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Semiologia Cardiovascular

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Semiologia – Elisabeth Perin 
 
 
 
 
 
 
 
Dor de origem precordial não é sinônimo 
que seja de origem cardíaca, 
Dor relacionada com o coração pode ser 
de origem isquêmica, pericárdica e 
aórtica 
Na dor isquêmica é quando ocorre uma 
hipóxia celular, sendo mais comum na 
aterosclerose coronária 
 
Na avaliação da dor precordial devemos 
avaliar  localização, irradiação, caráter, 
intensidade, duração, frequência, fatores 
desencadeantes ou agravantes, fatores 
atenuantes e sintomas concomitantes 
 
 Dor de origem pericárdica: 
“constritiva”, “peso”, “queimação”. 
Dor mais aguda que da angina, 
provavelmente pelo atrito entre as 
membranas 
 Dor de origem aórtica: geralmente 
não causa dor, exceto em caso de 
dissecção aórtica 
 Dor psicogênica: em pacientes 
com ansiedade e depressão. Dor 
limitada a região da ponta do 
coração 
 
 
Percepção incomoda dos batimentos 
cardíacos (nem sempre indica alteração 
no ritmo) 
Podem ser divididas em 3 tipos 
o 
 
 
 
 
 
 
 
o Por esforço: se iniciam com esforço 
físico e desaparecem em repouso. 
Em cardíacos pode ser 
acompanhado de dispneia 
o Alterações no ritmo cardíaco: 
quase sempre ocasionado por 
extra-sístole 
o Acompanhada de transtornos 
emocionais 
 
 
Canseira, falta de ar, folego curto, 
respiração difícil 
Pode se apresentar de 2 formas 
 Dificuldade respiratória sentida pelo 
paciente 
 Aceleração dos movimentos 
respiratórios (taquipneia) 
 
Dispneia em paciente com lesão 
cardíaca indica congestão pulmonar 
 
Classificação: 
 
Dispneia de esforço: é o tipo mais comum 
na insuficiência VE (dispneia rapidamente 
progressiva) e aparece quando o 
paciente realiza esforço físico. Voltando a 
ser classificado em dispneia de grandes, 
médios e pequenos esforços. 
Dispneia de decúbito: (ortopneia) ocorre 
quando o paciente se põe em posição 
sentada, para melhora-la o paciente eleva 
a cabeça e o tronco adotando uma 
posição semissentada. Devido aos 
aumento da congestão pulmonar. Causa: 
aumento do retorno venoso 
Dispneia paroxística: mais frequente a 
noite. Paciente acorda com dispneia 
acompanhado de tosse seca, sufocação 
e opressão torácica. Pode haver 
Semiologia – Elisabeth Perin 
 
broncoespasmo com sibilancia (asma 
cardíaca) 
Dispneia + tosse com expectoração + 
cianose + respiração ruidosa = edema 
agudo de pulmão 
Dispneia ruidosa ou de Cheyne-Stokes: 
caracterizados por peridos de apneia 
seguidos de respiração superficial que 
aumenta progressivamente se tornando 
profundos e depois vão diminuindo até 
chegar uma nova apneia. Frequente em 
enfermidades cardiovasculares, HÁ, ins VE, 
doença coronariana, dentre outros. 
 
CLASSIFICACAO NYHA 
Classe I sem limitação física. Atividade 
ordinária não produz dispneia 
Classe II alguma limitação a atividade 
física 
Classe III acentuada limitação a 
atividade física 
Classe IV limitação a qualquer tipo de 
atividade física 
 
Tosse é frequente na insu. VE sendo seca e 
frequente a noite 
Causa: congestão pulmonar 
Edema pulmonar é acompanhado de 
expectoração espumosa e rosácea 
A expectoração é um produto eliminado 
pela tosse 
INS VE expectoração de aspecto serosa 
Enquanto no edema de pulmão é rosácea 
ou hemoptoica 
 
 
Ruído junto com a respiração 
“passagem de ar em alta velocidade 
através das vias respiratórias estreitadas.” 
Sibilo predominantemente expiratório 
sendo frequente na asma brônquica, 
bronquite, bronquite crônica e enfisema 
pulmonar, DPN e asma cardíaca quando 
acompanhada de broncoespasmo 
 
