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SAEP vascular

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ESTUDO DE CASO:
1- Sistema vascular
O Sistema vascular é responsável por garantir a oxigenação e nutrição adequada aos
tecidos. Está interligado ao sistema cardiovascular que influencia na permeabilidade,
responsividade e volume do fluxo sanguíneo. Constituído por dois sistemas
interdependentes: a circulação pulmonar e a circulação sistêmica. A primeira consiste no
fluxo que sai do ventrículo direito para a artéria pulmonar, onde nos pulmões ocorre a troca
de dióxido de carbono por oxigênio que retorna ao átrio esquerdo e inicia a circulação
sistêmica, onde o sangue a partir desse ponto é distribuído a todos os tecidos e retorna
para o coração (SMELTZER; BARE, 2006)
A fisiopatologia do sistema vascular corresponde ao fluxo sanguíneo reduzido através dos
vasos periféricos o qual caracteriza todas as doenças vasculares periféricas. Os efeitos
fisiológicos do fluxo sanguíneo alterado dependem da extensão em que as demandas
tissulares excedem o suprimento disponível de oxigênio e suprimentos. Quando as
necessidades tissulares são elevadas, mesmo o fluxo sanguíneo discretamente reduzido
pode ser inadequado para manter a integridade tissular. Nesta condição, os tecidos entram
em isquemia, ficam desnutridos e por fim, morrem, a menos que seja restaurado o fluxo
sanguíneo adequado (SMELTZER et al., 2011).
A cirurgia vascular tem por objetivo tratar por meio cirúrgico os pacientes acometidos por
doenças do sistema circulatório. Os problemas mais comuns são: doenças arteriais
oclusivas e aneurismas (COELHO, 2009).A sua causa mais frequente é a aterosclerose e a
correção dos fatores de risco, em fase precoce da doença, pode contribuir para o controle
da sua progressão.
A aterosclerose pode desenvolver-se em qualquer ponto no organismo, porém,
determinados sítios são mais vulneráveis, como as regiões onde as artérias se bifurcam ou
áreas de ramificação. Na porção proximal dos membros inferiores, estas incluem a aorta
abdominal distal, as artérias ilíacas comuns, o orifício da artéria femoral superficial e femoral
profunda e a artéria superficial no canal adutor, que é particularmente estreito (SMELTZER
et al., 2011)
O tratamento cirúrgico que pode ser usado em pacientes com doença aterosclerótica dos
membros inferiores pode ser dividido em dois grupos: cirurgia arterial direta e cirurgia
endovascular. Dentro da Cirurgia arterial direta temos as cirurgias de Bypass, uma cirurgia
que ultrapassa a lesão arterial utilizando um conduto veia ou prótese. Por exemplo: bypass
femoro- 30 poplíteo, bypass ílio-femoral, bypass aorto-bifemoral.
Contudo, as amputações dos membros inferiores continuam sendo um procedimento
frequente, apesar dos avanços técnicos das revascularizações para preservação de
extremidades isquêmicas. A amputação consiste em cortar uma parte do corpo. Uma vez
definida a amputação, a escolha de seu nível mais provável desempenha um papel crucial
no planejamento operatório. O nível adequado de amputação deve remover todo o tecido
isquêmico, doloroso, infectado e necrótico, e promover a cicatrização no local de secção
proposto. Sendo assim, a amputação, não deve ser vista apenas como um procedimento de
eliminação da isquemia e/ ou infecção, com o objetivo único de salvar a vida, mas também
como intervenção reconstrutora e uma oportunidade de recomeço (AUN; ESTENSSORO;
SILVA, 2008).
Entre as causas mais comuns de amputação de membros inferiores e superiores
encontramos: vasculares, traumáticas, tumorais, infecciosas, congênitas e iatrogênicas.
Destaca-se dentre elas, a causa vascular, que acomete em maior número pessoas na faixa
etária de mais de 50 anos, sendo os membros inferiores os mais comprometidos. As taxas
de mortalidade associadas às amputações de membros em pacientes “vasculares”, em
particular as transtibiais e transfemorais, indicam a gravidade da enfermidade do paciente
(ALMEIDA; TORRES; CASTRO; ALVES, 2006).
A causa mais comum nas amputações provocadas por eventos vasculares é a diabetes e o
tabagismo. Já as causas traumáticas atingem também um número expressivo da população
por acidentes de trânsito, de trabalho ou, em número menor, em razão de outra etiologia.
Um aspecto em amputados é o chamado fenômeno "fantásmico"1 , doloroso ou não, normal
e ou deformado. Aproximadamente até a terceira semana, após a cirurgia, a maioria
manifesta a percepção fantásmica de um membro normal e indolor. No entanto, alguns já se
referem ao membro como deformado a partir da primeira semana. Para aqueles pacientes
do primeiro grupo, passada as duas ou três semanas da cirurgia, o membro amputado dá a
impressão de estar contorcido e desproporcional e não deveria apresentar dor (ALMEIDA;
TORRES; CASTRO; ALVES, 2006).
