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Exame Neurológico
Diferente do exame físico geral, o exame neurológico não segue uma seqüência como inspeção, palpação, percussão e ausculta. Não existe uma ordem correta para a realização do exame, e utilizamos a ordem adotada no HUCFF: Inspeção, Marcha, Estática, Força, Tônus, Coordenação, Reflexos, Sensibilidade, Nervos Cranianos, Irritação Meníngea, Movimentos Radiculares, e Funções Cognitivas.
Inspeção:
Pacientes com alterações neurológicas podem apresentar sinais na inspeção muito sugestivos do diagnóstico, por isso a inspeção deve ser realizada com muita atenção.
Deve-se examinar com atenção a pele do paciente, pois algumas manifestações neurológicas podem ter manifestações cutâneas (ex: Manchas café-com-leite na neurofibromatose)
Na inspeção também observa-se a atitude que o paciente se encontra, pois alterações neurológicas podem causar, muitas vezes, deformações da postura do paciente.( ex: No AVE o paciente apresenta, do lado acometido, MMII extendido e o MMSS em flexão.)
Outro aspecto a ser observado é a Fácies do paciente.(ex: na doença de Parkinson o paciente apresenta uma fisionomia inexpressiva, apática; na miastenia gravis há ptose palpebralbilateral e geralmente assimétrica).
Marcha:
A marcha começa a ser analisada no momento que o paciente entra no consultório. Nesse exame é necessário que o paciente estreja com os joelhos à mostra e os pés descalços para melhor visualização dos movimento. O examinador deverá se atentar para os seguintes parâmetros: seqüência do andar, cumprimento e simetria da passada, elevação dos joelhors, balanceio do braços, toque do pé no solo(primeiro o calcanhar toca o solo), posição do tronco e da cabeça, se o ique o paciente caminhe rapidamente e pare abruptamente so comando, para revelar algumas anormalidades sutis da marcha, como atáxia e paresiasnão evidenciadas no andar habitual.
Para detecção de fraquezas sutis nos músculos distais do membro inferior, pede-se ao paciente que caminha na ponta dos pés e sobre os calcanhares. Esses dois métodos também permitem que se analise a integridade da musculatura inervada pela raiz de L4( quando caminha sobre os calcanhares) e S1(quando caminha na ponta dos pés).
Também faz parte do exame da marcha o andar em fila indiana ou marcha pé-antepé, causando esforço adicional do exame da marcha e do equilíbrio. 
Tipos de marcha:
Ceifante (é a marcha dos hemiplégicos)
Escarvante (é a marcha dos pacientes com lesão dos nervos periféricos, radiculites, polineurites e poliomielite)
Cerebelosa (é a marcha dos pacientes com lesão cerebelar)
Tabética (é a marcha dos pacientes com lesão dos cordões posteriores da medula e neuropatia sensitiva)
Passos Miúdos (é a marcha do pacientes com Parkinson)V
Anserina (é a marcha do paciente que tem perda da força dos músculos da cintura pélvica)
Vestibular (é a marcha do paciente com lesão no ramo vestibular do 8º par craniano)
Apráxica (é a marcha de pacientes com hidrocefalia de pressão normal e demência vascular)
Estática:
Em pacientes que não conseguem ficar de pé a estática deve ser avaliada antes da marcha.
A posição de pé depende da integridade da visão, da propiocepção, dos órgãos vestibulares, do cerebelo e da integridade dos músculos.. No exame de estática, pede-se ao paciente que fique de pé com os pés juntos, olhando para frente e os braços juntos ao corpo. Depois, solicita-se que o paciente permaneça na posição e feche os olhos. Essa manobra constitui a pesquisa do sinal de Romberg. O examinador deve ficar perto do paciente ara ampara-lo em caso de queda. O sinal de Romberg está presente quando, após fechar os olhos, o paciente tem uma acentuada perda de equilíbrio, ou seja, tem uma queda ou é amparado pelo examinador. Esse sinal está presente em três situações: perda de propiocepção (paciente cai para um lado aleatório), ns lesões vestibulares (paciente cai para o lado do vestíbulo lesionado) e nas pacientes histéricas (paciente cai para o lado do examinador). Em pacientes com atáxia cerebelar e fraqueza de MMII que não conseguem ficar de pé de olhos abertos com os pés juntos, pode-se fazer a pesquisa do sinal com a base mais alargada.
