Revisão Bibliográfica de Sistemas de Transporte (Dara Savio)

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DEC- Departamento de Engenharia Civil 
 
 
 
Planejamento de Transporte 
Profa. Dra. Luzenira Alves Brasileiro 
 
Revisão Bibliográfica de Sistemas de Transporte 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dicente: Dara Eduarda Savio R.A.: 191051489 
 
 
 
31 de maio de 2021 
Ilha Soleira 
1. Introdução 
Esta revisão bibliográfica tem como intuito fornecer uma compreensão das características 
e peculiaridades das diversas modalidades de transportes, sendo capaz de diferenciarmos 
cada através de seus atributos técnicos e econômicos. 
 
2. Conceitos 
Compreendemos por sistema um conjunto de elementos ou componentes que se articulam 
sob uma solicitação do interior, produzindo resultados no exterior. Pensemos assim: é 
todo conjunto de partes que se interagem de modo a atingir um determinado fim, de 
acordo com um plano ou princípio. Dentro de um sistema, temos os principais elementos: 
- As entradas: são os elementos a serem transportados (pessoas e cargas) além de outros 
elementos como combustível, materiais consumidos, etc. 
- As saídas: que serão fundamentalmente essas pessoas ou bens transportados, assim 
como outros impactos, como ruído, fumaça ou tempo gasto. 
- Meio ambiente: onde se insere o sistema. 
O transporte é responsável por todo e qualquer atividade econômica, sem ele, não há 
desenvolvimento em uma cidade, região ou país, tudo depende de um transporte, o 
alimento que chega a nossa mesa até o ato em si de se locomover à algum lugar. 
Como se pode perceber o transporte está intimamente ligado às diversas atividades. Sendo 
assim, transporte é um meio que viabiliza de forma econômica os deslocamentos para 
satisfação de necessidades pessoais ou coletivas, sendo que, os maiores benefícios 
produzidos são a mobilidade e acessibilidade. 
Portanto, a infraestrutura de transportes é um pré-requisito para o desenvolvimento de 
uma cidade, e de um país. 
Um sistema de transporte necessita de componentes que podem estar ligados diretamente 
ou indiretamente, sendo eles: 
• Objetos: é o elemento que será transportado pelo sistema de transportes, carga ou 
passageiro; 
• Vias: é o canal por onde ocorre o transporte e o deslocamento; 
 
Figura 1: Rodovias na Cidade de Tóquio 
• Veículos: é o elemento que dá mobilidade ao objeto; 
• Terminais: é um ponto de embarque, de desembarque ou de transferência de objetos 
(carga ou passageiro) durante o transporte; 
• DUC – Dispositivo de Unitização de Carga Um DUC: é um elemento que transforma 
uma unidade pequena de carga em uma unidade maior de carga. 
 - Paletes: Estrutura plana sobre a qual se empilham pequenas unidades de carga, 
sendo muito comum o de madeira, mas pode ser feito de vários materiais. 
 
Figura 2: Palete 
- Contêiner: Caixa fechada dentro da qual se transporta pequenas menores de carga. 
 
Figura 3: Navio de Containers no posto de Roterdã. 
Ao entendermos a importância do transporte na sociedade, no desenvolvimento de 
qualquer área e setor nos deparamos com o problema da demanda por transporte, visto 
que ele é essencial para uma sociedade desenvolvida, precisando-se também de outros 
elementos como legislação específica e sistema de controle. 
O desenvolvimento de um estado em relação à economia e a sociedade depende 
fundamentalmente de itens como: 
• Alimentação 
• Educação 
• Energia 
• Saúde 
• Transportes 
Ao estudarmos sistema de transportes nos deparamos com uma grande gama de opções 
de transporte, cada qual com sua importância, sua particularidade, seu objetivo, pontos 
negativos e positivos, essas opções são: 
• Rodoviário; Ferroviário; Hidroviário (Marítimo; Fluvial); Aeroviário; Dutoviário; 
Pedestres; Terminais; Transporte Urbano Regional. 
 
3. Caracterização do Tipo de Transporte do Projeto 
 Particular (Privado) 
O usuário é proprietário do veículo e tem flexibilidade de rota e horário. Exemplo: 
- Corpo humano 
- Animais para transporte 
- Bicicleta 
- Motocicleta 
- Automóvel 
- Avião 
- Helicóptero 
- Veículo aquático pessoal 
 