2- Os fatores que levam a complicações e assim a necessidade de cirurgias (diabetes,
hipertensão, aterosclerose...) PRINCIPAIS DISFUNÇÕES VASCULARES
As principais patologias vasculares envolvem a redução do fluxo sanguíneo devido a
alterações que mantém a demanda tecidual maior que o suprimento de oxigênio
disponível, ocasionando isquemia tecidual. As alterações podem estar relacionadas a
trauma, obstrução, infecção, processo inflamatório, malformações congênitas e
distúrbios vasospáticos. Os distúrbios podem ser arteriais, venosos e linfáticos
(SMELTZER; BARE, 2006) Dentre os distúrbios arteriais pode-se citar:
Arteriosclerose e Aterosclerose: A arteriosclerose é um processo no qual ocorre o
espessamento das fibras musculares e do revestimento endotelial de artérias e arteríolas. A
aterosclerose consiste na alteração da túnica interna de diversos vasos, devido ao acumulo
de lipídios e demais constituintes, denominados de ateromas ou placas e é uma forma da
arterioesclerose, estando associada à inflamação que leva a lesão oclusiva em decorrência
do desenvolvimento de placas (PERES, PERCIO, 2014). Ambas possuem fatores de risco
semelhantes e quando presentes em adultos costumam ocorrer conjuntamente (BENDER,
2013).
Manifestações clínicas: angina, infarto agudo do miocárdio, acidentes vasculares cerebrais,
lesões ateroscleróticas, entre outras manifestações.
Tratamento cirúrgico: Angioplastia ou angioplastia transluminal percutânea com inserção de
stent (BRUNNER; SUDDARTH, 2017).
Arteriosclerose e Aterosclerose: A arteriosclerose é um processo no qual ocorre o
espessamento das fibras musculares e do revestimento endotelial de artérias e arteríolas. A
aterosclerose consiste na alteração da túnica interna de diversos vasos, devido ao acúmulo
de lipídios e demais constituintes, denominados de ateromas ou placas e é uma forma da
arterioesclerose, estando associada à inflamação que leva a lesão oclusiva em decorrência
do desenvolvimento de placas (PERES, PERCIO, 2014). Ambas possuem fatores de risco
semelhantes e quando presentes em adultos costumam ocorrer conjuntamente (BENDER,
2013).
Doença Oclusiva Arterial Periférica: A DAOP é uma complicação da aterosclerose
sistêmica e acomete os vasos após a bifurcação da artéria aorta. Variando de 6,6% a 25%
em pessoas com 55 anos a 52% a 80% em pessoas com 85 anos (CAMARA et al, 2007;
MOTA et al, 2017). O diagnóstico geralmente ocorre com avaliação clínica, confirmado pela
medida tornozelo-braço (<0,90), considerado padrão ouro como diagnóstico não invasivo e
exames de imagem. Os principais fatores de risco são idade avançada, diabetes,
dislipidemia, hipertensão arterial e tabagismo. (MOTA et al, 2017).
Manifestações clínicas: Dor de forma difusa, câimbra, fadiga e fraqueza. A dor costuma
ocorrer em grupos musculares distais à área de oclusão. A dor isquêmica se agrava durante
a noite e em repouso.
Tratamento cirúrgico: Endarterectomia que é a remoção do ateroma. O by-pass consiste no
redirecionamento do fluxo através de uma anastomose, pode-se realizar com enxertia com
materiais sintéticos ou com a veia do próprio paciente, como a veia safena magna
(BRUNNER; SUDDARTH, 2017).
Doença Aortoilíaca: É a oclusão do segmento aortoilíaco, denominada também como
doença oclusiva aorto-ilíaca (DOAI) é um dos mais frequentes acometimentos vasculares.Com manifestações clínicas de isquemia em membros inferiores, a DOAI tem como causa a
estenose dos vasos arteriais devido placas de ateroma. A aorta abdominal distal e as
artérias ilíacas são os principais vasos envolvidos (MOREIRA, 2002). O tratamento pode ser
realizado por meio de procedimento endovascular, sendo realizada uma angioplastia com
balão ou com colocação de stents ou cirúrgico que envolve o bypass e enxertia (DONATO
et al, 2017).
Manifestações clínicas: Pode ser assintomático quando ocorre o desenvolvimento de
circulação colateral, pode apresentar desconforto em região lombar e nádegas e ocasionar
impotência em homens.
Tratamento cirúrgico: Bypass, angioplastia, endarterectomia (BRUNNER; SUDDARTH,
2017).
