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Facilitação neuromuscular proprioceptiva - resumo

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MONÃ COSTA TAVARES
RESUMO: PNF - FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR PROPRIOCEPTIVA
	PNF é um conceito de tratamento global, onde o indivíduo deve ser tratado como um todo e não só na área acometida. Sua filosofia se baseia na ideia de que todo o ser humano tem um potencial existente não explorado. Seu principal objetivo é fazer com que o paciente consiga alcançar o seu mais alto nível funcional, por meio de facilitação, inibição, fortalecimento ou relaxamento de grupos musculares.
	Seus procedimentos básicos podem ser utilizados no tratamento de pacientes com qualquer diagnóstico e em qualquer condição, sendo feitas adaptações quando necessário. Suas contra indicações são simples: fraturas sem consolidação e cautela quanto à tração ou reflexo de estiramento na presença de instabilidade articular. Procedimentos básicos:
1 - Resistência: A dosagem é adequada às condições do paciente (não deve causar dor ou fadiga), ao objetivo da atividade e ao tipo de contração muscular. Facilita a habilidade do músculo em se contrair, já que aumenta a resposta do músculo à estimulação cortical; aumenta a aprendizagem motora; aumenta a força muscular;
2 - Irradiação e Reforço: É feita a propagação da resposta ao estímulo dado, com o objetivo de tornar mais forte, musculaturas mais fracas.
3 - Contato Manual: O músculo quando pressionado, apresenta melhor habilidade de contração já que estimula os músculos sinérgicos a reforçar o movimento e promove a estabilização do eixo corporal (quando aplicado no tronco). Além disso, o contato manual ajuda a controlar o movimento.
4 - Posição Corporal e Biomecânica: Quando o terapeuta está alinhado com o movimento desejado o controle da movimentação do paciente é mais efetiva. A resistência deve ser feita ainda usando o peso corporal do terapeuta para não provocar fadiga.
5 - Estímulo Verbal: É estimulante, principalmente quando o paciente precisa vencer uma resistência grande, nessa ocasião o terapeuta emprega um tom alto. Este estímulo é importante também no ensinamento do movimento ao paciente e na correção ou modificação do movimento.
6 - Visão: Pode promover uma contração mais potente, além de ajudar o paciente a controlar e corrigir a posição e o movimento. O contato visual entre o terapeuta e o paciente passa para este a sensação de cooperação entre ambos. 
7 - Tração: Através do alongamento há a estimulação de receptores articulares que produzem os efeitos terapêuticos.
8 - Aproximação: A compressão é eficaz no tratamento de articulações instáveis e álgicas, estimulando os receptores articulares, assim como na tração.
9 - Estiramento: Movimento preparatório para facilitar as contrações musculares. Isto se dá devido ao alongamento de todos os músculos sinérgicos do local trabalhado.
10 - Sincronização de Movimentos: Objetivo do tratamento para a melhor qualidade de vida do paciente. 
- Técnicas Específicas
1 - Iniciação Rítmica: Essa técnica começa com um movimento passivo e progride até um movimento ativo resistido, tendo como objetivos facilitar a iniciativa motora, melhorar a coordenação do movimento, normalizar o ritmo dos movimentos, ajudar o paciente a relaxar. Dessa forma, suas principais indicações são dificuldade para iniciar um movimento, movimentação incoordenada ou sem ritmo e tensão geral.
2 – Estabilização Rítmica: A técnica é feita a partir de contrações isométricas alternadas contra uma resistência, com ausência de intenção de movimento. Os principais objetivos da técnica são aumento de força muscular e diminuição da dor. Suas principais indicações são diminuição de amplitude de movimento e instabilidade articular.
PS: A aplicação dessa técnica é contra-indicada em pacientes com envolvimento cerebelar, disfunção cerebral ou quaisquer outras patologias que haja dificuldade de comunicação entre o paciente e o terapeuta.
3 – Combinação de Isotônicas: Essa técnica combina contrações concêntricas, excêntricas e de estabilização de um grupo muscular, sem relaxamento. Seus principais objetivos são aumentar a amplitude ativa de movimentos e força muscular e treinar o controle excêntrico e funcional do movimento. Sua principal indicação é perda de coordenação.
4 – Reversão de antagonistas: Nesta técnica ocorre alternância de movimento ativo, de uma direção, para a direção oposta, sem interrupção. Seus objetivos são aumentar a amplitude ativa de movimento, força muscular e resistência, desenvolver a coordenação de movimentos e evitar ou reduzir a fadiga. Assim, sua principal indicação é a diminuição da habilidade de modificar a direção do movimento.
5 – Reversão de estabilizações: Nessa técnica o terapeuta faz um comando dinâmico e permite que o paciente faça apenas um pequeno movimento. Seus objetivos são: aumentar a estabilidade, o equilíbrio, força muscular e coordenação motora entre agonistas e antagonistas. Sua principal indicação é paciente com inabilidade em realizar contrações isométricas.
6.1 - Estiramento repetido (no início da amplitude): É caracterizada por reflexo de estiramento provocado por músculos sob tensão de alongamento. Seu principal objetivo é aumento na amplitude de movimento ativo. Suas indicações são fraqueza muscular, inabilidade em iniciar o movimento (por fraqueza ou rigidez), fadiga e diminuição da consciência do movimento. 
PS: Contra-indicado em pacientes com osteoporose, instabilidade articular, dor, lesões musculares ou de tendão.
6.2 – Estiramento repetido (durante a amplitude): Seu principal objetivo é aumentar a força muscular. Técnica indicada para fadigas e diminuição da conscientização do movimento desejado.
PS: Mesmas contra-indicações do estiramento repetido (no início da amplitude).
7.1 - Contrair-Relaxar (tratamento direto): Nessa técnica é promovido a contrações isotônicas resistidas de músculos encurtados, seguidas de relaxamento e movimento na amplitude adquirida. Indicado para pacientes com diminuição da amplitude passiva do movimento.
7.2 - Contrair-Relaxar (tratamento indireto): Utiliza-se nesta técnica a contração de músculos agonistas ao invés de promover contração de músculos encurtados. A técnica só é utilizada quando a contração dos músculos encurtados promove dor ou é incapaz de produzir uma contração eficaz.
8.1 – Manter-Relaxar (tratamento direto): É feita contração isométrica da musculatura encurtada. Seu principal objetivo é diminuir a dor. Essa técnica é indicada para paciente com restrição de amplitude de movimento passivo ou contrações isotônicas fortes demais para o terapeuta controlar.
8.2 – Manter-Relaxar (tratamento indireto): Nessa técnica é feita a resistência aos músculos sinérgicos dos músculos encurtados ou com dor.
9 – Réplica: É utilizada para facilitar a aprendizagem motora de atividades funcionais, ensinando, assim, o paciente o resultado de um movimento.
	Para o alcanço de um objetivo em particular pode-se usar técnicas integradamente como:
Iniciação motora: Iniciação rítmica + estiramento repetido no início da amplitude;
Aumentar estabilidade: combinação de isotônicas + reversão de estabilizações + estabilização rítmica;
Relaxamento: Iniciação rítmica + estabilização rítmica + manter-relaxar;
Diminuir a dor: Estabilização rítmica + manter-relaxar ou reversão de estabilizações + manter-relaxar;

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