 Semi - público (Para trânsito) 
O usuário não é proprietário do veículo, mas pode ter flexibilidade de rota e horário. 
O tipo de transporte semipúblico (para trânsito) é subdividido em 3 categorias: 
a) Transporte Particular com Uso Modificado 
- Carro de aluguel: quando uma pessoa aluga um carro tem flexibilidade de rota e 
horário; 
- Carpool: Utilização de um automóvel por 2 ou mais pessoas em forma de carona 
programada 
b) Transporte Contratado 
- Contratado por Ponto Transporte: contratado por empresas para coletar os 
funcionários em pontos predeterminados 
- Contratado por Porta Transporte: contratado por escolas para coletar os alunos em 
suas residências 
 
Figura 4: Ônibus escolar coletando crianças 
- Para trânsito Híbrido: Transporte contratado por empresas de forma mista para 
coletar os funcionários em pontos predeterminados e também coletar os funcionários 
em suas residências que paguem pelo serviço com atendimento domiciliar 
c) Transporte Regular Flexível 
- Dial a ride: Transporte programado por telefone. Muito comum em lugares com 
metro e trem, devido ao fato de muitas pessoas não conseguirem se locomover até as 
estações. 
 
Figura 5: Dial a ride da cidade de Londres 
- Táxi : táxi exclusivo e táxi lotação. 
- O táxi-lotação movimenta, em média, entre 95 e 100 mil passageiros mensalmente 
e é classificado como público seletivo e funciona como um intermediário entre o 
coletivo (ônibus) e o individual (táxis e aplicativos). 
 Público 
O usuário não é proprietário do veículo e não tem flexibilidade de rota e nem de 
horário. Exemplos: 
- Avião 
- Ônibus 
- Trem 
- Metrô 
 
3.1. Modalidade de Transportes 
 Modo Rodoviário 
- A pé 
- Bicicleta: A bicicleta é um veículo de duas rodas presas a um quadro, movido pelo 
esforço do próprio usuário através de pedais, sendo assim um velocípede de duas 
rodas. Atualmente, é considerado o meio de transporte mais utilizado no mundo. 
- Motocicleta: Motociclo ou motocicleta, é um veículo motorizado de duas rodas e 
tração traseira e salvo raras excepções, capaz de desenvolver velocidade de cruzeiro 
com segurança e conforto. 
- Automóvel: Automóvel ou carro é um veículo motorizado com rodas usado para 
transporte. A maioria das definições de carro diz que eles correm basicamente em 
estradas, acomodam de uma a oito pessoas, têm quatro pneus e, principalmente, 
transportam pessoas em vez de mercadorias. 
- Caminhão: Um camião ou caminhão é um veículo motorizado terrestre para 
transporte de bens. 
- Ônibus: Um ônibus é um veículo motorizado terrestre designado para o transporte 
de pessoas. 
 Modo Ferroviário 
-Bonde é um veículo urbano elétrico, que circula sobre trilhos e serve para o 
transporte de passageiros ou de cargas. Tradicional em grandes cidades da Europa 
como Varsóvia, Basileia, Zurique, Helsinque, Lisboa e Porto, ou das Américas, como 
São Francisco, Rio de Janeiro e Toronto. 
 
Figura 6: Bonde da Cidade de Santa Tereza, no Rio de Janeiro 
-Trem: Um trem ou comboio é um transporte ferroviário que consiste num ou vários 
veículos, ligados entre si e capazes de se movimentarem sobre trilhos ou carris, para 
transportarem pessoas ou cargas de um lado para outro, seguindo uma rota 
previamente planeada. Existem trens de carga ou trem de passageiros. A maior rota 
ferroviária é a que liga Moscou e Vladivostok tendo 9.259 km de extensão. 
- Metrô: é um tipo de transporte público de alta capacidade geralmente encontrado 
em grandes áreas urbanas. 
 
Figura 7: Metrô da cidade de São Paulo 
 Modo Hidroviário 
-O modo de transporte hidroviário é subdividido em 2 categorias: 
 Fluvial: 
 - Balsa: É uma embarcação de fundo chato, com pequeno calado, para poder operar 
próximo às margens e em águas rasas, e grande boca, muitas vezes utilizada para 
transporte de veículos. 
- Barco: Em termosnavais, um barco é um navio pequeno o suficiente para ser 
transportado a bordo de um navio. 
- Canoa: É a definição que se aplica a uma embarcação leve a remo ou a vela, algumas 
com motor de popa, geralmente em uma só peça, como troncos de árvores, ou a um objeto 
similar. 
- Navio: É uma grande embarcação, geralmente dotada de um ou mais conveses. Um 
navio tem, geralmente, tamanho para transportar os seus próprios barcos, como botes 
salva-vidas, botes ou lanchas. 
 
