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Câncer de esôfago

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CÂNCER DE ESÔFAGO 
 
Introdução 
O câncer de esôfago, no Brasil, nem aparece nos 10 primeiros cânceres que acometem as mulheres (a proporção varia 
de 3 a 4:1, dependendo da região do país), mas no homem é o sexto câncer mais comum (correspondendo a quase 
4% dos canceres que acometem os homens) e é o terceiro tipo mais comum do TGI. 
 
A faixa etária em que o câncer geralmente é diagnosticado é acima dos 60 anos, pois o câncer geralmente tem um 
crescimento muito lento. Além disso, o câncer esofágico apresenta manifestações quando há obstrução de mais de 
2/3 da luz do esôfago, e o paciente então apresenta sintomas semelhantes aos da doença diverticular, da DRGE e da 
acalasia. Assim, o câncer é um dos principais diagnósticos diferenciais dessas doenças. 
Em termos de incidência mundial, o câncer tem relação com alguns países, principalmente países asiáticos, do norte 
da África, alguns países da Europa, mas apresenta uma distribuição bem heterogênea. O Brasil não está nem entre os 
mais prevalentes, nem entre os menos prevalentes para a doença, tendo uma prevalência intermediária, em relação 
à prevalência global. Contudo, existe uma diferença entre as prevalências regionais, sendo o câncer de esôfago o 5º 
mais frequente na região sul e o 7º na região norte, mas a média nacional é o 6º. Essa maior prevalência na região Sul 
deve-se ao uso do chimarrão, o qual é tomado muito quente. O chimarrão não possui propriedades carcinogênicas, 
mas pelo contrário, o chá mate é rico em bioflavonóides, os quais possuem ações antioxidantes e anticarcinogênicos. 
A alta temperatura com essa bebida é tomada leva à lesão continuada do esôfago, principalmente do terços superior 
e médio. 
Quadro Clínico 
 
A sintomatologia se torna mais perceptível quando a lesão ocupa de mais de 2/3 da luz do órgão, sendo inicialmente 
representada pela disfagia, a qual é rapidamente progressiva, começando com dificuldade para deglutir alimentos 
sólidos e que evolui para dificuldade de deglutir alimentos pastosos e, posteriormente, alimentos líquidos. O paciente 
pode chegar a um ponto em que não consegue deglutir praticamente nada, entrando em um quadro de desnutrição 
muito grave, o que acaba impactando nas taxas de morbiletalidade per e pós-operatória. Como grande parte dos 
pacientes acabam prorrogando a procura pelo médico e, somente o fazem, quando não conseguem deglutir alimentos 
sólidos, o que coincide com a etapa em que o tumor já esta avançado ocupado mais de 2/3 da luz do órgão. 
✓ Odinofagia = dor retroesternal à deglutição. 
✓ Sialorreia = a produção de saliva faz parte do mecanismo de clearance esofágico. Mas, como há dificuldade de 
os alimentos seguirem até o estômago, por um mecanismo reflexo, secundário a dilatação da parede do órgão, 
o paciente acaba desenvolvendo uma hipertrofia de glândulas salivares, devido ao estímulo contínuo ao longo 
dos anos à maior produção de saliva. Essa hipertrofia é mais perceptível no aumento de volume da glândula 
parótida (muitas vezes confundida com a parotidite infecciosa endêmica). 
✓ Regurgitação = ocorre na medida em que há progressão da obstrução. 
✓ Hematêmese = nos tumores de crescimento endoluminal, a ulceração pode levar a sangramento. Não raro, a 
primeira manifestação da presença do tumor é um quadro de hematêmese, a qual pode, inclusive, ser 
volumosa dependendo da espessura do calibre do vaso lesado no leito da úlcera. 
✓ Caquexia = mecanismo consumptivo tumoral decorrente da baixa absorção de nutrientes. 
 CÂNCER DE ESÔFAGO 
 
*Os tumores geralmente, na fase inicial, têm um acometimento mural/da parede, mas o crescimento na estrutura da 
parede acaba sendo na evolução de um CCE. O adenocarcinoma tem tendência a crescimento endoluminal, obstruindo 
a luz do órgão frequentemente no 1/3 distal do esôfago. O epitélio, a partir do qual o adenocarcinoma se desenvolve 
é do tipo intestinal, e, como não existe epitélio intestinal no esôfago, esse epitélio nada mais é do que uma metaplasia 
intestinal, podendo ser proveniente do esófago de Barret que acomete o esôfago distal ou das ilhas de mucosa gástrica 
heterotópica do esôfago médio ou superior, o que explicaria um adenocarcinoma no terço proximal do esôfago, onde 
a princípio não se esperaria de ser encontrado pelo fato de essa região ser constituída por epitélio escamoso. 
Na medida em que o câncer invade estruturas adjacentes, ele leva a um comprometimento da atividade motora do 
esôfago, não só por compressão pelo efeito de massa, mas também pela destruição dos plexos de Meissner e 
Auerbach, comprometendo o esvaziamento esofágico. Assim, o paciente apresenta dificuldade de deglutição não só 
pela presença da massa tumoral, mas também pelo comprometimento motor do esôfago. 
 