Força:
Pode ser examinada de duas maneiras: contra resistência e contra a gravidade. No exame da força contra a gravidade para os MMSS solicita-se que o paciente realize a manobra de Mingazzini e teste do desvio pronador. A primeira consiste na extensão dos braços com as mãos pronadas e estendidas e os olhos fechados, o paciente deve manter os membros nessa posição por 20-30 minutos. Pacientes com fraqueza não suportam manter os braços nessa posição, ocorrendo decaimento do das mãos e membros quando há fraqueza bilateral ou só de um membro na fraqueza unilateral. A segunda é semelhante a primeira, e a diferença é a posição das mãos, que ficam supinadas. Deve-se observar com atenção a posição das mãos nessa última manobra, já que a tendência á pronação ocorrem em hemiparesias leves (esse teste é mais sensível).
Nos membros inferiores, pode-se utilizar a manobra de Mingazzini para o MMII e de Barre. A primeira o paciente deverá está em decúbito dorsal. O examinador deverá levantar os dois membros inferiores do paciente, de modo que as pernas sejam fletidas e forme um ângulo de 90° com a coxa e esta também fletida deverá formar um ângulo de 90° na articulação do quadril. O paciente deverá manter esta posição e deverão ser avaliadeas oscilações ou queda progressiva da perna, caracterizando um paresia da musculatura extensora da perna (quadríceps) ou flexora do quadril (psoas). E a de Barre é realizada com o paciente em decúbito ventral, ele deverá manter as pernas fletidas sobre as coxas, formando um ângulo maiôs que 90° com relação as coxas. Oscilações e queda indicam insuficiência dos flexores da perna.
O exame de força também é realizado contra a resistência do examinador. Essa parte do exame deve, sempre, seguir uma seqüência, que pode ser dos grupamentos proximais para os distais ou dos distai para os proximais, sempre comparando um lado ao outro. Esse exame pode começar testando-se a flexão e extensão do pescoço. Em seguida, abdução e adução dos braços, flexão e extensão dos cotovelos e flexão do carpo. No exame da mão, é fundamental que os três nervos que inervam os músculos da mão (radial, ulnar e mediano) sejam testados. Esse teste pode ser feito pedindo para o paciente fazer um sinal de positico com o polegar e testar a força de abdução(radial), pedir ao paciente que abra os dedos com força e testar a abdução os dedos(ulnar), e testar a força de flexão do polegar(mediano). Deve-se testar também a força de preensão palmar. Nos membros infeirores, a flexão e extensão da coxa sobre o quadril, a flexão e extensão da perna sobre a coxa e a flexão e extensão do pé devem ser testados.
A escala de força mais utilizada é a de 0 à 5.
ESCALA DE FORÇA MOTORA
 0Sem contração (paralisia total)
 1 Contração muscular visível ou palpável sem movimentação
 2 Movimento ativo com eliminação da gravidade
 3 Movimento ativo contra gravidade
 4 Movimento ativo contra resistência
 5 Força normal 
Tônus:
O tônus é a tensão muscular no repouso ou a resistência a movimento passivo na ausência de contração voluntária. O exame de tônus é dividido na inspeção, palpação e manobras. Deve-se observar a posição dos membros e o contato das massas musculares na maca. A palpação poderá identificar se os músculos estão flácidos demais (hipotonia), normais, ou hipertônicos. Diversas manobras podem ser utilizadas no exame de tônus, na manobra punho-ombro, o examinador deve fazer uma flexão passiva do braço do paciente, com o membro relaxado, para avaliar se é possível encostar seu punho no ombro. A manobra calcanhar-nádega é realizada com o paciente em decúbito dorsal, tentando encostar o calcanhar na nádega do paciente.Nos pacientes hipotônicos, é possível encostar punho no ombro e o calcanhar na nádega, o que não ocorre em pacientes normais. As principais causas de hipotonia são lesões no segundo neurônio motor e doenças celebelares.
Na manobra do balanceio do segmento distal, balançam-se as duas mãos, através do movimento de vaivém rápido do antebraço, solicitando ao paciente que relaxe o máximo possível. A amplitude do movimento é proporcional ao grau de hipotonia ou hipertonia. Essa manobra também deve ser feita nos pés.
A hipertonia pode ser dividida em extrapiramidal (ou plástica) e piramidal (ou elástica). A primeira ocorre principalmente por lesão nos gânglios da base, e pode ocorrem de duas formas: cano de chumbo (aumento difuso e constante do tônus muscular) ou em roda dentada (o tremor se sobrepõe à rigidez em cano de chumbo, parecendo que a parte mobilizada esta presa em uma engrenagem.). Na hipertonia piramidal, a realização de movimentos rápidos é seguida de aumento súbito do tônus, causando resistência inicial, como se o movimento tivesse um obstáculo a ser vencido, que, após ser superado, ocorre tranqüilamente (sinal do canivete).
