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Parcelamento do Solo Urbano e suas Diversas Formas Aluno(a): Rivanilde Ramos Santos Data: 10/11/2021 Avaliação de Pesquisa 01 NOTA: INSTRUÇÕES: · Esta Avaliação de pesquisa contém 13 questões, totalizando 10 (dez) pontos. · Você deve preencher dos dados no Cabeçalho para sua identificação · Nome / Data de entrega · Utilize o espaço abaixo destinado para realizar a atividade. · Ao terminar grave o arquivo com o nome Avaliação de Pesquisa 01 (nome do aluno). · Envie o arquivo pelo sistema. 1) A expansão urbana de forma descontrolada tem levado a diversos problemas nas cidades brasileiras.Cite três problemas oriundos dessa expansão. O processo de urbanização, não acompanhado de planejamentos adequados, tem produzido áreas urbanas com carência de infraestrutura e serviços básicos, um sistema viário repleto de afunilamentos e descontinuidades, poluição do ar, das águas, sonora e visual, entre outros malefícios. A expansão urbana descontrolada tem, literalmente, conduzido os habitantes da cidade à despersonificação e ao declínio do ambiente urbano como um lugar de possibilidades de crescimento humano. 2) Cite três impactos decorrentes da implantação de parcelamentos do solo urbano e descreva-os sucintamente. A implantação de um parcelamento do solo pode causar vários tipos de impactos ambientais. Podemos citar o desmatamento, a impermeabilização do solo, a utilização de infraestrutura (geração de efluentes, demandas por transportes etc.), a fragmentação e fragilização de ecossistemas, as alterações provocadas no subsolo e nos recursos minerais, o aumento do escoamento de águas superficiais, as demandas por água tratada, as alterações na fauna, flora, nos aspectos socioeconômicos e na paisagem urbana. 3) O que você entendeu por loteamento e desmembramento? Loteamento de imóveis é a subdivisão de área ou gleba em lotes destinados a edificação de qualquer natureza e que necessita de abertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamentos, modificação ou ampliação das vias existentes. Já no desmembramento de imóveis há o aproveitamento do sistema viário existente, não implicando em abertura de novas vias e logradouros públicos, nem o prolongamento, modificação ou ampliação dos já existentes. 4) O que você entendeu por hierarquização viária e como as vias podem ser classificadas? A hierarquização das vias é um mecanismo que tem como função classificar e organizar o sistema viário, facilitando a resolução de qualquer conflito de função e obtendo maior eficiência, por isso, segue o princípio clássico de hierarquia funcional, definindo a função prioritária de cada elemento do sistema, levando em consideração qualquer transição, gerando um sistema contínuo e balanceado. Podem ser classificadas em Vias coletoras (vias secundárias), Vias arteriais (vias preferenciais), Vias locais, Vias de pedestres e Ciclovias. 5) O sistema de infraestrutura urbana pode ser subdividido em vários subsistemas. Quais são? Subsistema viário, de drenagem pluvial, de abastecimento de água, de esgotos sanitários, energético e subsistema de comunicações. 6) Denomine os acessórios da rede de esgotos da figura a seguir, indicadas pelos números 1, 2, 3 e 4. Figura 1 – Boca de lobo Figura 2 – Condutos Figura 3 – Poço de visita Figura 4 – Caixa de Ligação 7) Como os aspectos bioclimáticos podem influenciar na qualidade de vida da população? Deve-se pensar a vegetação de forma abrangente, conhecendo suas características e utilizando-a corretamente com vistas a obter o melhor resultado possível, seja do ponto de vista de imagem ou do seu desempenho para o conforto térmico e para o equilíbrio ecológico. Podemos citar como exemplos a incidência direta dos raios solares sobre a superfície da terra cria radiações solares diretas, contudo, a reflexão desses raios sobre os elementos presentes na cidade (pavimentos, edifícios etc.) também contribui para o resultado da sensação térmica e da umidade do ar. 8) Qual o papel da vegetação em um projeto de parcelamento do solo e como deve ser planejada? O desenho da paisagem urbana tem na vegetação um elemento de valor inigualável, contudo esta não serve somente para compor a beleza da imagem da cidade. Deve-se pensar a vegetação de forma abrangente, conhecendo suas características e utilizando-a corretamente com vistas a obter o melhor resultado possível, seja do ponto de vista de imagem ou do seu desempenho para o conforto térmico e para o equilíbrio ecológico. 