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Exodontia técnica fechada cirurgia

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Qualquer técnica escolhida, os três fundamentos 
requeridos para uma boa extração continuam os 
mesmos: 
( 1 ) acesso e visualização adequados do campo 
cirúrgico, (2) um caminho sem impedimentos 
para a remoção do dente, e (3) o uso de força 
controlada para luxar e remover o dente. 
Para o dente poder ser removido é preciso 
expandir as paredes do alvéolo ósseo para 
permitir um caminho livre para a raiz do dente, 
e é necessário romper as fibras do ligamento 
periodontal que prende o dente no alvéolo ósseo. 
O uso das alavancas e fórceps como alavancas e 
cunhas com força aumentada constantemente 
pode alcançar esses dois objetivos. 
Cinco etapas gerais formam o procedimento de 
extração fechada: 
Etapa 1: Liberação dos Tecidos moles aderidos 
a porção cervical do dente: 
 
Soltar o tecido mole ao redor do dente com um 
instrumento afiado como lâmina de bisturi e a 
ponta afiada de um descolador de periósteo 
número 9. 
Dois propósitos para o afrouxamento do tecido: 
1. Tenha certeza que anestesia profunda foi 
atingida. Pequena quantidade de pressão 
é sentida nessa etapa, mas não há 
sensação de dor ou desconforto. 
2. Permitir que a alavanca e o 
 
 
 
fórceps de extração sejam posicionados mais 
apicalmente, sem interferência ou impedimento 
no tecido mole da gengiva. 
 
 
Etapa 2: Luxação do dente com Alavanca 
- A luxação do dente geralmente começa com 
uma alavanca reta 
- A alavanca é girada de maneira que a parte 
inferior da lamina se apoie no osso alveolar e a 
parte superior é girada de encontro ao dente 
que está sendo extraído 
Força de giro no cabo, intensa, lenta, move o 
dente na direção posterior, o que resulta em 
alguma expansão do osso alveolar e rompendo 
o ligamento periodontal. 
 
A luxação do dente com alavanca reta deve ser 
feita com cuidado. Forças excessivas podem 
prejudicar ou até mesmo deslocar os dentes 
adjacentes aqueles sendo extraídos. Isso é 
–
Mirna Raquel – Odonto 5° P. (Unifsa) 
 
 
especialmente verdade se o dente adjacente 
tem uma restauração grande ou lesão cariosa. 
 
 
Etapa 3: Adaptação do Fórceps ao Dente 
- As pontas ativas (atuam como cunhas) dos 
fórceps devem ser desenhadas para se 
adaptarem anatomicamente ao dente, apical a 
linha cervical, na superfície da raiz 
- Deve-se ter o cuidado de verificar se as 
extremidades das pontas ativas estejam abaixo 
do tecido mole e que não estejam apreendendo 
um dente adjacente 
- Se as pontas ativas não estiverem paralelas ao 
longo eixo do dente, provavelmente a raiz do 
dente irá fraturar 
 
 
 
 
Etapa 4: Luxação do dente com o Fórceps 
Na maxila e em todos os dentes mandibulares, 
com exceção dos molares, o principal 
movimento é vestibular 
- Conforme o osso alveolar começa a expandir, 
o fórceps é reposicionado apicalmente com um 
movimento deliberado e firme. 
Para alguns dentes movimentos rotacionais são 
utilizados para auxiliar na expansão do alvéolo e 
na ruptura das inserções do LP. 
Os três fatores seguintes devem ser enfatizados 
novamente: 
(1) o fórceps deve estar ajustado o mais 
apicalmente possível e reajustado 
periodicamente durante a extração; 
(2) as forças aplicadas nas direções lingual e 
vestibular devem ser lentas, controladas e não 
com manobras bruscas; 
(3) a força deve ser mantida por alguns 
segundos para permitir que o osso tenha tempo 
para expandir. 
 
Etapa 5: Remoção do dente do Alvéolo 
Uma vez que o osso alveolar foi suficientemente 
expandido e o dente luxado, uma força de tração 
leve, geralmente de direção vestibular, pode ser 
usada. 
Forças de tração devem ser minimizadas, 
porque esse último movimento que é usado 
quando o processo alveolar é suficientemente 
expandido e o ligamento periodontal está 
completamente rompido. 
Função da mão oposta 
 Afastar tecido mole da bochecha, do 
lábio e da língua 
Mirna Raquel – Odonto 5° P. (Unifsa) 
 
 
 Apoio para estabilização da mandíbula na 
extração de dentes inferiores 
 Apoia o proc. Alveolar e fornece 
informações táteis para o CD a respeito 
da expansão do processo alveolar, 
durante o período de extração. 
 
