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direitos humano - continuação DIREITO A VIDA

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LARISSA F.R.P. S| DIREITOS HUMANOS | 2º SEMESTRE
DIREITOS HUMANOS 
DIREITOS HUMANOS / DIREITOS FUNDAMENTAIS 
· Direitos humanos: normalmente utilizada quando nos referimos aos direitos do homem no âmbito internacional (Tratados e documentos internacionais). Ex.: ONU – Declaração Universal Dos Direitos Humanos. 
· Direitos Fundamentais: utilizada para expressar os direitos positivados no direito interno do país, como a nossa Constituição Federal. 
direito constitucional/ constituição
· O direito constitucional tem como objeto de estudo o texto constitucional, além da Organização do Estado e divisão dos Poderes. 
direitos humanos fundamentais 
· Direitos humanos estão relacionados com a importância da própria pessoa humana. 
· “A pessoa humana, é o bem mais valioso da humanidade, estará acima de qualquer outro valor” – DALLARI, Dalmo de A. Direitos Humanos e Cidadania 
PRINCÍPIO da dignidade da pessoa humana
· Se refere à garantia das necessidades vitais de cada indivíduo, ou seja, é um dos fundamentos do estado democrático de direito e tem sua previsão no artigo 1º, inciso III da Constituição Federal, sendo fundamento básico da república. 
· Art. 1º. A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamento: III - A dignidade da pessoa humana;
DIMENSÕES DE D. HUMANOS FUNDAMENTAIS
· Os direitos humanos são uma criação humana em constante evolução, permitindo a inclusão de novos direitos e garantias, conforme a evolução de cada sociedade (proibição do retrocesso social).
DImensões de direitos fundamentais 
· 1ª Dimensão: surgimento dos direitos e garantias individuais clássicas que encontravam na limitação do poder estatal o seu fundamento. 
· Predominam as prestações negativas (dever de não fazer pelo Estado). Exemplos: direitos civis e políticos (vida, liberdade etc.).
1ª dimensão (vida)
· Direito a vida (Art. 5º, caput, CF/88)
· É considerado como o bem jurídico de maior relevância. 
· O direito a vida tem início com a fecundação do óvulo materno, tendo em vista que, o embrião traz a carga genética própria, sendo individualizado, não podendo ser confundido com seus pais. 
· O direito a vida comporta: direito à existência, à integridade físico-corporal e à integridade moral;
· Direito à existência: é o direito de estar vivo, de defender a própria vida (legitima defesa/estado de necessidade), de não ter a vida interrompida senão pela morte espontânea e inevitável. 
· Direito à integridade física: a agressão ao corpo humano implica na agressão à vida, sendo a integridade física um bem vital que revela um direito fundamental do indivíduo. A punição se dá pela legislação penal para a prática de lesão corporal. 
· Direito à integridade moral: a vida humana não se resume num conjunto de elementos materiais, há valores imateriais como os morais. A moral do ser humano envolve a honra, o bom nome, a boa fama, a reputação, sem as quais o individuo fica reduzido a uma condição animal. Logo, a moral é de suma importância, tornando-o indenizável, nos termos do Art. 5º da CF/88” V- é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem. X – São invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurando o direito à indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação.” Por esta razão é objeto também de tutela penal a honra conta a calunia, a difamação e a injuria. 
· Pena de morte: é a pena capital consistente em tirar a vida de um criminoso pelo seu alto grau de particularidade ou pela gravidade do delito praticado. De acordo com o dispositivo constitucional, será vedada a adoção da pena de morte, salvo em caso de guerra declarada. (CF/88, Art. 5º, XLVII, a).		
· Aborto: o aborto pode ser considerado como a interrupção da gravidez antes do seu termo normal, com ou sem expulsão do feto, espontâneo ou provocado. De acordo com o CP a prática de aborto constitui crime. Há, no entanto, exceções previstas no próprio Código Penal que não violam o dispositivo constitucional, quais sejam: aborto necessário (médico que pratica para salvar a vida da gestante) e aborto sentimental (gravidez resultante de estupro) Art. 128, I e II do CP. 
· Eutanásia: morte piedosa, realizada a pedido do próprio doente, ante a sua incurabilidade e sofrimento insuportável. Do ponto de vista jurídico, a eutanásia não é permitida por lei, sendo considerada pelo código penal como homicídio (Art.121) ou induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio. 
1ª DIMENSÃO (liberdade)
· Direito de Liberdade (Art. 5º, da CF/88) 
· Liberdade de manifestação de pensamento: Art. 5º “IV- É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato.”
· Liberdade de atividade intelectual, artística, cientifica ou de comunicação: Art. 5º IX- É livre a expressão da atividade intelectual, artística, cientifica ou de comunicação, independente de censura ou licença. Logo, a manifestação do pensamento é livre e garantia em nível constitucional. 