 
Eliminacao de sangue procedente das vias 
respiratórias quando é superior a 2ml 
 Acompanhada de expectoração 
espumosa e rosácea: edema 
pulmonar agudo 
 Expectoração “cor de tijolo” : 
pneumonia pneumocócica 
 Sangue escuto com expectoração 
mucosa “geleia de framboesa” : 
infarto pulmonar 
 
 
Perdida súbita e transitória da consciência 
e do tônus muscular postural 
Origem: psicogênica ou redução aguda e 
transitória do fluxo sanguíneo cerebral 
Se agrupam em “causas cardíacas” e 
“extracardiacas” 
Causas cardíacas 
 Transtornos do ritmo ou da 
condução (bradicardia ou 
taquicardia) 
 Diminuição do debito cardíaco 
(IAM) 
 Hipovolemia 
 Síndrome de Stoks-Adams ( perda 
da consciência com convulsões 
Causas extracardiacas 
 Metabólicas (hipoglicemia, 
alcalose, hipóxia) 
 Sincope neurogênica (sincope do 
seio carotídeo, epilepsia 
 Obstrução extracardiacas do fluxo 
sanguíneo (reflexo da tosse, 
compressão torácica, 
tamponamento cardíaco 
 Psicogênica 
Sincope neurogênica: é o tipo mais 
comum, desencadeada por uma resposta 
emocional com rápida recuperação. 
Mecanismo vasodilatação por inibição 
simpática e aumento do tônus vagal. Pode 
Semiologia – Elisabeth Perin 
 
ser acompanhada de mal-estar, fraqueza, 
tonturas, palidez 
Hipotensão postural: queda tensional 
quando assume uma posição de pé, pode 
ocorrer em ortostatismo prolongado ou 
após exercícios físicos exaustivos, inanição, 
enfermidades prolongadas. Uso de 
medicamentos anti-hipertensivos 
 
Frequente na insuficiência ventricular 
esquerda nos quais a dispneia de Cheyne-
Stokes é um sintoma predominante 
Causa: estase sanguínea encefálica, 
edema cerebral e hipertensão do liquido 
cefalorraquidiano 
 
Coloração azulada de pele e mucosas 
Aumento da hemoglobina reduzida 
(5g/100ml) 
Se encontra principalmente 
 Lábios, ponta do nariz, região 
malar, lóbulos da orelha, língua, 
palato, faringe e extremidades de 
mãos e pés 
Sinal importante na IC, paciente muito 
anêmicos 
o Cianose central: diminuição da 
tensão de O2 no ar inspirado, 
transtornos de ventilação 
pulmonar, transtornos de difusão, 
transtornos de perfusão, curto-
circuito (shunt) direita-esquerda 
o Cianose periférica: perda 
exagerada de O2 ao nível capilar, 
por estase venosa ou diminuição 
funcional ou orgânica do calibre 
dos vasos da micorcirculação. 
Aparece em áreas distais e a pele 
é fria 
Aumento do liquido intersticial provocando 
um “inchaço” 
Localizado: edema angiogenico, 
inflamatório, compressão de vasos 
linfáticos ou venosos 
Generalizado: afecções cardíacas, renais, 
hepáticas, uso de medicamentos 
• Pode aparecer nas cavidades 
serosas- ascite, hidrotórax, 
hidropericárdio e bolsa escrotal 
Comprova-se a ocorrência do edema 
pela depressão, chamado fóvea 
Edema recente é observado sendo liso e 
brilhante enquanto o de longa duração 
tem aspecto de casca de laranja. 
Edema cardíaco- insuficiência ventricular 
direita com aumento da pressão 
hidrostática e retenção de sódio 
Inicia nos mmii em torno dos maléolos 
Progride para pernas e coxas Bilateral, 
podendo ser assimétrico Intensifica-se com 
o decorrer do dia- edema vespertino 
Diminui ou desaparece com o repouso 
noturno Insuficiência cardíaca grave- 
anasarca 
Origem cardíaca- ingurgitamento jugular, 
refluxo hepatojugular e hepatomegalia 
A elevação da pressão venosa central é o 
fator determinante do aumento da 
pressão hidrostática nos capilares venosos 
Outro fator- ativação do sistema renina-
angiotensina-aldosterona 
Leva a retenção de sódio e eliminação de 
potássio 
Hipertonia- ativação de osmorreceptores 
hipotalâmicos- aumento da produção de 
hormônio antidiurético 
 