Figura 8: Maior Navio do mundo, o The Symphony of the Seas 
 Marítimo 
- Balsa 
- Lancha: É um tipo de embarcação a motor, usado para lazer, pesca, prática de esportes 
aquáticos, ou para serviço de navios ou fiscalização. 
- Navio 
- Submarino: É uma embarcação especializada para operar submersa, tendo sido 
largamente usada pela primeira vez na Primeira Guerra Mundial, sendo empregada por 
todas as grandes marinhas atualmente. 
 Modo Aéreo 
- Avião: Ou aeroplano é qualquer aeronave que necessita de asas fixas e motores para se 
sustentar no ar. 
- Helicóptero: É um tipo de aeronave de asas diagonais, mais pesada que o ar, propulsada 
por um ou mais rotores horizontais maiores que, quando girados pelo motor, criam 
sustentação e propulsão necessárias para o voo. 
 Modo Dutoviário 
- Aquaduto: É um canal ou galeria, subterrâneo ou à superfície, e construído com a 
finalidade de conduzir a água. 
 
Figura 9: Aquaduto na Espanha 
- Gasoduto: É uma tubulação utilizada para transportar gás natural de um lugar para outro. 
- Mineroduto: É um sistema de tubulações por onde se transporta minério a longas 
distâncias, com baixo impacto ambiental. 
- Oleoduto: É uma tubulação fechada que é utilizada para transportar petróleo e seus 
derivados. 
- Vinhoduto: É uma tubulação fechada que é utilizada para transportar vinho. 
 Modo Especial 
- Aeromóvel: é um meio de transporte urbano automatizado em via elevada de 
concepção, e que utiliza um singular sistema de propulsão pneumática, inventado por 
Oskar Hans Wolfgang Coester. 
- Correia transportadora: Uma esteira transportadora consiste em duas ou mais polias que 
movimentam uma superfície em que determinados materiais ou objetos são transportados. 
- Elevador: Um elevador ou ascensor é um equipamento de transporte utilizado para 
mover bens ou pessoas verticalmente ou diagonalmente. 
- Escada rolante: : É um método de transporte que consiste em uma escada inclinada cujos 
degraus movem-se para cima ou para baixo permanecendo numa posição horizontal. 
- Esteira rolante: É uma esteira transportadora de baixa velocidade usada para a 
locomoção de pessoas de forma horizontal ou inclinada. 
- Hovercraft: É um veículo que se apoia num colchão de ar. É capaz de atravessar diversos 
tipos de solo e também pode deslocar-se na água. 
 
Figura 10: Hovercraft militar 
- Monotrilho: É uma ferrovia constituída por um único carril/trilho, em oposição às 
ferrovias tradicionais que possuem dois trilhos paralelos. 
- Ônibus guiado (O-Bahn): É um sistema de mobilidade urbana com base em uma via 
segregada de ônibus “guiada” sobre trilhos de concreto 
- Rampa rolante 
- Teleférico: Refere-se a qualquer transporte aéreo por cabo, de pessoas ou materiais, 
utilizando um cabo, ou cabos, para a sustentação e a tração. Esses cabos podem ser fixos, 
sobre os quais se deslocam os rodados das suspensões pertencentes às cabinas, ou podem 
ser postos em movimentos a partir de estações terminais. 
 
Figura 11: Teleférico na cidade do Rio de Janeiro 
4. Vantagens do ciclismo como transporte 
Abordaremos nesse tópico as vantagens do eixo de transporte escolhido, falaremos 
sobre o ciclismo na cidade de Araraquara, situada no estado de São Paulo. 
Andar de bicicleta traz muitos benefícios, tanto pontuais quanto globais e todos muito 
visíveis e eficientes. São benefícios tanto para a saúde individual e pública, quanto para 
a mobilidade urbana. Citemos alguns desses benefícios: 
 Emissão zero de CO2: O veículo automotor é uma das grandes fontes de CO2 
emitido ao meio ambiente. A bicicleta, além de não emitir nenhum gás do efeito 
estufa ganha velocidade, pois não precisa ficar presa na lentidão do tráfego das 
grandes cidades. 
 
 Condicionamento físico e mental: Além de ser possibilitar as pessoas que não 
tem tempo de praticar exercícios físicos, ela oferece benefícios como tonificar os 
músculos das pernas, possibilita a perda de peso, estimula a contração do 
abdômen, corrige a postura, melhora a respiração e o coração. Proporciona 
também a sensação de bem-estar e felicidade, um sono mais saudável, 
desintoxica o organismo e melhora a circulação sanguínea, tudo isso culmina em 
um menor nível de ansiedade, estresse e depressão. 
 
 Mobilidade urbana eficiente: automóveis ocupam muito espaço, ao 
incentivarmos o uso da bicicleta evitamos congestionamentos, gastos com asfaltos 
e manutenção de ruas. A ciclovia além de ser bonita, incentiva cada vez mais o 
uso de bicicleta pois diminui o risco de um acidente ao andar entre os carros. 
 