Coordenação:
A coordenação envolve principalmente a integridade do cerebelo. O exame da coordenação deve sempre ser feito após o exame de força e do tônus muscular, pois pacientes paréticos ou hipertônicos têm dificuldade na realização das provas utilizadas nesta parte do exame, e não podem ser considerados como portadores de lesões cerebelares. 
O cerebelo é dividido em três partes: lobo flóculo nodular, verme e hemisférios. A coordenação do verme pode ser examinada pedindo que o paciente, em decúbito dorsal, que cruze os braços sobre o tórax, e tente sentar-se sem auxilio das mãos. Pacientes com ataxia de tronco não conseguem sentar-se, e ficam oscilando como se fosse ma gangorra.
A falta de coordenação nos membros pode ser analisada através de diversos testes, sendo os mais importantes o de dedo-nariz, dedo-nariz-dedo, calcanhar-dedo e hálux-dedo.Todas essas manobras são feitas primeiramente de olhos abertos, e posteriormente de olhos fechados, para diferenciação de ataxias cerebelares, que pioram muito com olhos fechados, diferente da cerebelar. O paciente com síndrome cerebelar pode decompor o movimento (fazer em etapas), errar o nariz(dismetria) e apresentar tremor durante o movimento (tremor de intenção)
É, também, importante a analise da diadococinesia (alternância de movimentos rápidos) no exame de cordenação. Pede-se ao paciente com as mãos espalmadas sobre as coxas, que alterne rapidamente as mãos em pronação para supinação, e assim sucessivamente, o amis rápido que puder. A alteração na diadococinesia é chamada de disdiadococinesia.
Outra maneira de avaliar coordenação é o exame de capacidade de parada súbita do movimento, que necessita do relaxamento da musculatura agonista e contração rápida da antagonista. A manobra utilizada para essa avaliação chama-se Stewart-Holmes. É realizada com o braço do paciente junto ao corpo e o examinador segura em seu punho e pede para ele realizar uma contração vigorosa do bíceps contra resistência. Outra mão do examinador deve ser posicionada entre a face e a mão do paciente. Sem avisar ao doente, o examinador solta subitamente o punho. O paciente atáxico não consegue segurar o braço, que se choca contra a mão do examinador.
OBS:NÃO SE ESQUEÇAM QUE , AO CONTRÁRIO DE TODAS AS OUTRAS FUNÇÕES ENCEFÁLICAS, A LESÃO CEREBELAR SE MANIFESTA IPSILATERALMENTE AO LOCAL DA LESÃO.
Reflexos:
Os reflexos são respostas automáticas a estímulos sensoriais, seja nos receptores dos tendões musculares ou no periósteo ou na pele. Existem os reflexos superficiais, profundos e patológicos.
Os reflexos profundos sçao pesquisados pela percussão, quase sempre, dos tendões musculares com um martelo de reflexos. Essa manobra deve ser realizada de forma rápida, movimentando somente o punho e pedindo ao paciente para ficar relaxado. Os principais reflexos profundos que devem ser pesquisados são: bicipita l(C5-C6/flexão do antebraço), tricipital (C8-T1/extensão do antebraço), braquiorradial (C5-C6 e estilorradial /flexão do antebraço e pronação da mão) e flexor dos dedos (C8-T1/flexão dos dedos), nos MMSS, e patelar (L2-L4/extensão da perna) e aquileu (S1/flexão plantar) nos MMII.
As vezes, quando reflexos profundos estão assimétricos, fica a duvida se uma lado é que está aumentado ou o outro está diminuído. Nesse contexto dois reflexos se tornam importantes: o reflexo do peitoral e dos adutores. Esses reflexos só estão presentes no paciente com hiper-reflexia. Pessoas normais podem ter reflexos hipoativos. A hiporreflexia pode ser causada por: neuropatias periféricas, radiculopatias compressivas, doenças do neurônio motor ou distúrbios eletrolíticos. Hiper-reflexias são causada por lesões do primeiro neurônio motor na medula e encéfalo. As hiper-reflexias são caracterizadas principalmente por aumento da área reflexógena, mas também pelo grau de resposta do reflexo Em alguns casos a hjiper-reflexia pode ser tão intensa que a pesquisa do reflexo desencadeia contrações rítmicas involuntárias, denominadas clônus, que podem ser esgotáveis e inesgotáveis.
OBS:LEMBRAR QUE LESÃO CRANIAL ÀS PIRAMIDES BULBARES CAUSA AUMENTO DOS REFLEXOS PROFUNDOS CONTRALATERAIS A LESÃO, E LESÕES CAUDAIS A DECUSSAÇÃO DAS PIRÂ,IDES CAUSAM AUMENTO IPSILATERAL.