TÉCNICAS ESPECÍFICAS PARA 
REMOÇÃO 
DENTES DA MAXILA 
Na posição correta para extração dos dentes 
maxilares da região anterior ou do lado esquerdo: 
 O dedo indicador do CD deve afastar o 
lábio e a bochechas 
 O polegar deve estar apoiado no proc. 
Alveolar da palatina 
Para o lado direito: 
 O dedo indicador é posicionado no palato 
 O polegar é posicionado na região 
vestibular 
 
INCISIVOS: 
 Fórceps universal superior n° 150 
 
 Raízes cônicas 
 Incisivos laterais têm raízes longas e finas 
e podem apresentar curvatura distal 
 O osso é mais fino do lado vestibular e 
mais expeço do lado palatino 
 
- Fórceps mais apical possível 
- O movimento inicial é lento, constante e 
firme na região vestibular. Uma força menos 
vigorosa no sentido palatina é utilizada seguida 
de uma força rotacional lenta e firme 
- O movimento rotacional deve ser 
minimizado para o incisivo lateral, 
especialmente se tiver uma curvatura 
CANINOS 
 Fórceps superior n° 150 
 O movimento inicial é apical e então para 
vestibular, com uma pressão de retorno 
para palatina 
- Pequena quantidade de força rotacional 
para expandir o alvéolo 
- Após a luxação do dente ele é removido 
do alvéolo na direção V-I com força de 
tração 
vestibular 
 
 
 
Mirna Raquel – Odonto 5° P. (Unifsa) 
 
 
 Se o osso vestibular fraturar: 
- Se do dedo que palpa a região indicar pequeno 
fragmento de osso se soltou e está preso ao 
canino, a extração deve-se continuar 
normalmente. 
- Se indicar que uma grande parte fraturou 
deve-se parar o procedimento 
1. Tentar liberar o pedaço de osso do 
dente, com destaca periósteo como uma 
alavanca para separar o osso da raiz do 
dente 
2. O dente removido e osso deixado no 
lugar aderido ao periósteo (se osso 
perder aderência deve ser removido) 
Primeiro pré-molar 
 Fórceps 150 
 Apresenta raízes extremamente finas 
e sujeitas a fraturas 
 Bifurcação radicular no terço mais 
apical. Ápices delgados e afiados 
 Devem ser bem luxados com 
alavanca reta 
 A cortical mais delgada é a vestibular 
 
- os movimentos iniciais devem ser vestibulares, 
os movimentos palatinos são feitos com pequena 
quantidade de força para evitar a fratura da ponta 
da raiz palatina 
- Força rotacional deve ser evitada! 
- A remoção final é com força de tração na 
direção oclusal e ligeiramente vestibular. 
Segundo pré-molar 
 Fórceps 150 
 Unirradicular por toda extensão da raiz 
(grossa e tem ponta romba) 
 Movimentos forte vestibular e 
paulatinamente e depois no sentido V-O 
com uma força rotacional e de tração 
 
Molares 
 Primeiro molar superior: 
 3 raízes largas e fortes (2 V são próximas 
e 1 P divergem em direção ao palato) 
 Avaliar a relação das raízes com seio 
maxilar 
 Fórceps 18 L 
 Pressão forte vestibular (mais) e palatina 
 Movimentos rotacionais não são úteis 
 
 
 
 
 
 
 
Mirna Raquel – Odonto 5° P. (Unifsa) 
 
 
Segundo Molar Superior: 
 Similar à do primeiro, exceto porque as 
raízes tendem a ser menores e menos 
divergentes 
 Raízes vestibulares frequentemente 
fusionadas em uma única raiz 
 Mesma técnica do 1M 
Terceiro Molar superior: 
 Raízes cônicas 
 Geralmente extraídas com fórceps 210s 
 Anatomia radicular variável 
 Principal dificuldade: acesso 
 
DENTES MANDIBULARES 
O dedo indicador da mão esquerda é posicionado 
na vestibular e o segundo dedo na lingual 
- O polegar é posicionado abaixo do queixo. 
Dentes anteriores inferiores: 
 Fórceps universal 151 
 A ponta ativa do fórceps é colocada 
sobre o dente e posicionada apicalmente 
com vigor 
 Os movimentos de extração em geral 
são nas direções vestibular e lingual, com 
uma pressão semelhante nas duas 
direções 
 Usar movimentosrotacionais para 
expandir ainda mais o alvéolo 
 O dente é removido do alvéolo com 
forças de tração em uma direção 
vestíbulo-incisal 
 
 
 
 
Pré-molares inferiores 
 Raízes retas e cônicas 
 Fórceps n° 151 
 Movimentos na direção vestibular-lingual, 
e finalmente rotacional 
 O dente é removido em direção 
vestíbulo-oclusal 
 
Molares 
 Geralmente 2 raízes 
 São grossas e fortes 
 O osso alveolar costuma ser mais 
resistente 
 1 molar inferior: 
- raízes divergentes 
- resistentes 
- grossas 
- fortes com o osso 
 Fórceps 17, 18 R ou 23 
 Movimentos vestíbulos-linguais 
 2 molar inferior pode ser removido mais 
facilmente com pressão maior para lingual 
 Se as raízes forem bifurcadas fórceps 
chifre de boi 
 
 
 
Mirna Raquel – Odonto 5° P. (Unifsa) 
 
 
Cuidados com o alvéolo 
Se algum resíduo é obvio, como cálculo, 
amálgama, ou fragmento de dente permanecer 
no alvéolo, ele deve ser gentilmente removido 
com cureta ou ponta do aspirador. 
Entretanto, se não há nem lesão periapical nem 
debris, o alvéolo não deve ser curetado. Os 
remanescentes do ligamento periodontal e o das 
paredes ósseas sangrantes estão nas melhores 
condições para gerar cura rápida. 
Curetagem vigorosa desse alvéolo produz 
apenas lesão adicional e pode atrasar a 
cicatrização. 
 
 
Mirna Raquel – Odonto 5° P. (Unifsa)

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