 Saúde Pública: Incentivar o uso da bicicleta, em longo prazo, significa uma 
melhor qualidade de vida, visto que a obesidade, doenças respiratórias e doenças 
ligadas ao sedentarismo são um mal que afeta milhões de pessoas no mundo. 
 
 Melhora na respiração, saúde do coração e fortalecimento dos músculos: o 
ciclismo é uma atividade completa, pois além de ser um exercício aeróbico, utiliza 
das forças dos músculos para romper distâncias e barreiras. Com isso auxilia em 
uma melhor respiração, um ótimo exercício para o coração e para os músculos. 
 
 Reduz o estresse: Pedalar em grupo ou sozinho pode ser uma ótima forma de 
relaxar e deixar o estresse para trás. A atividade ajuda na liberação da endorfina, 
substância responsável pela sensação de bem-estar. 
 
Apesar do uso da bicicleta no Brasil estar ganhando adeptos e espaços necessários, 
ainda é utilizada a pouco tempo comparando com outros países. Vemos como um 
exemplo a Holanda, que é considerada um país ciclista, com seus 17 milhões de 
habitantes, de 10 pessoas, 9 utilizam a bicicleta como meio de transporte, seja para 
o trabalho ou para o lazer. As cidades contam com uma magnífica estrutura para 
quem quer abandonar seus automóveis e apostar na bicicleta, além de contar com 
um cenário de tirar o fôlego. 
 
5. Desvantagens do ciclismo como transporte 
 
Apesar das inúmeras vantagens de se usar bicicleta como meio de transporte, 
temos me contrapartida os desafios e empecilhos do mesmo. Devido as grandes 
distâncias de locomoção de casa até o local de trabalho, muitos não conseguem 
ver a possibilidade de abandonar os automóveis. Deste modo, a parcela que vive 
em bairros periféricos não tem a opção de optar pela bicicleta. 
Uma saída para isso é a intermodalidade de transportes. As pessoas vão de 
bicicleta até uma estação de metrô, trem, etc..., e seguem o restante do trajeto em 
outro transporte. Existe também, na cidade da São Paulo a opção de levar sua 
bicicleta dentro do metrô, já que em muitos lugares falta bicicletário. 
Além disso, a falta de infraestrutura desanima qualquer pessoa que queira mudar 
seu estilo de vida. Apesar de um grande incentivo e investimentos, ainda é 
pequena a porcentagem de ciclovia nas cidades, sem falar que as existentes estão 
com muitos problemas de estrutura. 
Outro ponto a ser analisado é a fata de segurança e o desrespeito com os ciclistas. 
Essa insegurança é gerada pela falta de espaços destinados exclusivamente às 
bicicletas, fazendo com que ciclistas arrisquem suas vidas entre os automóveis. 
Por fim, ao falarmos de mulheres ciclistas, nos deparamos com o imenso número 
de assédios diários nas ruas. Infelizmente, a política pública é muito precária em 
relação a esse assunto, colocando mais uma barreira ao ciclismo e a mulher. 
 
6. Análise de Viabilidade Intermodal do tipo de transporte do projeto 
 
Quando nos referimosa intermodalidade de um meio de transporte queremos 
dizer que estamos realizando o transporte por mais de um modo. Como já 
apresentado nessa revisão bibliográfica é uma das maneiras mais eficientes de 
aplicar o modo de ciclismo em grandes metrópoles de maneira mais assertiva. 
O número de paulistanos que utilizam da intermodalidade aumentou, segundo 
uma pesquisa realizada na cidade de São Paulo, em uma diferença de 10 anos, 
esse número subiu 4%. É fato que cada vez mais brasileiros utilizam mais de um 
modal de transporte no cotidiano. 
Segundo essa mesma pesquisa, publicada pelo Metro de São Paulo, aponta que 
em 2019 31% dos usuários de bicicletas em São Paulo o combinam com outro 
meio de transporte quase o dobro da média nacional, que é 18%. Os resultados 
demonstram uma mudança de cultura, demanda e absorção dos modos 
compartilhados no dia a dia. Entre os ciclistas, 30% combinam sua viagem com o 
metrô, 16% com trem e 21% com ônibus. 
A intermodalidade aumenta a acessibilidade, o conforto e a praticidade dos 
deslocamentos urbanos. No entanto, a combinação de modais só funciona através 
de uma informação precisa e confiável sobre sua viagem e uma infraestrutura 
urbana que facilite essa integração, já que trocar de modal no meio do percurso 
pode trazer insegurança ao usuário. 
 
7. Referências Bibliográficas 
 
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Transporte. Acesso em: 31 de maio de 2021 
 
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Ilha Solteira: Dra. Luzenira Alves Brasileiro, 2021, 5 p. Notas de Aula. 
 
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