Sensação de fraqueza generalizada 
Relaciona-se com a diminuição do DC e 
oxigenação muscular insuficiente 
Uso de diuréticos leva a depleção de Na+ 
e K+- astenia 
Pode estar relacionada a atrofia muscular 
e anorexia 
 
 
Semiologia – Elisabeth Perin 
 
O exame físico do coração inclui 
inspeção, palpação e ausculta 
 
São realizados simultaneamente 
Devemos analisar: abaulamento, ictus 
cordis (choque de ponta), batimentos ou 
movimentos visíveis e frêmito 
 
 Observação : Tangencial -> 
observado do lado direito do 
paciente Frontal -> examinador 
aos pés do paciente 
 Indica:aneurisma de aorta, 
cardiomegalia, derrame de 
pericárdio 
Estudado pela inspeção e palpação. 
Investigar localização, extensão, 
mobilidade, intensidade e forma de 
impulsão, ritmo e frequência. 
Localização: Depende do biótipo -> 
Mediolínios- linha hemiclavicular E com 4º-
5º EIE. 
Ictus impalpável ou invisível: 30% das 
pessoas normais , Enfisema pulmonar 
Obesidade Musculatura bem desenvolvida 
Mamas grandes 
Deslocamento do ictus cordis em caso de 
Hipertrofia do VE (estenose/insuficiência 
aórtica, mitral, HAS, miocardiopatias e 
cardiopatias congênitas 
Extensão: 1-2 polpas digitais em condições 
normais podendo chegar a 3 polpas em 
uma hipertrofia (ictus cordis propulsivo) 
Intensidade: avaliada na palpação 
 
Sensacao tátil determinada por vibrações 
no coração ou vasos 
Características: localização (áreas de 
ausculta), situação no ciclo cardíaco e 
intensidade 
 
 Foco mitral: 5to espaço intercostal 
esquerdo na linha hemiclavicular 
(ictus cordis) 
 Foco pulmonar: 2do espaço 
intercostal esquerdo, junto ao 
esterno (analise dos 
desdobramentos da segunda bulha 
pulmonar) 
 Foco aórtico: 2do espaço 
intercostal direito, justaesternal 
 Foco tricuspideo: base do 
apêndice xifoide, ligeiramente a 
esquerda 
 
Semiotécnica 
A ausculta é realizada com o estetoscópio 
que capta as vibrações produzidas pelo 
coração. O estetoscópio possui uma 
campanula e um diafragma que devemos 
colocar sobre o tórax do paciente 
O ambiente deve ser silencioso 
O examinador deve estar do lado direito 
do paciente enquanto o paciente 
usualmente esta em decúbito dorsal 
Decúbito lateral esquerdo é indicado para 
auscultar fenômenos na área mitral 
 
 
 Fechamento das valvas mitral e 
tricúspide 
 Coincide com o ictus cordis e pulso 
carotídeo 
 Timbre mais grave e duração maior 
que a 2 bulha 
 Maior intensidade no foco mitral 
Semiologia – Elisabeth Perin 
 
 Coincide com o fechamento das 
valvas aórtica e pulmonar 
 Componente aórtico- ouvido em 
todo precórdio. Componente 
pulmonar- ouvido no foco 
pulmonar e borda esternal E. 
 Condições normais o componente 
aórtico precede o pulmonar. 
 Expiração-ruido único.TA 
Inspiração- desdobramento 
fisiológico da 2º bulha.TLA 
 Vem depois do pequeno silêncio, 
mais agudo e mais seca. 
 Mais intensa- focos da base (A e P) 
o É um ruído protodiastolico de baixa 
frequência, devido ao enchimento 
rápido dos ventrículos 
o Comum em crianças e adultos 
jovens 
o Mais audível no foco mitral 
 Observada no fim da diástole ou 
começo da sístole 
 Pela contração atrial e é normal 
em crianças e adultos 
Protossístole-1/3 inicial da sístole 
Mesossístole-1/3 médio da sístole 
Telessístole- 1/3 final da sístole 
Protodiástole-1/3 inicial da diástole 
Mesodiástole-1/3 médio da diastole 
Telediástole-1/3 final da diástole 
Holossístole-toda sístole 
Holodiástole-toda diástole 
 