· Liberdade de consciência, crença e culto: Art. 5º, VI - e inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
· Liberdade de consciência, crença e culto: Art. 5º, VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;
· Liberdade de profissão;
· Liberdade de locomoção: trata-se do direito relativo que poderá sofrer restrição na vigência do estado de defesa e estado de sítio. 
2ª DIMENSÃO 
· A 2ª Dimensão de direitos compreende os direitos sociais, econômicos e culturais, impondo ao Estado uma prestação positiva (dever de fazer algo em favor do homem) relativos ao trabalho, ao seguro social, à subsistência digna do homem, ao amparo à doença e à velhice e outros. 
· Exemplos: Art. 6º Caput – são direitos sociais a educação, saúde, trabalho [...]. 
· Art. 7- são direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: VIII – decimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valo da aposentadoria 
2ª DIMENSÃO (IGUALDADE) 
· Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. Logo trata-se de uma igualdade de possibilidades virtuais na lei e perante a lei, ou seja, todos os cidadãos têm o direito de tratamento idêntico pela lei, em consonância com os critérios estabelecidos pelo ordenamento jurídico. 
· Violação: o que viola o princípio da igualdade são as diferenciações arbitrarias, discriminações absurdas sem amparo legal, uma vez que, o tratamento desigual de casos desiguais, na medida de suas desigualdades, é exigência do próprio direito e da Justiça. Considera-se lesado o princípio constitucional quando o elemento discriminador não encontra uma finalidade acolhida pelo direito. 
· Finalidade limitadora do princípio da igualdade: 
O princípio da igualdade tem um tríplice finalidade limitadora: 
a) Legislador: no exercício da sua função normativa não poderá afastar-se do princípio da igualdade, sob pena de inconstitucionalidade.
b) Intérprete e/ou autoridade pública: não poderão aplicar as leis e os atos normativos aos casos concretos de forma a criar desigualdades arbitrárias;
c) Particular: não poderá pautar-se em condutas discriminatórias, preconceituosas ou racistas sob pena de ser responsabilizado civil e penalmente. 
3ª DIMENSÃO 
· Engloba os chamados direitos de solidariedade ou fraternidade. Transcendem a esfera dos indivíduos recaindo na titularidade coletiva. Direitos difusos em geral, como o meio ambiente equilibrado, vida saudável, progresso, desenvolvimento e outros;
· Exemplo: Era 225, Caput – todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencialà sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações; 
4ª DIMENSÃO 
· Considera de novíssima geração, diz respeito a informática, biogenética, mudança de sexo, alimentos transgênicos, entre outros, oriundos do processo de globalização dos direitos fundamentais. 
· Exemplos: clonagem, inseminação artificial.
· Para Bonavides- globalização política 
5ª DIMENSÃO?? 
· Para alguns doutores (vasak) o direito à paz deve ser considerado como uma dimensão autônoma, sendo um “supremo direito da humanidade”.
natureza jurídica
· Normas constitucionais positivas (direito constitucional), cuja eficácia e aplicabilidade dependem do próprio enunciado; 
· Exemplos: Art. 5º, §1º - as normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação imediata).
direitos e garantias fundamentais na cf/88
· Direitos e Deveres Individuais e Coletivos (Art. 5º).
· Direitos Sociais – (Arts. 6º ao 11)
· Nacionalidade – (Arts. 12 e13)
· Direitos Políticos – (Arts. 14 a 16)
· Partidos Políticos – (art. 17)
· Rol exemplificativo- ( art. 5º, §2º)
rol exemplificativo
· Art. 5º, §2º - os direitos e garantias expressos nesta Constituição Não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte. 
características 
· Imprescritibilidade – não se extinguem com o tempo]
· Inalienabilidade – intransferíveis
· Inviolabilidade – não podem ser violados por legislação infraconstitucional e/ou ator da Administração pública.
· Universalidade- direcionados a todos os indivíduos sem distinção 
· Efetividade- impões uma prestação do poder público no sentido de garantir sua efetividade
· Concorrentes- podem ser exercidos ao mesmo tempo
· Relativos – nem todo direito fundamental pode ser exercido de modo absoluto
incorporação de tratados internacionais – direitos humanos 
· O marco histórico mais importante para a conquista dos direitos humanos foi a partir da Declaração universal dos Direitos do Homem, assinada em Paris em 0/12/1943, elaborada a partir da Carta da ONU de 1944. 
· Essa estabeleceu a necessidade de os Estados-partes, promovessem a proteção dos direitos humanos. 
· A partir dente acontecimento, a proteção internacional dos direitos humanos fundamentais intensificou-se, com a aprovação de inúmeras declarações e tratados internacionais. 
