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Olá bom dia pessol, vou dar continuidade falando sobre infecções fungicas e
Os fungos são microrganismos de vida livre que se apresentam como 
Leveduras – células isoladas, fungos esféricos
Bolores – fungos filamentosos multicelulares 
Ou ambas as formas fungos dimórficos
São organismos eucarióticos 
eai Certas populações de pacientes são particularmente suscetíveis as infecções fungicas entre elas pacientes cirúrgicos, internado em terapia intensiva (UTI), com proteses e com comprometimento das defesas imunológicas. Nas últimas três décadas, constatou-se que o uso disseminado de antibióticos de amplo espectro e de cateteres intravenosos por longo prazo, bem como a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), contribuíram para a incidência crescente de micoses oportunistas e sistêmicas.
Micoses (infecções fúngicas) podem ser divididas em infecções superficiais cutâneas e subcutâneas, sistêmicas endêmico ou sistemico.
O agente antifúngico ideal deveria ter quatro características: amplo espectro de ação contra uma variedade de fungos patogênicos
baixa toxicidade farmacológica
múltiplas vias de administração e
excelente penetração no líquido cefalorraquidiano (LCR), na urina e nos ossos.
Apesar de serem inúmeras as doenças causadas por fungos, algumas principais são:
Pano branco
Esta infecção tem o nome científico de Ptiríase versicolor, e é provocada pelo fungo Malassezia furfur, que provoca manchas arredondadas na pele. 
Tinha
 Esta infecção fúngica também é conhecida como tínea, e pode atingir diversos locais do corpo, como pele, cabelos e unhas, e é provocada por fungos como Trichophyton, Microsporum ou Epidermophyton.
Tinha corpórea, também chamada de impingem e surge em qualquer área da pele;
· Tinha dos pés, também chamada de frieira ou pé-de-atleta, que é localizada entre os dedos dos pés;
· Tinha cruris, que se desenvolve na virilha;
· Tinha capitis, ou do couro cabeludo, que é mais comum em crianças e pode provocar a queda do cabelo no local;
· Tinha das unhas, que torna a unha espessa e sem brilho.
A lesão que surge na tinha costuma ser descamativa, avermelhada e com muita coceira. 
Candidíase
Existem várias espécies de fungos que fazem parte da família Candida, sendo a mais comum a Candida albicans que apesar de habitar naturalmente o organismo, principalmente a mucosa da boca e da região íntima, pode causar diversos tipos de infecção no organismo 
Esporotricose
Esta infecção é provocada por fungos da família Sporothrix spp., que habitam a natureza e estão presentes no solo, plantas, folhas e madeira 
Aspergilose
É a infecção causada pelo fungo Aspergillus fumigatus, que afeta principalmente os pulmões, apesar de também provocar alergias ou atingir outras regiões das vias respiratórias, causando sinusites ou otites 
Paracoccidioidomicose
esta infecção é provocada por fungos da família Paracoccidioides, que habita o solo e as plantas 
Histoplasmose
É uma infecção provocada pelo fungo Histoplasma capsulatum, cuja transmissão acontece pela inalação dos fungos presentes na natureza. 
Tratamento farmacológico 
os fármacos antifúngicos atualmente disponíveis são classificados de acordo com seus alvos moleculares e mecanismos de ação.
O combate a infecções fúngicas é muito mais complexo que de bactérias. Principalmente, pelas similaridades entre nossas células e dos fungos. 
As membranas celulares dos fungos se diferenciam das dos animais por apresentar em sua membrana Ergosterol, ao invés de colesterol. 
Polienos:
Modo de ação: se ligam ao ergosterol das membranas celulares dos fungos levando a abertura de canais e consequente vazamento de ions. 
Farmacos: Anfotericina B / Nistatina 
Os Azóis 
Essa classe de farmacos age na via biossintética do ergosterol, interferindo na ação do produto gênico de ERG11: citocromo P450 lanosterol 14-alfademetilase. 