Em pacientes com síndromes cerebelares, os reflexos podem estar pendulares, já que o movimento desencadeado pela indução do reflexo demora mais para ser interrompido, por incoordenação dos músculos agonistas e antagonistas. 
Algumas manobras podem ser utilizadas para facilitar a evocação dos reflexos. A mais famosa é a manobra de Jendrassik, que consiste em pedir ao paciente que enganche uma mão na outra e tente separa-las com toda força, enquanto se pesquisa os reflexos nos MMII. Além disso, pode pedir para que o paciente leia um texto em voz alta, conte somente os números pares de 1 a 10, segure o braço da cadeira, olhe para cima e diversas outra.
Os reflexos podem ser graduados em cruzes:
Graduação do reflexos:
 0-reflexo abolido
 +-hiporreflexia
 ++-reflexo normal
 +++-hiper-reflexia
 ++++-policinético (hiper-reflexia+cônus) 
Os reflexos superficiais também devem ser pesquisados no exame neurológico.
 Reflexos Local de Pesquisa Raízes Resposta
Cremastérico – superfície interna da coxa – L1-L2 – elevação do testículo 
 Ipsilateral .
 Superior - Estímulo da superfície - T7-T9 
Cutâneos abdominal anterior em 3 Contração da 
Abdominais Médio - níveis, da região lateral - T9-T11 musculatura
 ao umbigo abdominal
 Inferior - - T11 e 
 Segmentos
 Lombares 
 Inferiores .
Cutâneo plantar estímulo da região lateral S1 Flexão dos
 da face plantar, do dedos
 calcanhar ao segundo 
 metatarso.
Em obesos, abdomes distendidos ou extremamente flácidos é difícil a pesquisa dos reflexos cutâneos abdominais. Em lesões do 1º neurônio motor, os reflexos abdominais e cremastérico estão normalmente abolidos. Isso é importante na diferenciação entre hiperreflexia fisiológica e patológica, já que na fisiológica eles estão normais. Porém uma pequena parcela da população normal pode não ter reflexos abidominais.No reflexo cutâneo plantar também pode não ocorrer resposta(reflexo cutâneo,plantar indiferente) em pessoas saudáveis. O reflexo indiferente deve ser valorizado apenas quando presente unilateralmente.
Os reflexos patológicos são aqueles que a presença significa lesão orgânica da função do sistema nervoso. Estas respostas não são normalmente encontradas em indivíduos normais, podendo ocorrer nas extremidades inferiores e superiores. Nos membros inferiores são mais constantes, confiáveis e mais relevantes clinicamente do que aqueles encontrados no membro superior.
 Reflexos Ação .
Sinal de Babnski dorsiflexão do hálux
Sucedâneos de Babinski dorsiflexão do hálux
Hoffman flexão do polegar e do indicador
Tromnerou oude todos os dedos
Sucedâneos de Babnski Local de pesquisa
Chaddock estímulo da face lateral do dorso do pé
Gordon Compressão da musculatura da panturrilha
Oppenheim Pressão com polegar e o indicador sobre a face medial 
 da tíbia, da região infrapatelar até o tornozelo
Shaefer Compressão do tendão aquileu
Austregésilo Compressão do músculo quadríceps da coxa.
Alguns autores afirmam que o sinal de Chaddock é mais sensível do que o próprio Babinski nas lesões da vi piramidal.
A maneira de sensibilizar esses reflexos é a realização da manobra da Szapiro, que consiste em uma pressão contra o dorso do segundo ao quinto pododáctilo, causando flexão plantar passiva firme, enquanto se evoca os sinais de extensãoplantar.
Sensibilidade:
A sensibilidade pode ser divida em superficial, profunda e complexa. As superficiais são as sensibilidades tátil, dolorosa e térmica. As profundas são a vibratória(parestesia), propiocepção(batiestesia), pressão(barestesia). E as complexas são as formas sensitivas que necessitam de processamento cortical, se constituindo da discriminação entre dois pontos, grafestesia, estereognosia, entre outras.
Uma das etapas mais difíceis do exame neurológico, por depender de informações do paciente, requer habilidade e paciência, muitas vezes necessitando de repetições do exame. A investigação deve ser metódica e comparativa, iniciando-se no lado não lesado e usando-se o “gráfico da sensibilidade”.
Sensibilidade superficial (exteroceptiva)
Tátil: pesquisa com algodão ou pincel 
Dolorosa: pesquisa com agulha.
Térmica: pesquisa com tubos de água quente (40º C) e água gelada.
Sensibilidade profunda 
Noção de posição segmentar (cinético postural): pesquisa-se colocando-se passivamente o membro (mão, pé ou dedos) em determinada posição e mandando que o paciente diga a posição do membro ou que coloque outro membro na mesma posição. Esta manobra, logicamente, só deve ser realizada com os olhos fechados.
