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Neoplasia de esôfago

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Prévia do material em texto

……………………………………………… Neoplasia de esôfago ……….…………………………………. 
 Esofago tende a ser mais lateralizado para a direita → lado abordado nas cirurgias 
 Epitélio estratificado pavimentoso 
 Nódulo no esôfago? → perguntar a localização (cervical, torácica ou abdominal) 
 Esôfago não tem serosa 
 Adenocarcinoma: apesar de não ter glândula, sofre uma metaplasia → esôfago de Barrett 
 Esôfago de Barrett é o precursor do adenocarcinoma 
 2- Classificação topográfica 
 Cervical 
 Torácico (maior chance de ter tumor devido ao comprimento) 
 Abdominal 
 1 
 3- Profundidade da lesão 
 Precoce: atinge a mucosa → possibilidade quase 0 de metástase 
 Superficiais → mucosa e submucosa → baixo ou moderado risco de metástase (até 30%) 
 Avançado → atinge muscular, adventícia e estruturas adjacentes 
 Carcinoma espinocelular (CEC) → se desenvolve na célula normal do esofago 
 Adenocarcinoma → se desenvolve após a metaplasia (Esôfago de Barrett) 
 São doenças distintas 
 CEC: mais comum em homens 
 Adenocarcinoma: semelhante em homens e mulheres -- incidência crescente devido a 
 hábitos de vida 
 ➔ Adenocarcinoma 
 Fatores de risco: obesidade, esôfago de Barrett, tabagismo, radioterapia prévia, dieta pobre 
 em vegetais e frutas, idade 
 Localização mais comum: esôfago distal (junção esôfago-gástrica) - JEG 
 Metaplasia intestinal que ocorre no esôfago 
 Epitélio estratificado → colunar (semelhante ao estômago) 
 Tabagismo relaxa o esfíncter esofágico 
 O esôfago de barrett não significa adenocarcinoma, raramente estão associados. Porém 
 para ocorrer adenocarcinoma, necessariamente precisa existir a metaplasia 
 Determinar o grau de displasia → principal variável no desenvolvimento de câncer 
 Displasia de alto grau em exames endoscópicos sucessivos é um indicativo para o 
 desenvolvimento de adenocarcinoma. 
 RGE irrita a célula esofágica → metaplasia (esôfago de barret) → displasia → 
 adenocarcinoma 
 O controle do refluxo é muito importante 
 ➔ Carcinoma espino-celular (CEC) 
 Grande associação com etilismo e tabagismo 
 Acalásia (por chagas ou idiopática) 
 Ingestão de cáusticos, radioterapia prévia, baixo nível sócio econômico, diferenciais 
 nutricionais, má higiene oral 
 Localização mais comum: terço médio do esôfago 
 O etilismo + tabagismo → aumenta exponencial o risco (100x) 
 ➔ Quadro clínico 
 Disfagia (dificuldade para se alimentar) → rápida evolução (semanas/meses) → sólidos 
 para pastosos e líquidos 
 Perda de peso 
 Odinofagia 
 Rouquidão 
 Tosse 
 2 
 Dor torácica 
 Hematêmese 
 Dor epigástrica 
 Anemia 
 ➔ Raio-x contrastado de esofago, estomago e duodeno 
 Ou esofagograma 
 “Mordidas” → lesões que o contrasta não enche 
 Diagnóstico mais rápido que a endoscopia 
 Mais usado no público 
 Fístula esôfago traqueal 
 ➔ Endoscopia digestiva alta 
 Exame de escolha para diagnóstico 
 Permite biópsia, passagem de SNE para alimentação, localização da lesão em relação a 
 ADS, avalia se há extensão para laringe ou estômago 
 ➔ Sítios metastáticos 
 Disseminação pode ser por continuidade, contiguidade, linfática e hematogênica 
 Continuidade (próprio órgão): metástase intramural submucosa 