Sinais e sintomas de doença avançada 
 
✓ Afagia (incapacidade para deglutir) = Na medida em que o câncer invade estruturas adjacentes, ele leva a um 
comprometimento da atividade motora do esôfago, não só por compressão pelo efeito de massa, mas 
também pela destruição dos plexos de Meissner e Auerbach, comprometendo o esvaziamento esofágico. 
Assim, o paciente apresenta dificuldade de deglutição não só pela presença da massa tumoral, mas também 
pelo comprometimento motor do esôfago. 
✓ Pneumonia aspirativa = regurgitação frequente à medida que o tumor obstrui a luz do esôfago. 
✓ Rouquidão = tumores de 1/3 proximal que infiltram no nervo laríngeo ou quando tumores infiltram na parede 
da traqueia e mais alto da laringe, por um processo de metástase tanto por contiguidade quanto por 
continuidade, com consequente paralisia parcial ou total de uma das cordas vocais. 
✓ Tosse durante deglutição = se produtiva associada a pneumonia de repetição, pensar em regurgitação e na 
possibilidade de uma fístula esôfago-traqueal ou esôfago-brônquica, o que leva a um agravamento da 
condição do paciente. Esse paciente pode ter, concomitantemente, um divertículo de tração do terço médio 
(verdadeiro – composto por todas as camadas do órgão). 
 
 
 
✓ Insuficiência respiratória = infiltração de traqueia. 
✓ Icterícia = metástase hepática. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
✓ Hematêmese maciça = fístula esôfago-aórtica. 
✓ Hemoptise maciça = expectoração sanguinolenta associada à tosse, o que se faz pensar em uma fístula entre 
o esôfago e as vias aéreas. 
 
✓ Morte súbita = fístula entre o esôfago e vasos da base. 
Observa-se na TC ao lado um esôfago com mais de 2/3 da luz 
obstruída. Então, esse paciente já apresenta toda essa 
sintomatologia, exceto a presença de fistulas que não pode ser 
visualizada nesse corte. 
Outra característica de doença avançada que pode ser observada na TC ao lado 
é a presença de metástases hepáticas. A partir do momento em que se faz uma 
TC, na qual se identificam metástases hepáticas e um esôfago com uma luz muito 
comprometida, já se pode definir que se trata de um câncer; definir o tipo 
histológico através de biopsia endoscópica, se possível, e tudo que se faz a partir 
desse momento já é estadiamento. 
 CÂNCER DE ESÔFAGO 
✓ Linfonodomegalia cervical, submandibular, supra-clavicular = metástase linfonodal. 
✓ Ascite = metástase peritoneal. Paciente com câncer avançado de esôfago pode ter ascite ou derrame pleural 
neoplásicos. 
✓ Derrame pleural neoplásico = acontece menos frequentemente por causa do padrão de drenagem linfática, 
mas pode estar presente (muito comum em câncer broncogênico ou de um câncer periférico no pulmão). 
Fatores de Risco 
 