Sensação vibratória ou palestésica: pesquisa com o diapasão (128 ou 256 ciclos por segundo), colocado nas saliências ósseas. A diminuição da sensibilidade vibratória chama-se hipopalestesia e aparece em formas incipientes de lesão do cordão posterior, assim como é a única alteração em polirradiculoneurites e lesões do lobo parietal. Pode aparecer em diabéticos e em velhos. 
Compressão muscular (barestésica): pesquisa pela compressão de massa muscular, observar se o paciente sente a pressão e comparar um lado com o outro. Está diminuída ou abolida em processos radiculares e tabes. 
Tato epicrítico: pesquisa pela capacidade de localizar um estímulo cutâneo (topognosia) e pela discriminação de dois pontos; pela capacidade de reconhecer números ou letras “escritas” na pele com objetos rombos [grafestesia]. Obs.: em alguns casos de lesão do lobo parietal, faz-se o teste da estimulação simultânea. Um estímulo aplicado isoladamente é sentido e localizado, porém se forem aplicados dois estímulos ao mesmo tempo, em partes simétricas, o paciente só acusa o lado normal. Chama-se a isso fenômeno da extinção ou eclipse sensitiva.
Obs.: em alguns casos de lesão do lobo parietal, faz-se o teste da estimulação simultânea: um estímulo aplicado isoladamente é sentido e localizado, porém, se forem aplicados dois estímulos ao mesmo tempo, em partes simétricas, o paciente só acusa o lado normal. Chama-se a isso fenômeno da extinção ou eclipse sensitiva.
Sensibilidade estereognóstica: capacidade de reconhecer objetos pela palpação. Denomina-se astereoagnosia a perda desta capacidade e indica lesão no lobo parietal. É importante lembrar que este sinal só tem valor quando há integridade das sensibilidades tátil, térmica e dolorosa. Se não houver, denomina-se estereoanestesia.
Alterações da sensibilidade
 Subjetivas: dores, disestesias — sensações anormais não dolorosas, como formigamento, ferroada, sensação de eletricidade, umidade ou calor, encontradas nas neuropatias periféricas e alterações da sensibilidade visceral — crises gastrointestinais nas tabes e paramiloidose.
Objetivas: anestesia, hipoestesia e hiperestesia.
Anestesia: perda de uma ou mais modalidade da sensibilidade. O termo anestesia é mais usado para a sensibilidade tátil, sendo o termo analgesia usado para a sensibilidade dolorosa.
Hipoestesia: diminuição da sensibilidade.
Hiperestesia: aumento da sensibilidade, encontrado em neuropatias e afecções radiculares.
Obs.: as alterações da sensibilidade devem ser estudadas quanto à extensão, distribuição anatômica e forma de sensibilidade comprometida.
As principais causas de perda sensitiva são as neuropatias periféricas, radiculopatias, mielopatias e AVEs. As neuropatias periféricas geralmente causam perda de sensibilidade distal dos membros, com padrões clássicos e acometimento em bota e em luva. As radiculopatias também são causas importantes de perda sensitiva, que normalmente podem ser diferenciadas das neuropatias pelo déficit de sensibilidade somente na região do dermátomo afetado e pela queixa de dor, que aumenta em determinadas regiões. As mielopatias podem ser diferenciadas facilmente, pois apresentam níveis sensitivos. Por exemplo, um paciente com uma mielopatia com nível sensitivo em T10 apresenta perda ou diminuição da sensibilidade abaixo do dermatátomo.
Nervos Cranianos:
I-N. Olfatório
É responsável pela olfação. Se examina cada narina separadamente, colocando-se uma substancia de odor facilmente reconhecível, como café, em uma narina do paciente com a outra ocluída e os olhos fechaods. Perda de olfação é chamada anosmia, diminuiçãohiposmia, aumento hiperosmia, perveção do olfato parosmia e cacosmia é a percepção habitual de odores desagradáveis. 
II-N. Óptico
É examinado de quatro formas:acuidade visual, campimetria, reflexos e o exame de fundo de olho. Na prática, acuidade visual é analisada somente de forma grosseira, pedindo ao paciente para identificar números que o examinador faz com as mãos.
Em cada olho, o campo visual pode ser divido em nasal superior, nasal inferior, temporal superior e temporal inferior. A campimetria é a analise dos campos visuais do paciente, e é examinada com o paciente sentado na maca. O examinador fecha um de seus olhos, oclui o olho do paciente com uma mão e pede para o paciente olha fixamente para seu olho aberto. Depois, o exainador pede para o paciente identificar os números que faz com a outra mão, posicionada na distância média entre ele e o paciente, nos quatro campos visuais de um olho, examinando-sesubseqüentemente o outro.As principais alterações que podem ser encontradas são: hemianopsias homônimas (perda do campo temporal do olho contralateral e nasal do olho ipsilateral), heterônimas (perda dos campos visuais temporais) e quandrantopsias (perda de um dos quadrantes visuais de cada olho).