Aneurismas: Definido como a dilatação anormal, maior que 50% do diâmetro normal de
uma porção de determinado vaso sanguíneo, e tem como origem mais frequente a
enfraquecimento da parede do vaso, a presença de aterosclerose, além de fatores como
infecção, trauma, processo inflamatório, degenerativo e hereditário. A dilatação pode levar a
um rompimento (JÚNIOR, 2017). A pressão sanguínea e os demais fatores hemodinâmicos
que ocorrem na parede dos vasos são aspectos relevantes para o seu surgimento.
Manifestações clínicas: Pode ser assintomático ou apresentar dor constante ou quando em
posição de decúbito dorsal.
Tratamento cirúrgico: Enxertia endovascular, Bypass (BRUNNER; SUDDARTH, 2017).
Embolia Arterial e Trombose Arterial: Oclusão vascular em decorrência de êmbolos ou
trombos de forma aguda, estando relacionados a iatrogenia, em decorrência do uso de
drogas e traumas. A trombose ocorre a partir do aparecimento de um coágulo sanguíneo na
luz dos vasos sanguíneos. O desenvolvimento do trombo ocorre devido a diversos fatores
que levam a um descontrole do sistema hemostático que controla processos hemorrágicos,
sendo esses a hipercoagulabilidade do sangue, lesão endotelial e alterações do fluxo
sanguíneo, denominada de tríade de Wirchow (KUMAR, FAUSTO; ABBAS, 2010;
BRICOLA, 2009). Entre os principais fatores de risco, estão a idade avançada,
pré-disposição genética, traumas, imobilização prolongada dos 22 membros, obesidade,
tabagismo, uso de contraceptivos entre outros (SILVA et al, 2017).
Manifestações clínicas: Interrupção do fluxo sanguíneo, vasospasmos, dor aguda e extensa
com palidez, parestesia, ausência de pulso, paralisia e resfriamento.
Tratamento cirúrgico: Embolectomia que é o procedimento de retirada do embolo por meio
de um cateter (BRUNNER; SUDDARTH, 2017)
Úlceras arteriais: São pequenas ulcerações circulares, profundas, presentes nas
extremidades dos membros inferiores, devido à combinação de isquemia e pressão local.
Resultado do estreitamento e obstrução arterial e falha no fluxo sanguíneo em tecidos, as
úlceras arteriais são lesões dolorosas que afetam principalmente membros inferiores e
áreas que sofrem maior pressão, como calcanhar, maléolo e tornozelo. Comprometem a
epiderme, derme ou tecidos mais profundos como músculos e ossos (MALAQUIAS, 2014).
Os principais fatores de risco para o surgimento das úlceras arteriais são o diabetes
mellitus, tabagismo, hiperlipidemia e hipertensão arterial sistêmica. Os principais sintomas
são dor no membro, claudicação intermitente, atrofia da pele, queda de pêlos e algidez
(MOREIRA et al, 2016) Manifestações clínicas: Gangrena, dor. Tratamento cirúrgico:
Desbridamento cirúrgico e amputação do membro (BRUNNER; SUDDARTH, 2017).
DISTÚRBIOS VENOSOS
Úlceras arteriais: São pequenas ulcerações circulares, profundas, presentes nas
extremidades dos membros inferiores, devido à combinação de isquemia e pressão local.
Resultado do estreitamento e obstrução arterial e falha no fluxo sanguíneo em tecidos, as
úlceras arteriais são lesões dolorosas que afetam principalmente membros inferiores e
áreas que sofrem maior pressão, como calcanhar, maléolo e tornozelo. Comprometem a
epiderme, derme ou tecidos mais profundos como músculos e ossos (MALAQUIAS, 2014).
Os principais fatores de risco para o surgimento das úlceras arteriais são o diabetes
mellitus, tabagismo, hiperlipidemia e hipertensão arterial sistêmica. Os principais sintomas
são dor no membro, claudicação intermitente, atrofia da pele, queda de pêlos e algidez
(MOREIRA et al, 2016)
DISTÚRBIOS VENOSOS
Tromboembolia venosa: Formada pela Trombose Venosa Profunda (TVP) em conjunto
com a embolia pulmonar. O tromboembolismo venoso (TEV) é uma causa evitável de
morbimortalidade e inclui a Trombose Venosa Profunda (TVP) e a embolia pulmonar que
constitui a maior causa de morte evitável. Os fatores de risco ligados diretamente ao
desenvolvimento do trombo são a estase sanguínea a lesão endotelial e a 23
hipercoagulabilidade. O risco aumenta em paciente cirúrgico e é influenciado por diversos
fatores como anestesia, tipo de cirurgia, tempo de duração. Estima-se que em 25% dos
doentes com fatores de risco a TVP é incidente e 80 a 95 % dos casos acomete membros
inferiores (SOCIEDADE BRASILEIRA DE ANGIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR, 2015a).
Além da morbimortalidade, tais eventos despendem elevados custos com cuidados
hospitalares (AMARAL et al, 2014; 2016). Manifestações clínicas: Membro afetado
apresenta edema, dor, diminuição da temperatura; Tratamento cirúrgico: Tombectomia,
angioplastia (BRUNNER, SUDDARTH, 2017).
