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Caso clínico - diabetes mellitus

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CASO 2 
ANAMNESE
 
01/07/2021- F.S.S., 21 anos, sexo masculino, natural de João Lisboa-MA,
desempregado, mora com os pais, deu entrada no HMI. Refere astenia há cerca de
quatro dias, evoluindo com piora, tontura e turvação. Relata que as vezes sentia
fraqueza leve, mas que ao se repousar e hidratar-se a fraqueza cessava, o que nunca
levou a procurar um atendimento médico para a investigação da sintomatologia.
Queixa-se de polidipsia, polifagia, poliúria e perda ponderal (aproximadamente 5 kg
em vinte dias). Eliminação de fezes aquosas há 7 dias associada a dor em mmii e
sudorese fria. Refere 2 episódios de vômitos nas últimas 24hs. Afirma estilo de vida
sedentário, índice de massa corpórea (IMC: 30), relata consumo de massas,
embutidos, carne vermelha (média de seis dias por semana), refinados e frituras.
Ainda, intolerância para prática atividade física.
HPP: Diabetes, dislipidemia, nega outras comorbidades. Nega alergia.
Leito:204/HRAS
No momento apresenta-se letárgico, verbalizando, deambulando com ajuda. A
mensuração dos SSVV: (Tax: 37,4), (FC: 99 bpm), (PA: 100/70 mmHg), (FR: 25 irpm).
Cavidade oral: gengiva edemaciada e hiperemiada. Tórax simétrico, caixa torácica com
boa expansibilidade, a ausculta pulmonar – roncos bilaterais em ápice e base pulmonar, a
ausculta cardíaca – BCNF em 2T, ausência de sopros. Abdome plano, s/ abaulamentos,
RHA+ em QID, indolor a palpação superficial. Genitália com higiene satisfatória, dieta
hipoglicemiante, diurese com aspecto límpido, evacuações aquosas quatro episódios no
dia (SIC). Mantendo AVP em MSE pérvio, escala de maddox:1, ausência de edemas. Aos
cuidados da equipe de enfermagem. Gasometria: pH = 7,15; pO2 (pressão parcial de
oxigênio) = 80 mmHg; (pressão parcial de gás carbônico) CO2 =35 mmHg; bicarbonato =
21; glicemia = 498 mg/dL; potásio = 5,2 mEq/L; sódio = 121,2 mEq/L (cetonas totais > 3
mmol/l).
pO2 (pressão parcial de oxigênio) 80 a 100 mmHg. 
pCO2 (pressão parcial de gás carbônico) 35 a 45 mmHg.
pH: 7.35 - 7.45. Bicarbonato: 22 - 26 mEq/L. 
PCO2 (pressão parcial de gás carbônico): 35 - 45 mmHg
A) Qual a hipótese diagnóstica? (Complicação)
Cetoacidose diabética (CAD) é uma perturbação metabólica que ocorre mais
comumente em indivíduos com diabetes do tipo 1 e que resulta do déficit de insulina;
ocorre formação de corpos cetônicos altamente ácidos, e verifica-se o
desenvolvimento de acidose metabólica. As três principais alterações metabólicas são:
hiperglicemia, cetose e acidose metabólica (Porth e Matfin, 2009). A CAD é
comumente precedida, em 1 dia ou mais, de poliúria, polidipsia, náuseas, vômitos e
fadiga, como desenvolvimento. Verifica-se que o paciente está tentando controlar
acidose metabólica, estimulando mais incursão respiratória , kussmaul (FC: 25irpm)
 
Exame para cetonas: As cetonas (ou corpos cetônicos) são subprodutos da degradação
dos lipídios e acumulam-se no sangue e na urina. O cliente utiliza uma fita reagente
urinária para a detecção de cetonúria. Na presença de cetonas, a área do reagente na
fita exibe coloração púrpura. O teste das cetonas urinárias deve ser realizado sempre
que os clientes com diabetes do tipo 1 apresentam glicosúria ou níveis de glicemia
persistentemente elevados (mais de 240 mg/dℓ).
 
Hipótese diagnóstica: Diabetes Mellitus tipo 1
Justificativa
Paciente Jovem (< 30): Algumas explicações
O paciente apresenta sinais de cetoacidose diabética, evidenciado pela acidez
sanguínea apresentada pela gasometria arterial, além dos sinais e sintomas
característicos da CAD: polidipsia, polifagia, poliúria e tontura, astenia dentre
outros. Houve diminuição da quantidade de bicarbonato (21, deveria estar entre
22-26 mEq/L), e o PH total do sangue mostrou-se no valor de 7,15 (desvio para
acidez). O valor normal do PH deveria ser de 7,35. Portanto, julgamos que o
paciente é portador de DM 1, com quadro CAD
Avaliar nível de consciência do paciente, chamando pelo nome e avaliar sua capacidade de
resposta. 
Reidratação: manter a perfusão tecidual.
Monitorar possíveis etiologias (a diabetes) antes de tentar tratar desequilíbrios acidobásicos, pois
é mais efetivo tratar a etiologia do que o desequilíbrio. 
Monitorar sinais vitais cada 15 min. até que a condição do paciente esteja estável. 
Hidratação (isotônica e hipotônica) e potássio para o tratamento de cetoacidose diabética,
conforme apropriado.
Administração de insulina IV.
Administração de insulina regular 30 minutos antes de suspender a infusão endovenosa contínua
de insulina.
Realizar teste de glicemia capilar. 
Iniciar dieta zero até que o paciente esteja consciente, sem náusea, vômito, distensão abdominal. 
Reiniciar alimentação via oral modo progressivo, iniciando com líquidos até ter certeza de que o
paciente tolera alimentos sólidos. 
Corrigir os distúrbios eletrolíticos e da acidose metabólica. 
CUIDADOS DE ENFERMAGEM PARA CORREÇÃO DO DISTÚRBIO

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