· O Brasil é signatário de vários Tradados, Acordos, Declarações ou Convenções internacionais.
· Exemplo: Declaração Universal dos Direitos Do Homem, Do Desenvolvimento, Declaração e Programa de Ação de Viena, Declaração de Pequim, Convenção sobre os direitos das crianças ....
· Art. 5º, parágrafo 2º da CF/88 – “Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a República Federativa do Brasil seja parte. ”
· Art. 84 da CF/88 – “ Compete privativamente ao Presidente da República: VIII- celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional. 
· Art. 49 – I da CF/88 – “ É da competência exclusiva do Congresso Nacional: I- resolver definitivamente sobre tratados, acordos ou atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional”.
· Incorporação como Decreto Legislativo – é instruído, discutido e votado em ambas as casas legislativas (maioria simples). Sendo aprovado, ainda não há uma ordem de execução do mesmo em todo o território Nacional, cabendo ao Presidente da República decidir sobre sua validação. (Decreto Presidencial, garantido assim a aplicação da norma no direito interno). 
· incorporação com status de emenda constitucional – a EC n.45/04trouxe a previsão da incorporação de tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos em nosso ordenamento jurídico com forca de emenda constitucional, prevendo aprovação por quórum qualificado em dois turnos de três quintos dos votos respectivos membros de ambas as casas do Congresso Nacional.
· O STF proclamou por maioria de votos o status de supralegalidade dos tratados internacionais incorporados no ordenamento jurídico brasileiro antes da Emenda Constitucional (EC) n. 45/04.
· prisão de depositário INFIEL: a prisão civil do depositário infiel não se contabiliza com os valores supremos assegurados pelo Estado Constitucional, que não está mais votado apenas para si mesmo, mas compartilhado com as demais entidades soberanas, em contextos internacionais e supranacionais, o dever de efetiva proteção dos direitos humanos. (Recurso extraordinário 466.343).
· TIDH – QUÓRUM qualificativo: tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos aprovados por 3/5 dos votos de seus membros em cada casa do Congresso Nacional em 2 turnos – serão equivalentes às emendas constitucionais (EC);
· tidh - regra ANTERIOR: tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos aprovados pela regra anterior (sem quórum qualificativo) seguem o entendimento do STF e terão natureza – Supralegal. 
· tratados internacionais em geral: de outra natureza que não de direitos humanos são incorporados em nosso ordenamento jurídico com força de lei ordinária. 
· Princípio da primazia da norma mais benéfica ao ser humano – principio pro homine;
direito a vida 
· Art. 5º da CF/88, Caput: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à
vida [...]”
· Vida : “A personalidade civil do homem começa com o nascimento com vida, mas a lei põe
a salvo os direitos do nascituro, uma vez que neste há vida” (Art. 2º do CC).
· Ou seja, vida se é considerada com a fecundação do ovulo materno. 
· A personalidade civil do homem começa com o nascimento com vida, mas lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro. (Art. 2º do CC).
· Existência: direito de estar vivo e de defender a própria vida 
· Ex.: legitima defesa, estado de necessidade (CP art. 23).
· Direito de não ter a vida interrompida senão pela morte espontânea e inevitável. 
· Pena de morte: é a pena capital consistente em tirar a vida de um criminoso pelo seu alto grau de periculosidade ou pela gravidade do delito praticado. 
· De acordo com a Constituição, no Brasil será vedada a adição de pena de morte, salvo em caso de guerra declarada. (CF, Art. 5º, XLVII, a).
· Motivo: possibilidade de erros judiciários, estatísticas de que a pena de morte não diminui a criminalidade e o respeito a principio humanitário.
· Impossibilidade de adoção da pena de morte devido a existência da Clausula Pétrea (art. 60, parágrafo 4º, IV da CF.)
· Aborto: é a interrupção da gravidez antes do seu tempo normal, com ou sem expulsão do feto.
· O aborto é criminalizado. Entretanto há exceções previstas no CP que não violam o dispositivo constitucional, esses: aborto necessário (medico que pratica para salvar a vida da gestante) e o aborto sentimental (gravidez resultante de estupro) art. 128, I e II do CP. 
· Eutanásia: morte piedosa.
· No Brasil ela não é permitida por lei, consideradas então homicídio (art. 121 do CP) ou induzimento, instigação ou auxilio ao suicídio. (art. 122 do CP).
· ortotanásia: morte no tempo adequado, não combatida com métodos extraordinários e procrastinatórios que prolongariam artificialmente a vida de uma pessoa portadora de doença incurável. 
· relatividade do direito a vida: Os direitos fundamentais não são absolutos. A própria CF traz exceções, como é o caso da pena de morte em caso de guerra declarada.

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