Úlceras venosas: Estima-se que as úlceras venosas são responsáveis por 70% a 90% de
todas as lesões em membros inferiores (BORGES; SANTOS; SOARES, 2017; GOMES et
al, 2013). Geram impactos socioeconômicos pela sua grande incidência e causa de
incapacidade motora. Em decorrência desse aspecto, ocasionar afastamento ou perda de
empregos. Causada por anormalidades na rede venosa periférica geralmente devido a
hipertensão venosa que leva a alterações como baixa temperatura, cor, ressecamento e
edema são sinais e sintomas clínicos comuns (SALVETTI, et al, 2014; GOMES et al, 2013;
SOCIEDADE BRASILEIRA DE ANGIOLOGIA E CIRURGIA VASCULAR, 2015b). É
fundamental o tratamento das feridas. Manifestações clínicas: dor intensa ou difusa,
podendo haver edema. As ulcerações ocorrem principalmente em maléolo medial, com
característica exsudativa. Tratamento cirúrgico: Desbridamento cirúrgico (BRUNNER;
SUDDARTH, 2017).
Veias Varicosas: Resultante da insuficiência venosa crônica (IVC), em maior ocorrência no
sexo feminino. Acarreta em grande impacto social e econômico, uma vez que interfere na
qualidade de vida (SILVA, 2017). Geralmente está associada ao refluxo das veias safenas
em consequência a estase venosa, podendo ocasionar em caso de não tratamento
adequado, ulcerações de difícil cicatrização (OLIVEIRA; FILHO, 2017). São veias dilatadas,
alongadas e tortuosas se originam devido a alterações na parede do vaso e na estrutura do
colágeno, incompetência valvular, síndrome pósflebítica, fístulas arteriovenosas traumáticas
e angiodisplasias (TOREGEANI et al, 2015).Manifestações clínicas: apresenta câimbras,
fadiga, edema e sensação de membros pesados. Quando acomete as veias profundas,
ocasionam dor; Tratamento cirúrgico: Safenectomia (BRUNNER; SUDDARTH, 2011).
Entre os distúrbios do sistema linfáticos:
A linfagite é uma inflamação aguda dos vasos linfáticos devido a uma infecção. A
linfadenite é o acometimento dos linfonodos localizados ao longo do trajeto. Manifestações
clínicas: Aparecimento de estrias avermelhadas que se estendem pelos membros, aumento
e hipersensibilidade dos linfonodos (BRUNNER; SUDDARTH, 2017).
Linfedema e Elefantíase: O linfedema é o acumulo de liquido nos membros, ou seja,
edema tecidual que ocorrem em decorrência de malformação congênita ou obstrução dos
vasos linfáticos ou dos linfonodos. A elefantíase é uma condição de fibrose crônica e
hipertrofia da pele. Pode ser resultante também de uma obstrução causada por um parasita,
a filaria (Wuchereria bancrofti) (SOARES et al., 2016). Desencadeia uma diminuição no
transporte da linfa. Um dos principais tratamentos é a drenagem linfática que desloca o
líquido intersticial promovendo a sua inserção na corrente sanguínea(MARQUES et al,
2015)
Manifestações clínicas: Apresenta edema crônico. Tratamento cirúrgico: Excisão de tecidos
acometidos e recolocação de vasos linfáticos superficiais em ares mais profundas do
sistema linfático, com colocação de enxertos (BRUNNER; SUDDARTH, 2017).
.4- Revascularização (bypass)
ByPass: Indicada para o tratamento de doença arterial obstrutiva crônica dos membros
inferiores. A cirurgia consiste na construção de um novo percurso para a passagem do fluxo
sanguíneo (xxx). Geralmente é usado enxerto autólogo de veia safena (GUIMARANES et al,
2016). mas também pode ser usado enxerto artificial.
5- Amputações
Amputação de membros: Se trata da retirada parcial ou total de um seguimento corporal por
meio de procedimento cirúrgico ou devido a trauma acidental. No Brasil estima-se que a
incidência é de 13,9/105 habitantes/ano e que 85% dos casos correspondem à amputação
de membros inferiores. A causa atualmente está principalmente relacionada a patologias
que comprometem a vascularização e tende a ocorrer um aumento. Várias alterações
sensoriais ocorrem após a cirurgia, como a dor fantasma (JESUS-SILVA et al., 2017)
6- Períodos perioperatórios (pré, trans e pós)
Período pré-operatório mediato: desde o momento que o paciente recebe a
notícia de que será submetido ao tratamento cirúrgico até as 24 horas que
antecedem a cirurgia.
Período pré-operatório imediato: compreende as 24 horas imediatamente
anteriores à cirurgia.