Divididos em protodiastólicos e pré-
sistólicos 
Importante a diferenciação de 3ª bulha 
fisiológica da patológica 
3ª bulha fisiológica- não lembra o galope 
de cavalo 
Ritmo tríplice pré-sistólico- 4ª bulha→ 
alterações de complacência ou 
distensibilidade 
 
Mais audível na ponta do coração (foco 
tricúspideo) é um indicativo de importante 
comprometimento miocárdico 
Compreende: 
Ritmo de galope ventricular: por uma 3ra 
bulha patológica e quase sempre 
associado a taquicardia, mesmo que 
alguns pacientes mantem a PA normal 
Ritmo de galope atrial: com ou sem 
descompensacao cardíaca e é sempre 
indicativo de sofrimento miocárdico e 
indica insuficiência iminente. Encontrado 
em HÁ grave e insuficiência coronária 
crônica 
Ritmo de galope de soma: com elevação 
da FC, havendo fusão da 3ra e 4ta bulha 
por encurtamento do período diastólico 
ventricular 
Avaliar áreas mitral e tricúspide. Existem 
vários fatores que influenciam: 
 Posição das valvas no início do 
fechamento 
 Níveis das pressões nas cavidades 
cardíacas 
 Velocidade de subida da pressão 
intraventricular 
 Condições anatômicas das valvas 
AV 
 Força de contração do miocárdio 
 Transmissibilidade das vibrações 
 
Quanto mais baixos os folhetos- maior o 
trajeto a percorrer ao se fecharem→ mais 
intensa 1ª B (intervalo P-R) 
Semiologia – Elisabeth Perin 
 
Taquicardia, hipertireoidismo e extra-
sístoles→ aumento de intensidade 
Fibrilação atrial- intensidade varia de uma 
sístole para outra 
Níveis de pressão nas cavidades são mais 
importantes nos portadores de lesões 
orovalvares Pressão intra-atrial elevada 
(estenose mitral)- valvas se afastam mais 
→ruído mais intenso Miocardite, 
miocardiopatias, miocardiosclerose, IAM e 
insuficiência cardíaca→ascenção mais 
lenta da pressão IV→hipofonese da 1ª 
bulha 
Condições anatômicas da valvas exercem 
grande influência na intensidade da 1ª 
bulha Valva mitral lesada, com fibrose do 
aparelho valvar e fusão comissural- 
aumento da intensidade, tonalidade 
aguda e timbre metálico Estenose mitral 
com acentuada calcificação- folhetos 
imobilizados→ diminuição de intensidade 
Capacidade contrátil- fechamento mais 
rápido→mais intensa 1ª bulha→febre e 
hipertiroidismo Choque 
cardiogênico/disfunção miocárdica→ 
fechamento valvar mais lento→ 
hipofonese de 1ª bulha 
Transmissibilidade- Indivíduos com tórax 
delgado- 1ª bulha mais intensa Indivíduos 
com massa muscular mais desenvolvida, 
mamas volumosas, obesidade, enfisema e 
derrame pericárdico- hipofonese de 1ª 
bulha 
Estenose mitral: Valvas rígidas- timbre 
metálico e tom agudo 
Desdobramento da 1ª bulha é normal 
Bloqueio do ramo direito- desdobramento 
amplo- TLUM-TA Insuficiência mitral- sopro 
inicia com a 1ª bulha→mascaramento 
Mascaramento- sopro de regurgitação 
recobre a 1ª bulha 
Intensidade, timbre, tom e desdobramento 
INTENSIDADE: analisada nos focos aórtico e 
pulmonar 
Influencia na intensidade: posição das 
valvas no inicio do fechamento, condições 
anatômicas, níveis tensionais na circulação 
sistêmica e pulmonar. Transmissibilidade do 
ruído 
Posição das valvas: no inicio do seu 
fechamento constitui o principal fator. 
Quando maior a distancia percorrida mais 
intenso será o ruído 
DC menor: valvas mais próximas, ruído 
menos intenso – Extra-sistoles, estenose 
aórtica e pulmonar e miocardiopatias. 
Condicoes em que há aumento do DC 
leva á hiperfonese – comunicação 
interatrial e persistência do canal arterial 
Valvas calcificadas: produzem ruídos de 
pequena intensidade – Estenose Aortica 
Calcificada 
Quando existe um aumento de pressão na 
aorta ou na pulmonar as cúspides fecham 
com mais forca – hipertensão arterial 
sistêmica e pulmonar 
Nos indivíduos com tórax delgado a 2da 
bulha é mais intensa. Obesidade, massas 
musculares desenvolvidas, mamas 
voluminosas e enfisema pulmonar 
diminuem a 2da bulha 
DESDOBRAMENTO 
Ausculta no foco pulmonar 
 Desdobramento constante de 
variável : bloqueio da rama direita 
 Desdobramento constante e fixo : 
comunicação interatrial e estenose 
pulmonar 
 Desdobramento invertido 
(pulmonar) : bloqueio do ramo 
esquerdo (estenose aórtica 
acentuada) 
Podem aparecer em crianças e adultos 
jovens normais 
Semiologia – Elisabeth Perin 
 