III-N. Oculomotor, IV-N.Troclear e VI-abducente.
Esses três nervos são responsáveis pela movimentação do globo ocular e são examinados em conjunto. O oculomotor é responsável pela elevação da pálpebra e pelo olhar pra cima, para baixo e medial.O troclear inerva o músculo obliquo superior, sendo responsável pelo olhar medial para baixo. O abducente inerva o músculo reto lateral, sendo responsável somente pela mirada lateral.
O exame é feito pedindo-se ao paciente para fixar a visão no dedo do examinador e perseguir o dedo que irá aferir a integridade dos seis músculos extraoculares fazendo um grande h ou um asterisco.
Lesão do III nervo:
paralisia completa; ptose palpebral, estrabismo externo, impossibilidade de mover o olho para o alto, para baixo e para dentro. Presença de diplopia horizontal. Acompanha-se de pupila midriática, arreflexia à luz, acomodação e convergência;
paralisia incompleta; lesão no núcleo ou intra-orbitrária. Reto medial: estrabismo divergente, diplopia horizontal. Reto superior: limitação à elevação do olho, diplopia vertical. Reto inferior: olho desviado para baixo, diplopia vertical. Oblíquo inferior: globo ocular desviado para baixo e para dentro, diplopia vertical.
 Lesão do IV nervo: dificuldades de mover o olho para baixo quando em adução, diplopia vertical. O paciente mantém a cabeça virada para o outro lado e um pouco abaixada, como atitude compensatória para evitar a diplopia.
Lesão do VI nervo: estrabismo convergente. O paciente desvia a cabeça para o lado paralisado.
V-N.Trigêmeo
Esse nervo possui quatro ramos, três sensitivos e um motor. Os ramos sensitivos são: oftálmico(V1), maxilar(V2) e mandibular(V3).
O ramo mandibular também é responsável pela sensibilidade geral dos 2/3 anteriores da língua e o ramo oftálmico pela sensibilidade da esclera.Se analisa V1, V2 e V3 analisando a sensibilidade tátil da área da pele inervada por cada um desses ramos. Orao V1 também pode ser avaliado através do reflexo córneo palpebral.
O ramo motor inerva os músculos da mastigação (masseter, temporal e pterigóides lateral e medial) e o músculo tensor do tímpano ipsilaterias. Se examina esse ramo do trigêmeo pedindo para o paciente abrir e fechar a boca, lateralizar a mandíbula, e palpando-se os músculos temporal e masseter com o paciente em repouso e realizando uma mordida.
VII-N. Facial
É responsável pel musculatura da mímica facial, inervação de glândula submandibulares, sublinguais e lacrimais, do músculo estapédio e é responsável pela sensibilidade gustativa dos 2/3 anteriores da língua.O exame da musculatura da mímica facial é realizado pedindo-se ao paciente para enrugar a testa, fechar os olhos com força, dar um sorriso, dar um beijo no ar e contração do platisma. Observa-se presença de assimetria facial: as rugas da testa e as pregas nasolabiais; ato de piscar, movimento da boca ao falar, sorrir, presença de lagoftalmo(permanência de uma abertura entre as pelpebras ao fechar dos olhos), etc. Observar, ainda, alterações na gustação.
Alterações da função motora do nervo facial:
Basicamente, a paralisia facial, que pode ser de dois tipos, de acordo com o nível da lesão: 
paralisia facial periférica; lesão do nervo motor inferior ou do próprio nervo, tendo como principais características ser homolateral à lesão e acometer toda a metade da face, podendo estar associada à lesão do VIII nervo. Nela observamos a presença de lagoftalmo — déficit do músculo orbicular do olho, ocasionando seu fechamento incompleto, sendo a córnea recoberta pela pálpebra superior e ficando parte da esclerótica visível; sinal de Bell, que consiste na rotação do olho para cima e para fora, acompanhado das manifestações anteriores.
Causas: a mais comum é “a frigore”, idiopática; diabetes, infecções, poliomielite (na criança), tumores do ângulo pontocerebelar, fraturas do rochedo, etc.
Paralisia facial central: causada por lesões supranucleares. É contralateral à lesão, acomete o andar inferior da face, poupando o superior, já que as fibras córtico-nucleares que vão para os neurônios motores e o núcleo do facial que invervam os músculos da metade superior da face são hetero e homolaterais.