Período transoperatório: desde o momento em que o paciente é recebido no
CC até sua saída da Sala de Operações (SO).
Período intraoperatório: do início ao término do procedimento anestésico-
-cirúrgico, compreendido no período transoperatório.
Período pós-operatório imediato: compreende as primeiras 24 horas após o pro-
cedimento anestésico-cirúrgico, incluindo o tempo de permanência na Sala de
Recuperação Pós-Anestésica (SRPA); comumente designado pela sigla POI.
Período pós-operatório mediato: envolve o período após as 24 horas iniciais
e é comumente descrito como primeiro, segundo, terceiro etc. dias de pós-
-operatório (1 o PO, 2 o PO, 3 o PO etc.).
Período pós-operatório tardio: varia de acordo com o tipo e a complexidade
da cirurgia, podendo compreender desde 15 dias até cerca de um ano após
o procedimento anestésico-cirúrgico.
6- SAEP (GERAL)
Em 2009, o Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) publicou a Resolução n. 358, que
determina a utilização do Sistema de Assistência de Enfermagem (SAE) em todas as
instituições de saúde (públicas e privadas), em que ocorre o cuidado profissional de
enfermagem.A SAE favorece a organização do trabalho profissional quanto ao método da
assistência, pessoal e instrumentos, possibilitando a operacionalização do PE contemplado
em cinco etapas: coleta de dados, diagnóstico de enfermagem, planejamento de
enfermagem, implementação e avaliação de enfermagem (COFEN, 2009). A SAEP surge
como um processo de enfermagem adaptado ao ambiente cirúrgico Esta metodologia
preconiza a atuação do enfermeiro nos períodos pré-operatório, transoperatório e
pós-operatório (SARAGIOTTO; TRAMONTINI, 2009).
Para pontuar o significado de problemas de enfermagem é necessário buscar na teoria das
Necessidades Humanas Básicas de Wanda Horta, o conceito de necessidade, entendida
por ela como um estado de tensão resultante do desequilíbrio hemodinâmicos de
fenômenos vitais. As necessidades resultam da interação do meio interno com o externo.
Dessa forma, entende-se por problemas de enfermagem como a situação ou condição
resultante do desequilíbrio das necessidades básicas, podendo ser do indivíduo, de uma
família ou de uma comunidade (GARCIA; EGRY, 2009).
O SAEP baseia as ações de enfermagem para integrar os cuidados do período
perioperatório que tem como objetivo auxiliar o paciente e a família a compreender o
processo cirúrgico bem como as suas repercussões, reduzir ao máximo os riscos ao
paciente, proporcionando uma assistência segura, prever, prover e controlar os recursos
humanos e materiais necessários (SOBECC, 2013).
Ainda de acordo com a SOBECC (2013), o SAEP compreende cinco fases, onde a primeira
envolve a visita pré-operatória; a segunda fase o planejamento da assistência; a terceira a
implementação da assistência; a quarta a avaliação da assistência (visita pós-operatória) e
a quinta sendo a reformulação da assistência, segundo os resultados e soluções de
situações não planejadas.
. Essa resolução estimula a implantação do SAEP pelos enfermeiros que atuam em CC.
São cinco as etapas do SAEP, a saber:
● Visita pré-operatória de enfermagem.
● Planejamento de assistência perioperatória.
● Implementação da assistência.
● Avaliação da assistência – visita pós-operatória de enfermagem.
● Reformulação da assistência a ser planejada, de acordo com os resultados
obtidos, procurando resolver situações indesejáveis e prevenir ocorrência de eventos
adversos.
O Saep tem como premissa básica operacionalizar os conceitos de assistência de
enfermagem integral, individualizada, continuada, sistematizada, participativa, documentada
e avaliada, além de adequar normas, rotinas e condutas para a prestação da assistência de
enfermagem.
Para operacionalizar os conceitos descritos, a enfermagem perioperatória lança mão de
estratégias e ferramentas contempladas nos três períodos da experiência cirúrgica: período
pré-operatório imediato; período transoperatório; e período pós-operatório imediato (POI). O
SAEP é o alicerce que sustenta as ações de enfermagem no CC, promovendo a interação
da assistência nos períodos pré, trans e pós-operatório.
O período pré-operatório imediato tem início 24 horas antes da cirurgia e vai até o momento
em que o paciente é recebido no CC. O período transoperatório começa quando o paciente
é recebido no CC e dura até o momento em que é encaminhado para a SRPA. O POI
inicia-se na admissão do paciente na SRPA e se estende até as primeiras 24 horas do
pós-operatório .
7- SAEP em cirurgias vasculares
Operacionalização da SAEP: A execução da SAEP ocorre nas três fases do processo
cirúrgico: pré-operatório, transoperatório e pós-operatório, descritas a seguir:
No período pré-operatório o enfermeiro efetua a visita pré-operatória na qual irá preparar o
paciente para o ato cirúrgico, realizando o histórico do paciente, identificando dados clínicos
e cirúrgicos importantes para a assistência, identificando suas necessidades para
formulação dos diagnósticos de enfermagem, plano de cuidados, intervenções e evolução
de enfermagem (SILVA; PATRICIA, 2015; SOBBEC, 2013).