3ra bulha: corações dilatados (moles). Ins 
mitral, miocardiopatia, miocardite, 
comunicação interatrial e interventricular e 
miocardiopatia hipertrófica 
4ta bulha: coracoes hipertrofiados (duros) 
estenose aórtica ou pulmonar, HA, doença 
arterial coronária e miocardiopatia 
hipertrófica 
São divididos em sistólicos e diastólicos 
segundo seu tempo no ciclo cardíaco 
- Estalido de abertura mitral: devido a 
abertura da valva mitral no inicio da 
diástole. Na estenose mitral provoca um 
ruido seco, agudo e de curta duração, 
intenso podendo ser palpável. No 3 e 4 
espaco intercostal 
- Estalido de abertura tricúspide: é mais 
audível na borda esternal esquerdaOs estalidos são também chamados ruídos 
de ejeção 
Originam-se de vibrações nas paredes dos 
vasos 
- Estalido protossistólico pulmonar: Mais 
audível na área pulmonar e borda esternal 
esquerda. Encontrada na estenose 
pulmonar moderada, dilatação idiopática 
da artéria pulmonar, CIA e hipertensão 
pulmonar grave 
- Estalido protossistólico aórtico: Mais 
audível nas vizinhanças do 4º EIE, junto a 
borda esternal, até a área mitral 
Encontrado nas lesões valvares aórticas 
(estenose/insuficiência), coarctação da 
aorta, aneurisma da aorta, dilatação da 
aorta, e algumas cardiopatias congênitas 
Ruído de alta frequência, seco, agudo, 
situado no meio ou fim da sístole 
Origem: brida pericárdica ou 
pleuropericárdica e prolapso da valva 
mitral 
São vibrações devido a alterações do fluxo 
sanguíneo 
Mecanismos: 
 Aumento da velocidade da 
corrente sanguínea (anemia, 
hipertiroidismo, síndrome febril) 
 Diminuicao da viscosidade 
sanguínea (anemia) 
 Passagem de sangue em uma zona 
estreitada (aneurismas, rumor 
venoso) 
 Passagem de sangue para uma 
membrana de borda livre 
Para avaliar um sopro devemos levar em 
conta: situação no ciclo cardíaco, 
localização, irradiação, intensidade, timbre 
e tonalidade, modificação com a fase de 
respiração, com a posição do paciente no 
exercicio 
Podem ser: sistólicos, diastólicos e 
sistodiastolicos ou contínuos 
- SISTOLICOS 
São classificados em : sopro sistólico de 
ejeção e sopro sistólico de regurgitação 
Sopros sistólicos de ejeção: Causados por 
estenose da valva aórtica ou pulmonar. 
Começa alguns centésimos de segundos 
após a 1ª bulha. Sopro crescendo-
decrescendo Termina antes da 2ª bulha 
Sopro sistólico de regurgitação: Audível 
desde o início da sístole Recobre e 
mascara a 1ª bulha Ocupa toda a sístole 
com intensidade mais ou menos igual 
Termina imediatamente antes da 2ª bulha 
e pode cobri-la Causados por 
regurgitação de sangue dos ventrículos 
Semiologia – Elisabeth Perin 
 