✓ Tabagismo = organotropismo, ou seja, a substância química carcinogênica é absorvida 
na corrente sanguínea e tem predileção para desenvolver câncer em determinados 
órgãos (aumento das taxas de câncer colorretal em pacientes fumantes). 
✓ Etilismo = peroxidação lipídica que leva à formação de substâncias pró-carcinogênicas. 
✓ Más condições de higiene oral = em geral esses pacientes desenvolvem também câncer 
de língua ou de boca. 
✓ Uso crônico de bebidas quentes. 
✓ Acalasia ou megaesôfago avançado = retençãode conteúdo. Atividade bacteriana 
produzindo substâncias que formam compostos nitrogenados carcinogênicos através 
da atividade de nitroredutases. 
✓ Divertículos de Zenker, de dificuldade de drenagem (1/3 médio). Os divertículos de 1/3 distal em geral não 
estão associados ao câncer de esôfago, pois como ele fica deitado sobre o diafragma, ela esvazia mais 
facilmente. 
✓ *Os divertículos de retenção e o megaesôfago são fatores de risco, pois nessas condições existem atividade 
bacteriana produzindo geralmente substâncias que formam compostos nitrogenosos carcinogênicos 
(bactérias produtoras de nitroredutases) 
✓ Lesão cáustica do esôfago = ingestão acidental em crianças e geralmente em indivíduos adultos com tentativa 
de autoextermínio. Existem processos de liquefação da mucosa que acabam levando a uma estenose com 
retração cicatricial do órgão e obstrução ou diminuição significativa da luz. Essa condição passa por remissões 
e exacerbações que levam a maior risco de metaplasia intestinal e displasia, estando por isso, frequentemente 
associadas ao câncer. 
✓ Esôfago de Barrett = metaplasia intestinal incompleta (tipo II) que ocorre no terço distal do esôfago em função 
de um refluxo patológico. O exame para diagnóstico de DRGE é a pHmetria de 24h. A manometria é utilizada 
para avaliação do grau de patência do EEI para definir etiologia e tratamento. Caracteriza-se por projeções 
digitiformes de mucosa avermelhada no sentido distal-proximal do esôfago. Esôfago de Barret e esofagite 
(solução de continuidade na mucosa) são condições de diagnóstico endoscópico, corroborado pela 
confirmação anatomopatológica. O esôfago de Barret é um terreno muito fértil 
para desenvolvimento do adenocarcinoma quando for identificada displasia de 
alto grau. Barrett longo > 2m da JEG; curto < 2m da JEG. Quanto maior for, maior 
o risco de displasia. 
• Displasias de baixo grau = tratamento em geral é conservador 
medicamentoso 
• Displasia de moderado grau ou de alto grau pequeno = tratamento 
medicamentoso + ablação do tecido ou com laser (plasma de argônio) 
• Displasia de alto grau que não responde ao tratamento com laser ou 
quando este não é possível = tratar como se fosse carcinoma in situ. Se a ressecção endoscópica for 
possível, ela é curativa. Caso não esteja disponível, deve-se realizar tratamento cirúrgico para o 
adenocarcinoma de 1/3 distal. 
• O tratamento de escolha do Barret sem displasia é clínico; quando há displasia deve-se considerar 
outra intervenção. A intratabilidade clínica da esofagite, independentemente de se ter Barret ou não, 
também entra na possibilidade de tratamento cirúrgico (confecção de uma válvula antirrefluxo). 
✓ Ingestão de nitrosamidas (enlatados, conservantes, embutidos, salgados). Esses compostos N-nitrosos 
carcinogênicos podem ser nitrosamidas, nitrosureias e nitrosaminas, conforme o nitrito se conjuga com uma 
amida, ureia ou amina. O composto nitrogenado pode ser convertido em nitrosaminas pela ação de bactérias 
que possuem nitroredutases ou por fungos (Aspergillus flavus - geralmente crescem em oleaginosas). 
✓ Ingestão de aflatoxinas (fungos). 
 CÂNCER DE ESÔFAGO 
✓ Deficiências nutricionais de compostos que possuem ação antioxidante (vitaminas A e C, ferro 
e zinco). 
✓ Síndrome de Plummer-Vinson ou Patterson-Brown- Kelly (além de evoluir com anemia ferropriva devido a 
sangramentos da mucosa, atrofia da mucosa lingual, os pacientes desenvolvem válvulas que são membranas 
crescem na luz do esôfago e formam degraus, impedindo o esvaziamento do esôfago e favorecendo a retenção 
de conteúdo alimentar; esses pacientes geralmente têm halitose grave de difícil tratamento). 
✓ Tilose palmar/plantar = síndrome paraneoplásica que pode ser suspeitada pelo espessamento anormal da face 
palmar e plantar sem condição que a justifique (laboral). 
✓ Papilomavírus humano = a papilomatose também é uma condição associada à maior incidência de câncer de 
esôfago. 
Diagnóstico 
 
Ao se suspeitar de um câncer de esôfago ou em um paciente sintomático, o primeiro exame a ser solicitado é uma 
endoscopia digestiva alta (EDA), a qual tem por finalidade verificar a presença de alteração na mucosa e/ou na luz do 
órgão. 
Um paciente com DRGE pode não apresentar nenhuma alteração endoscópica. 
Na EDA, pode-se suspeitar de aumento de diâmetro da luz do esôfago. O megaesôfago não é um diagnóstico 
endoscópico; ele pode ser sugerido pela EDA e, diante de lua aparentemente dilatada, deve-se pedir um raio x 
contrastado de esôfago para verificar a presença de dilatação. 
 