As informações coletadas devem indicar o tipo de cirurgia; a existência de processo
anestésico-cirúrgico anterior; o estado nutricional; os riscos no intraoperatório e as possíveis
complicações no pós-operatório imediato; a pesquisa sobre a existência de doenças
associadas, de alergias, de medicamentos, de fumo, de álcool, de drogas; a avaliação dos
exames de imagem, de laboratório e do eletrocardiograma (LEMO; SURIANO, 2013).
O período transoperatório inicia-se com a chegada do paciente e o acolhimento pelo
enfermeiro, o qual deve confirmar: nome, idade, alergias, preparos, a assinatura do termo
de consentimento do procedimento; as condições clínicas do paciente; a presença do
prontuário com os exames laboratoriais e de imagem; a realização do preparo
pré-operatório; o exame físico simplificado e a mensuração dos sinais vitais (AMANTE;
SENA; RUMOR, 2016).
No decorrer desta fase tem-se o intraoperatório, que se inicia com o procedimento
anestésico-cirúrgico propriamente dito e se estende até a reversão da anestesia (AMANTE;
SENA; RUMOR, 2016). Nesta fase, o enfermeiro realiza a monitorização a degermação do
campo operatório; o balanço hídrico; a verificação de utilização de implantes ou próteses; a
passagem de cateteres, de sondas, de drenos; a realização de curativos; a prevenção de
intercorrências com o uso de dispositivos e a manutenção da segurança do paciente,
efetuando registro de intercorrências e alterações hemodinâmicas. Com o término da
cirurgia, o enfermeiroregistra a evolução de enfermagem, incluindo os cuidados prestados
durante o processo cirúrgico e realiza a passagem de plantão das condições clínicas do
paciente para a UTI. (LEMOS; SURIANO, 2013).
Destaca-se que os pacientes que realizam cirurgias de grande porte, como as
cardiovasculares, são encaminhados diretamente da sala de operação para unidade
de terapia intensiva (UTI) e permanecem nesta unidade durante toda a fase
pós-operatória imediata (POI). Na maioria das vezes são levados sob efeito de
sedação e utilizando ventilação mecânica (SOBECC, 2013).
O período pós-operatório imediato inicia a partir do término do procedimento cirúrgico até
completar as primeiras 24 horas e o enfermeiro aplicando a SAEP poderá verificar os
resultados dos cuidados prestados nas fases anteriores, para evolução do paciente
(SOBECC, 2013).
O período pós-operatório mediato começa com o término das primeiras 24 horas e
prossegue enquanto o paciente estiver em observação pela equipe de enfermagem e
médica. Nesta fase avalia-se o estado clínico do paciente, identificando os diagnósticos de
enfermagem, traçando e elaborando planos de cuidados e efetuando intervenções de
enfermagem (SILVA; PATRICIA, 2015).
Com o decorrer do processo cirúrgico a SAEP tem como finalidade avaliar o sucesso e os
insucessos ocorridos durante os cuidados de enfermagem prestados nos períodos
pré-operatório, transoperatório e pós-operatório e proporciona ao enfermeiro o
acompanhamento das condições clínicas do paciente e a assistência individual para a
melhoria da qualidade da assistência (LASAPONARI; BRONZATTI, 2009).
Para isto, os enfermeiros necessitam desenvolver competências e habilidades técnicas
específicas nesta área adquiridas com a prática e o aprofundamento científico desta
temática. A seguir apresenta-se o instrumento de registro da SAEP na íntegra:
Os principais problemas e complicações encontrados na SRPA estão relacionados às
condições clínicas pré-operatórias, extensão e tipo de cirurgia e anestesia, envolvem
principalmente os sistemas respiratório, cardiovascular, gastrointestinal, muscoesquelético,
tegumentar e renal (OLIVEIRA, JÚNIOR, 2016; BERTONCELLO; CAVALCANTI; ILHA,
2013)
No que tange o sistema respiratório, são evidenciadas alterações no padrão respiratório e
na concentração de oxigênio tecidual, geralmente relacionado à dor, aos resquícios da
indução anestésica e da baixa temperatura corporal (OLIVEIRA, JÚNIOR, 2016; RIBEIRO
et al, 2015).
No sistema cardiovascular, são evidenciadas alterações na pressão arterial, na frequência
cardíaca, perdas sanguíneas, alterações na temperatura corporal devido a possíveis
quadros de hidratação inadequada, resultado do uso de anestésicos e disfunções cardíacas
(MATTIA et al, 2010; OLIVEIRA, JÚNIOR, 2016; BERTONCELLO; CAVALCANTI; ILHA,
2013; POPOV; PENICHE, 2009; RIBEIRO et al, 2015).