9) O que é e qual é a função dos Planos Diretores municipais? Segundo Braga (2007, p. 4), Formalmente, o Plano Diretor é uma lei municipal obrigatória para os municípios com população superior a 20 000 habitantes e que deve ser o instrumento básico da política municipal de desenvolvimento e expansão urbana, a qual tem como objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes (Constituição Federal, artigo 182). É apenas isso o que estabelece a lei [...]. O Plano Diretor é um instrumento eminentemente político, cujo objetivo deverá ser o de dar transparência e democratizar a política urbana. 10) Explique como o Estatuto da Cidade caracteriza o “Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana Progressivo no Tempo (IPTU progressivo)”. Com natureza extrafiscal, que caracteriza-se como sanção ao proprietário que não destinou sua propriedade a uma função social. Esse instrumento não se caracteriza como uma forma de aumento da arrecadação municipal, mas objetiva levar o proprietário a cumprir com as obrigações de parcelar ou edificar previstas no Plano Diretor. O instrumento tem grande utilidade para o controle da proliferação de vazios urbanos na cidade, proporcionados pela prática imobiliária de implantar loteamentos periféricos e deixar áreas intermediárias desocupadas para valorização. 11) Quais foram os objetivos das modificações na Lei 6.766/79, possibilitadas pela Lei 9.785, de 29 de janeiro de 1999? Embora considerada um progresso para a organização espacial de cidade, a Lei 6.766/79 mostrou, com o passar do tempo, algumas defasagens para o tratamento de algumas questões do parcelamento do solo, notadamente aquelas inerentes aos loteamentos com fins sociais, a inserção do Plano Diretor como definidor do planejamento da cidade, aspectos penais, entre outros. As alterações aos estatutos da Lei 6.766/79 vieram por meio da Lei 9.785, de 29 de janeiro de 1999. Os objetivos das modificações podem ser resumidas em: O primeiro objetivo da lei é permitir ao Poder Público a realização e a legalização de parcelamentos do solo urbano, com fins habitacionais, em gleba pendente de procedimento judicial expropriatório, fundado na imissão provisória na posse de áreas desapropriadas e permitida a emissão e o registro do título provisório da cessão da posse de lotes. A leiveda a retrocessão como meio de assegurar a irreversibilidade do ato administrativo voltado para a minimização da carência habitacional. O segundo objetivo da lei é dar maior autonomia aos municípios no trato das questões pertinentes ao parcelamento do solo urbano, tanto sob o ponto de vista da formulação dos requisitos urbanísticos, quanto sob o ponto de vista da prática dos procedimentos administrativos de aprovação, de regularização e de registro dos parcelamentos, destacando as ações do Poder Público nesse campo como de interesse social. 12) Em quais etapas pode ser dividido o processo de parcelamento do solo urbano e o que constitui cada uma delas? A metodologia estabelece 11 etapas para o procedimento de planejamento: Etapa 1 – Identificar regulamentações de zoneamento, uso do solo e outras aplicáveis. Etapa 2 – Definir condições de desenvolvimento e áreas protegidas. Etapa 3 – Reduzir limites de movimentação de terra. Etapa 4 – Observar as características naturais para depois utilizá-las. Etapa 5 – Utilizar a drenagem e a hidrologia como elemento de projeto. Etapa 6 – Minimizar a impermeabilidade. Etapa 7 – Desenvolver planejamento integrado preliminar.Etapa 8 – Minimizar áreas impermeáveis diretamente conectadas. Etapa 9 – Modificar/aumentar os caminhos de fluxos da água. Etapa 10 – Comparar hidrologia do pré e pós-desenvolvimento. Etapa 11 – Desenvolver um procedimento interativo de projeto. 13) O que são Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS) e qual é a sua importância para a gestão da cidade? São áreas de interesse social classificadas em razão das características de uso e ocupação da área urbana. A primeira diz respeito a terrenos públicos ou particulares ocupados por favelas, população de baixa renda ou assentamentos. A segunda diz respeito a loteamentos irregulares que têm, por sua característica, interesse público em promover a regularização ou a recuperação ambiental. A terceira espécie diz respeito aos terrenos não edificados, subutilizados ou não utilizados, necessários à aplicação de programas habitacionais. Avaliação de Pesquisa 01:Parcelamento do Solo Urbanoe suas Diversas Formas
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