para os átrios- (insuficiência mitral ou 
tricúspide) ou na comunicação 
interventricular 
- DIASTOLICOS 
São classificados em protodiastólicos, 
mesodiastólicos e telediastólicos ou pré-
sistólicos 
Ocorrem nas estenoses atrioventriculares, 
mitral e tricúspide e insuficiências das 
valvas aórtica e pulmonar 
Nas estenoses atrioventriculares ocupa a 
parte média da diástole Podem sofrer 
reforço no fim da diástole ou pré-sístole- 
contração atrial Existe um intervalo nítido 
entre a 2ª bulha e o sopro São sopros de 
baixa frequência e tonalidade grave- ruflar 
Nas insuficiências das valvas aórtica ou 
pulmonar- não se fecham completamente 
Iniciam-se imediatamente após a 2ª bulha 
Podem ficar restrito à prodiástole ou 
ocupar também a meso e telediástole São 
sopros de alta frequência, em 
decrescendo e com tonalidade aguda- 
caráter aspirativo 
Sopros sistodiastólicos ou contínuos: São 
ouvidos durante toda a sístole e a diástole- 
recobre e mascara a 1ª e 2ª bulha São 
designados sopro em maquinaria 
Aparecem na persistência do canal 
arterial, fístulas arteriovenosas, nas 
anomalias do septo aortopulmonar e no 
rumor venoso 
Localiza-se um sopro na área onde ele é 
mais audível 
Emprega-se as áreas de ausculta 
A localização do sopro, em função da 
área de ausculta não tem valor absoluto 
Um sopro na área mitral não significa que 
ele seja originado na valva mitral 
 
Deslocar o estetoscópio em várias 
direções- determinar a irradiação 
Quanto mais intenso maior a área de 
irradiação 
É importante a direção da corrente 
sanguínea 
O sopro da estenose aórtica irradia para o 
pescoço 
O sopro da insuficiência mitral irradia para 
a axila 
 
Usa-se o sistema de cruzes (+ a 4+) 
+ sopros débeis 
++ sopros de intensidade moderada 
+++ sopros intensos 
++++ sopros muito intensos 
Quanto maior a velocidade de fluxo e o 
volume de sangue mais intenso o sopro 
A intensidade do sopro não deve ser 
tomado como parâmetro absoluto 
 
Qualidade do sopro 
Estão relacionados com a velocidade do 
fluxo e com o tipo de defeito 
Suave, rude, musical, aspirativo, em jato de 
vapor, granuloso, piante e ruflar 
Manobra de Rivero-Carvalho- sopro 
sistólico aumenta de intensidade na 
inspiração- insuficiência tricúspide 
Lesões aórticas- aumenta de intensidade 
com expiração forçada 
Os sopros da base (insuficiência aórtica)- 
mais nítidos com o paciente sentado e o 
tórax fletido para frente 
Ruflar diastólico mitral- mais intenso em DLE 
Rumor venoso mais audível de pé ou 
sentado 
 
Significa uma conclusão diagnóstica 
Características: 
Semiologia – Elisabeth Perin 
 
São sistólicos 
Baixa intensidade (+ a ++) e suaves 
Sem irradiação 
Mais audíveis na área pulmonar e 
mesocárdio 
Varia com mudança de posição 
Mais frequentes em crianças 
 
Provocado pelo roçar de folhetos 
pericárdicos que perderam suas 
características normais 
Mais comum na pericardite fibrinosa- 
folhetos espessos e rugosos 
Pode ser ouvido na sístole e diástole- 
habitualmente contínuo 
Melhor auscultado na ponta e borda 
esternal esquerda 
Timbre tonalidade variáveis 
Assemelha-se ao ruído obtido ao friccionar 
um couro 
 
Ruído sistodiastólico, de tonalidade grave 
Auscultado no pescoço e porção superior 
do tórax- esternocleidomestóideo direito 
Mais bem audível de pé ou sentado 
Causado pelo turbilhonamento de sangue 
na junção da jugular externa com o tronco 
braquiocefálico

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