDIÁRIA
Quando se tratar de leis penais no tempo temos 4 possibilidades:
1. "novatio legis" incriminadora - fato antes ATÍPICO que agora é crime. Regra: NÃO RETROAGE
2. "novatio legis in pejus" - nova lei que PREJUDICA o réu. Regra: NÃO RETROAGE
3. "Abolitio criminis" -> extingue o crime. Regra: APLICA NA HORA (2 correntes: 1ª - extingue a tipicidade / 2ª - extingue a punibilidade). Desaparece efeitos penais, mas não civis.
4. "novatio legis in mellius" -> nova lei que BENEFICIA o réu. Regra: APLICA NA HORA 
Gabarito
D- novatio legis in mellius
4. A delimitação da extensão territorial de determinado Estado é de extrema importância para a aplicação das normas, inclusive as normas penais. Sobre a lei penal no espaço, assinale a alternativa incorreta.
A- Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional
B- Aplica-se a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil
C- Os casos de extraterritorialidade incondicional referem-se apenas a crimes de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil
D- Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar
E- Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro, os crimes praticados por brasileiro
Art. 5º
Art. 5º § 2º 
C- Os casos de extraterritorialidade incondicional referem-se apenas a crimes de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil
Art. 5º § 1º 
Art. 7º, II, “b”.
GABARITO
C- Os casos de extraterritorialidade incondicional referem-se apenas a crimes de genocídio, quando o agente for brasileiro ou domiciliado no Brasil
*INCONDICIONADA (PAG)
 (aplica-se a lei BR independente de qualquer condição)
Crimes contra:
P - Presidente da República (vida e liberdade)
A - Adm pública direta/indireta (patrimonio ou fé publica)
G - Genocídio
*CONDICIONADA (TAB)
Crimes contra:
T - Tratados ou convenções que o BR se obriga a reprimir
A - Aeronave ou embarcação BR (sem julgamento no estrangeiro)
B - Brasileiro
5. Érica conduz investigação no concernente a crime que é capitulado em mais de uma lei formal. Com dificuldades de definir a lei aplicável, estabelece que, no caso investigado, deveria ser aplicado o princípio da:
A- constitucionalidade
B- individualidade
C- especialidade
D- temporalidade
CONFLITO APARENTE DE NORMAS
Art. 12 - As regras gerais deste Código aplicam-se aos fatos incriminados por lei especial, se esta não dispuser de modo diverso.● Principio da Subsidiariedade = comprovado o fato principal, afasta se o subsidiário, conforme dito, comprovado o roubo, afasta se o furto
● Princípio da Especificidade = lei geral será aplicada tão-somente quando uma norma de caráter mais específico sobre determinada matéria não se verificar no ordenamento jurídico. Referencia Legislativa Art. 12 CP.
● Princípio da Consunção = quando um crime de menor importância é absorvido pelo crime de maior importância.
● Princípio da Alternatividade = quando o tipo penal prevê mais de uma conduta em seus variados núcleos. Exemplo: Art. 16 da Lei nº 6.368/76, – “Adquirir, guardar ou trazer consigo, para uso próprio, substância entorpecente ou…”
GABARITO
C- especialidade
6. Pégaso é condenado pela prática de crime previsto em lei a quinze anos de reclusão, tendo a decisão judicial transitada em julgado. Após dois anos de cumprimento da pena, surge lei nova que deixa de considerar como crime os fatos que levaram à condenação de Pégaso. Nesse caso, segundo os comandos normativos do Código Penal, a lei:
A- não retroagirá pelo efeito permanente da decisão judicial
B- retroagirá para beneficiar o réu
C- retroagirá se houve concordância do Ministério Público
D- não retroagirá por ser regra de exceção
CF, Art. 5º, XL - a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu;
GABARITO
B- retroagirá para beneficiar o réu
7. Esquimó é acusado de cometer crime ocorrido em aeronave que realiza voo internacional. Nos termos do Código Penal, é considerada extensão do território para fins de aplicação da lei brasileira:
A- aeronaves estrangeiras em voo onde estiverem
B- aeronaves brasileiras em voo no espaço aéreo nacional
C- aeronaves estrangeiras pousadas em aeroportos internacionais
D- aeronaves brasileiras mercantes em voo perante espaço aéreo estrangeiro
Art. 5º § 1º - Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar.