Causas: AVC, neoplasias, doenças desmielinizantes.
VIII-N. Vestibuococlear
Possui duas porções: vestibular e coclear. A vestibular é examinada junto com a marcha e a estática. A coclear é examinada grosseiramente através do sussurrar ou roçar dos dedos próximo ao ouvido, sempre comprando os dois através do sinal de Rinne e Weber. Esses testes analisam a condução óssea e aérea do som, como integridade das orelhas externas, médias e internas. 
Prova de Rinne: comparação entre o tempo de percepção de condução óssea e aérea do paciente, sendo a última normalmente maior do que a primeira.
Prova de Weber: lateralização das vibrações do diapasão colocado no vértice do crânio.
Prova de Schwabach: comparação entre o tempo de percepção óssea do paciente e o de uma pessoa normal.
Estas provas permitem esclarecer se a surdez ou hipoacusia é de condução — lesão do ouvido externo ou médio — ou de percepção — lesão de cóclea ou do nervo. Lesões corticais que atingem áreas puramente perceptivas são raras e têm de ser bilaterais.
Surdez de condução: diminuição ou perda da audição por via aérea, com conservação ou exaltação da óssea. Prova de Rinne negativa; prova de Weber com lateralização para o lado lesado.
Surdez de Percepção: diminuição ou perda da audição por via aérea e óssea. Prova de Rinne positiva; prova de Weber com lateralização para o lado não afetado.
IX- Glossofaríngeo e X-Vago
São responsáveis pela motricidade do palato mole, úvula e musculas da deglutição. Podem ser examinados pedindo para o paciente abrir a boa e falar AH por alguns segundos. Se o nervo estiver paralisado, apenas o palato contralateral sobe desviando a úvula para esse lado e o palato ipsilateral à lesão fica abaixado e hipotônico, que é chamado de sinal da cortina. O nervo glossofaríngeo inerva as sensibilidades gustatórias e gerais do 1/3 posteior da língua e junto com o Vago provoca o reflexo do vômito. Um ramo do vago inerva as pregas vocais. Pacientes comlesão nesses nervos queixam-se de: disfagia, disartria e disfonia.
XII-N Acessório 
É responsável pela inervação do ECOM e trapézios ipsilaterias. Paresia do ECOM de um lado há dificuldade de virar a cabeça para o lado oposto. Se examina o ECOM pedindo ao paciente para virar a cabeça e o pescoço contra resistência do examinador, e os trapézios pedindo ao paciente para elevar os ombros contra a resistência. 
XII-N. Hipoglosso.
É responsável pela inervação dos músculos da língua. Examina-se esse nervo observando a língua em repouso na boca, e depois pedindo para o paciente colocar a língua para fora e mobiliza-la para um lado e para outro. Pode, também, ser testada a força da língua pedindo ao paciente para fazer força com a língua nas bochechas contra resistência do examinador.
Lembrar que desvios em repouso apontam para o lado são, por ação não compensadora dos músculos comprometidos. Ao pôr-se a língua para fora, o desvio é para o lado da lesão, por ação do genioglosso, que projeta a língua para frente e desvia para o lado oposto.
Sinais meningeorradiculares:
Primeiramente serão aborados os sinais de irritação meníngea. Os mais importantes são a rigidez da nuca e sinais de Brudzinski, Kernig, Laségue e Bokele. A rigidez de nuca é testada palpando-se o tônus da musculatura cervical posterior, mobilizando o pescoço do paciente para os lados e fletindo-se subitamente o pescoço do paciente em decúbito dorsal com a mão do examinador no peito do paciente. A manutenção da flexão do pescoço se constitui a pesquisa do sinal de Brudzinsky, que está presentese ocorrer flexão dos MMII. O sinal de Kernig inicialmente descrito hojeé chamado de Kernig I, e é pesquisado fletindo-se o tronco do paciente em decúbito dorsal e quando presente ocorre a mesma respost de Brudzinski. O sinal de Kernig II é pesquisado realizando-se a extensão da perna do paciente em decúbito dorsal com a coxa flexionada sobre o quadril e a perna em um ângulo de 90° com a coxa. Nas irritações meningeas ocorre dor e resistência à extensão da perna quando esse sinal esta presente. O sinal de Bikele é pesquisado nos membros superiores com o braço do paciente emrotação externa e o antebraço flexionado, o examinador faz uma extensão do antebraço do paciente e a resposta patológica é semelhante a do sinal Kernig II.