Tipo Histológico e Localização do Tumor 
 
São basicamente dois tipos histológicos que perfazem quase 100% dos canceres do esôfago: O CCE mais comum (70%) 
e adenocarcinoma que responde pela quase totalidade dos 30% restantes, predominantemente no terço distal no 
nível da junção escamocolunar. 
 
✓ 70% - Carcinoma espinocelular ou de células escamosas (CEC) 
• 15% - 1/3 superior 
• 50% - 1/3 médio 
• 35% - 1/3 inferior 
 
✓ 30% - Outros tipos: 
• Adenocarcinoma (relação c/ DRGE e Barrett) - ± 25% -terço distal esofágico – Junção escamo-colunar 
(JEC); 
• Melanoma; 
• Leiomiossarcomas; 
• GIST (tumor estromal gastrointestinal). Tumor caracterizado pela hiperexpressão da proteína C-Kit, 
sendo um tipo de tumor em que há possibilidade de tratamento medicamentoso. É um tumor benigno, 
porém de comportamento maligno e, por isso, acaba sendo tratado como se maligno fosse. Nas fases 
avançadas invade estruturas. 
• Linfomas. 
Diagnóstico: 
Observa-se uma lesão de 1/3 médio do esôfago, vegetante de 
crescimento endoluminal que se trata, a princípio, de um CCE pela 
sua localização. Aparentemente, há obstrução de mais de 2/3 da luz 
do órgão e, provavelmente, esse paciente já é sintomático. 
Endoscopia digestiva alta com biópsia 
 CÂNCER DE ESÔFAGO 
 
Raio-X contrastado de esôfago-estômago-duodeno (REED) 
 
✓ Pode ser realizado depois ou antes da EDA, porque dependendo do local é mais rápido 
conseguir um raio x contrastado do que uma EDA. 
 
✓ O raio x tem vantagem em relação à EDA que é permitir o estudo do corpo do esôfago, 
o que fornece informações importantes para o planejamento cirúrgico. Contudo, o 
raio x contrastado não permite biópsia de material para estudo anatomopatológico, 
sendo por esse motivo a EDA considerada superior ao raio x. 
• Útil em neoplasia obstrutiva e o grau de obstrução. 
• Avalia extensão do tumor. 
• Tumores >10 cm em geral são irressecáveis, pois na maioria das vezes tumores 
desse tamanho já estão associados, na maioria das vezes, a metástases loco-
regionais ou à distância. 
 
 
 
 
 
 
Estadiamento 
 
Raio-X Tórax 
✓ O estadiamento passa primeiro por um Rx de tórax. 
 
Tumor de 1/3 médio 
A princípio CCE 
✓ Tumor acometendo o 1/3 distal. 
✓ Dilatação do esôfago secundária a retenção e acúmulo de conteúdo alimentar devido à dificuldade de 
passagem pelo terço distal. 
✓ Projeção de uma lesão irregular para dentro da luz do esôfago o que fala a favor de uma lesão maligna, mas 
não se tem como ter certeza disso. 
✓ O pinçamento diafragmático, que determina redução da luz, associado ao EIE é a área de constrição distal 
do esôfago. A área de constrição nas imagens está acima do que seria a área normal de constrição. 
 CÂNCER DE ESÔFAGO 
 
✓ O fato de o Rx não mostrar nenhuma lesão não significa que não exista metástase pulmonar. 
Então, se houver suspeita de metástase pulmonar mesmo com raio x de tórax negativo, faz-se uma planigrafia 
torácica, uma TC torácica multislice que permite estudar mais detalhadamente o tórax. 
Tomografia Computadorizada (TC) de Tórax 
✓ Extensão do tumor para estruturas do mediastino, grau de oclusão da luz e metástase pulmonar. 
 
Tomografia Computadorizada (TC) de Abdômen 
✓ Definir a presença ou não de metástases hepáticas e de linfonodos abdominais, sobretudo de linfonodos para-
aórticos e linfonodos do gânglio celíaco, o que define prognóstico e se a cirurgiaé terapêutica ou não. 
 
Broncoscopia (e laringoscopia) 
✓ Tumores de terço médio e proximal em que os pacientes apresentam sintomas respiratórios (pneumonia de 
repetição, epistaxe). 
✓ Afastar a possibilidade de fístula. 
✓ Uma forma de se afastar a fistula é dar o paciente um corante oral (azul de metileno) e o broncoscopista avalia 
se a mucosa das vias áreas ficam azuladas, indicando a presença da fístula. Podem existir falsos-negativos, pois 
a fistula pode ser muito pequena e a pressão a luz do esôfago pode ser pequena e não ser suficiente para 
deslocar o contraste para a via aérea. 
 