Agentes Fungistáticos 
– 1a geração – uso tópico – clotrimazol, miconazol, econazol, etc
–2a geração – cetoconazol – v. oral – amplo espectro – micoses superficiais e sistêmicas: paracoccidiodomicose, histoplasmose e candidiase 
– 3a geração – triazólicos Itraconazol e fluconazol – micoses superficiais e sistêmicas Itraconazol – alternativa para cromomicose e esporotricose
Fluconazol, Cetoconazol podem ser empregados de maneira tópica, ou via oral. São mais aconselhados no tratamento de micoses superficiais e subcutâneas. 
Itraconazol - micoses sistêmicas Voriconazol – candidiases invasivas - aspergiloses O uso continuado, ou alta concentrações de azóis podem levar a hepatotoxicidade (possivelmente por causa do seu efeito em citocromos P450 endógenos) 
Alilaminas – O principal membro desse grupo é a Terbinafina - inibe a esqualeno epoxidase (esqualeno monoxigenase) codificada pelo gene ERG1, participante da via biossintética do ergosterol. 
Terbinafina usada contra dermatófitos 
Esses dermatófitos são fungos que se alimentam da queratina. Caracterizam-se por parasitar a pele e pelos 
Griseofulvina – um dos primeiros anti-fúngicos a ser desenvolvidos, foi inicialmente isolado de Penicillium griseofulvun em 1937, e é utilizada contra dermatófitos. 
Tratamento não farmacológico 
Nao encontrei muitos tratamentos para não farmacologico, mas em meios a algumas pesquisas encontrei alguns fitoterapicos e chá com ação antifunfica
Alho O alho é um ótimo antibiótico natural e um poderoso fungicida e antiviral. 
Óleo de orégano . O orégano selvagem é um dos mais potentes antifúngicos naturais . 
gengibre contém vários ingredientes que possuem propriedades antifúngicas, como shagelol e gingerol. 
Canela Já existem vários estudos que corroboram o efeito antifúngico da canela e suas propriedades contra vários tipos de Candida, incluindo Candida Albicans.  
Diagnóstico
· Culturas e colorações
· Histopatologia
· Testes sorológicos (principalmente para Aspergillus, Blastomyces, Candida, Coccidioides, Cryptococcus, e Histoplasma)
· Diagnóstico molecular
 Interações medicamentosas 
Cetoconazol; medicações que induzem enzimas hepáticas (como rifampicina, rifabutina, fenitoína, carbamazepina e fenobarbital) podem acelerar o metabolismo do cetoconazol e reduzir sua eficácia. O cetoconazol pode interferir nos níveis séricos de algumas medicações, aumentando seu potencial de toxicidade.  É melhor absorvido pelo estômago em meio ácido, devendo, portanto, ser evitadas associações com drogas que diminuem a secreção gástrica, tais como: antiácidos, anticolinérgicos e bloqueadores dos receptores H2. 
Fluconazol; aumenta a ação de alguns medicamentos, que podem necessitar de redução de dose durante o uso concomitante ao fluconazol. Alguns exemplos são: hipoglicemiantes orais (tolbutamida, gliburida, glipizida, sulfonilureias), warfarina, fenitoína, ciclosporina, teofilina. A rifampicina aumenta o metabolismo do fluconazol, podendo haver necessidade de aumento da dose 
itraconazol está associado a raros casos de hepatotoxicidade fulminante, inclusive em pacientes sem comorbidades ou disfunção hepática prévia.  Casos de insuficiência cardíaca também foram descritos, e o fabricante recomenda cautela no uso do itraconazol em pacientes com disfunção cardíaca. 
Indutores do citocromo P-450 como rifampicina, barbitúricos e carbamazepina reduzem o nível sérico de voriconazol e devem ser evitados. 
Interação fármaco x nutriente
 Alimentos gordurosos favorecem a dissolução da griseofulvina (antifúngico), aumentando sua absorção.

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