* PRINCÍPIO DO PAVILHÃO OU DA BANDEIRA
GABARITO
B- aeronaves brasileiras em voo no espaço aéreo nacional
8. Eros requereu a absolvição de Hermes e Zeus, vez que os atos pelos quais foram acusados teriam aprovação da comunidade e, dessa forma, aplicável seria o princípio da:
A- admissão coletiva
B- conjunção popular
C- reprovação comum
D- adequação social
Princípio da adequação social
Conduta tipificada em lei, mas que não afronta o sentimento de justiça da coletividade, seja pelos costumes, seja pela cultura. Natureza jurídica: Causa supralegal de exclusão da tipicidade.
GABARITO
D- adequação social
9. Com relação ao tempo e ao lugar do crime, o Código Penal brasileiro adotou, respectivamente, as teorias do(a)
A- resultado e da ação.
B- consumação e do resultado.
C- atividade e da ubiquidade.
D- ubiquidade e da atividade.
E- ação e da consumação.
GABARITO
C- atividade e da ubiquidade.
10. No Direito Penal, a retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso:
A- É vedada.
B- É causa de extinção da punibilidade.
C- Representa caso de anistia.
D- Representa caso de indulto.
E- Afasta a ilicitude do ato, mas não produz a extinção da punibilidade.
 
Extinção da punibilidade   
Art. 107 - Extingue-se a punibilidade: 
       I - pela morte do agente;
       II - pela anistia, graça ou indulto;
       III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso;
       IV - pela prescrição, decadência ou perempção;
       V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada;
       VI - pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite;
      IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei.
Gabarito
B- É causa de extinção da punibilidade.
11. De acordo com o entendimento do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça, para a incidência do Princípio da Insignificância a conduta do agente deve estar acompanhada dos seguintes requisitos, EXCETO:
A- Mínima onerosidade.
B- Inexpressividade da lesão jurídica.
C- Ausência de periculosidade social da ação.
D- Mínima ofensividade da conduta.
E- Reduzido grau de reprovabilidade do comportamento.
O princípio da insignificância é um preceito que depende do preenchimento de quatro condições essenciais para ser aplicado:
REQUISITOS -----------"MARI“
M- mínima ofensividade da conduta
A- ausência de periculosidade social
R- reduzido grau de reprovabilidade
I- inexpressividade da lesão
Gabarito
A- Mínima onerosidade.
12. A respeito da analogia, assinale a opção correta.
A- No direito penal aplica-se a analogia tanto para as normas penais incriminadoras como para as normas não incriminadoras.
B- O direito penal admite a aplicação da analogia apenas para as normas incriminadoras.
C- Em razão do princípio da legalidade, o direito penal não admite a aplicação da analogia.
D- O direito penal admite a aplicação da analogia, desde que seja para beneficiar o réu.
E- O direito penal admite a aplicação da analogia, desde que a vítima do crime concorde com a aplicação do instituto.
Analogia apenas "In Bonam Partem"
≠
Interpretação analógica "In Bonam Partem" ou "In Malem Partem"
Gabarito
D- O direito penal admite a aplicação da analogia, desde que seja para beneficiar o réu.
13. Para solucionar o conflito aparente de normas, são empregados os princípios da
A- especialidade e da subsidiariedade.
B- especialidade e da proporcionalidade.
C- proporcionalidade e da subsidiariedade.
D- subsidiariedade e da fragmentariedade.
E- fragmentariedade e da especialidade.
● Principio da Subsidiariedade = comprovado o fato principal, afasta se o subsidiário, conforme dito, comprovado o roubo, afasta se o furto
● Princípio da Especificidade = lei geral será aplicada tão-somente quando uma norma de caráter mais específico sobre determinada matéria não se verificar no ordenamento jurídico. Referencia Legislativa Art. 12 CP.