Eco-Endoscopia ou Ultrassonografia endoscópica 
✓ Tem por objetivo estadiar a lesão que a princípio parece ser precoce (aquele que não invade além da 
submucosa, ou seja, a muscular própria e a serosa ou adventícia estão livres de infiltração tumoral). O câncer 
in situ não invade além da mucosa (atinge epitélio, lâmina própria e muscular da mucosa). 
Infiltração de parede e metástase linfonodal 
✓ Se for identificado que se trata de um tumor precoce a cirurgia é potencialmente curativa, menos agressiva 
que não implica em esvaziamento ganglionar e não implica na necessidade de neoadjuvância e adjuvância, 
diferentemente dos tumores avançados. 
✓ -Se o tumor for precoce, a cirurgia é curativa, menos agressiva e não implica em esvaziamento ganglionar, neo 
e adjuvância. Diferentemente dos tumores avançados que necessitarão de quimio e radioterapia. 
✓ Caso o tumor in situ seja < 2cm, não ulcerado e bem diferenciado, ele é passível de ressecção endoscópica 
curativa sem necessidade de cirurgia. 
Alargamento de mediastino 
Uma suspeição de tumor em um paciente com sintomatologia sugestiva é o alargamento mediastinal, o que demanda 
obrigatoriamente um segundo exame desse paciente (esofagograma -REED e/ou EDA. Em caso de optar por um deles, 
fazer EDA pela possibilidade de coleta de material para análise anatomopatológica). 
Não raro, esses pacientes podem apresentar no seio costofrênico um derrame pleural. Este, em geral, é ipsilateral na 
porção do mediastino que fica mais afetada. Deve-se fazer uma toracocentese e citologia do derrame. 
 
Imagem nodular, radiopaca, ápice 
pulmonar direito, sugestiva de metástase 
pulmonar. 
Diante disso, então deve-se fazer TC de 
tórax que pode fornecer informações sobre 
essas metástases e identificar outras 
menores que não foram visualizadas no 
raio x de tórax. 
 CÂNCER DE ESÔFAGO 
 
 
 
 
 
 
 
 
Realiza-se ressecção endoscópica apenas quando vai até a submucosa. 
TC evidenciando lesão tumoral, com a luz 
do esôfago quase completamente 
obstruída e infiltração tumoral na parede 
da traqueia. Esse tumor é irressecável! 
TC evidenciando invasão da luz 
do esôfago e invasão da parede 
da aorta. Existe um ângulo de 
invasão em que acaba sendo 
possível realizar ressecção ou 
não. 
Na imagem da direita, em 
outro corte, observa-se 
obstrução quase total da luz do 
esôfago. 
 
Invasão da aorta = ângulo de Picus 
Observa-se um ângulo de 45° de invasão da parede da 
aorta. Até 45°, alguns serviços de oncologia de 
referência conseguem fazer essa ressecção e fazer um 
shunt ou próteses na aorta. Em ângulos > 45°, o tumor é 
totalmente irressecável e mesmo cirurgias paliativas não 
são passíveis de serem feitas pelo grau de envolvimento 
da aorta. De qualquer forma, se o tumor invadir a aorta, 
a cirurgia não é curativa; ela é paliativa se lesão pequena 
e não é possível de ser feita se a invasão é grande. 
Na eco-endocopia, observamos alternância de camadas 
hipo e hiperecóicas. Essas camadas são, 
respectivamente, a mucosa, submucosa e muscular 
própria. Na região onde se localiza o tumor, observa-se 
invasão da submucosa, da muscular própria e a presença 
de linfonodos (não se observa mais a separação entre as 
camadas). Então, é um câncer avançado, que não é 
passível de ressecção endoscópica, mas pode ser 
passível de tratamento cirúrgico curativo, dependendo 
ou não da presença de metástases. 
 CÂNCER DE ESÔFAGO 
 
Biópsia de linfonodo cervical 
✓ Metástase linfonodal (nódulo de Virchow) 
 
Biópsia transbrônquica 
✓ Quando o tumor está colado no brônquio, pode-se biopsiar a mucosa brônquica na área de infiltração. 
✓ Metástase pulmonar. 
 
Mapeamento ósseo por cintilografia 
✓ Metástase óssea. 
 
Tomografia computadorizada (TC) de Crânio 
✓ Metástase no cérebro. 
 
