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Doença de Parkinson

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Doença de Parkinson
Tem um curso de piora, independente do tratamento
Tem sintomas motores e não motores (acontece antes da doença motora)
Paralisia agitante
· Inicia após os 50 anos, mas pode acontecer em pacientes jovens.
· Aumento no sexo masculino
· Perda dos neurônios dopaminérgicos da susbtancia negra
Para funcionar normal: estimulo dopaminérgico no estriado e liberação do movimento pelo tálamo (
Via indireta: efeito inibitório do globo palido 
No parkinson tem pouco neuronio dopaminergico –pouco estimulo no estriado
Redução da quantidade de movimento
Hipoteses:
· Acumulos de corpos de Lewy e essas inclusoes são acumulados no citoplasma – proteinas de alfa-sinucleina (deveriam ser degradas). Falha no sistema ubiquitina-proteossoma – responsavel por degradar e eliminar as proteinas intracelulares;
· Morte de 60% dos neuronios causa os sintomas motores.
· 20% dos casos são geneticos (a mioria não são)
· Começa em uma região do cérebro e vai progredindo – aumentando
Estagio 1 e 2: acometimento mais periférico
· 1º sintoma: hiposmia ou anosmia
· Alterações no habito intestinal, distúrbio do sono (agitado)
· Quadros depressivos, ansiosos
Estagios 3 e 4: 
· Começa com os sintomas motores clássicos.
· Apatia, lentidão
· Sonolência excessiva diurna
Estágios 5 e 6: comprometimento de áreas corticais = demências, desatenção
· Mesma evolução final do quadro de Alzheimer
QUADRO CLINICO
· Mais comum depois dos 50 e mais comum ainda após os 60
· Inicio lento e gradual e unilateral
· Tremor nas mãos ou rigidez dos membros- avaliar o tônus dos dois lados
· Evolução bilateral (sempre o lado que começou continua pior)
· O tremor é em repouso. Tremor em flexão, em pronação e supinação.
· Index-naso pode diminuir os sintomas
Síndrome parkinsoniana
· Resistência ao movimento – não é liso e continuo
· Movimento em etapas – movimento da roda denteada
· Bradicinesia: lentidão em executar os movimentos – pede para o paciente abrir e fechar a mao rápido e vai fechando de um dos lados. Dificuldade de amplitude e velocidade
· Marcha: flexão do tronco e braços, com passos curtos.
· Quando o paciente precisa mudar de direção, ele demora para virar – vira em bloco
· Expressão facial: hipomimia (expressão reduzida).
· Teste do equilíbrio: puxão ou empurrão. O paciente não consegue se equilibrar.
SINDROME PARKINSONIANA
· Paciente com Parkinson não tem reflexo (ele dá mais que 2 passos para trás) – cai em bloco
· Flexão do tronco, do antebraço e membros inferiores, com passos curtos e centro de gravidade deslocado para frente.
· Dificuldade grande em mudar a direção (pois anda em bloco)
· Festinação (da vários passos sem sair do lugar) e congelamento (fases mais tardias – vai dar o passo e não sai, depois consegue dar um passo e congela novamente)
· Comprometimento da fala – não consegue articular muito bem – falta de articulação
QUADRO CLINICO
· Micrografia
· Manifestações não motoras: sintomas autonômicos (incontinência, sialorreia, hipotensão postural), distúrbios de sono (chuta, grita a noite), alterações cognitivas e psiquiátricas (vem nas fases mais avançadas, evoluindo com demência).
*na prova ela pede para descrever alguns.
DIAGNOSTICO
É clinico (não precisa de ressonância, TC)
Faz diagnostico da síndrome parkinsoniana
· Bradicinesia (redução da amplitude e velocidade do movimento).
· Rigidez muscular (rigidez ou roda denteada)
· Tremor de repouso (nem sempre tem tremor, mas é bem comum) – tremor em contar moedas, supinação e pronação
· Instabilidade postural: teste do puxão ( tem que ver se a instabilidade é cerebelar, proprioceptiva..)
DIAGNOSTICO DIFERENCIAIS
Parkinsonismo medicamentoso
· Precisa suspender: Haldol (haloperidol, bromoprida, plasil - metoclopramida, vertix)
Parkinsonismo secundário a trauma ou AVC (múltiplos isquemias) 
· Parkinsonismo de causa vascular
**se em duvida no diagnostico, dá levodopa e consegue ver a resposta (é rápido) – 40 min já começa a fazer efeito
Paciente fica bem no inicio do tratamento e ao longo do tempo, há uma perda da resposta ao tratamento (doses maiores, efeitos colaterais)
*A levodopa pode causar discinesia
Cintilografia com TRODAT: especifico que liga ao transportador de dopamina (azul – zona fria e vermelho-zona quente)
Inicio do Parkinson: Assimetria na captação
TRATAMENTO:
· Procura começar pela menor dose possível, pois ao longo do tempo vai aumentando. Tambem usa outros remédios que ajudam a eficácia da droga
· Agonista dopaminérgico com levodopa (efeito adjuvante)
Levodopa – padrão ouro do tratamento (age nos receptores dopaminérgicos)
· Não pode ser administrada com proteína (longe da refeição)
· Pico de dose em 2h
· Efeitos colaterais – nunca começa com doses altas: efeitos gastrointestinais, vômitos, hipotensão, alucinação e confusão.
*não cobrara o tratamento, mas precisa saber que existe.
Fenomeno de on-off: paciente se mexe – cinesia e quando acaba o efeito do medicamento,ele desliga
IMAO: inibidor da monoaminoxidase – disponibilidade maior da dopamina 
· Usada em fases onde ainda tem dopamina
Agonistas dopaminérgicos: atuam nos receptores dopaminérgicos
· Usado na doença mais precoce, onde tem receptor D2, junto com levodopa.
· Pramipexol: pode ocasionar transtorno do impulso
**Não precisa saber do algoritmo do tratamento
Tratamento Cirurgico
DBS (deep brain stimulation): com o paciente acordado, coloca um eletrodo que estimula do núcleo subtalamico.
· Profundo, até os núcleos da base. Fica com um marcapasso.
· Tratamento alternativos nas fases tardias.
· Não pode ter doença psiquiátricas.

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