● Princípio da Consunção = quando um crime de menor importância é absorvido pelo crime de maior importância.
● Princípio da Alternatividade = quando o tipo penal prevê mais de uma conduta em seus variados núcleos. Exemplo: Art. 16 da Lei nº 6.368/76, – “Adquirir, guardar ou trazer consigo, para uso próprio, substância entorpecente ou…”
Subsidiariedade
Especialidade
Consunção
Alternatividade
Gabarito
A- especialidade e da subsidiariedade.
14. Pedro subtraiu bem móvel pertencente à Administração pública, valendo-se da facilidade propiciada pela condição de funcionário público. Pedro responderá pelo crime de peculato e não pelo delito de furto em decorrência do princípio da
A- subsidiariedade.
B- consunção.
C- especialidade.
D- progressão criminosa.
E- alternatividade.
Há aqui, todas as elementares do crime de furto. Mas além das elementares do crime de furto, há outras elementares mais específicas. É por isso que será aplicado a ele o crime de peculato. O peculato é especial ao crime de furto.
Gabarito
C- especialidade.
15. Acerca do emprego da analogia no âmbito do Direito Penal brasileiro, assinale a alternativa correta.
A- A regra é a proibição do emprego da analogia no âmbito penal, por força do princípio da reserva legal, todavia a doutrina é remansosa em admitir esse recurso quando se apresentar in bonam partem.
B- A analogia in malam partem ocorre quando se aplica, ao caso omisso, uma lei considerada prejudicial ao réu que, segundo o Código Penal, excepcionalmente, poderá ser admitida, uma vez que deverá ser salvaguardado o direito da coletividade em face do direito do agressor.
C- O Direito Penal brasileiro não admite aplicação da analogia.
D- Segundo a doutrina, analogia legal, ou legis, é aquela em que se aplica ao caso omisso um princípio geral do Direito.
E- Estabelece o Código Penal que a analogia somente poderá ser aplicada aos réus que não sejam reincidentes.Gabarito
A- A regra é a proibição do emprego da analogia no âmbito penal, por força do princípio da reserva legal, todavia a doutrina é remansosa em admitir esse recurso quando se apresentar in bonam partem.
1)     Analogia: forma de integração do direito; não existe norma para o caso concreto, cria-se nova norma a partir de outra norma (analogia legis) ou de todo do ordenamento jurídico (analogia iuris). É possível sua aplicação no direito somente in bonam partem. Ex: isenção de pena, prevista nos crimes contra o patrimônio, para o cônjuge e, analogicamente, para o companheiro.
2)     Interpretação analógica: forma de interpretação; existe norma para o caso concreto; utiliza exemplos seguidos de uma fórmula genérica para alcançar outras hipóteses, a aplicação pode ser in bonam partem ou in malam partem. Ex: homicídio mediante paga ou promessa de recompensa, ou por outro motivo torpe.
EXEMPLO: 
SUBTRAIR CANETA AZUL
SUBTRAIR “CANETA”
16. Conforme dispõe o Código Penal Brasileiro, considera-se crime doloso, aquele em que o agente:
A- Produz o resultado por assumir o risco.
B- Produz o resultado por negligência.
C- Produz o resultado por imprudência.
D- Produz o resultado por imperícia.
Crime doloso
 I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo.
 Crime culposo
 II - culposo, quando o agente deu causa ao resultado por imprudência, negligência ou imperícia.
GABARITO
A- Produz o resultado por assumir o risco.
17. A omissão, prevista no Código Penal Brasileiro, é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe àquele que
A- com seu comportamento criou o risco da ocorrência.
B- tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância.
C- agiu de forma prudente, mas sem sucesso no resultado.
D- mesmo sem dar causa ao risco da ocorrência, deixou de agir.
E- ainda que de outra forma, não assumiu a responsabilidade de impedir o resultado.
GABARITO
B- tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância.