Tomografia por emissão de pósitron (PET-scan) 
✓ Injeção de glicose marcada com radioisótopo, e nas áreas onde há maior taxa de metabolismo, há maior 
captação de glicose, o que sugere a presença de metástase. 
✓ Pesquisa de metástase. 
 
Estadiamento invasivo 
Pode ser realizado tanto por toracoscopia quanto por laparoscopia. 
 
 
 
Estadiamento TNM (American Joint Committee on Cancer – AJCC) 
 
Tumor primário (T) 
✓ Tx = indeterminado, ou seja, suspeita-se da presença de tumor, mas 
ele não é encontrado. 
✓ T0 = ausência de sinais de tumor; confirma ausência de tumor em 
reestadiamento de paciente submetido a tratamento prévio. 
✓ Tis = carcinoma in situ. 
✓ T1 = tumor que invade a submucosa. 
PET-Scan 
Nas imagens ao lado, observa-se a 
região tumoral e uma captação 
aumentada em ambas as 
suprarrenais, sugerindo metástases. 
Toracoscopia mostrando lesões 
nodulares na pleura, as quais falam 
a favor de metástases pleurais e 
devem ser biopsiadas. 
O estadiamento direciona as 
condutas!!! 
 CÂNCER DE ESÔFAGO 
 
✓ T2 = tumor que invade a muscular própria. 
✓ T3 = tumor que invade tecido periesofágico (adventícia, linfonodos). 
✓ T4 = tumor que invade estruturas adjacentes, geralmente outros 
órgãos. 
 
Nódulos Linfáticos Regionais (N) 
✓ Nx = Indeterminado. 
✓ N0 = LN regionais negativos. 
✓ N1 = LN regionais +. 
Metástases a distância (M) 
✓ Mx = Indeterminado. 
✓ M0 = Ausente. 
✓ M1a = Tu de esôfago torácico superior metastático para LN cervical ou Tu de esôfago torácico inferior 
metastático para LN celíaco. 
✓ M1b = Metástases para LN não regionais ou para outros locais a distância (pulmões, fígado). 
 
 
O estadiamento define a terapêutica: se o tumor é de 
terço médio ou distal, realiza-se esofagectomia distal. 
Estádio 0 – ressecção mucosa; 
Estádio I – cirurgia curativa; 
Estádio IIa ou IIb (com ou sem LN acometidos) – cirurgia 
curativa; 
Estádio III – cirurgia com potencial curativo; 
Estádio IV em diante e III T4 – cirurgia paliativa quando 
possível. 
 
Significado do Estadiamento 
 
✓ Classificação TNM avalia grau de disseminação do tumor 
• T: tamanho e infiltração da parede esofágica 
• N: presença ou não de linfonodos comprometidos 
• M: presença ou não de metástases 
 
✓ Estágio 0 (Tis) 
• Ressecção da mucosa 
✓ Estágios I e II 
• Doença ressecável 
✓ Estágio III 
• Ressecabilidade curativa difícil 
✓ Estágio IV 
• Doença não-ressecável e incurável 
• Cirurgia totalmente paliativa quando possível 
 
Tratamento 
✓ Tumor precoce (apenas 5% dos casos): 
• A implantação de políticas públicas de rastreio faz com que haja maior detecção de tumores em fase 
precoce, em uma fase totalmente assintomática ou oligossintomática. A maioria dos tumores 
 CÂNCER DE ESÔFAGO 
encontrados nessas condições são passiveis de tratamento cirúrgico curativo de menor 
complexidade e mucosectomia endoscópica. 
• Cirurgia – Esofagectomia – curativo. 
• Mucosectomia endoscópica? 
 
 
✓ Tumor não-avançado (não é precoce): 
• Cirurgia  Esofagectomia  Quimio-Radioterapia adjuvante. 
• Não se faz adjuvância apenas em tumor precoce. 
 
✓ Tumor avançado: 
• Ressecável 
 Quimio-Radioterapia neoadjuvante para tentar diminuir o tamanho do tumor e o 
comprometimento de estruturas adjacentes. 
 Reestadiamento com TC após fazer quimio-radioterapia neoadjuvante. 
 Cirurgia  Esofagectomia. 
 
• Irressecável ou inoperável: 
 Ressecabilidade = características do tumor. 
 Operabilidade = condições do paciente. 
 Quimio-Radioterapia isolada? 
 Prognósticoruim; gastrostomia para alimentação. 
 