 Contiguidade (órgãos colados): traqueia, brônquios, aorta, nervo laríngeo recorrente, 
 diafragma, pericárdio,estômago 
 3 
 Linfática: mediastinal, supraclavicular, tronco celíaco, hilo esplênico 
 Hematogênica: principalmente fígado e pulmões 
 Todo o aparelho digestivo acaba chegando no fígado (espaço porta-hepático) → principal 
 sítio de metástase 
 Drenagem do esôfago é o sistema porta hepático 
 ➔ Estadiamento TNM 
 Tomografia : cervical, tórax e abdome com contraste 
 PET-CT : avaliação de metástase à distância e linfonodal 
 Indicado para candidatos à cirurgia 
 Pode detectar metástases à distância ocultas 
 US endoscòpico : avaliação do grau de invasão na parede do órgão e acometimento 
 linfonodal 
 Broncoscopia : importante em tumores de terço proximal e médio. Avalia a infiltração da via 
 respiratória (traquéia e brônquios) 
 ➔ Tratamento 
 Maioria dos doentes têm tumores avançados 
 É multidisciplinar (nutrição, cirurgia, clínica, nutrologia…) 
 Em casos com chance de cura, a cirurgia é o principal tratamento 
 CEC cervical → Quimioterapia + radioterapia exclusiva e definitiva 
 Ressecção endoscópica → adenocarcinoma in situ, T1a ou T1b limitados à submucosa 
 superficial 1 (se <3 cm e não ulcerado) 
 Cirurgia como primeiro tratamento → tumores até T2 N0 M0 
 T3 ou linfonodos positivos → neoadjuvância (quimioterapia + radioterapia) 
 ** Mesmo se houver resposta completa o paciente deve ser operado 
 São tumores com grande disseminação pela parede do órgão 
 Cirurgias complexas devido a proximidade com estruturas nobres 
 4 
 Mucosectomia endoscópica: indicado em in situ, T1a limitado a submucosa superficial 1, < 3 
 cm e não ulcerado → tumores sem metástase a distância e acometimento de linfonodos 
 Descobriu o câncer → estadiamento para então decidir o tratamento 
 ➔ Tratamento cirúrgico 
 Existem muitas estruturas e órgãos que atrapalham 
 Esofagectomia transhiatal → através do hiato 
 Menos agressiva, menor morbimortalidade por não aborda o tórax e menos oncológica 
 Dissecção torácica às cegas 
 Tempo abdominal (laparotomia ou laparoscopia) 
 Não há anastomose intra-torácica 
 Incisão abdominal e cervical 
 5 
 Estômago é anastomosado com um pouco do esôfago cervical que sobrou 
 Apenas 2 campos 
 Esofagectomia em 3 campos 
 Cervical, abdominal + TORÁCICA 
 Mais agressivo 
 Mais oncológica 
 Não tem anastomose torácica 
 15% de aumento de sobrevida 
 Esofagectomia video toraco-laparoscópica 
 Procedimento padrao 
 Grande quantidade de de linfonodos junto à peça cirurgica 
 Problema: bom treinamento da equipe 
 Menor trauma operatório 
 6 
 ➔ Tratamento paliativo 
 Maior parte dos câncer de esôfago 
 Paciente não consegue se alimentar com absolutamente nada 
 Faz a dilatação esofágica ou stents esofágicos 
 Gastrostomia a Stamm → sonda direta no estômago 
 Eletrocoagulação 
 Ablação com laser 
 Ablação com argônio 
 Radioterapia → alimentação via oral e controle da dor 
 Analgesia → controle da dor 
 Controle de sintomas respiratórios 
 ➔ Neoplasias da transição esofagogástrica (TEG) 
 Mais 5cm ou menos 5 cm da junção esofago gastrica 
 TIPO 1: esôfago distal 
 TIPO2: cárdia 
 TIPO 3: sub cárdico 
 7 
 8

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