No sistema gastrointestinal comumente são observados náuseas e vômitos que estão
intimamente relacionados com o preparo pré-anéstésico, à duração de uso e a quantidade
de substâncias anestésicas administradas (OLIVEIRA, JÚNIOR, 2016; SILVA; SOUZA;
SILVA, 2016). Problemas relacionados a mobilidade no leito e desconforto estão ligados aos
efeitos anestésicos e a limitação corporal causada por diversos fatores restritivos da equipe
e do próprio paciente (RIBEIRO et al, 2015; SILVA; SOUZA; SILVA, 2016).
Como problemas referentes à condição tissular são identificados a ferida operatória,
hematomas, dor, risco para infecção em decorrência dos fatores mecânicos inerentes ao
procedimento cirúrgico (GOMES, 2017; BERTONCELLO; CAVALCANTI; ILHA, 2013).
Problemas ligados a instabilidade hidroeletrolítica, como edemas e retenção urinária são
frequentes devido ao uso sedativos e de analgésicos.
O Diagnóstico de Enfermagem (DE) é a etapa do Processo de Enfermagem na qual guiará
o planejamento, a implementação das intervenções e os resultados a serem alcançados,
frente às necessidades, processos vitais e vulnerabilidades humanas. (RIBEIRO et al, 2015;
MATTIA et al, 2010).
São fundamentais para o desenvolvimento dos diversos sistemas de classificação que
contribuem para a padronização da linguagem e permite a integração e a organização das
informações, sendo imprescindível para a garantia de um cuidado contínuo e de qualidade
(BERTONCELLO; CAVALCANTI; ILHA, 2013; SASSO et al, 2013).
6- Curiosidades (aplicativo SAEP em cirurgias vasculares (TCC), vídeo de revascularização
miocárdica)
1. (Ambulatório/internamento/Clínica Cirúrgica/Centro Cirúrgico/SRPA/Clínica Cirúrgica/ UTI/
Domicílio). Abordagem dos Riscos e complicações no Perioperatório.-Pontos para o
seminário
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/187147/TCCFinalOFICIAL2.pdf?sequ
ence=1&isAllowed=y (TCC)
Artigo Cirurgias seguras: elaboração de um instrumento de enfermagem
perioperatória* (instrumento)
https://www.youtube.com/watch?v=EHXNA3uVn3k (vídeo de revascularização miocárdica)
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/187147/TCCFinalOFICIAL2.pdf?sequence=1&isAllowed=y
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/187147/TCCFinalOFICIAL2.pdf?sequence=1&isAllowed=y
https://www.youtube.com/watch?v=EHXNA3uVn3k
Para que é indicada?
A cirurgia vascular é um dos ramos da medicina em que são tratados os vasos
sanguíneos — sistema linfático, artérias e veias. Essa especialidade cuida de tudo
que envolve o sistema circulatório, englobando doenças como aneurismas de aorta
e aterosclerose. As únicas exceções são o cérebro e o coração, tratados por
neurologistas e cardiologistas, respectivamente.
Quais os principais tipos de cirurgia vascular?
Pensando nas doenças que abrangem o sistema linfático, as artérias e as veias, aqui
estão as mais tratadas pela cirurgia vascular.
Varizes
Este é o procedimento mais realizado na área de cirurgia vascular. Causadas por
defeitos estruturais das paredes das veias, as varizes são aumentos ou dilatações
anormais das veias das pernas. São incômodas e podem causar inchaço local,
dores e queimações. Elas são essencialmente hereditárias, mas fatores como o
sedentarismo, a gravidez e a obesidade podem agravar o problema.
Aterosclerose
http://blog.partmedsaude.com.br/sedentarismo-conheca-os-perigos-e-saiba-como-se-prevenir/
A aterosclerose é o acúmulo de gordura e outras substâncias nas paredes das
artérias, prejudicando a passagem do sangue. Este tipo de obstrução acarreta no
estreitamento do vaso sanguíneo, afetando a irrigação sanguínea dos órgãos, e
pode provocar doenças mais graves como o infarto e o AVC. Alguns dos principais
fatores de risco são:
● má alimentação;
● obesidade;
● sedentarismo;
● hipertensão;
● diabetes;
● tabagismo.
Aneurisma
Os aneurismas são dilatações arteriais que podem ser provocadas por diversas
razões como traumas, doenças vasculares ou enfraquecimento da parede do vaso
sanguíneo. Eles podem ser cerebrais, da aorta torácica ou da aorta abdominal.
Alguns fatores de risco como diabetes, má alimentação, histórico familiar,
hipertensão e colesterol elevado podem agravar o problema. É uma das doenças de
maior urgência dentro da cirurgia vascular, pois, quando há a ruptura de um
aneurisma, existe alto grau de letalidade.