Também é fundamental a pesquisa de radiculopatias no exame neurológico. Os principais sinais de inflamação radicular são: O sinal de Laségue, Néri, Bragard e Laségue cruzado (Betcherew). O sinal de Laségue também pode estar presente nas meningites, e consiste em dor (na mesma região da dor ciática) desencadeada na elevação da perna estendida com o paciente em decúbito dorsal. O sinal de Néri é a flexão do joelho da perna acometida quando se pede para o paciente de pé tocar os dedos no solo sem flexionar a perna, flexionando o tronco. O sinal de Bragard é pesquisado realizando-se a manobra do sinal de Laségue com dorsiflexão do pé como uma forma de sensibilizar o sinal de Laségue. O sinal de Laségue cruzado pode ocorrer nos pacientes com hérnias muito sintomáticas, em que a elevação da perna sadia causa dor na perna “doente”.
Movimentos involuntários
 Acentuam-se com movimento e atenção, diminuem com o repouso e desaparecem como sono – tremor, coréia, balismo e atetose.
Tremor: movimento involuntário, oscilatório em torno de um eixo fixo (mono, hemi ou generalizado).
Tremor do parkinsonismo: de repouso, lento e regular, que desaparece com o movimento e volta após um período de latência.
Tremor intencional: cerebelar, de movimento e/ou atitude, inicia ao desencadear um movimento ou pensar em fazê-lo. Geralmente acomete todo um membro e não somente os dedos ou a mão.
Tremor essencial: senil, familiar.
Asteríxis: lesão hepática
Pesquisa: manter determinada posição, colocar um papel sobre uma das mãos, acender cigarro, enfiar agulha, etc.
Coréicos: lesão dos núcleos estriado e caudado. Movimento abrupto, sem finalidade e ritmo, de média e grande amplitude (mono, hemi ou generalizada).
Balismo: lesão do núcleo subtalâmico de Luys, sendo o hemibalismo a forma mais comum. É uma coréia de grande amplitude, provocando o desequilíbrio do paciente e, às vezes, até queda.
Atetose: movimento de extremidades distais, onde cada dedo ocupa uma posição no espaço a cada momento.
Mioclonia: contração brusca e involuntária de um ou mais músculos, sem deslocamento do segmento, dependendo do músculo e segmento envolvido. São movimentos clônicos, arrítmicos e paroxísticos. A mioclonia é atribuída à lesão do núcleo denteado do cerebelo, núcleo rubro e oliva bulbar.
Mioquimias: contrações fibrilares de caráter ondulatório, surgidas em músculos íntegros e, em especial, no orbicular, deltóides, glúteos, gêmeos e quadríceps. Não tem significado patológico
Tiques: movimentos involuntários, comprometendo sempre um grupamento muscular e com as seguintes características fundamentais: repetição sucessiva, domináveis pela vontade e não interferem na atividade motora voluntária. Podem ser funcionais ou orgânicos 
Miofasciculação: contrações breves, irregulares, observadas em repouso e não costumam provocar deslocamento dos segmentos do corpo atingidos.
Distonia de torção: representada por contrações musculares lentas e intensas, que mantém por algum tempo, conferindo ao inviduo posturas grotescas e bizarras. Os movimentos atingem cabeça, pescoço e tronco, sendo causadas por etiologia hereditária.
Palavra e linguagem: 
A linguagem do paciente já esta sendo avaliada durante a anamnese, e é importante se notar que o paciente consegue de maneira satisfatória, compreende o que o examinador pergunta, articula bem a fala, se emprega vocabulário adequado a seu grau de instrução e se coloca bem palavras em um contexto.
As principais alterações são: disartria (dificuldade da articulação da fala), a dislalia (troca de consoantes das palavras) e as disfasias. As disfasias são divididas em: afasia de Broca (motora) e de Wernicke (sensitiva). A primeira o paciente compreende o que o examinador fala, mas não consegue falar adequadamente e a segunda o paciente não tem nenhum problema de expressão da fala, mas não compreende o que o examinador pergunta e responde com frases completamente aleatórias e sem sentido.
Principais síndromes neurológicas: 
1º neurônio motor: 2º neurônio motor 
-comum em casos de AVE 
-perda de força -perda de força
-hiperreflexia -hiporreflexia
-hipertonia espástica -hipotonia
-Presença de sinal de Babinski -Ausência de sinal de Babinski
-Marcha ceifante
-Ausência se fasciculações -Presença de fasciculações 
Cerebelar
-dismetria
-disdiadococinesia
-Fala escandida
-Romberg negativo
-Marcha de ébrio
-tremor cinético
-hipotonia
-reflexos pendulares.
Extrapiramidal
-Parkinson
-bradicinesia
-hipertonia em roda dentada
-Mov. Involuntários (contar moeda)
-diminuição da foca muscular
-fácies em cera (inexpressiva) -festinação
-marcha em pequenos passos -movimento em bloco

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