Preparo Pré-Operatório 
 
✓ Suporte nutricional = a condição nutricional do paciente está diretamente relacionada às taxas de 
morbiletalidade pós-operatórias 
• Dieta oral 
• Dieta enteral (sonda de Dobbhoff), se comprometimento do EG (1 – 2 semanas antes da cirurgia) 
• Dieta parenteral (condições não permitem passagem de sonda através do local onde o tumor está) 
 
✓ Fisioterapia respiratória 
✓ Melhoria das condições cardiorrespiratórias 
✓ Profilaxia para TVP e Embolia Pulmonar 
• Anticoagulante 
• Meia elástica 
• Deambulação precoce 
 
Tratamento cirúrgico 
 
Tumor de esôfago cervical 
 
✓ Esofagectomia total trans-hiatal + traqueostomia 
• Esofagocologastroplastia 
• Esofagogastroplastia (tubo gástrico) 
 
✓ Esofagectomia cervical 
• Interposição de intestino delgado com implante microvascular 
 
Tumor de esôfago distal = geralmente é uma cirurgia por via abdominal (laparotomia ou laparoscopia) com ressecção 
do esôfago por via trans-hiatal e geralmente se utiliza o estômago para reconstruir o trânsito intestinal (tunelização 
gástrica), transformando o estômago em um tubo, subindo-o e anastomosando-o, por via trans-hiatal, no esôfago. Se 
for fazer uma esofagectomia total, deve-se fazer uma cervicotomia e retirar o esôfago por via trans-hiatal, não 
precisando de abordagem torácica. Isso só é possível quando o tumor não está localmente avançado e ele é o do terço 
distal. Se o tumor estiver localmente avançado ou for do terço médio ou superior, é preciso ter uma via combinada 
 CÂNCER DE ESÔFAGO 
torácica. 
Não tem como dissecar o esôfago, com tumor de terço médio ou proximal, por via trans-hiatal 
(abdominal). Deve-se ter uma via torácica, por toracotomia esquerda ou toracoscopia. 
 
✓ Esofagectomia subtotal (tumor de terço distal) + esofagogastroplastia 
• Via trans-hiatal 
• Via trans-torácica 
 
✓ Esôfago-gastrectomia total + esofagocoloplastia 
• Via trans-hiatal 
• Via trans-torácica 
 
Tumor de esôfago torácico (proximal e médio) 
 
✓ Esofagectomia subtotal + esofagogastroplastia 
• Via trans-hiatal 
• Via trans-torácica (cirurgia de Ivor Lewis) 
• Cirurgia assistida por videotoracoscopia 
 
Esofagectomia trans-hiatal (câncer distal) 
 
 
 
Esofagectomia Trans-torácica (Ivor Lewis) – 
Toracotomia trans-torácica. 
 
Videotoracoscopia 
✓ Esofagectomia total através de uma cervicotomia e uma 
laparotomia. 
✓ Transformar o estômago em um tubo e anastomosar com o coto 
proximal do esôfago. 
✓ Piloroplastia (semelhante a cardiomiotomia a Heller, a qual tem 
como finalidade cortar a camada circular interna do EIE para evitar 
espasmo). Quando se faz a tunelizaçao gástrica, um ramo do nervo 
vago (Nervo de Latarjet) é seccionado. Este é um ramo 
anterolateral do vago que inerva a região antro-pilórica e parte do 
intestino delgado proximal. Quando há lesão desse nervo, o piloro 
fica espástico e o estômago não esvazia, por isso deve-se fazer uma 
plastia no esfíncter. 
✓ Se o tumor está localizado em terço médio, 
não é possível realizar a cirurgia por via 
abdominal, pois essa via de acesso não 
permite descolar o esôfago das estruturas 
mediastinais. Assim, a via de acesso é uma 
esofagectomia trans-torácica. 
 CÂNCER DE ESÔFAGO 
 
 
Tumor de esôfago torácico (distal) 
 
✓ Esofagectomia subtotal + Esofagogastroplastia 
• Via trans-hiatal. 
• Tóraco-freno-laparotomia à esquerda (paramediana pararretal esquerda). 
• Cirurgia de maior porte; não realiza atualmente. 
 
Esofagectomia Subtotal Trans-Hiatal (+ realizada) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
✓ Tumor de 1/3 médio = 
toracotomia 
✓ Tumor de 1/3 distal = 
cervicotomia + 
laparoscopia 
Os linfonodos periesofágicos devem ser coletados para pesquisa de acometimento +. O acometimento positivo 
determina a radicalidade do esvaziamento linfonodal (definido por corte de congelação peroperatório). 
Paciente em decúbito 
dorsal. A abordagem 
para expor o esôfago é 
feita anteriormente ao 
ECM esquerdo. 
Plano cirúrgico 
Passar posteriormente à 
tireoide, anteriormente a 
jugular e carótida e chegar 
ao esôfago. 
Tireoide, jugular e carótida rebatidas. 
Foi passada uma linha posteriormente 
ao esôfago, e este deve ser seccionado 
para que a equipe abdominal possa 
ressecar e puxar o esôfago. 
O acesso ao 
esôfago é 
feito por uma 
frenotomia 
acima do 
esôfago. 
Tração do esôfago Ressecção do tumor e 
tunelização gástrica 
 CÂNCER DE ESÔFAGO 
Piloroplastia a Weinberg 
 
 
 
(Mantém a. e v. gástrica E e D). 
 