Trombose venosa
A coagulação sanguínea é uma função natural do corpo humano e necessária
quanto a qualquer trauma ou corte que possa causar sangramento. Mas, quando
http://blog.partmedsaude.com.br/e-possivel-prevenir-um-avc-saiba-aqui/
este processo de coagulação ocorre dentro de uma veia, ela pode causar uma
obstrução do vaso. Além disso, parte do coágulo pode se desprender e chegar até o
pulmão, causando uma embolia pulmonar, grave transtorno que pode causar a
morte.
Quais os métodos da cirurgia vascular?
Um dos métodos mais comuns e conhecidos da cirurgia vascular é a intervenção
tradicional. Porém, foram criadas outras técnicas nos últimos anos, como o laser e a
radiofrequência, de modo a facilitar o procedimento. Conheça os detalhes de cada
uma.
Cirurgia tradicional
Por ser ummétodo já conhecido, a cirurgia tradicional ainda é a mais utilizada em
casos vasculares.
Para o tratamento de varizes ou pequenas obstruções são feitas pequenas incisões
na pele, de onde o médico retira a artéria que apresenta problemas.
Já em casos mais complexos, como em veias mais profundas ou safenas, são
necessárias incisões maiores, geralmente na região da virilha, para que a artéria
possa ser removida ou para que o local da obstrução seja acessado.
Laser
O laser é um dos métodos que mais vem crescendo nos últimos anos. Seu uso se dá
principalmente no tratamento de varizes.
Ele pode ser utilizado de maneira mais superficial em varizes menores, atravessando
a pele e indo direto para a parede da artéria, ou em cirurgias de veias internas,
especialmente safenas. Neste caso, é introduzida uma fibra na veia e acompanhada
através de ultrassom. Ele funciona promovendo uma reação física térmica,
aquecendo as varizes e causando uma reação inflamatória, eliminando o vaso
doente.
Radiofrequência
O tratamento de radiofrequência é um método minimamente invasivo, realizado a
partir da energia de radiofrequência utilizada para aquecer as paredes das veias.
Para isso, é colocado um cateter, e esse aquecimento promove encolhimento da
proteína do colágeno presente na parede da veia, destruindo-as.
Escleroterapia com espuma
Este procedimento é recente, mas bem simples e não necessita de incisões ou
internações. Com o auxílio de um aparelho de ultrassom, o médico injeta uma
espuma especial na veia danificada com a intenção de destruí-la. A partir disso, o
organismo passa a utilizar as vias ao redor, normalizando o fluxo sanguíneo.
Como funciona o pré e o pós-operatório?
O pré e o pós-operatório de uma cirurgia vascular dependem muito do método
utilizado, sendo as cirurgias tradicionais aquelas que exigem maiores cuidados
antes e depois da realização do procedimento.
Pré-operatório
Após a consulta com especialista e a indicação para a realização da cirurgia, são
solicitados alguns exames, tais como:
● hemograma;
● ultrassonografias;
● ressonância;
● eco-color doppler venoso;
● entre outros.
Além disso, uma visita ao cardiologista e ao anestesista são indicadas para
confirmar a ausência de riscos.
Antes da cirurgia, deve ser feito um jejum de 12 horas, além de ser necessário
chegar ao hospital ou clínica com pelo menos uma hora de antecedência para
internação. Nos casos de anestesia geral, é recomendado que o paciente leve uma
mala com itens pessoais.
É extremamente importante que, ao dar entrada na internação, o paciente informe
todos os medicamentos utilizados diariamente.
Nos cuidados com a pele, é indicado fazer esfoliação no corpo inteiro no dia anterior
à cirurgia e raspar o local com pelo menos 24 horas de antecedência. Além disso, é
ideal não passar loção, cremes ou qualquer outro produto na área a ser operada.
Pós-operatório
Durante o pós operatório, alguns cuidados são necessários para que o procedimento
seja um sucesso.
Para controlar a dor, o médico receitará medicamentos de acordo com o nível de
desconforto e histórico do paciente.
A prevenção de infecções é outro ponto que deve ser levado a sério. Por isso, evite
receber visitas de amigos ou familiares doentes e lave sempre as mãos quando for
tocar nos locais operados.
Em casos de cirurgias vasculares, pode haver o risco de aumentos nos coágulos
sanguíneos. Para isso, são receitados remédios que ajudam a afinar o sangue.
Após a alta, uma das recomendações é fazer caminhadas ao longo do dia, de 3 a 4
vezes por cerca de 10 minutos, para prevenir o desenvolvimento de trombose
venosa profunda.
Caso perceba algum sinal de infecção, procure imediatamente um médico. Esses
sinais podem ser:
● aumento de dor no local da incisão;
● febre;
● náuseas;
● dores no peito;
● ferida muito vermelha;
● aumento de líquido liberado pelo ferimento.

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