Art. 13 § 2º - A omissão é penalmente relevante quando o omitente devia e podia agir para evitar o resultado. O dever de agir incumbe a quem:
a) tenha por lei obrigação de cuidado, proteção ou vigilância;
É o caso do pai, mãe, o bombeiro militar, entre outros.
b) de outra forma, assumiu a responsabilidade de impedir o resultado;
No item supra temos uma relação contratual. Caso da baba que assume a responsabilidade de cuidar do filho.
c) com seu comportamento anterior, criou o risco da ocorrência do resultado.
Seria o caso do vizinho que acendeu uma fogueira para queimar seu lixo e, entretanto, esquece de apaga-la, ocasionando um incêndio de grandes proporções, atingindo o imóvel de vizinho, que vem a óbito.
É certo que o garante atende a um imperativo dever de agir que se coaduna com a possibilidade de prevenção de um risco.
18. Em relação ao Crime Consumado, de acordo com o art. 14 do Código Penal Brasileiro – CPB –, é correto afirmar que ele ocorre
A- quando se reúnem todos os elementos subjetivos.
B- quando nele se encontram elementos objetivos após o crime.
C- quando nele não se reúnem os elementos de sua definição legal.
D- quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal.
E- somente quando reunir o autor, testemunha e a vítima.
Art. 14 - Diz-se o crime:
I - consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal.
GABARITO
D- quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal.
19. Considera-se crime na forma tentada, quando
A- iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade da vítima.
B- iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.
C- antes da execução, e por circunstâncias alheias à vontade do agente, ele desiste.
D- é consumado, mas por circunstâncias alheias à sua vontade o agente desiste.
E- iniciada a execução, se consuma por vontade do agente.
Art. 14 - Diz-se o crime:
II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.
Parágrafo único - Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços.
GABARITO
B- iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.
20. Herodes, portando uma faca, desfere golpe em Kublai Kahn, que cai em terra. Apesar disso, Herodes não continua com seu ataque, retirando-se imediatamente do local. Nesse caso, nos termos do Código Penal, tem-se a denominada:
A- desistência voluntária
B- fuga legítima
C- sistemática impossível
D- hostilidade recolhida
A menos errada, galera. não tem que ficar inventando na hora da prova. Qual o dolo? não importa. As outras alternativas são absurdas. 
Desistência voluntária e arrependimento eficaz
Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só responde pelos atos já praticados.
GABARITO
A- desistência voluntária
21. Becket saca de um revólver e desfere seis tiros em Bebezão para resolver um desentendimento ocorrido em determinado bar. Nenhum dos tiros atinge a vítima. Nesse caso, deve ser classificada a tentativa como:
A- cruenta
B- vermelha
C- branca
D- inadmissível
I) Cruenta ↠ vermelha (teve sangue)
II) Incruenta ↠ branca (sem lesão) erro do tipo
III) Perfeita ↠ gasta tudo / descarrega arma (crime falho)
IV) Imperfeita ↠ não gasta tudo (sobra munição)
Gabarito
C- branca
22. Na confraternização de final de ano de um tribunal de justiça, Ulisses, servidor do órgão, e o desembargador ganharam um relógio da mesma marca — em embalagens idênticas —, mas de valores diferentes, sendo consideravelmente mais caro o do desembargador. Ao ir embora, Ulisses levou consigo, por engano, o presente do desembargador, o qual, ao notar o sumiço do relógio e acreditando ter sido vítima de crime, acionou a polícia civil. Testemunhas afirmaram ter visto Ulisses com a referida caixa. No dia seguinte, o servidor tomou conhecimento dos fatos e dirigiu-se espontaneamente à autoridade policial, afirmando que o relógio estava na casa de sua namorada, onde fora apreendido.
Nessa situação hipotética, a conduta de Ulisses na festa caracterizou
A- erro de tipo.
B- excludente de ilicitude.
C- arrependimento posterior.
D- erro de proibição.
E- crime impossível.
Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo, se previsto em lei
Gabarito
A- erro de tipo.

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