 
 
 
 
Esofagogastroanastomose (esofagogastroplastia cervical) – anastomose látero-lateral entre esôfago e estômago. 
O esôfago, com o tempo, adquire funções “de esôfago”. 
Riscos e Complicações Cirúrgicas: 
 
✓ Mortalidade: 5-20% 
✓ Principais complicações precoces: 
• Atelectasia, broncopneumonia, derrames pleurais; 
• Arritmia cardíaca, IAM; 
• Infecção de ferida, mediastinite (por deiscência da anastomose e fístula cervical); 
• Lesão de nervo laríngeo recorrente pela manipulação da região. 
A secção do nervo de Latarjet 
mantém o piloro espástico. 
Uso de um stapler transformando o estômago em um tubo. O estômago deve 
chegar ao coto esofágico sem tração. Caso haja tração, há risco de deiscência da 
anastomose do esôfago com o estômago e causar uma fístula. Quando o 
estômago não tem comprimento suficiente, pode-se usar um segmento do cólon 
(esofagocoloplastia ou cirurgia de Merendino – pouco utilizada), fazendo uma 
interposição de cólon quando o estômago não alcança o coto esofágico. O 
pedículo vascular do estômago é mantido (apenas a artéria e veia 
gastroepiplóicas são ligadas), por isso também não pode haver tração. 
S 
Tunelização gástrica. 
A maior parte da mucosa oxíntica é preservada no fundo e corpo gástricos. 
Introdução do tubo 
gástrico pela frenotomia e 
realização e 
esofagogastroanastomose 
cervical. 
Segmento do esôfago 
torácico e distal 
ressecado. 
Tumor de 1/3 distal. 
 CÂNCER DE ESÔFAGO 
✓ Complicação tardia: 
• Retração cicatricial e estenose da anastomose. 
Fístula na Esofagectomia 
✓ Deiscência de anastomose ou fístula (5-10%). 
✓ Intratorácica podendo levar a mediastinite e sepse (alta taxa de mortalidade). 
✓ Fístula cervical  boa evolução (orientar a fístula para a região cervical externa). 
 
Tratamento Cirúrgico Paliativo 
Indicação 
✓ Tumor irressecável. 
• Tamanho > 10 cm. 
• Envolvimento da aorta e/ou nervo laríngeo recorrente. 
✓ Fístula esôfago-traqueal/brônquica. 
✓ Metástase. 
 
Tipos de paliação 
✓ Tubo gástrico por via retroesternal (passar um tubo entre o esterno e o mediastino anterior, anastomosar o 
esôfago distal no intestino (fazer um Y) – by-pass gástrico trans-hiatal retroesternal. 
✓ Gastrostomia a Stam-Senn. 
✓ Jejunostomia a Witzel. 
Tratamento Não-Cirúrgico Paliativo 
 
✓ Sonda de Dobbhoff (nutrição enteral). 
✓ Prótese auto-expansiva tipo stent (em geral o paciente morre não pela obstrução, mas pelo mecanismo 
consumptivo). 
✓ Braquiterapia (eficácia não muito comprovada). 
✓ Laser (destruição da massa tumoral e permitir passagem de alimento ou colocação de prótese). 
✓ Alcoolização (destruição da massa tumoral e permitir passagem de alimento ou colocação de prótese). 
✓ Dilatação. 
✓ Terapia fotodinâmica (tipo de laser chamado plasma de argônio que tem como objetivo destruir parte do 
tumor (necrose por liquefação) e permitir passagem de alimento ou colocação de prótese). 
Prognóstico 
 
✓ Sobrevida em 5 anos 
✓ Global (todos estádios): 20-25% 
✓ Estágio 0 = 75% 
✓ Estágio I = 50% 
✓ Estágio IIa = 40% 
✓ Estágio IIb = 20% 
✓ Estágio III = 15% 
✓ Estágio IV = <5% 
✓ QTx+RTx neoadjuvante associadas a cirurgia podem dar uma sobrevida maior (48%)

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